FANFIC "SUDDENLY LOVE" - CAPÍTULO 01!

Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 1° capítulo de "Suddenly Love". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.








CAPÍTULO I
Os latidos de Bear chamaram a atenção de Edward para o carro que se aproximava ruidosamente. Deitado embaixo do velho FJ Holden da Sra. Weber, Edward não tinha uma visão muito ampla e não podia ver que aquele motorista não era um de seus fregueses habituais.
Que ótimo. Às 5:40 da tarde da véspera de Ano-Novo, tudo que ele não precisava era de mais um cliente desesperado por um milagre mecânico. Devia ter fechado as portas quarenta minutos antes, mas resolvera atender ao apelo da Sra. Weber, que no dia seguinte precisaria dirigir até o cemitério para o piquenique anual que ela fazia no túmulo do marido, morto havia duas décadas.
— Cale-se, Bear! — gritou ele para o cão, que continuou a latir incessantemente.
Desse jeito seria difícil ficar livre até a meia-noite para tomar uma cerveja. Ir até a festa de Rosalie, então, seria quase improvável.
— Chega, Bear, seu cachorro maluco!
O animal parou da latir, mas começou a pular ao redor de suas pernas, como se fosse um coelho gigante e brincalhão.
— Deus me livre desses cachorros bobos e das mulheres mal- humoradas — murmurou Edward dirigindo-se ao recém-chegado visitante.
— Ei, pode ficar aí mesmo. Só porque dirige um carro esporte não quer dizer que você... — ele interrompeu a frase, sentindo as pernas estremecerem com o choque.
Edward pensava que somente se chocaria um dia se o próprio Elvis Presley em pessoa entrasse ali, mas Elvis estava morto, passando a chance de surpreendê-lo para a linda Isabella Swan.
Ela estava com os cabelos solto e usava óculos escuros, o que parecia complementar ainda mais a sua beleza clássica. 
Bella Swan lembrou-se que ensaiara algo para dizer durante todo o trajeto, mas fora em vão: ao ver Edward esqueceu-se de tudo.
Respirou fundo e tentou acalmar-se, ignorando a desconfortável sensação de vulnerabilidade proporcionada pelo carro conversível. Ela então abriu a porta e colocou a perna esquerda para fora do veículo.
— Ei, Bellita, eu poderia ficar aqui o dia todo só olhando para você.
— Eu garanto que não vim até aqui para ser admirada.
— Não posso admirá-la, é? Que pena! — murmurou Edward. — Talvez você costume eliminar os homens da sua vida depois de noites de sexo ardente.
Aquela era a última coisa que Edward poderia ter dito. Bella não sabia o que responder.
— Não sabe o que dizer, Bellita?
— Meu nome não é Bellita!
— Qual o problema? Tem medo que a sua família descubra o outro lado da Srta. Swan?
— Não, eu...
— Ah, sim, eu me lembro quando os ilustres Swan vieram morar neste lado da cidade, quando o velho Charlie Swan veio para cá e gostou do lugar.
A expressão na face de Bella era um misto de impaciência e desconforto.
— O que você realmente quer? — perguntou ele com frieza na voz.
— Eu queria apenas... — começou ela, hesitante.
—Já sei — interrompeu-a Edward, olhando para o pneu do carro. — Sim, eu sei por que você veio.
Em seguida se aproximou dela e segurou o volante com firmeza, começando a sacudir o carro.
O movimento brusco arrancou um grito de Bella.
— Edward! O que está fazendo?
Ele então parou e olhou para o seu rosto confuso.
— Estou apenas sacudindo você um pouco, não está vendo?
— Ora, não seja infantil! Antes de agir de forma cômica, deixe-me ao menos dizer por que eu vim até aqui.
— Mas eu já disse que sei por que veio — repetiu Edward, balançando a cabeça. — Não sei quem é seu atual mecânico, mas ele está roubando você. Seus dois pneus traseiros estão completamente carecas e você precisa urgentemente de alinhamento e balanceamento...
— Como?
— Não vou ter tempo para fazer tudo agora, mas coloque o carro mais adiante e eu providenciarei ao menos os pneus.
— Não, eu não vim...
— Olhe, querida, este é o único lugar onde você pode conseguir novos pneus até segunda-feira...
— Pare de me interromper! Eu não vim trocar os meus pneus!
— Ora, deixe de brincadeira. Aposto que você tem como pagar, e se não trocar os pneus, pode ter sérios problemas com o carro.
— Poupe-me das suas preocupações com o meu carro, eu não preciso de nada disso.
— Então, pelo visto, você não entende nada de pneus. Aposto que não sabe nada além do fato de serem feitos de borracha.
— Não preciso entender muito para saber que os seus critérios de qualidade devem ser inferiores.
— O que disse? — perguntou Edward, nervoso.
— Você ouviu muito bem!
— É realmente difícil conversar com você...
— Se acha que foi difícil até agora, então ouça isso: estou esperando um bebê!


Aquelas palavras foram ditas com tamanha ferocidade que a própria Bella se assustou, colocando em seguida as mãos sobre o rosto.
— Você está... grávida?
Seria verdade? De todas as mulheres que Edward conhecia na cidade, Bella Swan era a última pessoa que se enquadrava no perfil de mãe solteira.
Ela balançou a cabeça afirmativamente.
— Grávida de um filho meu?
— Por favor, não fale alto, não quero que as pessoas...
— Não pode ser!
— E exatamente o que eu disse. Nós cometemos um erro.
Não, aquilo não podia ser verdade.
— Vo-você tem mesmo certeza? Quero dizer, já foi ao médico?
— É claro que fui ao médico.
Edward não conseguia acreditar naquelas palavras.
— Mas você não pode afirmar que eu seja o pai! — protestou ele. — Nós usamos proteção. Eu sempre uso, religiosamente. O pai deve ser outra pessoa.
— Como é? Acha mesmo que eu viria aqui nomeá-lo pai de meu filho se houvesse a menor possibilidade de ser outra pessoa? Você pode ser um discípulo do sexo casual, mas eu não sou! — exclamou Bella em tom indignado.
— Certo, desculpe-me se a ofendi, minha querida. Mas é que foi tão fácil levá-la para a cama naquela noite que duvido que eu tenha sido realmente o único.
Bella odiou aquele comentário, mas de certa forma entendia por que ele dissera aquilo.
— Eu... eu estava bêbada. — murmurou ela, sentindo-se indigna.
Edward gargalhou.
— Para mim, você não parecia assim tão bêbada quando começou a tatear pelo chão procurando as suas roupas.
— Como pode saber? Você estava dormindo.
— Isso é o que você pensa. Se tivesse me perguntado, eu lhe diria onde estava a sua calcinha e o seu sapato esquerdo.
Aquilo fez com que Bella se sentisse ainda mais tola. Porém o sorriso sarcástico de Edward fez com que ela voltasse à defensiva.
— Então, por que fingiu estar dormindo? Por que não disse nada?
— Para quê? Para pedir que ficasse? É isso que queria que eu fizesse?
— Não! Mas eu estava horrorizada com o que havia acontecido, nunca havia feito nada assim...
— Não? Então você aprendeu muito rápido para parecer tão experiente.
Bella pensou em responder o insulto à altura, e enfatizar que seu marido, Jacob, nunca tivera do que reclamar na cama, ao contrário dele, Edward, que vulgarmente dorme com várias mulheres e...
Ora essa, o que ela estava pensando? A vida sexual de Edward não seria motivo de vergonha para ele.
Quando o obstetra perguntara se havia algum problema genético da parte do pai, Bella sentira medo. Aquela era uma pergunta rotineira, mas na primeira fase de sua gravidez, qualquer coisa tendia a acentuar seus medos.
Apesar de sua gravidez ser fruto de um preservativo rompido, perder o bebê era uma ideia que não lhe passava pela cabeça. Não importava quanta humilhação pudesse vir a sofrer, ela nunca faria nada que colocasse sua gravidez em risco.
— Olhe — disse Bella, parecendo mais calma —, não posso negar que me envergonho da minha parte nessa situação. Mesmo assim, você tem que assumir a sua responsabilidade e...
— Eu não vou me casar com você, se é o que está pensando.
— Isso nunca! — gritou ela, horrorizada. — Nem morta eu me casaria com você!
Edward sorriu.
— É exatamente o que penso. E a partir do momento em que você provar que eu sou mesmo o pai, pagarei a pensão.
Bella lembrou-se então de sua avó, que uma vez dissera que os homens da família Cullen tinham mais filhos fora do casamento do que os Swan jantares quentes.
— Você tem outros filhos?
— Não! Eu já disse que sempre uso preservativo. Isso quer dizer que você não precisa se preocupar com doenças venéreas.
— Como? Ah, não, o médico já me examinou na semana passada.
— E eu? Deveria me preocupar com algo desse tipo?
— Ora, claro que não. Eu só dormia com meu marido... ex- marido.
— E comigo — disse Edward com um sorriso sugestivo e sexy. Algo naquela visão provocou em Bella um forte calor, fazendo que começasse a derramar lágrimas.
Segundo alguns livros que lera, suas emoções estariam à mercê de seus hormônios durante a gravidez.
— Ei, o que foi? Está sentindo alguma dor Bella? — Havia um genuíno tom de preocupação na voz dele.
— Tudo bem.
— Você parece ainda mais chocada do que eu, o que significa que está longe de estar bem. Mas olhe, se for mesmo meu filho...
— É claro que é!
— Se for, eu honrarei as minhas responsabilidades financeiras e tudo mais que um pai deve fazer e... e... — Edward olhou para o céu, como se procurasse a palavra certa. — Ora, você sabe que eu aceitaria melhor até mesmo a notícia da Terceira Guerra Mundial.
Sim, seria a Terceira Guerra Mundial quando a madrasta de Bella descobrisse que ela estava grávida. E isso sem revelar quem era o pai.
— Olhe — disse Edward interrompendo-lhe os pensamentos —, eu sei que você está ansiosa para discutir melhor esta situação, mas agora não posso, preciso colocar as ideias em ordem. Será que podemos nos encontrar amanhã à noite? Aí vamos decidir com mais calma o que faremos.
Aquilo havia soado tão carinhoso e sincero que Bella quase não percebeu que ele queria apenas se livrar dela.
— Não seja ridículo! Não tenho mais nada para discutir com você. Já tomei minhas decisões, e evidentemente não preciso da sua ajuda financeira.
Edward não se importaria com o desprezo à sua ajuda financeira, pois a família dela era rica, mas se fosse realmente o pai daquela criança, ele deveria ter o direito de opinar melhor sobre aquela situação.
— Este é o meu endereço em New York — disse Bella, entregando-lhe ele um cartão de visita.
Edward pegou o bonito cartão escrito em letras douradas. Nele haviam apenas o nome dela e um número de caixa postal.
— Você mora numa agência do correio?
Bella ignorou o tom irônico e mudou de assunto.
— Meu médico quer detalhes de qualquer problema genético que o bebê possa herdar de você. Preciso saber se há histórico de doenças como asma, diabetes e... Defeitos físicos. Quando você conseguir todas as informações a esse respeito, me envie pelo correio. E será o fim.
O ensurdecedor ruído de uma motocicleta entrando pelo portão impediu que Edward respondesse algo. E Bella, a fim de evitar qualquer rumor que a ligasse a Edward Cullen, resolveu ligar o motor do carro e partir.
Deu marcha à ré e rapidamente alcançou a rua. Uma breve olhada pelo espelho retrovisor revelou o olhar furioso de Edward, que a observava se afastar. 
Aquela seria a última imagem que Bella guardaria do pai de seu filho. Talvez pudesse ser diferente se ele fosse um advogado ou um engenheiro, mas era apenas um... mecânico ordinário. Edward Cullen, porém, era de certa forma inocente como um garoto, com suas botas de motoqueiro e seus cabelos revoltos, e não deveria pagar por um ato irresponsável que ela mesma provocara.

2 comentários:

Mcs Oliv disse...

afffffffff amei a fic 
doida por mais 
bjos

NEIDE disse...

quero mais,muito mais,kkkkk que EDWARD safadinho tirando o corpo fora

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