FANFIC "SUDDENLY LOVE" - CAPÍTULO 03!

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CAPÍTULO III
Edward batia insistentemente na porta, quando Bella abriu posicionando-se à sua frente.
— Como você conseguiu entrar aqui?
O tom de sua voz deixava claro que normalmente o porteiro não deixaria que pessoas usando jeans e jaquetas de couro entrassem livremente.
Ao olhar para ela, Edward notou que estava tão bonita quanto da ultima vez em que se viram, mas seus olhos a denunciavam; Bella estivera chorando muito.
— Responda — ela insistiu. — Como conseguiu o meu endereço, e quem o deixou entrar?
— O porteiro achou isto mais que suficiente — respondeu Edward, mostrando o cartão que Bella havia lhe dado. — E foi a parte de trás que ele achou mais interessante.
— “Espero vê-lo em breve...” — ela leu em voz alta. — Mas eu não escrevi isso!
— Para minha sorte, o porteiro não quis saber — disse ele, entrando na sala e observando ao redor.
— Minha nossa! Que bela visão você tem daqui. Mas a decoração não me agradou muito.
— Como conseguiu o meu endereço? — persistiu ela. — Foi minha madrasta quem lhe deu, não foi?
— Não, não foi, nós temos mais isso em comum: eu também não me dou muito bem com ela.
— Não me interessa o que você pensa sobre Sue, quero saber como você chegou até mim!
— Bem, eu mandei a ficha médica que me pediu para a sua caixa postal e fiquei esperando na agência até você aparecer para pegar.
— Então me seguiu?
— Não pessoalmente, mas se você precisar de um bom detetive, me avise.
— Como ousa invadir a minha privacidade dessa maneira?
— Meu bem, você carrega uma criança minha e isso me dá alguns direitos. Então desista de qualquer tentativa de me tirar da sua vida, pois eu não vou me afastar de alguém que tem o meu sangue.
Bella estava nervosa e seu estômago a avisava disso; e agora, Edward Cullen se encontrava em sua sala. Nada parecia dar certo, e suas esperanças de uma gravidez tranqüila estavam beirando o desastre.
Edward olhava para ela sem poder adivinhar o que se passava em sua cabeça, pois pensava apenas na sinceridade das palavras que havia dito. Não queria se afastar de seu filho.
Bella ia mandá-lo embora, quando ele simplesmente sentou-se no sofá.
“Pense, sua idiota. Ele está aqui porque quer ajudar com o bebê... E você precisa de dinheiro!”
Sim, aquele homem sentado em seu sofá e que parecia um modelo de comercial de jeans poderia ser a resposta às suas preces. Sendo assim, agora ela teria de conversar civilizadamente.
— Se você contratou um detetive para me encontrar, é porque está disposto a contribuir com o bebê, certo?
— Bem, eu não diria em termos financeiros...
Edward estava brincando e o sorriso em seu rosto o denunciava.
— Muito bem, como você se esforçou tanto para me encontrar, eu resolvi aceitar a sua ajuda financeira. Amanhã vou preparar toda a papelada necessária.
— Não se incomode, meu advogado já está cuidando disso.
Edward citou a soma mensal de dinheiro com o qual gostaria de contribuir, o que fez Bella estremecer. Não se tratava de uma fortuna, mas era muito mais do que ela conseguiria se fosse beneficiada pela assistência social. Por outro lado, ela sabia que Edward não era rico e esse dinheiro certamente lhe faria falta. Não se sentia confortável colocando Edward numa situação como essa.
— Bem, é... muito generoso de sua parte. Tem certeza de que pode pagar tanto?
— Não se preocupe com as minhas finanças, tudo bem?
Ela estava surpresa com tanto cavalheirismo.
— Tudo bem, então eu aceito a sua oferta.
— Sim, mas há uma condição...
—O quê?
— Você tem de se casar comigo.
A expressão de Edward era séria.
— Como? Casar? Ah, eu vou vomitar... — disse Bella colocando a mão sobre a boca e andando rapidamente em direção ao banheiro.
Quase uma hora depois ela reapareceu, lançando a Edward um olhar letal.
— Eu já lhe pedi para ir embora?
— Já, mas eu nunca fujo de um jogo no qual tenho todos os ases.
— A única coisa que você tem é uma ilusão de grandeza ou um sério problema com drogas. Por que eu me casaria com você em troca da sua pensão mensal? Eu valho muito mais do que você possa imaginar.
— Talvez seja. Mas agora você vale tanto quanto o seu guia de TV da semana passada.
Bella se aproximou, nervosa, e arrancou a revista das mãos dele.
— Como ousa bisbilhotar as minhas coisas pessoais? Só porque eu estou um pouco...
— Ora, pare com isso, Bella, eu sei que você está afundada em dívidas e que os seus fundos estão congelados.
Mesmo sentindo-se embaraçada, ela não tirou a expressão raivosa do rosto.
— Não que isso seja da sua conta, mas eu estou negociando a venda deste apartamento de cobertura, e assim que o tiver vendido, será o fim dos meus problemas.
Edward sorriu.
— Não minta. Eu sei que você ficou com o apartamento após o seu divórcio com Jacob, mas com a condição de que não poderá vendê-lo até que receba a sua herança. E de acordo com as minhas contas, ainda faltam dois anos.


Bella fechou as mãos em punho; nunca em sua vida sentira tanta vontade de bater em alguém. O problema é que ele estava certo, ela não tinha de onde tirar dinheiro.
— Eu odeio você.
— Não estou à procura de um caso amoroso.
— O que você quer então?
— Uma vida estável para meu filho.
Aquele era um sentimento nobre, mas não combinava em nada com o tipo de Edward.
Meu Deus! Teria mesmo de se casar com aquele homem? Já havia suportado dois anos de um casamento ruim, teria agora de suportar mais dois?
Em alguns meses viria um bebê, para lhe trazer um pouco de felicidade. Sim, ela precisava pensar no bem da criança, mesmo que a única solução fosse se casar com Edward. Seu nome iria mudar para Isabella Marie Swan Cullen?
Respirou profundamente antes de falar:
— Eu aceito a sua condição, mas eu também tenho uma: quero manter meu nome de solteira.
Edawrd suspirou, porém não estava incomodado com aquela exigência, sua maior preocupação era que Bella recusasse a proposta de casamento, afastando-o por completo de seu bebê. Queria que seu filho nascesse em um lar estável, com pais casados.
— Você pode se chamar como quiser — disse ele pegando a jaqueta e o capacete. — Estarei aqui amanhã às nove para pegarmos a licença de casamento, e então vamos para Forks. Não leve muito peso, afinal eu só tenho a moto, mas deixe as suas coisas todas empacotadas.
— Forks? Eu não vou voltar para lá! Por que faria isso?
— Nós vamos nos casar, lembra-se?
— Mas podemos morar aqui.
— Acontece que eu moro e trabalho lá e não tenho como viajar três horas por dia.
— Você pode ficar em Forks durante a semana e passar os finais de semana aqui.
— Dormir aqui apenas às sextas-feiras e sábados?
— Bem, talvez só aos sábados...
— Esqueça, querida. O nosso casamento deve parecer normal aos olhos dos outros.
Ela balançou a cabeça.
— Certo, mas por que temos que morar em Forks?
— Ora, você se sentirá em casa, vamos morar em uma cobertura quase igual a esta.
— Você tem um apartamento de cobertura?
— Tecnicamente, sim... é um apartamento em cima da oficina.
Bella afundou o corpo no sofá imaginando como devia ser a decoração do lugar.
— Oh, meu Deus!
Olhou ao redor, pela sala do seu apartamento ricamente decorado; seria uma mudança difícil para ela.
— Faça uma lista das suas contas pendentes, amanhã eu pagarei todas.
— Todas as contas? — perguntou ela erguendo a cabeça. — Até o que eu devo pelo carro?
— Você ainda tem que pagar o carro? Quanto?
— Bem, não é muito, considerando que...
— Quanto? — repetiu Edward interrompendo-a.
Ela permaneceu em silêncio, sem querer revelar a exorbitante quantia que ainda devia pelo caro carro conversível.
— Se você acha que vou pagar para que você tenha um carro de luxo que será inútil para nós, pode esquecer. Eu me encarregarei de vendê-lo.
— Mas eu preciso desse carro!
— Para quê?
Bella olhava para os lados sem saber ao certo o que responder.
— Para sair, é claro. Precisarei ir ao médico e... fazer compras...
— A sua condição financeira não lhe permite ficar pensando em fazer muitas compras, e você não precisa de um carro esporte conversível para ir ao médico, não acha?
— Mas esse carro é tudo para mim!
— Como? Você não sabe nem quando os pneus estão carecas.
— Ele é muito importante para mim, é o primeiro carro que comprei...
— Não, você não comprou — ele a corrigiu —, pagou algumas parcelas, e se não pagar até o final desta semana, ele lhe será tomado. Não pagarei por um carro totalmente fora dos nossos padrões de vida atuais. Se quiser mesmo esse carro, terá de arranjar um jeito de pagar por ele.
— Certo, eu pagarei!
— Então eu já vou indo. Até amanhã — Edward se despediu, pensando em como ela faria para pagar pelo luxuoso carro; parou ao abrir a porta, impelido a dizer mais algumas palavras. — Sabe, Bella, quando nos casarmos, terá de se acostumar com o estilo de vida da classe operária. Nós geralmente acompanhamos os visitantes até a porta... e também oferecemos refrescos.
Ela o encarou, indignada, prestes a explodir.
— Ora, vá para o inferno! Para você eu não ofereço nada!
— Eu sei — disse ele sorrindo. — Por isso fiquei tão surpreso quando me ofereceu o seu corpo.
Edward tentou adivinhar qual foi o objeto que ela atirou na porta após sua saída, mas, pelo forte barulho, devia ser algo pesado. Talvez devesse entrar usando o capacete quando retornasse na manhã seguinte.
Passaram-se algumas horas até que Bella conseguisse se acalmar e pensar com clareza.
Desde que havia se mudado para lá, seu vizinho do andar de baixo, Brian O´nneil tentava convencê-la a sublocar seu apartamento de cobertura para astros de cinema que regularmente vinham filmar em New York. Bella sempre recusara todas as propostas, mas nessa noite ela negociou a locação de seu apartamento mobiliado por doze meses, pela quantia necessária para terminar de pagar seu carro.
Poucas pessoas no mundo entenderiam sua obsessão por aquele carro, mas Bella não se importava, aquilo para ela era mais que um automóvel, era um símbolo de liberdade.
Ao receber o dinheiro de Brian, ela foi até a concessionária e pagou as prestações pendentes. Finalmente sabia que não poderia mais perder o carro.
Se vendesse seu precioso automóvel, poderia mandar Edward para os diabos com sua proposta de casamento, mas isso não garantiria seu sustento pelos dois anos que ainda teria de esperar até que recebesse sua herança. Mas já estava pensando em uma forma de resolver esse problema...
Os rumores sobre o noivado do rebelde Edward Cullen com a princesa do saudoso Charlie Swan começaram a se espalhar rapidamente. Quando soube dos boatos, Sue ficou horrorizada, ofereceu dinheiro a Bella e ainda tentou convencê-la a deixar a cidade.
— Como se eu precisasse ser persuadida a isso! — disse ela gargalhando.
As condições bizarras impostas por Edward Cullen pareciam terríveis algumas horas antes, mas agora haviam se tornado a melhor coisa que poderia ter acontecido.

1 comentários:

juju disse...

nosssaa esta fada a fic.........

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