FANFIC "SUDDENLY LOVE" - CAPÍTULO 09!

Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 9° capítulo de "Suddenly Love". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.


CAPÍTULO IX
Bella lançou um último olhar para o luxuoso restaurante e desejou que Edward se apressasse para chegar em casa.
No dia seguinte, ele a deixou para ir buscar Lauren, que passara as últimas nove horas na casa de uma amiga.
Algum tempo depois eles estavam de volta. Edward apareceu primeiro, e em seguida veio a voz da adolescente.
— Sua egoísta! — gritou ela — Sua esnobe de nariz empinado!
— Lauren! — repreendeu-a Edward, virando-se para a garota. — Já foi o bastante, acalme-se!
— Não mande que eu me acalme. Eu sabia que você ficaria do lado dela!
— Eu não estou ficando do lado de ninguém. Quero apenas amenizar a situação.
Ignorando Edward, a adolescente lançou um olhar de puro ódio para Bella.
— O fato é que ela já tem mais dinheiro que todos nós e não se dá por satisfeita!
Edward estava assustado com a fúria da menina.
— O que foi que eu lhe fiz? — perguntou Bella.
— Como se não soubesse...
— Mas eu não sei.
— Lauren me falou que você se candidatou para trabalhar na loja de roupas — disse Edward com a voz calma. — Isso é verdade?
Ela sentiu-se confusa e temerosa por ter de revelar daquela forma que havia se candidatado em segredo para a vaga de vendedora.
— Eu não falei?! Eu não falei?! Eu não falei?! — gritava Lauren, impaciente. Mas a atenção de Bella estava fixa no olhar de Edward.
— Lauren, pare já com isso! — ordenou ele, virando-se em seguida para sua esposa. — O que você estava pensando quando se candidatou para o emprego?
— O mesmo que todas as pessoas pensam quando procuram empregos.
— Mas por quê?
— Simplesmente por que não posso ficar aqui sem fazer nada. O dinheiro seria muito útil e não se trata de nenhum trabalho pesado que possa prejudicar o bebê.
— Viu como ela é, Edward? — gritava a indignada Lauren. — Não lhe ocorre que algumas pessoas precisam muito mais do emprego do que ela.
— Muitas pessoas podem precisar e querer o emprego, mas o dono da loja me achou mais qualificada para o cargo — respondeu Bella.


— Qualificada ou já previamente conectada com o dono? — perguntou Lauren em tom insinuante. — Disserem à minha amiga Michelle, ontem, que a vaga era dela, e hoje ligaram para a sua casa dizendo que haviam mudado de ideia.
— Ma-mas isso não faz sentido. Quando fui lá ontem, o cartaz ainda estava à mostra.
— Isso é mentira! Mas me diga, você precisou ser entrevistada ou bastou apenas mencionar que o seu sobrenome é Swan?
— Olhe, Lauren. Eu não sei o que aconteceu para que a sua amiga perdesse a vaga, mas eu não tive nada a ver com isso...
— Ora, vamos Bella! — agora era Edward quem falava, em tom mais nervoso dessa vez. — Você não “precisou” manipular as coisas. O nome da sua família e o sangue azul falam por si. A loja certamente teria a sua clientela triplicada por uma multidão de curiosos.
— Isso não é justo!
— Não, não é — concordou ele. — Diferente de você, Michelle não vem de uma família rica e não terá direito a nenhuma herança milionária quando completar trinta anos. Pelo contrário, ela luta com unhas e dentes para alimentar sua filha e continuar tendo um teto sobre as suas cabeças. Para ela, o dinheiro do trabalho seria muito mais que “útil”.
A severidade daquelas palavras foram o bastante para amargurar as profundezas da alma de Bella. Em vez de dizer algo, ela começou a chorar lágrimas que vinham do coração.
Havia imaginado que, quando contasse sobre o emprego, Edward a elogiaria. Mas o que acontecera era exatamente o oposto, e agora só restava um profundo e desagradável silêncio.
O que ela deveria dizer? Explicar? Mas como, se lhe faltavam argumentos?
Tentou então erguer o queixo e enxugar as lágrimas, afas­tando-se em direção ao quarto.
— Vou telefonar imediatamente para a loja e dizer que não vou mais. Também insistirei para que a vaga seja devolvida a Michelle. Mas eu lhes asseguro — continuou Bella tentando manter o tom formal —, jamais me valeria de um golpe tão baixo para tirar o emprego de outra pessoa. Eu fui estúpida por acreditar que estava conseguindo o trabalho pelos meus próprios méritos.
Aquelas palavras cheias de culpa atingiram Edward como um soco.
— Bella Espere! Não foi isso que eu quis dizer...
Ela já não conseguia encará-lo de frente.
— Mas foi o que disse, Edward. Você é como todos os outros, que me julgam insensível aos problemas alheios só porque sou uma Swan. Acha que consigo tudo o que quero por causa dos meus antepassados. Mas há uma coisa que eu nunca vou conseguir — disse ela, voltando a chorar, emocionada —, que as pessoas me olhem e me aceitem independentemente do nome da minha família.
Dizendo aquelas palavras, ela correu para o quarto. Edward tentou alcançá-la, mas só chegou a tempo de sentir a brisa que a porta formou ao bater próximo a seu rosto. O som daquela batida ficaria guardado em sua memória durante um longo tempo.

Não haviam luzes acesas no apartamento quando Edward retornou, cinco horas mais tarde. Ele desligou o motor. Sabendo que, se entrasse pela garagem, Bear acordaria a todos com seus latidos estridentes, preferiu empurrar a moto desligada até a lateral da oficina, onde havia uma escada que levava até a varanda do quarto.
Tirou o capacete e as luvas, sentindo que o passeio não o ajudara a se livrar da culpa de haver ofendido Bella. Sentia-se um idiota.
Devia desculpar-se por havê-la magoado. Talvez isso pudesse aliviar a sensação de insegurança que o afligia naquele momento.
Pensava na possibilidade de Bella  receber seus bens retidos pela madrasta e deixá-lo logo em seguida. Se isso acontecesse, ele enlouqueceria: afinal, Bella havia se tornado a coisa mais importante de sua vida.
— Edward? É você?
Ela estava em pé, próxima à porta, usando apenas uma camisola, que brilhava à luz do luar.
— Sim, sou eu — respondeu ele, notando uma expressão estranha no rosto da esposa ao se aproximar. — Algo errado?
— O bebê...
Ao ouvir aquilo, seu coração disparou.
— O que aconteceu? Você está bem?
Bella balançou a cabeça positivamente e só então deixou seu belo sorriso aflorar.
— O bebê chutou! — exclamou, entusiasmada. — O nosso bebê chutou!
Aquelas palavras ditas com alegria foram as mais tocantes da vida de Edward. “O nosso bebê”, não meu ou seu, mas “nosso”!
Ele se aproximou e segurou-a pela cintura.
— Eu tenho sentido seus movimentos praticamente desde a hora em que você saiu — revelou Bella.
— Talvez ele esteja bravo comigo por ter aborrecido sua mãe. E Deus sabe que ele tem mil razões para isso.
Ela mordeu o lábio e baixou a cabeça.
— Não, Edward. Agora eu sei que você tinha razão em tudo o que disse.
— Julguei você — disse ele erguendo o rosto dela com o dedo. — Me desculpe pelas coisas que eu disse. Deveria ter ouvido a sua versão da história, antes de atacá-la daquela forma. Acho que o meu ego não se conformou com a ideia de você não precisar mais de mim.
Ela subitamente sorriu e colocou a mão de Edward em sua barriga.
— O bebê fez de novo!
— Oh, meu Deus! — sussurrou ele. — Eu senti! Isso é maravilhoso...
Emocionados, eles se beijaram.
Bella nunca estivera tão feliz. Jamais se sentira tão amada...
Ela estava viciada no sabor daquele beijo, que, junto com o toque das mãos de Edward, fazia seu coração disparar feito uma locomotiva.
— Sabe de uma coisa? — disse ele acariciando a barriga de Bella. — Se você não estivesse tão maravilhosamente grávida, eu a levaria de moto até algum lugar deserto para fazermos amor tendo as estrelas do céu como testemunhas.
Ela sorriu.
— Posso lembrá-lo futuramente dessa ideia?
— Pode — respondeu Edward, tomando-a gentilmente nos braços.
— Oh, eu estou tão pesada...
— Psiu... Não diga isso. Você é perfeita. A mais perfeita mulher de todas.
Com aquela voz sexy, ele era realmente capaz de fazê-la acreditar naquilo.
Edward a colocou sobre a cama e começou a acariciar-lhe os cabelos, descendo em seguida pelo corpo, começando a erguer-lhe a camisola.
— Eu... eu estou usando um sutiã realmente feio...
— Não vai ficar com ele por muito tempo.
Sem mais palavras, agora a camisola havia sido descartada e o sutiã foi tirado logo depois, enquanto se beijavam.
— Suas roupas... — disse ela, gesticulando para que ele também se despisse.
— Onde está o seu óleo? — perguntou Edward, referindo-se ao óleo perfumado que Bella usava para massagear a barriga.
Ele pegou o frasco que estava ao lado da cama e espalhou um pouco do óleo nas mãos, e começou a fazer uma massagem sensual na barriga da esposa.
Aqueles movimentos suaves despertavam as fantasias mais secretas de Bella, que não queria mais ser massageada apenas na barriga, queria ter o corpo todo tocado por Edward.
— Edward... — sussurrou ela — suba um pouco mais... toque os meus seios...
— Acho que sei fazer isso. Eu a vi fazendo outro dia.
— Viu?
— Sim, eu vim buscar um catálogo para um cliente e acabei flagrando você nesse momento tão íntimo. Foi a coisa mais linda que vi na minha vida. Fiquei paralisado — ele contou olhando profundamente nos olhos de Bella. — Você estava gloriosamente nua, fazendo a massagem. Resistir contra a vontade de deitar-me ao seu lado foi uma coisa quase insuportável...
O coração de Bella se encheu de satisfação, e, quando ele se curvou para beijá-la carinhosamente, sentiu que não conseguiria conter a emoção.
Lágrimas caíram de seus olhos, enquanto Edward continuava a beijar-lhe o corpo todo, provocando as mais diversas sensações, como felicidade, orgulho, esperança, vontade de sorrir... Mas a frequência foi diminuindo, como se ele quisesse torturá-la.
— Edward — começou ela, acariciando os cabelos do marido —, por que você está parando?
— Porque neste momento eu quero você mais do que qualquer coisa no mundo. Sinto uma ferocidade no meu desejo, e fico horrorizado só de pensar na possibilidade de machucar o nosso bebê. E... — ele fez uma pausa, como se escolhesse melhor as palavras. — Tenho medo de não me controlar.
Para Bella, aquilo soou como a maior das declarações de amor. Era algo espontâneo e sincero.
— Então é por isso que você ainda está vestido? Medo de machucar o nosso bebê?
Edward meneou a cabeça positivamente, sem nada dizer.
— Então, nesse caso — continuou ela segurando-o pelo colarinho —, é melhor você se despir, ou quem vai se machucar é você,  Edward Cullen!
— Sim, senhora! — respondeu ele sorrindo. — Como quiser. — E bom mesmo...

1 comentários:

Renata Cibelle disse...

"O Amor é lindo", ainda mais quando é puro e Verdadeiro!!
AmEiiii Á fanFic, Como SeMpRee Até Amanhã.

Beijokas para todos que acompanha o BLOG. ;)

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