FANFIC - "ADORÁVEL PRISIONEIRA" - CAPÍTULO 09

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9. Acho que o bárbaro enlouqueceu de vez.
– Conte-me Emmett, quem foi à primeira esposa do bárbaro? – os olhos do soldado se arregalaram.
– Eu... hmmm....
– Vamos diga-me.
– Minha lady...
– Nada de minha lady, diga logo. – baixei a voz. – Pode confiar em mim. – ele negou apressadamente.
– Eu não sei de nada minha lady. – cruzei os braços, meu lábio tremendo.
– Obvio que sabe, mas já entendi, não gosta de mim.
– Não é isso minha lady.
– Não precisa poupar meus sentimentos.
– Não, não...
– Eu vou entrar. – me levantei apressada e ele veio atrás de mim.
– Cansou de ver a luta.
– Sim. – o ignorei enquanto andava para dentro do salão e vi o tal Black.
Ele me olhou atentamente e me lançou um sorriso, parecia um gesto normal, mas um arrepio passou por minhas costas, olhei nervosamente para longe dele e fui em direção às escadas.
O soldado ainda me seguia e o ignorei, eu queria saber sobre a esposa de Edward, talvez se eu descobrisse por que meu bárbaro não queria casar eu podia ajudá-lo a superar. Não que eu quisesse casar com ele, mas ele estaria curado para o futuro. Para alguma noiva ansiosa, seja ela qual fosse.
Parei em frente a porta do quarto e olhei para o soldado ele forçou um sorriso e estreitei os olhos pra ele e entrei no quarto fechando a porta na sua cara. Sorri feliz comigo mesma, isso ia lhe ensinar a não me esconder o que me interessava, mas agora eu tinha o dia inteiro sem nada para fazer.
Desanimada fui para a cama e me joguei lá, eu precisava de algo para me ocupar, ser uma prisioneira estava começando a ficar aborrecido, nada para fazer, o bárbaro não queria mais me beijar e o soldado não me contava sobre o passado do bárbaro.
O que eu faria até o bárbaro voltar?
Marie Alice.
Saltei da cama apressadamente e fui até a porta o soldado esperava lá encostado a parede. E lhe dediquei meu melhor sorriso, ele piscou confuso.
– Minha lady?
– Pode me levar até Marie Alice?
– Claro, ela deve estar com lady Tânia.
– Lady Tânia? – estreitei os olhos pra ele que me olhou assustado.
– Hmmm sim, elas devem estar na sala de costura...
– Nem continue, quero ver o bar... Edward.
– Mas...
– Vamos homem, vá buscá-lo.
– Mas eu não devo sair de perto da lady.


– Ótimo eu mesmo vou. – bufei saindo do quarto e descendo as escadas, ele me seguia de perto e podia notar a confusão do homem, mas isso não me importava agora.
Sai apressadamente para o pátio, e o bárbaro caminhava em minha direção, abri a boca para dizer aquele bastardo, exatamente que tipo de homem ele era, mas parei ao notar como ele secava o suor do corpo.
Engoli em seco vendo seu peito largo e impressionante, ele usava a túnica para se secar e a passava por seu peito e barriga o pouco pêlo de seu peito estava molhado e meus dedos tremeram para tocá-lo, os músculos dos seus braços se contraiam com o movimento de subir e descer, o bárbaro era realmente atraente. Inferno.
– Minha lady. – ele sorriu ao me ver, meu rosto se avermelhou e pigarreei.
– Não devia andar assim, é muito inapropriado. – ele arqueou uma sobrancelha.
– Assim como minha lady?
– Ora, praticamente nu!
– Quando eu ficar nu, minha lady, você notará. – o ignorei e empinei o queixo.
– Além disso, está sujo. – indiquei seu corpo glorioso e ele arqueou a sobrancelha novamente.
– E?
– Que deve tomar um banho. – ele se aproximou de mim e baixou a cabeça ficando na minha altura e sussurrou roucamente.
– Vai me dar um banho minha lady? – ele me olhava desafiante, sabia que eu não teria coragem, mas ele não me conhecia, esse bárbaro grosseirão.
Sorri docemente e coloquei a mão na cintura empinando o queixo.
– Sim meu senhor. – seus olhos se estreitaram profundamente e me encarou por alguns segundos que pareceram horas, mas não desviei o olhar, ele por fim sorriu e ficou ereto.
– Black. – gritou e o administrador apareceu rapidamente.
– Sim meu senhor?
– Mande me preparar um banho em meu quarto. – o homem desagradável, olhou de mim para o bárbaro e assentiu.
– Imediatamente senhor. – ele murmurou antes de ir.
O bárbaro continuou me encarando e sem que eu esperasse agarrou minha mão e começou a subir me puxando com ele, fomos para o quarto em silêncio eu estava muito nervosa com tudo que estava acontecendo. Oh Céus o que tinha feito? Ele ia mesmo me exigir que lhe banhasse?
Assim que chegamos ele me empurrou para dentro e me olhou com curiosidade, engoli em seco e baixei os olhos afastando uma poeirinha imaginaria do meu vestido, ele se aproximou de mim, mas continuei com os olhos fixos no vestido, sua mão veio para meu queixo e me fez encará-lo.
– Está certa disso Isabella?
– Não. – sussurrei e ele estreitou os olhos. – Mas o farei. – sua sobrancelha se ergueu e sorriu.
– Fará? Tem certeza? – antes que eu falasse, bateram a porta e ele ordenou que entrassem. Afastou-se de mim sentando-se a cama enquanto os criados traziam a grande tina e em seguida a enchiam de água.
Eu continuei parada no mesmo lugar sem saber o que fazer. Oh Céus me protejam, eu iria banhá-lo, iria tocar seu peito largo e ombros fortes, suas costas, seus braços, seus...
– Isabella? – ele chamou e me voltei para ele.
– Si... sim.
– Me ajude a tirar as botas. – fui apressadamente até ele, e olhei para seus pés.
– Isso não é trabalho de uma criada?
– Não.
– É de uma prisioneira?
– Não. – ele sussurrou e me olhou intensamente. – É de uma esposa. – pisquei repetidas vezes e abri e fechei a boca confusa.
– Eu... eu.... – ele grunhiu e se levantou retirando ele mesmo as botas e abaixou as calças, me virei de costas o mais rápido que pude, evitando ver o seu... bem a sua...
Aquela coisa grande que tinha entre as pernas.
Ouvi-o se movendo atrás de mim e o barulho da água quando se meteu na tina, respirei fundo algumas vezes e me voltei para ele, ele segurava o sabão e estendia a mim. Um pouco trêmula fui até ele e agarrei o sabão com as duas mãos.
– Me esfregue as costas. – sussurrou e engolindo em seco fiquei atrás dele e fiz espuma na mão com o sabão, e comecei a passar em suas costas.
Deus que costas tinha o homem, eram tão largas e forte, as lavei com calma passando bastante sabão, nas costas e ombros, ele estava muito quieto e não se movia quase nada.
– Chega Isabella. – sussurrou e se virou para mim. – Se lavar mais se desgastara. – meu rosto se avermelhou.
– Desculpe.
– O peito agora. – sussurrou me olhando profundamente e gemi baixinho.
OH Céus, o peito.
Com os dedos trêmulos fui até seu peito e fiz bastante espuma e comecei a lavá-lo, minhas mãos correram timidamente por seu peito, meus olhos fixos nessa parte de sua pele e em mais nada, nem seu rosto e nem... bem, nem mais a baixo.
Passei o sabão por seu peito largo e sua barriga, a espuma cobrindo boa parte de sua pele, meus dedos roçaram os mamilos do seu peito e ele gemeu baixinho, engoli em seco e comecei a descer a mão por sua barriga até que sumisse na água, antes que eu descesse mais, ele a agarrou. Levantei os olhos e ele me olhava profundamente.
– Basta.
– Mas... Mas o senhor... – seus olhos pareciam queimar em mim e meu corpo todo estava absurdamente quente, ele rosnou e gritei quando me puxou de vestido e tudo para dentro da tina.
Água se espalhou por toda parte, seus braços me puxaram contra seu corpo molhado, agarrei seus ombros para me equilibra, mas antes que o xingasse ou perguntasse se estava louco, sua boca se apossou da minha. Céus era um glorioso beijador, seus lábios moviam-se perfeitamente contra os meus, chupavam e mordiscavam de um jeito que nem sabia ser possível.
Sua língua invadiu minha boca, dominando o beijo, ela parecia estar em toda parte, as mãos ansiosas afastavam meu vestido molhado, tremi gemendo contra seus lábios quando tocou meus seios e senti contra meu ventre a coisa que havia entre suas pernas, estava duro e quente, mesmo na água.
Minhas mãos ansiosas por senti-lo, assim como as dele foram para seu peito, ele gemeu contra minha boca e afastou os lábios dos meus, minha respiração veio em arfadas fortes, ele parecia igual, respirando com dificuldade mudou a boca para meu pescoço e chupou a pele, eu me arquei completamente contra ele.
A boca libidinosa começou a descer mais e chegou ao meu peito, ele beijou o topo dos meus seios e apertei seus braços com força, num movimento rápido ele rasgou meu vestido e sua boca cobriu meu seio o chupando com força.
Eu gritei em choque pelo que senti e o afastei com os olhos arregalados. Por Deus, devia ser pecado sentir-se assim. Ele me olhava ofegante e desejoso, o olhei confusa e um pouco assustada pela intensidade do que sentia.
Eu nunca havia me sentindo assim.
– Meu senhor? – sussurrei e ele praticamente rosnou e saiu da tina, foi até o baú e vestiu-se uma calça e uma túnica e praticamente correu do quarto, batendo a porta com força.
Fiquei olhando a porta por um momento tentando entender o que houve. O que se passava pela cabeça desse bárbaro. E o que eu sentia em meu corpo quando ele me tocou tão intimamente.
[...]
Marie Alice entrou no meu quarto esbaforida. Ela olhou para minha roupa encharcada, eu havia acabado de sair da banheira e me secava junto ao fogo, ainda estava confusa com a atitude do bárbaro.
– Céus Isabella, o que houve?!
– Perdoe-me? – a olhei confusa e ela torceu as mãos nervosamente.
– Edward saiu pelos portões praticamente rosnando e pegou o cavalo sumindo através da ponte, o que houve aqui?
– Eu... eu não faço idéia Alice.
– Como não? O que houve antes dele sair?
– Bem... – enrubesci profundamente e tentei alisar meu vestido acabado. – Eu lhe ajudei com o banho, e ele me beijou e...
– Espere, Edward a beijou? – ela me olhou em choque e meu rubor se tornou maior.
– Não pense mal de minha Marie Alice, eu tentei impedi-lo, mas é difícil, seu irmão é muito obstinado. – tentei me justificar e notei que ela sorria. – Marie Alice, não ria da minha desgraça, aquele terrível bárbaro... – dessa vez ela riu forte e a olhei magoada.
– Não Isabella, o sinto muito. É só...
– O que?
– Nunca pensei que Edward se apaixonaria.

- Bem, ele não está apaixonado, e oras, mas ele já foi casado.
– Ele lhe disse isso?
– Não com essas palavras. Mas deixou bem claro que não se casara de novo.
– Oh entendo. Mas o primeiro casamento dele foi arranjado.
– Então ele não amava? – perguntei fingindo desinteresse e ela sorriu.
– Não, nenhum pouco, mas acredito que goste de você.
– De verdade? – a olhei com esperança e ela riu.
– Com certeza, e você gosta dele. – empinei o queixo.
– Nenhum pouco.
– Não?
– Nunca, gostar daquele bárbaro? – fiz pouco caso e cruzei os braços. – Nunca.
– Isabella...
– Não quero mais falar disso. Pode-me arrumar outro vestido? – ela suspirou e assentiu.
– Voltarei logo com outro. – assenti e comecei a me despir, continuei em frente o fogo com a camisa de dormir para que terminasse de secar a roupa.
Desfiz a trança e soltei o cabelo passando os dedos entre eles para desfazer os nos, não queria molhá-los. São muito difíceis de desembaraçá-los. Marie Alice retornou pouco depois, e trazia um bonito vestido azul, sorri alegremente pegando o vestido.
– És belíssimo Alice.
– Que bom que gosta.
– Onde o arrumaste?
– Era... bem, não importa, vê se serve. – percebi que novamente ela iria dizer algo, mas mudou de idéia. Dei de ombros e coloquei o vestido.
Marie Alice me ajudou com os cabelos, e quando estava arrumada ela sorriu.
– Está linda Isabella.
– Sim, estou mesmo. – falei alegremente e ela riu.
– Venha, não fique no quarto a tarde toda. Irei ajudar a cozinheira a fazer pão. Não quer ajudar?
– Eu posso? – meus olhos brilharam com entusiasmo e Alice sorriu.
– Claro que sim. – ela pegou minha mão e me arrastou para fora do quarto, o soldado estava do lado de fora da minha porta e acenei alegremente para ele, ele franziu o cenho confuso e acenou também.
Marie Alice me levou a cozinha, e a cozinheira, uma senhora gorda e sorridente com longos cabelos brancos começou a nós ensinar a fazer o pão. Cozinhar foi bem divertido, passamos a maior parte da tarde ali, cozinhando e conversando, acabamos comendo por ali mesmo, em vez de ir ao salão para almoçar.
Estava perto da hora do jantar, quando Marie Alice e eu saímos da cozinha, o rosto coberto de farinha e rindo como bobas, Alice era a irmã que nunca tive, ela era doce e prestativa e alguém com que eu sabia que podia contar.
– Está toda suja. – ri pois havia farinha em seu cabelo escuro. Ela riu também e tocou meu nariz.
– Não estou muito diferente de você, Isabella. – sorri para ela, mas ela não devolveu meu sorriso, seu olhar se concentrava em algo atrás de mim, segui seu olhar e vi o bárbaro nos olhando atentamente.
Mordi meu lábio nervosamente e ele veio em passos decididos em minha direção, quando estava muito perto, pegou meu queixo e ergueu meu rosto para o dele.
– O que eu faço com você Isabella?
– Eu... eu não sei. – sussurrei baixinho e ele colou seu corpo no meu e me beijou, suspirei contra sua boca agarrando seus cabelos e o beijando de volta.
Sua boca pecaminosa tomou a minha como sempre, mas parecia mais desesperado dessa vez, sua língua invadiu minha boca, se enroscando com a minha e gemi contra seus lábios, ele me abraçou apertado com um braço e senti sua coisa espetando minha barriga, o empurrei ofegante e enrubesci ao notar que o deixei me tocar com varias pessoas nos olhando.
– Seu bárbaro. – guinchei colocando a mão na cintura e o encarando. – Como ousa me tocar de forma tão impertinente? – ele sorriu abertamente.
– Por que você é minha Isabella. – meus olhos se arregalaram.
– Não sou nada sua. – bufei e ele assentiu.
– Sim, é sim.
– Não, sou só sua prisioneira. – murmurei amargamente e me virei para ir ao quarto, mas ele me puxou contra ele.
– Não quero que seja minha prisioneira.
– Vai me libertar?
– Não minha lady, vou prendê-la a mim, de um modo que nunca vai me deixar. – minhas sobrancelhas devem ter chegado até o cabelo.
– Não entendi bárbaro.
– Será minha esposa.
Acho que o bárbaro enlouqueceu de vez.

2 comentários:

Unknown disse...

Uhuuuuuuuuuul!

Unknown disse...

Hummmmm

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