FANFIC - "ADORÁVEL PRISIONEIRA" - CAPÍTULO 10

Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 10° capítulo de "Adorável Prisioneira". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.

10. Eu acho que meu bárbaro, tinha alguns planos em mente.
– Não minha lady, vou prendê-la a mim, de um modo que nunca vai me deixar. – minhas sobrancelhas devem ter chegado até o cabelo.
– Não entendi bárbaro.
– Será minha esposa.
Meus olhos se arregalaram e olhei confusa para todos no salão que pareciam tão perplexos como eu.
– Acho que não ouvi direito. – ele sorriu abertamente.
– Ira se casar comigo Isabella.
– O senhor enlouqueceu! – gritei me afastando dele, e ele somente riu.
– Sim, no momento que a tomei como prisioneira, agora já decidi. Ira se casar comigo.
– Edward... – Marie Alice guinchou e ambos a olhamos.
– O que?
– Você não pode fazer isso.
– Por que não?
– Por que eu sou sua prisioneira! – gritei chamando sua atenção e ele sorriu.
– Sim, mas agora será minha esposa.
– Mas... mas...
– Nada de mas Isabella, iremos nos casar imediatamente.
– Não pode.
– Por quê? Me de um bom motivo?
– O senhor, bem... – minha mente havia ficado em branco com sua proposta absurda, e grunhi até me lembrar de um motivo. – O senhor odeia casamento.
– Eu não odeio casamento.
– Sim, sim, sim. Disse que nunca iria se casar. – ele grunhiu e deu um passo em minha direção e dei um para trás.
– Sim eu sei, mas... – ele passou a mão pelo cabelo e grunhiu. – Não importa Isabella, iremos casar e pronto.
– Mas a minha opinião não conta? – coloquei a mão na cintura e levantei o queixo.
– E qual sua opinião, minha lady? – falou calmamente.
– Ora de que casar com o senhor é a pior opção possível.
– Por quê Isabella? Nós nos daremos bem...
– Mas eu nem gosto do senhor. – ele arqueou uma sobrancelha.
– Não?
– Obvio que não, é um insensível, bárbaro, grosseirão, um...
– Isabella, não deve ofender seu futuro marido.
– Não me casarei com você. – ele se aproximou mais, e segurou meus braços me fazendo encará-lo.
– Oh sim Isabella, você casará, ou casa ou iremos para meu quarto e a farei o que quero desde que a vi naquele estábulo.
– Eu... eu... não tem uma terceira opção? – sussurrei e ele riu.
– Não Isabella, a única opção é o que eu quero, e quero que seja minha esposa.
– Mas eu não quero.
– Me diga por que?
– Eu já disse, você é um bárbaro...
– Bem, pois agora ira ser a esposa de um bárbaro. – grunhiu e mais rápido do que eu pensei que fosse possível eu estava em seus ombros.
– AAAAh me solte... – grunhi me debatendo e ganhei uma palmada no traseiro.
– Quieta esposa.
– Seu bárbaro, não sou sua esposa, me solta grosseirão, bastardo... – grunhi ainda me debatendo e ele somente riu enquanto saia do castelo.
Vi Marie Alice correndo atrás de nós assim, com o soldado que não gostava de mim, pobre de mim. Iria me casar com um bárbaro, e toda suja de farinha. Ao me lembrar que estava toda suja voltei a xingar e grunhir.


Levei outra palmada no traseiro e me calei, observei que estávamos no pátio e íamos para uma construção pequena não muito longe, pela cruz na porta imaginei que fosse a capela.
Eu não sabia que aqui tinha uma, só esperava que o padre não fosse tão severo como o padre Caius de Volturi. Eu não queria acabar careca, o bárbaro não ia gostar de uma esposa careca, quem gostaria?
Entramos na capela um pouco escura, havia algumas fileiras de bancos compridos de cada lado, e não podia ver o altar, por que ainda estava nos ombros desse bárbaro insensível.
– Meu senhor. – alguém gritou alarmado e sorri.
Agora esse grosseirão iria levar uma bronca do padre.
– Boa tarde, padre.
– Quem é essa meu filho? – guinchou o homem e o bárbaro riu e deu outra palmada em meu traseiro.
– Ora é a noiva. – era agora, esse bárbaro ia levar a bronca da historia.
Um silêncio longo pairou no ar e em seguida, o homem que devia ser o padre, gargalhou. Esperneei furiosa e o bárbaro me colocou no chão e segurou meu queixo e escovou delicadamente seus lábios nos meus, o olhei confusa e ele sorriu.
– Se comporte minha lady. – ele me virou de frente para o homem que ainda ria e estreitei os olhos.
Ele era baixo e um pouco grande, tinha cabelos ralos brancos e um sorriso muito grande.
– Isabella, esse é o padre Laurent. Padre essa é minha noiva, Isabella Volturi. – o padre parou de rir imediatamente e me olhou mais atentamente.
– Você é a filha de Aro Volturi? – empinei o queixo e coloquei as mãos na cintura.
– Sim padre, e o senhor deve concordar comigo, que é um absurdo o que esse bárbaro quer.
– Bárbaro? – ele murmurou e bufei.
– Edward! – me corrigi e ele sorriu.
– Ah sim, e vocês tem certeza disso? – ele perguntou sorrindo.
– Sim.
– Não. – falamos juntos e grunhi olhando o bárbaro que só sorria.
– Entendo. Então vamos começar. – olhei em pânico para o padre.
– O senhor não pode estar falando serio. –O encarei cética- Eu não posso me casar com esse grosseirão!
– Por que minha filha?
– Oras por que... – minha mente ficou em branco e tentei encontrar um motivo, mas tudo que eu falava o bárbaro contestava. – Eu não o amo. – sussurrei e o bárbaro me virou para ficar de frente para ele e segurou meu queixo para que eu olhasse em seus olhos.
– Você amava o seu outro noivo?
– Já disse que não.
– Mas ia casar mesmo assim.
– Eu tinha, que outra opção eu tinha?
– Agora você tem outra.
– Tenho? Parece que estou sendo forçada. – ele suspirou e abaixou um pouco a cabeça.
– Minha adorável lady, ou você casa comigo, ou vai pra corte do rei e casa com outro, a decisão é sua. – mordi ao lábio e suspirei.
– E não tenho uma terceira opção? – fiz beicinho e ele sorriu.
– Bem, do jeito que as coisas estão eu acabarei a tornando minha concubina. – meus olhos se estreitaram.
– O senhor não se atreveria. – ele riu.
– Oh sim minha lady, não há nada que eu deseje mais do que me deitar com você. Mas sei que você não gostaria, então te ofereço essa opção, case comigo. – mordi o lábio e o olhei atentamente.
O bárbaro era até agradável, muito bonito, mais bonito que Michel, e era forte com certeza me protegeria, nunca deixariam me levar, e eu gostava da vida daqui, não era como em Volturi, eu tinha tantas liberdades que me eram negadas em casa. E o bárbaro realmente era bonito.
– Está bem. – falei por fim e ele sorriu abertamente. – Mas eu quero mais que quatro vestidos. – ele riu alto e segurou meu rosto e beijou meus lábios com calma, suspirei contra sua boca o abraçando pelo pescoço.
Quando nos afastamos eu estava vermelha e ele sorria.
– Não se preocupe minha lady, terá tudo que quiser.
– Estamos prontos? – o padre chamou e o bárbaro nos virou para ele e assentiu.
– Sim, nos case.
– Ótimo.
– Não. – guinchei já me virando e ele me agarrou me olhando seus olhos estreitados.
– O que foi agora Isabella?
– Eu preciso me trocar... – ele me olhou começando a se zangar e pigarreei limpei uma manchinha no meu vestido. – Mas eu faço isso depois.
– Bom.
– Vá logo com isso. – resmungou para o padre que sorriu e deu inicio ao casamento.
[...]
Marie Alice soltou meus cabelos e os penteou para mim, sorri para ela agradecida e alisei o meu lindo vestido vermelho, que ela havia costurado hoje. Acabou sendo perfeito já que em breve era o jantar de casamento.
A celebração de casamento havia sido bem rápida, lógico que antes dos aceito, teve um sermão muito chato, e tive que conter a vontade de bocejar, eu não queria chatear o padre na primeira vez que nos encontramos.
Mas assim que acabou e eu disse o sim para meu bárbaro, eu só esperava que tivesse sido para o melhor, e que minha decisão não causasse problemas mais há frente.
– Está perfeita. – Marie Alice sussurrou e sorri me virando para ela.
– Obrigada Marie Alice.
– Já lhe disse só Alice. E agora somos irmãs, não precisa agradecer, faço de coração.
– Você, você acha que fiz o certo? – ela suspirou e apertou minhas mãos nas dela.
– Querida, eu realmente acredito que você e Edward se darão muito bem.
– Você não respondeu minha pergunta. – ela riu.
– Sim, eu acho que fez o certo.
– Eu espero que sim.
– O que há, Isabella?
– Eu só... e se meu pai voltar?
– Você acha que ele voltara? – Alice pareceu assustada e franzi o cenho.
– Oh que há Alice? – ela se levantou me evitando.
– Nada querida. Não pense nisso agora, hoje é o dia do seu casamento. Então pronta para a grande noite?
– Oh... – enrubesci fortemente. – Eu não sei. – ela riu.
– Bem, minha mãe dizia que não precisa se preocupar, confie no seu marido que ele saberá o que fazer.
– Oh, minha aia dizia que eu só tinha que ficara parada até o homem acabar. – Alice enrubesceu.
– Mesmo?
– Sim, mas eu ouvia as moças da cozinha falando, quando eu fugia do meu quarto.
– E... e o que elas diziam? – Alice me olhava com curiosidade e meu rosto se avermelhou.
– Bem, que era muito bom, que era prazeroso.
– Oh, eu nunca imaginaria.
– Sim, os beijos de Edward são prazerosos, mas eu temo a noite, ele é grande demais.
– Isabella! – ela gritou tampando o rosto com as mãos.
– O que?
– Não fale assim do meu irmão. E quando o viu despido? – dessa vez eu fiquei vermelha e tampei o rosto.
– Bem, quando estava no banho, ele muito grosseiramente se apossou do meu banho. – resmunguei e ela riu vermelha.
– Bem, não se preocupe. Confie em Edward, ele não ira machucá-la, ele saberá o que fazer.
– Sim, eu vou confiar nele. Obrigada Alice. – me levantei e ela também e nos abraçamos.
– Agora vamos que estou faminta. – resmunguei e encontramos o soldado na nossa porta.
– Lady Masen, Lady Cullen. – nos cumprimentou e sorri.
Lady Cullen. Eu gostava de como soava.
Descemos para o salão e assim que chegamos havia muitas pessoas, boa parte dos aldeões parecia estar lá. O bárbaro veio apressadamente em nossa direção e pegou minha mão a beijando.
– Minha esposa.
– Meu senhor. – acabei sorrindo e ele riu.
– Venha, deve estar com fome.
Ele me levou a cadeira de sempre ao seu lado, dessa vez a cadeira onde Tânia sentava estava vazia, e agradeci por isso. Não iria aceitar a mulher que queria meu marido ao meu lado. Alice se sentou do outro lado do bar... Edward, iria ser difícil me acostumar a chamá-lo pelo nome.
Olhei para os aldeões e alguns criados, os soldados todos sentados esperando, o bárbaro... Edward iniciar a refeição, quando ele o fez, fizeram um brinde aos noivos e começaram a comer.
Fiquei olhando em volta, e vi Tânia sentando ao lado do administrador, os dois olhavam pra mim, e nenhum de seus olhares me agradou, estremeci levemente abaixei a cabeça tentando me concentrar na comida.
– Está sem fome? – ele perguntou e ergui a cabeça sorrindo.
– Não, quer dizer sim... – ele riu.
– Está com fome, sim ou não.
– Sim estou com fome.
– Bom. Coma então.
Exatamente como na noite passada ele me serviu e comi enquanto o observava, ele sorria para mim sempre que me pegava o olhando e varias vezes beijava meus dedos.
Quando me dei por satisfeita, voltei a olhar em volta do salão, e não havia mais nenhum sinal de Tânia o administrador. Respirei aliviada, a presença deles não era nada agradável. Agora os criados, haviam buscado músicos que se preparavam para tocar. Oh eu nunca havia visto músicos de perto.
– Gosta de musica minha esposa? – voltei a olhar o bárbaro e sorri.
– Eu ouvi algumas vezes do meu quarto, quando meu pai dava alguma festa, e Irina dizia que eu cantava muito bem. – ele fez uma cara estranha.
– Hmmm, aqui ouvira sempre que quiser.
– Esplêndido! – falei animada e ele voltou a sorrir.
Os músicos começaram a tocar e os criados afastaram as mesas e alguns casais dançavam, o bárbaro se levantou e me estendeu a mão.
– Vamos minha esposa.
– Eu não sei... – ele pegou minha mão, ignorando minha negativa e me levou para aonde os outros estavam.
Engoli em seco me sentindo ansiosa, ele levou suas mãos grandes a minha cintura e me beijou rapidamente.
– Abrace meu pescoço. – falou gentilmente abaixando a cabeça e esfregou o nariz no meu, rindo fiz o que pediu e entrelacei os dedos na sua nuca.
Dei um gritinho quando ele ficou ereto e meus pés ficaram fora do chão, ele segurou minha cintura com um braço e começou a me balançar no ritmo da musica.
Eu ri alto enquanto ele se movia sem nunca me soltar e dando beijos em meu rosto ou testa, suspirando alegremente deitei a cabeça em seu peito aproveitando o momento perfeito.
– Quero ir me deitar minha esposa. – levantei a cabeça o encarando e estreitei os olhos.
– Mas já?
– Sim, quero ficar sozinho com você em nosso quarto, em nossa cama....
Eu acho que meu bárbaro, tinha alguns planos em mente.

3 comentários:

Anônimo disse...

estou amando, obrigadoooo

Anônimo disse...

linda historia, estou apaixonada por tudo prabens

Anônimo disse...

meu nome é ADRIANAS, NAO CONSIGO POSTAR MEUS NOME,MAS ESTA TUDO PERFEITO QUE BARBARO MARAVILHOSOOOOOO

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