FANFIC - "ADORÁVEL PRISIONEIRA" - CAPÍTULO 24

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24. Eu acho que agora era só esperar.
Pov. Edward
– Aro Volturi, ousa me atacar? – um rosnado se formava em meu peito, e olhei Garrett que se apressou em responder.
– Sim meu senhor, e um imenso exercito o acompanha. – minha mandíbula travou. O maldito tinha coragem, mas ele não iria mexer com minha família novamente.
Me virei pra minha doce Isabella, e peguei seu queixo, coloquei minha boca contra a dela e a beijei com paixão, desejo e o amor que ela inspirava em mim. Talvez fosse o nosso ultimo beijo, ou mais um dos muitos que daria a ela. Me voltei para Jasper que entendeu o meu olhar e se despediu da minha irmã.
Vi o medo e desespero no olhar dela, da minha Isabella, minha esposa. Eu sabia dos seus temores, mas eu lutaria para livrá-la do maldito que era seu pai. Para lhe dar a vida que ele negou a ela.
Quando Jasper se aproximou, eu segui para fora, não olhei para trás, pois sabia que se visse suas lagrimas, eu voltaria correndo para ela. Jasper me seguiu olhando pra frente também, e atrás de nós eu ouvia os meus homens, soldados, amigos, meus companheiros de batalha nos seguindo.
Chegamos ao pátio e já havia muito homens lá se preparando para a batalha, chamei meu cavalariço que preparou Cavaleiro, e já trazia minha cota de malha e minha espada.
Todos se preparavam assim como eu, vestindo suas roupas e preparando seus cavalos, brandindo as espadas animadamente. Loucos pela batalha, exatamente como eu era. Sim por que a batalha não me atraia mais, não desde Isabella.
Isabella.
Suspirei lembrando dela e de quanto eu a amava. De que essa seria a minha ultima batalha, que seria por ela. Para tê-la para sempre.
– Edward? – me virei para Emmett, que usava suas roupas normais, e sorri.
– Sei que lhe peço muito... – ele negou.
– É uma honra proteger nossa senhora, e sua irmã. – engoli o nó em minha garganta e bati gentilmente em seu ombro.
– Obrigada. Eu...
– Eu a protegerei com minha vida. As duas.
– Se por acaso, eles invadirem... – comecei e senti o medo de imaginar, minha Isabella a mercê de Aro novamente. Antes ela era a filha rejeitada, agora era a minha esposa. Senhora de Cullen, ódio de Aro podia ser maior.
– Eu as tirarei daqui em segurança.
– Obrigada Emmett. – ele assentiu.
– Boa sorte amigo. Acabe com o Volturi. – ri.
– Acabarei com ele. – prometi e ele assentiu e foi para dentro.
– Pronto meu amigo? – me voltei para Jasper que já usava a cota de malha e segurava a espada.
– Sim. eu acredito que sim.
Montei em Cavaleiro, e olhei em volta, olhei para o pátio de treinamento, a capela, o estábulo e o castelo. Todos os lugares me lembravam minha Isabella. Sua altivez e força, seus sorrisos e suas birras, seu amor. Amor por mim.
Olhei para o portão e dei ordem que abrisse e cavalguei em direção a batalha da minha vida.
Todos os meus soldados estavam em frente os portões de Masen protegendo, os soldados de Aro estavam em uma colina a alguns metros. Sai pra fora seguido dos soldados, e me aproximei de um dos meus homens de confiança.
– Eleazar. – cumprimentei em um gesto de cabeça e ele assentiu.
– Meu senhor.
– Eles não atacaram?
– Não, Volturi quer fazer um acordo. – ia negar, mas parei pensando melhor. O que o covarde podia querer?!
– Está certo. Que venha.
– Quer que eu... – ele começou a se oferecer, e neguei atiçando Cavaleiro e fui para o meio entre os meus homens e os de Aro. Jasper ao meu lado o tempo todo. Aro se aproximou com seu cabelo negro cumprido usando roupas de batalha, ele não parecia em nada com minha Isabella, felizmente ela puxou a mãe, acompanhando Aro, um homem que me era vagamente familiar. O cabelo loiro e magrelo.
– Edward meu caro. – Volturi me cumprimentou e rosnei.
– Como tem coragem de vir aqui Volturi? – ele arqueou uma sobrancelha.


– Eu que devia estar zangado rapaz. Afinal você invadiu meu lar e raptou minha filha querida. – dessa vez eu arquei uma sobrancelha.
– Se ela é tão querida, por que não veio buscá-la? – desafiei e ele fez pouco caso.
– Isso não importa agora. Mas não quero guerrear, eu quero fazer um acordo.
– Estou ouvindo.
– Quero me casar com a jovem Marie Alice. – senti Jasper ficar rígido ao meu lado e lhe dei um olhar de advertência, queria ver até onde Volturi ia.
– Por quê?
– Vamos unir as terras, um casamento selara nosso acordo.
– Se é essa sua preocupação, eu já me casei com sua filha, e ela espera um filho meu. – sua mandíbula travou e ele forçou um sorriso.
– Esse casamento é valido?
– Obvio que sim, nos casamos diante de um padre e com testemunhas, e ela está grávida.
– Bem, ainda acredito que um casamento entre mim e Alice seria um acordo mais vantajoso para nós.
– Não sei se meu pai concordaria.
– Oh, mas ele havia concordado. Infelizmente, Carlisle não pode falar por si, mas eu tenho provas de que seu pai havia aceito meu pedido.
– Entendo. Mas eu também tenho algumas provas Aro. Provas de que você foi o mandante do assassinato do meu pai. – ele ficou branco.
– Você não pode provar nada. E é seu dever honrar a palavra de seu pai e me dar Alice em casamento.
– Infelizmente você chegou tarde.
– Como?
– Alice já está casada. – ele rosnou e pegou na espada.
– Comigo. – Jasper sorriu e Aro rosnou novamente.
– Não pode fazer isso Cullen.
– Eu já fiz. E agora vou matá-lo pelo que fez.
– Teria coragem de matar o pai da sua esposa? – ele deu um sorrisinho e rosnei.
– Você não é nada para nós Aro, nem para mim nem para a senhora de Cullen. – ele gritou erguendo a espada e uma flecha veio em minha direção raspando em meu rosto.
Gritei pegando minha espada e a erguendo indo para cima de Aro. Mas ele correu para o meio dos seus homens que já se aproximavam de nós, e sumiu entre eles.
Ouvi os gritos dos meus homens vindos em nossa direção e brandi minha espada atacando o máximo que podia, Jasper estava ao meu lado e logo os outros também.
Procurei por Aro, e o vi indo para longe da batalha, e grunhi seguindo o covarde, mas havia muitos homens, podia ver que eram mercenários, e me atacaram ferozmente.
Tive que saltar de Cavaleiro para lutar e taquei os homens, era sempre ajudado pelos meus homens que lutavam bravamente ao meu lado. Vi Aro não muito longe de mim, mas um grito me fez se voltar, e três homens atacavam Jasper. Desisti de Aro e fui ajudar Jasper.
Aproveitei a vantagem e deferi um golpe nas costas de um dos homens que gritou caindo no chão e ataque o outro o empurrando para o chão e enterrei a espada em seu peito. Jasper já tinha acabado com o outro e me sorriu agradecido.
– Volturi?
– Eu o perdi. – rosnei e ele assentiu.
– Estou bem, vá pegá-lo. – agradeci e assoviei chamando Cavaleiro que deu um coice em um dos mercenários e cavalgou para meu lado. Montei e comecei a caçar Aro.
Eu tinha que matá-lo, o verme tinha que morrer por tudo que fez. Guiado pelo ódio que tinha pelo bastardo entrei no meio dos homens atacando todos que se colocavam em meu caminho. Avistei o homem loiro que estava ao lado de Aro, e fui em sua direção.
Saltei de Cavaleiro erguendo a espada e ele me olhou em pânico, rosnei apontando minha espada em seu peito, e vi suas pernas tremendo.
– Cadê o Volturi?
– Eu não sei.
– Inferno. – ergui a espada pronto para matá-lo, mas de repente eu me lembrei dele. – Eu o conheço?
– Eu era o noivo de Isabella. – ele gaguejou e arquei uma sobrancelha.
– Por que está com Aro?
– Ele nos contou que você a seqüestrou, que pediu as terras dele por ela.
– Maldito. Por isso estão aqui?
– Sim, nossos soldados se juntaram aos de Aro e a seus mercenários. – grunhi e soltei o garoto.
– Vá embora moleque. E leve seus homens com você, Isabella é minha esposa agora e está muito bem comigo.
– E Aro?
– Eu irei matá-lo. – deixei o garoto covarde ali e voltei a montar Cavaleiro e fui atrás de Aro.
Pov. Bella
– Aro Volturi, ousa me atacar?
– Sim meu senhor, e um imenso exercito o acompanha. – Edward assentiu, e se virou pra mim pegando meu queixo e me deu um beijo forte, quando me soltou, olhou para Jasper que assentiu, e deu um beijo em Alice e ambos saíram para o pátio, e os soldados que estavam no salão os seguiram.
Olhei atônita para a saída e senti os braços de Alice me rodeando, lagrimas escorreram por meu rosto e o medo se alastrou por mim.
– Não chore Isabella. – me virei pra ela fungando.
– Eu estou com medo Alice.
– Não se preocupe. Aro nunca tocara em você.
– Não... eu tenho medo de perder meu bárbaro. – novas lagrimas deslizaram por minha bochecha e ela me abraçou forte.
– Não perderemos eles. – ela jurou e me afastei vendo suas lagrimas também. Por um momento eu havia me esquecido que Alice estava na mesma situação que eu.
Nós duas sofríamos, pois nossos homens estavam indo a batalha, e não saberíamos se voltariam com vida. A abracei e choramos juntas o nosso cruel destino.
– Minha senhora, deseja um chá? – nos separamos dando de cara com o Sr. Black, e engoli em seco negando. Alice apertou minha mão gentilmente.
– Não Jacob, pode ir fazer seus afazeres. Eu cuidarei da senhora.
– Claro. – ele me lançou um olhar estranho, era quase como se estivesse feliz. Movi a cabeça afastando meus pensamentos estranho e me voltei para Alice.
– Vamos até a capela?
– Ótima ideia.
– Minha senhora? – me voltei e vi Emmett, ele sorriu vindo até nós.
– Eles... eles já foram? – sussurrei fracamente e ele assentiu.
– Estão saindo senhora. Deseja algo?
– É meu protetor de novo?
– Sim, as protegerei com minha vida se for necessário. – engoli o choro e empinei o queixo.
– Pois não será, meu bárbaro ira vencer. – ele sorriu.
– Com certeza senhora, mas sabe como Edward é exagerado. – acabei sorrindo.
– Ele é.
– E você devia deitar. – Alice falou e tocou gentilmente meu estomago.
– Sim, eu vou a capela mais tarde. Pode subir comigo Alice? – eu não queria ficar só nesse momento, e pelo olhar triste de Alice eu acreditei que nem ela.
– Claro. – subimos para meu quarto com Emmett em nosso encalço. Ele abriu a porta do quarto e deu uma olhada dentro como se procurasse um intruso.
Estranhei seu comportamento, mas nada disse eu estava exausta de mais, para notar qualquer coisa, ele assentiu e nos deixou a sós no quarto, com certeza ficando de guarda na porta. Tirei os sapatos e me deitei na cama, Alice pegou meu bordado e passou a ponta dos dedos sobre o nome de Edward, e sentou na beirada da cama.
– Acha que vai ter um menino?
– Eu queria, mas Edward insiste que seja uma menina.
– Oh seria precioso uma pequena menina parecia com vocês.
– Mas o certo não é eu ter um menino primeiro? Eu quero que meu marido tenha orgulho de mim.
– Com certeza, você pensa assim por causa do seu pai? – enrubesci levemente.
– Ele deixou claro varias vezes que eu era uma vergonha, assim como minha mãe que não serviu nem para lhe dar um herdeiro. – suspirei e Alice estremeceu.
– Graças aos Céus meu pai não me obrigou a casar com ele. – ela resmungou e me sentei.
– Se casar com meu pai? – ela assentiu.
– Sim, ele pediu ao meu pai. Mas ele negou. Meu pai nunca me obrigaria a casar sem amor. Pois ele amava muito minha mãe. Ele sofreu no primeiro casamento, pois ele casou por obrigação com a mãe de Edward.
– Oh... eu não fazia ideia. – de repente outras coisas me vieram a mente que nunca havia me incomodado em perguntar.- Por que Edward quer matar Aro Volturi? – Alice suspirou.
– Ele matou nosso pai.
– Oh Céus, eu sinto Alice. – torci as mãos nervosamente e baixei os olhos envergonhada, meu pai havia matado o de Edward e Alice, como eles podiam me aceitar depois disso? Senti as mãos de Alice nas minhas.
– Afaste esses pensamentos imediatamente. Edward a ama. O que Aro fez não tem nada haver com você.
– Vocês deviam me odiar. – murmurei com pesar e ela se apressou a negar.
– Isabella, você faz parte da família, amamos você. Eu nunca vi Edward tão feliz desde que você entrou na vida dele. Ele foi obrigado a ir treinar quando ainda era um menino, e sua mãe morreu e ele nem pode se despedir, depois teve que ir a guerra com o rei, e quando retornou foi obrigado a casar com Ângela. Edward teve uma vida dura, e era um homem sério, mas você o fez sorrir de novo. – sorri apertando suas mãos.
– Eu fiz?
– Sim, lembra como ele ria o tempo todo. – assenti e ela sorriu. – Ele nunca ria, ele se trancou em Cullen, e só voltou quando mandei uma carta contando das intenções de Aro. Infelizmente quando ele chegou já era tarde, e nosso pai tinha sido assassinado por mercenários.
– Mas disse que foi meu pai?
– Sim. No dia seguinte a morte do meu pai, Aro veio aqui. E queria me dar sua proteção e que eu me casasse com ele. Eu neguei e disse que meu irmão viria. E ele ameaçou se livrar de Edward também. No mesmo instante eu entendi tudo, e assim que contei a Edward, ele achou o mercenário que matou nosso pai, e antes de matá-lo ele confessou que foi a mando de Aro.
– Por Deus...! – ofeguei e ela assentiu.
– Por isso Edward invadiu Volturi.
– Mas só achou a mim.
– E foi a melhor coisa na vida dele.
– Ele é a melhor coisa na minha. – toquei meu estomago e sorri. – Ele e nosso bebê.
– Não pense no pior Isabella. Ele voltara para vocês. – assenti secando as lagrimas e ela me abraçou.
– Jasper voltara também, afinal ele precisa cumprir os deveres de marido.
– Isabella! – Alice se afastou com o rosto extremamente vermelho e ri.
– Você não deseja estar com ele?
– Oh sim é claro. Eu só estou... bem um pouco envergonhada. Não sei o que esperar.
– Bem, eu posso lhe dizer o que quer saber. – meu rosto esquentou e ela riu.
– Bem, então diga. – rimos e conversamos tentando esquecer a guerra que estava lá fora, e se concentrar em rezar para que meu bárbaro voltasse inteiro para nós.
Eu acho que agora era só esperar.

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