FANFIC - "ADORÁVEL PRISIONEIRA" - CAPÍTULO 28

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28. Eu acho que eles teriam uma longa conversa.

Pouco depois Emmett entrou no salão, e se dirigiu para a lareira aonde Jasper e Edward conversavam, ele nos cumprimentou a passar, dando uma olhada mais longa em Rosalie, e se afastou em seguida. Olhei para Rosalie que acompanhou Emmett até ele se sentar com Edward e Jasper.

Quando seus olhos encontraram os meus ela enrubesceu profundamente e ri, trocando um olhar com Alice.

Ambas percebemos que Rosalie teve interesse em Emmett, mas ainda sim, podia ver em seus olhos que ela estava hesitante. Tentei mudar de assunto, e esperando que quando ela se sentir mais em casa em Masen, ela se abriria comigo e me deixasse ajudá-la.

Alice se alegrou em me contar as novidades sobre sua viagem, sobre a família de Jasper, e como o amor por ele crescia cada vez mais em seu coração, se isso fosse possível. Entendi o sentimento, pois era como me sentia com Edward, não era possível amá-lo mais, mas eu amava um pouco mais a cada dia.

Conversamos até tarde e quando os moradores do castelo começaram a entrar no salão para jantar, nos mudamos para a mesa principal, convidei Rosalie a se juntar a nós, mas ela ficou envergonhada e recusou. Suspirei resignada, mas não ia deixá-la se esconder, chamei Emmett para perto.

– Emmett? 

– Sim minha senhora? – ele se apressou em chegar a mim e sorri.

– Se importa em fazer companhia a Rosalie? Ela não quer jantar na mesa principal. – ele sorriu abertamente.

– Será um prazer minha senhora.

– Obrigada. – ele assentiu e foi para a mesa aonde Rosalie sentou e pediu permissão para acompanhá-la, Rosalie pareceu surpresa, mas aceitou prontamente, sorri satisfeita e saltei um pouco ao sentir a voz do meu bárbaro em meu ouvido.

– Está agindo como casamenteira, esposa? – ri alegremente.

– Longe disso bárbaro. – me virei para ele que estreitou os olhos.

– O que se passa na sua mente esposa? – ri mais e beijei seus lábios brevemente.

– Nada com que você deva se preocupar meu bárbaro. – ele sorriu e como sempre serviu minha comida.

O jantar seguiu tranquilo, Alice me contou mais de como era Whitlock, enquanto os homens conversavam mais sobre batalhas, o rei e como estavam as coisas nos arredores.

Quando o jantar terminou, muitos foram andar pelo salão engajados em conversas, sorri ao ver Rosalie rindo e conversando com Emmett. Mas eu estava exausta, me apoiando em Edward me levantei, ele me olhou com curiosidade e sorri.

– Vou me deitar bárbaro. – ele sorriu e ficou em pé.

– Sim vamos...

– Não, não. Fique e converse com Jasper, eu estou cansada de qualquer forma.- Ele me deu um olhar sugestivo e minhas bochechas esquentaram fortemente, ele riu e bufei indo para o quarto.

Ainda fazíamos amor, com frequência, mas as vezes estava tão cansada que desmaiava em minha cama. Antes que se quer alcançasse as escadas, meu bárbaro estava ao meu lado.

– Bárbaro...

– Não comece, eu não me importo que não faremos nada Isabella. Mas eu gosto de aconchegá-la contra mim. – sorri abertamente e estiquei os braços, ele riu e me pegou no colo e me levou para nosso quarto.

Assim que entramos ele me colocou no chão e me despi e deitei na cama de lado, ele fez o mesmo e deitou atrás de mim me puxando contra seu corpo. Suas mãos grandes gentilmente tocaram meu estomago gigante e suspirei alegremente.

Edward beijou delicadamente meu pescoço e mordiscou em seguida, suas mãos subiram para meus seios e os segurou, suspirei encostando mais a ele. Edward gemeu e senti sua ereção entre minhas pernas, virei o rosto para ele que sorriu malicioso.

– Não pude me conter. – ri baixinho e fiz um bico, ele me beijou ainda segurando meus seios, os polegares esfregando os mamilos, e gemi em sua boca, empinei meu corpo mais contra ele.

– Hmmm... – gememos juntos e ele largou um dos meus seios e levou a mão entre minhas pernas.

Arfei sentindo seus dedos brincarem contra meu sexo úmido e quente, suplicante por ele. Edward rosnou e tirou os dedos de mim, pegou minha perna a erguendo um pouco, sua boca largou da minha e ambos respiramos ofegantemente.

Gemi ao sentir seu membro deslizando lentamente em mim, me preenchendo tão completa e deliciosamente, ele ergueu mais minha perna e seu membro foi mais fundo, pulsando dentro de mim. 

– Sente bem amor?

– Sim continue... – ele soltou minha perna e dando beijos molhados em meu pescoço ele voltou a segurar meus seios, seus polegares provocando os mamilos, enquanto seu membro entrava e saia de dentro de mim, lentamente.

– Tão bom Isabella... – ele gemeu e gemi em acordo.

– Por favor, não pare.

– Nem que o castelo desabasse. – ele rosnou aumentado a velocidade de suas investidas e gritei sentindo meu corpo começar a pulsar. Edward largou novamente um seio e levou a mão para entre minhas pernas, esfregando vigorosamente meu ponto de prazer.

Seu membro já pulsava em mim, e meu sexo o sugava com força. Estávamos tão próximos da liberação que meu corpo se contorcia e pulsava com prazer, me virei e ele me beijou novamente e ferozmente e em meio ao nosso beijo ambos alcançamos o cume do prazer.

Ainda nos beijamos enquanto nossos corpos se acalmavam, mas o beijo era mais lento e doce. Quando terminamos o beijo, nossos corpos estava mais calmos e nossas respirações estabilizada. Meu bárbaro sorriu para mim e beijou meu rosto delicadamente e me apertou contra ele.

– Durma esposa.

– Boa noite bárbaro. – ele suspirou e adormecemos imediatamente.

[...]

Nos dias que se seguiram, criei uma boa amizade com Rosalie, à moça era doce e gentil e se animou com a tarefa de fazer o enxoval para meu bebê. Fazíamos em rosa e azul. Mesmo Edward afirmando ser uma menina, eu ainda tinha esperanças de ter um menino para honrar meu marido. 

Mas não ousava dizer isso a ele, sabia que ele não se importava. Mas era algo que não podia evitar. 

Bordei o nome do meu bárbaro em uma manta azul e vi Rosalie me olhando, sorri para ela.

– Algo errado?

– Não, só... bem você coloca Edward em cada peça de menino, mas e de menina?

– Oh, Edward e eu não escolhemos um nome ainda.

– Você pensou em algum que gosta?

– Na verdade não. Eu ainda espero que seja um menino. – confessei baixinho, e ela franziu o cenho.

– Seu marido não espera?

– Não, Edward deseja uma menina.

– Que curioso.

– Eu sei. Bem eu acredito que ele deseja uma menina por mim. Meu pai... bem eu nunca fui tratada com carinho ou respeito por meu pai, por eu ser mulher, e minha mãe faleceu antes que tivessem mais filhos, o que só incentivou o desprezo do meu pai por mim.

– Eu sinto Isabella.

– Está tudo bem Rosalie. Eu tenho meu bar... meu Edward agora. E vamos ter uma família, e eu sei que menino ou menina, Edward amar nosso bebê mais que tudo no mundo.

– Eu fico feliz por você Isabella. Eu... – ela tocou seu estomago com tristeza.

– O que houve Rosalie? 

– Só lembranças tristes.

– Algo que possa ajudar? É Emmett, ele não foi desrespeitoso com você, foi?

– Não, Emmett é ótimo, ele é muito doce e gentil.

– Isso é bom, eu vejo que ele gosta de você.

– Bem, não se preocupe, eu não o encorajei a nada. – franzi o cenho confusa.

– Por que não? Acho que devia encorajá-lo. Bem se você gosta dele... – ela negou veemente.

– Eu não posso. Se ele souber...

– O que foi Rosalie? Sabe que pode confiar em mim.

– Eu confio Isabella. É só vergonhoso, doloroso falar.

– Tem haver com o motivo de vir para cá?

– Sim, era difícil viver em Whitlock, quando todos sabem da sua vergonha. Nenhum homem honrado me aceitaria para ser esposa lá.

– Bem, e aqui podem...

– Aqui também não. Não quando souberem que eu não sou mais pura.

– Oh... – minhas bochechas coraram com o pensamento.

– Sim, eu me entreguei a um homem que não era meu marido.

– Isso não é tão grave Rosalie. Você ainda pode recomeçar.

– EU não acho que possa. Royce não tirou só minha virgindade, ele tirou tudo de mim.

– Royce?

– Sim, ele... bem ele e eu tínhamos um namorico. Ele me fez promessas e eu acreditei nele, eu me entreguei a ele. Mas depois ele passou a me destratar, e ficou noivo de outra moça. Quando pedi satisfações, ele me acusou de ser vadia e deitar-se com qualquer um. Me acusou de bem, de que eu nem fosse virgem quando me deitei com ele. – cobri minha boca em horror, que espécie de homem! Isso é tão cruel.

– Oh Rosalie..

– Não se preocupe, eu estou bem.

– Por que você disse que ele lhe tirou tudo? – lábio de Rosalie tremeu e meu coração se afundou para a pobre moça. – Não precisa...

– Tudo bem, você tem sido uma amiga, e é bom falar. 

– Estou aqui para você.

– Eu sei... Bem eu me descobri grávida e quando Royce soube, me pediu para cavalgar com ele. Cavalgamos até um pouco distante do castelo, até um rio próximo, e lá ele disse que se arrependia do que fez, e queria assumir nosso bebê. Eu tolamente acreditei em suas palavras, ele me fez juras de amor e promessas. E eu realmente acreditei nelas. – ela soluçou e peguei suas mãos entre as minhas. – Na hora de partir, ele foi verificar as rédeas da montaria, e quando cavalgamos de volta, minha sela se soltou e eu cai, estávamos cavalgando rápido e minha queda foi feia. Senti sangue e me apavorei, pedi ajuda a Royce, mas ele somente riu de mim, e me deixou sozinha.

– Oh meu deus... – ela assentiu com os olhos úmidos de lagrimas não derramadas, mas ainda continuou falando.

– Eu fiquei por dois dias com dores na floresta, até alguns moleques me acharem e chamarem ajuda. Eu perdi meu bebê, e quando acusei Royce ele negou estar comigo. Ele era homem, e acreditaram nele... – ela soluçou mais alto e a abracei forte.

– Eu sinto muito Rosalie. 

– Não sinta, eu mereci em minha ingenuidade, não sei como sobrevive na floresta tanto tempo, mas isso me deu força, ninguém mais me usa ou engana. – eu tinha lagrimas nos olhos e não pude me conter a abracei com força. Ela me abraçou de volta dando palmadas carinhosas em minhas costas.

– Não chore Isabella. – funguei me afastando.

– Eu a devia consolar e não ao contrario. – resmunguei e ela riu.

– Não precisa. Na verdade vamos mudar de assunto, sim?

– Sim, sim. – sequei minhas lagrimas e forcei um sorriso.

– Desculpe é a gravidez, tudo me faz chorar. 

– Eu realmente não me importo.

– Antes de mudarmos de assunto, eu posso lhe dar um conselho?

– Claro.

– Sei que Royce se aproveitou de você, mas nem todo homem é como Royce. Se você sentir algo por Emmett devia ser honesta com ele.

– Eu não sei...

– Pense está bem. Alice concorda comigo, e achamos que ele tem sentimentos por você.

– Mas estou aqui a poucos dias.

– Meu bárbaro me jogou sobre seus ombros e me obrigou a casar com ele, e eu estava em Masen em menos de uma semana. – ela riu, e sorri de volta.- Não se feche para o amor Rosalie. Você só tem a perder.

– Obrigada Isabella, eu pensarei no que disse.

Mudamos de assunto depois disso, e ela começou a me dar ideias de nomes para meninas. Ela concordou com meu bárbaro que eu estava esperando uma menina. E eu não me atrevi a discordar.

Mas tarde na hora do jantar, Rosalie, Alice e eu fomos para o salão, meu bárbaro havia passado todo o dia fora na companhia de Jasper e ainda não haviam voltado. Emmett que ainda era meu guarda pessoal, andava próximo de mim. 

Mesmo que ele devia ficar de olho em mim, eu podia ver que ele tinha mais olhos para Rosalie. Na verdade ela também só tinha olhos para ele. Alice e eu não podíamos evitar rimos da cara de bobo de ambos.

Nos sentamos a mesa e enquanto esperávamos os homens. Quando eles finalmente chegaram, Rosalie saiu do salão e Emmett seguiu para Edward falando algo, Edward assentiu e Emmett sumiu seguindo pelo mesmo caminho de Rosalie.

Alice e eu trocamos olhares satisfeitos e esperançosos. Esperávamos realmente que os dois se acertassem, e que Emmett mostrasse o homem de valor que eu sabia que ele era, e aceitasse Rosalie.

Eu acho que eles teriam uma longa conversa.