FANFIC - MAD TEMPTATION - CAPÍTULO 15!


Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 15° capítulo de "Mad Temptation". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.




Capítulo Quinze
– Oh Edward.
– Deus, quero chupar você o tempo todo. – ele rosnou e colocou minhas pernas em volta do seu pescoço e enfiou a língua em mim.
Eu gritei alto agarrando seu cabelo e fechando os olhos. Sua língua girava dentro de mim, e minha boceta não parava de babar, meu sexo já pulsava e meu corpo arqueou na mesa, ele meteu três dedos e abri os olhos gemendo, meus olhos se fixaram na porta e gritei
– AAAAAh. – Edward levantou a cabeça do meio das minhas pernas e rosnou.
– O que você faz aqui?
Movendo-se rapidamente ele se colocou à minha frente, deixando-me escondida atrás dele. Aproveitei que estava fora do campo de visão daquele intruso e pulei da mesa, tendo o cuidado de continuar atrás do corpo de Edward e me abaixei pegando a camisa.
–Nossa... parece que interrompi a sua refeição. E que banquete hein filho?
Filho? Eu arregalei meus olhos e instintivamente coloquei a mão na cintura de Edward, ainda atrás dele. Ele colocou sua mão sobre a minha, mas fechou a outra como se quisesse socar aquele homem.
–Da pra dizer o que faz aqui pai? Meu Deus... que mania vocês tem de entrar em minha casa sem bater e pior... chegam aqui sem ao menos terem sido convidados.
–Olha o respeito comigo rapaz. Não tenho culpa se não aprende a fechar a porta. Agora... não vai me apresentar a … a refeição?
–Vou. E depois você some daqui.
Edward se virou um pouco e me trouxe para junto dele.
–Pai essa é Isabella. Isabella... meu pai Carlisle.
Meio sem jeito eu estendi minha mão.
– Muito prazer senhor Cullen.
Edward rosnou e falou entre dentes.
–Senhor Cullen sou eu Isabella.
Mordi meus lábios ainda mais envergonhada ao ver a risada do pai dele.
–Apenas Carlisle querida.
Ele olhou para minha mão por um tempo e pegou na ponta dos meus dedos.
–Você não... pegou em nenhum lugar não né?
Entendi imediatamente o que ele queria dizer.
–PAI!
Eu senti o fogo subindo em meu rosto quando ele gargalhou e apertou minha mão dessa vez com firmeza. Meu pai do céu... então safadeza era coisa de família?
–Isabella... suba e vista uma roupa. Depois venha até a sala.
–Tudo bem.
Mandão. Sai dali o mais rápido que pude olhando de soslaio para o pai dele. Ainda consegui ouvir Edward esbravejando com ele, mas não consegui entender o que era. Subi as escadas correndo e me vesti rapidamente. Merda... era só o que me faltava. Agora Edward ficaria de mal humor e com certeza não me deixaria passar a noite aqui. Ah não... eu estava tão eufórica. Minha primeira noite nos braços dele. Raiva... raiva... eu joguei pedra na cruz mesmo. Dancei e rebolei na mesa da Santa Ceia, só pode. Aliás... por falar em mesa...eu ainda estava fervendo. Diabo de Senhor Cullen safado e gostoso que me deixava doida.
Sentei-me na cama passando a mão nos cabelos. O que o pai dele teria vindo fazer aqui? Será que a idiota da Irina foi atrás deles de novo? Não era possível que aquela bruxa era tão idiota assim. Bom... melhor descer e ouvir o que Carlisle tinha a dizer.
Desci e encontrei os dois sentados no sofá, um de frente pro outro. Carlisle segurava um copo que eu julguei ser de uísque.
–Meu Deus... é a minha vida. Será que é pedir demais um mínimo de privacidade?
Eu fiquei parada até que Edward ergueu a cabeça e fez um gesto para que eu me aproximasse. Sentei-me ao lado dele e imediatamente ele segurou minha mão, o que me deixou um pouco aliviada.
–Agora vamos conversar sério Edward.
–Se é que você consegue isso.
Carlisle riu e me encarou.
–Isabella... precisa deixar esse homem mais relaxado. Se quiser depois eu posso lhe dar umas dicas e...
–Pai... eu posso muito bem lhe colocar porta fora e cortar relações pelo resto da vida.
–Ei... calma. Tudo bem... seriedade agora.
Ele bebeu um gole do uísque e incrivelmente ficou sério.
–Sabemos que é sua vida e respeitamos isso, embora não pareça. Você e Irina se divorciaram... tudo bem. Não é da nossa conta absolutamente. Então depois disso você vivia apenas de casos sem importância. Quantas vezes você disse que não queria envolvimento sério com mulher alguma? Que você jamais iria se apaixonar?
Eu me remexi, inquieta. Odiava pensar nisso. Edward e outras mulheres. Edward e seus casos sem importância. Mas isso nem era o pior. Ruim mesmo era ouvir que ele não queria se apaixonar. Que chance eu tinha? Tínhamos um sexo pra la de delicioso, mas isso seria suficiente para segurá-lo ao meu lado? O que seria preciso fazer para que ele se apaixonasse por mim?
–Pai...
–Espere... agora eu vou falar. Pois bem...sua mãe e eu nunca falamos nada. Você é adulto, sempre foi pé no chão, nunca nos deu preocupação nem quando era um adolescente. É bem sucedido, muito bem de vida. Mas depois você sumiu por uns dias... nem ao menos estava telefonando para sua mãe.
–Eu estava ocupado ok?


–Mentira. Você ligava pra ela todos os dias Edward. Acha que ela não ficou preocupada? Todos nós ficamos, mas respeitamos mais uma vez.
Edward não disse nada. Era estranho vê-lo assim, quase acuado. Era sempre tão mandão e seguro de si. Apesar de ter esbravejado bastante estava bem visível seu respeito pelo pai.
–Como acha que ficamos quando Irina foi até nossa casa falando horrores sobre você?
–Irina é uma maluca. Uma mulher fútil e histérica que não se contenta com um Não.
–Que seja. Mas ficamos loucos... sem saber o que realmente estava acontecendo.
–O que ela disse exatamente?
–Entre tantas coisas... disse que você era um pedófilo tarado que estava pegando garotinhas. E pior... que você estava ficando com a namorada e as amigas do Riley.
–MENTIRA! EU VOU MATAR AQUELA DESGRAÇADA!
–Isso... mata e deixa a Isabella linda e solta por ai.
Edward apenas estreitou os olhos e bufou.
–Eu só estou com Isabella. Apenas ela e mais ninguém.
–Sabemos disso também. Quando Emmett chegou em casa todo sorridente falando que tinha conhecido sua ninfeta e...
Ele pareceu medir as palavras. Ele estava deliberadamente ocultando alguma coisa que o Emmett disse.
–Enfim... como você não apareceu eu resolvi vir aqui. Mas não imaginei que ela estaria aqui.
–Onde acha que eu estaria com ela? Num motel? Ela não é mulher pra isso.
–Mas como eu poderia saber? Você nunca trouxe mulheres pra sua casa Edward. Mas ainda bem que sua mãe foi ao chá beneficente que vai todo ano. Ja imaginou se ela visse o que eu vi?
Meu coração deu um salto e eu quase pude senti-lo dando pulinhos e fazendo dancinha da vitória. Então eu era a primeira mulher que ele trazia em sua casa? Quer dizer... na verdade quem trouxe foi Riley, mas de qualquer forma Edward me trouxe nas outras vezes.
–Tudo bem. Apesar de você não ter pedido... eu desculpo sua invasão. E não se preocupe pai... eu irei la e inclusive irei levar Isabella para que Dona Esme a conheça.
–É impressão minha ou essa foi uma forma sutil de me mandar embora?
–Não foi sutil. Eu mandei mesmo.
Carlisle apenas rolou os olhos e bebeu o resto do uísque.
–Ah... eu me esqueci que você está com fome. Interrompi sua refeição. Sabe... eu também curto comida assim... natural.
–Céus, pai. Respeite Isabella.
Eu apenas baixei os olhos olhando para minhas mãos. Como era possível isso? O pai era ainda mais pervo que o filho? Quando é que eu iria imaginar que teria tantos sogros safados assim?
–Já estou indo Edward... mas só uma coisa: a família dela sabe?
Dessa vez eu me apressei em responder. Também não poderia parecer uma múmia na frente do meu sogro.
–Minha mãe sabe Carlisle. Mas... meu pai ainda não. Minha mãe quer... amaciá-lo primeiro.
–Quem é seu pai? O que ele faz?
–Charlie Swan. Ele é delegado de polícia.
Carlisle ficou um longo tempo com o olhar perdido, depois se levantou em silêncio.
–O que foi pai?
–Estou pensando se sua mãe irá sofrer muito com a perda de um filho.
–Pare com palhaçada. Charlie não vai me matar. Ele me conhece...só não sabe sobre nós. Ele até gosta de mim.
–Claro que gosta.... até descobrir que você anda se servindo da filha dele em sua mesa de jantar.
Meu rosto queimou novamente. Edward não teve tempo de responder. A campainha soou interrompendo o assunto.
–Mas que diabos...
Ele foi até a porta. Quem seria? Então eu me lembrei de algo e minhas pernas bambearam. Meus olhos deveriam estar arregalados, pois Carlisle ficou me encarando com uma expressão de interrogação no rosto bonito. Só poderia ser a vaca. Ela disse que iria procurá-lo.
–O que você quer aqui?
–Precisamos conversar.
Ouvi a voz de pirigueti e em seguida os saltos batendo no piso.
–Ah... pronto. Já vi tudo.
Carlisle falou e nesse momento Irina apareceu à nossa frente.
–O QUE SIGNIFICA ISSO?
Edward veio logo atrás agarrando o braço dela.
–Significa que se você não parar de berrar eu vou chutá-la porta afora. Aliás... eu nem convidei para entrar. Mas que mania vocês tem!
–Essa coisinha não sai mais daqui? E você Carlisle? Veio conhecer a destruidora de lar?
–Que lar?
Carlisle falou dando de ombros. Tive vontade de rir.
Ela me olhou de cima a baixo e eu sustentei seu olhar. Sabia que estava bem protegida no meio dos dois homens.
–Quero te mostrar uma filmagem... meu Deus... com que espécie de garota você se meteu Edward?
–Se está falando sobre o vídeo que você fez da Bella metendo porrada na amante do Riley perdeu seu tempo. Eu já sei de tudo.
–Ah... lógico. Ela veio correndo contar. Mas será que ela contou tudo?
Edward ficou parado, as mãos na cintura. Não era possível que esse doido não estava se lembrando do que eu falei. Olhei pra ele apreensiva e então Irina sorriu pegando o celular.
–Veja você mesmo... e você também meu sogro.
–Ex sogro.
Edward vociferou e arrancou o celular da mão dela. No mesmo instante Carlisle se aproximou olhando o celular também. Os dois olharam atentamente e pouco depois gargalharam fazendo Irina ficar vermelha, uma ruga profunda sobre seus lábios deixando-a com uma aparência de bruxa.
–Pequena... você é boa de briga em querida? Não quebrou nada dela?
–Não.
Respondi sem jeito.
–PELO AMOR DE DEUS EDWARD! NÃO OUVIU O QUE ELA FALOU? ELA DISSE PRA GAROTA NÃO DAR EM CIMA DO HOMEM DELA! FALAVA DO RILEY!
Edward e Carlisle se entreolharam e gargalharam de novo.
–Sabe porque ela disse isso Irina? Porque essa vadiazinha que está com seu filho agora se ofereceu pra mim... várias vezes... e eu nunca a quis. E além do mais... realmente EU sou o HOMEM de Isabella.
Dizendo isso ele me puxou pela cintura e me deu um beijo tão intenso e arrasador que eu gemi, buscando fôlego.
–VOCÊ... VOCÊ É UM RIDÍCULO EDWARD.
–Ai... como você grita Irina.
Carlisle falou e Edward parou de me beijar olhando pra ela. Entretanto foi Carlisle que continuou a falar.
–Sinceramente você me decepciona Irina. Não que seja novidade... nunca pensei que fosse mulher o suficiente para meu filho, mas enfim... ele a escolheu. Mas que espécie de mulher é você? Se é que posso chamá-la assim. Está mais me parecendo uma garotinha mimada que quer uma boneca nova.
–Carlisle... você nunca falou assim comigo.
–Por que nunca tive motivo... ou oportunidade. Mas agora... olhe só pra você. Meu Deus... você tem mais de trinta anos, mulher! Aja como uma. Só você não percebeu o que todo mundo já sabe: seu casamento acabou e não há a mínima chance de Edward voltar pra você.
Eu tinha vontade de sair dando pulinhos pela sala. Mas lógico não teria uma atitude tão infantil ainda mais depois de Carlisle ter dito aquilo tudo pra Irina. Edward apenas observava com um sorriso debochado no rosto. Carlisle olhou pra mim de cima a baixo e voltou a olhar pra Irina.
–Antes você não tinha chance... ainda mais agora.
Ah...sim. Agora eu queria dar um beijo no meu sogrão. Gostei dele... amei. Eu me senti linda... gostosa... poderosa.
–É dessa forma que você pretende tirar a Bellinha da jogada? Sabe o que você está me parecendo? Aquelas garotinhas que ficam no bate papo o dia todo arquitetando planos contra a garota mais popular da escola. Sério mesmo... vai procurar alguma coisa pra fazer. Trabalhar pode ser bom sabe? Agora vejo porque o Riley anda tão chorão. Ele estava melhor quando morava com o pai.
–Sim. Estava. Antes dessa ai aparecer e acabar com tudo.
–Que culpa Isabella tem se no caminho dela havia o meu filho? Que aliás se parece muito comigo!
–Puff...
Edward balançou a cabeça e me olhou, piscando em seguida.
–Acho que você já pode ir Irina. Isabella ainda precisa ir pra casa, mas ela precisa fazer um “lanche” antes.
Ela quase rosnou, as unhas enormes pintadas de vermelho se enterrando na palma da própria mão.
–Eu estou indo filho. E óbvio que Irina irá também.
–Edward...
–Eu não tenho nada a falar tampouco a ouvir Irina. Saia daqui e da minha vida também. Eu estou começando a perder a paciência com você.
–Filho... eu vim de carona com o Emmett. Bem que você poderia me emprestar aquela Mercedes lindona. Eu tomo cuidado, sabe disso.
Mesmo sem saber Carlisle me deu a oportunidade de dar meu tiro de misericórdia.
–Infelizmente não posso pai.
–Ah para com isso. Nunca teve dessas frescuras.
Irina parecia uma estátua. Uma estátua muito feia diga-se de passagem. Seu rosto estava contorcido numa carranca e ela parecia ter uns sessenta anos. Isso era muito bom... agora vinha o golpe final.
–Não o culpe Carlisle. Na verdade ele não pode emprestar porque aquele carro...
Olhei para Irina, um sorriso de vitória despontando em meu rosto.
–Aquele carro é meu.
– O QUE?
Ela berrou e avançou em minha direção. Sem pensar eu avancei na direção dela também. Iria socar aquela cara de vadia da mesma forma que fiz com Jéssica. Ergui minha mão, mas antes que eu fizesse qualquer coisa braços fortes me pegaram pela cintura.
–Não vale a pena pequena. Sei que você é boa de briga, mas não quero nenhum arranhão nessa pele.
Edward falou com a boca em meu pescoço, causando arrepios em todo meu corpo.
–Eu não acredito que você... que você.
Então Irina sorriu perversamente.
–Ah... claro. Eu me esqueci que é dando presentes que você paga suas fodas.
–Está enganada Irina. Todas as mulheres que ficaram comigo é porque me queriam. A única vadia que precisei pagar e muito bem para me ver livre dela foi você.
–NÃO PODE FALAR ASSIM COMIGO!
Quer saber? Eu já estava farta daquela mulher. Soltei-me de Edward e agarrei o braço dela tentando arrastá-la.
–Agora chega! Suma daqui sua ordinária.
Com um safanão ela se soltou.
–Quem você pensa que é?
A voz de Edward soou fria, quase cortante.
–Obedeça a DONA da casa Irina.
–Ah chega dessa conversa. Te espero la em casa filho. Venha Irina. Faça uma coisa de útil e me dê carona.
Carlisle segurou uma Irina estática pelo braço e ao passar por mim me deu um beijo na bochecha.
–Você é muito linda.
–Er... obrigada.
Assim que eles saíram ainda discutindo Edward se jogou no sofá.
–Quando vou ficar livre dessa mocreia?
Eu ri e me deitei sobre ele.
–Tadinha Edward... que mulher iria se conformar em perder um homem como você?
–Uma mulher que tenha amor próprio. De que adianta essa palhaçada toda se eu só quero você?
Sorri, remexendo meu corpo sobre o dele de forma sensual.
–Jura?
Ele capturou meus lábios e me beijou rapidamente.
–Juro.
–Edward... você disse que eu preciso ir pra casa...
–Lógico que tinha que dizer isso não é Bella? Se Irina sonhar que iremos passar a noite juntos é bem capaz de perder o resto de juízo que tem e ir atrás do seu pai.
–Ai... que alívio. Pensei que toda essa situação tivesse feito você desistir.
–De passar a noite inteira fodendo você?
Estremeci.
–Nunca. O pior é o risco de ficar viciado... mais do que já estou.
Ele voltou a me beijar, dessa vez de forma arrebatadora, sua língua devastando minha boca, sugando minha língua e enrolando-se na minha. Apertou minha bunda com força me fazendo gemer.
–Agora... eu vou terminar nossa lasanha... e você pode trocar essa roupa. Quero você só com minha camisa e sem calcinha.
–E se chegar mais alguém?
–Eu mato. Mas claro... agora irei trancar tudo, até as janelas.
Deu um tapa em minha bunda e se levantou levando-me com ele.
–Agora vá e depois venha para a cozinha.
Fiquei na ponta dos pés e dei outro beijo nele antes de subir correndo, mas ainda ouvindo a risada sexy dele. Que bom que aquela presença desagradável não iria atrapalhar nossa noite.
*********
Estava tão bom ali... minha cabeça sobre o peito de Edward enquanto víamos TV no sofá da sala. Depois que jantamos ele me arrastou para a sala. Eu bem sabia que ele apenas queria que descansássemos um pouco. Fazer certas coisas de barriga cheia não dá, embora tivéssemos comido bem pouco.
Mas já estávamos há bastante tempo ali e pra ser sincera... o que começamos na cozinha mais cedo estava me deixando em brasas até agora. Sem contar que Edward não tirava a mão de mim, entranhada entre minhas pernas enquanto seus dedos estimulavam meu clitóris.
–Edward... será que...
Nem era preciso dizer nada. Senti seu pau pulsando em minha barriga e ele se levantou me pegando no colo. Subimos as escadas aos beijos, o fogo a se alastrando pelo nosso corpo.
–Vamos tomar um banho primeiro pequena.
Ele me colocou no chão e seguiu até o luxuoso banheiro. Uma enorme banheira redonda bem a minha frente... convidativa.
Edward tirou a bermuda e eu salivei ao olhar seu pau ereto, duro feito rocha apontado pra mim. Tirei a camisa ficando completamente nua fazendo Edward gemer. Meu olhar que não conseguia focalizar outra coisa a não ser seu pau delicioso captou o momento em que uma pequena quantidade de liquido escapou da sua glande. Como se estivesse sedenta... e na verdade eu estava, ajoelhei-me a frente dele segurando suas coxas e abocanhei seu pau.
–Ah porra... essa boca me deixa doido putinha.
Eu gemi e abri mais minha boca, engolindo-o por inteiro e erguendo os olhos para olhá-lo. Cerrei meus olhos um pouco voltando a gemer e depois segurando em sua base eu passei a língua em toda sua extensão como se fosse um picolé. Claro que o pau dele era mil vezes mais gostoso que um.
Edward impeliu seus quadris, gemendo mais alto e agarrando meus cabelos.
–Quer me matar safada? Depois quem vai te foder do jeito que você gosta hã?
Ele se afastou bruscamente e baixando a tampa do vaso sentou-se, segurando e massageando seu pau.
–Venha aqui vadia...
Esticou a mão e abriu o armário pegando uma caixa fechada de preservativo. Pegou um e rapidamente cobriu seu pau enquanto eu apenas roçava uma perna na outra tentando evitar que meu tesão escorresse.
–Senta essa boceta no meu pau anda.
Quase corri ate ele e segurando-me em seus ombros largos eu fui descendo meu corpo lentamente.
–Olhe... olhe como meu cacete arromba essa bocetinha pequena... olhe que delicia...
Eu gemi baixando meus olhos e vendo aquilo tudo entrar em mim eu senti minha cabeça girar de tanto prazer.
–Oh... inferno...
–Inferno mesmo vadia... essa boceta é quente como o inferno.
Edward segurou com força em minha cintura, forçando meu corpo a se sentar cada vez mais forte sobre ele. Abocanhou meu seio enquanto erguia um pouco os quadris, metendo fundo e me fazendo gemer alto. Agarrei-me mais a ele, meus dedos apertando seus ombros ao passo que ele me ajudava a cavalgá-lo cada vez mais rápido... mais forte. Ele sugava meus seios, alternando entre eles, mordia e passava sua língua.
Meus músculos se contraiam e parecia que havia fogo dentro de mim. Eu queimava, ardia, gemia e rebolava sobre ele.
–Goza pra mim pequena...
Colei minha boca na dele enquanto me derretia sobre ele, meu gozo contribuindo para que ele deslizasse mais fácil dentro de mim. Senti seu pau dilatando e pulsando dentro de mim até que ele gritou e mordeu minha boca gozando pouco depois de mim.
Continuou abraçado a minha cintura, a cabeça entre meus seios.
–Amanhã... iremos procurar uma ginecologista pra você. Já conversou com sua mãe?
–Como? O que?
Ele ergueu a cabeça, os olhos ainda brilhando de desejo varrendo meu rosto.
–Eu estava quietinho... sem pensar nisso. Mas você veio com aquele papo...
–Que papo?
Sério... eu ainda estava meio nocauteada pelo orgasmo de agora há pouco. Não estava conseguindo entender a que ele se referia.
Edward me tirou de cima do seu colo e retirou a camisinha. Ainda sem falar nada abriu a torneira e enquanto a banheira enchia ele me abraçou mordendo minha orelha.
–Você me quer dentro de você... sem nada entre nós. E agora é o que mais quero... sentir o seu calor em volta do meu pau.
Eu estremeci e minhas pernas bambearam. Agarrei-me a ele deixando minha cabeça pender para trás enquanto ele descia a boca pelo meu pescoço.
–Estou louco para gozar dentro de você e te preencher com minha porra.
–Meu pai do céu Edward...
Eu me esfreguei nele e ele apenas riu se afastando.
–Venha tomar banho safada. Só pensa nisso.
Cruzei meus braços olhando pra ele com raiva. Vagabundo... me provocava e ainda colocava a culpa em mim? Mas ele nem ligou pra minha cara emburrada. Entrou na banheira e esticou a mão pra mim. Óbvio que não resisti né? Fui toda serelepe e assim que ele se sentou eu me sentei em seu colo de costas pra ele. Fechei meus olhos saboreando a sensação deliciosa que era a água e a pele dele em contato com meu corpo.
Ficamos um bom tempo nos acariciando e tomando banho... apenas. Mas quando as carícias começaram a ficar mais ousadas e o desejo tornou-se insuportável Edward me pegou no colo e me levou até a cama. Jogou-se sobre mim, beijando meu pescoço.
–Sabe há quanto tempo não durmo e acordo ao lado de uma mulher?
–Não sei e nem faço questão de saber.
Ele riu e sussurrou em meu ouvido.
–Muito tempo. Por isso... minha bateria está com carga cheia princesa.
Nem tive tempo de dizer qualquer coisa. Ele se afastou e girou meu corpo, deixando-me de bruços na cama. Sabia que a noite iria ser em claro. E eu estava pouco me importando com isso.
*******
Resmunguei tentando mexer meu corpo na cama mas algo pesado me prendia. Girei a cabeça e abri meus olhos deparando-me com aquele beleza estonteante e adormecida ao meu lado. Sua cabeça estava quase colada em meu ombro, sua mão sobre o meu seio e uma das coxas musculosas prendendo as minhas contra o colchão. Um sorriso brotou em meu rosto ao me lembrar da noite maravilhosa. Só dormimos quando o cansaço nos dominou. Não passamos a noite inteira fazendo sexo, mas muitas vezes as carícias eram tão prazerosas quanto o sexo em si... e me levavam às nuvens.
Eu ainda consegui ouvir Edward dizendo que queria passar outras noites comigo antes que fosse dominada pelo sono. Meu coração estava disparado só de olhar pra ele. Por mim não sairia daqui nunca mais.
Passei o dedo pelos lábios dele e suspirei, meus pensamentos saindo pela minha boca antes que eu me desse conta.
–Estou tão apaixonada por você...loucamente apaixonada.
Minha respiração ficou suspensa quando ele abriu os olhos tão logo eu disse essas palavras.
–Edward... er...eu...
Ele me olhou de um jeito estranho por um longo tempo, mas não disse nada. Apenas se levantou indo em direção ao banheiro.
–Vista-se. Vou levá-la para casa agora.
–Como?
–Pode tomar um banho se quiser.
Ele entrou no banheiro e ouvi a ducha. Fiquei na cama, tremendo feito uma menininha medrosa. Céus... ele ouviu o que eu disse e parecia... bravo? Ele não poderia estar! Que culpa eu tinha de ter me apaixonado por ele?
Levantei-me e peguei o celular verificando as horas: seis e meia da manhã. Saco. Fui até o banheiro e assim que eu entrei ele saiu.
E agora, o que eu faria? Talvez fosse melhor ficar na minha esperando que ele processasse aquelas informações. Talvez ele não pensasse que isso iria acontecer tão rápido.
Tomei meu banho rapidamente, mas confesso que durante todo o tempo sob a água eu chorei. Agora as palavras do pai dele vinham à minha mente: ele vivia de casos sem importância... não queria se apaixonar.
Merda. O que foi que fiz? Dessa vez, acho que infelizmente minha mãe estava enganada. Dizer a ele que estava apaixonada não foi uma boa idéia, embora eu nem soubesse que ele estaria ouvindo.
Fomos até meu carro. Ele abriu a porta do carona pra mim e nem ousei dizer que eu iria dirigir. Pra dizer a verdade, eu não conseguiria. Eu tremia dos pés a cabeça, já sentindo o fim se aproximando.
Mas depois de um tempo eu me xinguei internamente. Eu nunca fui uma covarde. Tudo bem que nunca me envolvi com um homem maduro e tão poderoso quanto Edward, mas nem por isso eu deveria deixar de ser eu mesma, ou seja: meio maluca, mas cheia de atitude.
Tomei coragem, pigarreei e disparei a falar.
–Edward... olha... tudo bem sei que você não queria que isso acontecesse. Mas não precisa agir assim sabe? Quando você quiser que eu saia da sua vida eu irei e...
–Que merda é essa que está dizendo?
–Hum... você ouviu o que eu disse e ficou chateado então...
–Eu não fiquei chateado pequena. Estou apenas colocando meus pensamentos em ordem para que eu faça tudo da forma como deve ser feito.
–Como? Não entendi.
Ele desviou os olhos do trânsito e me encarou, olhando fundo em meus olhos.
–Isabella... se você TAMBÉM está tão apaixonada... não tem porque deixar seu pai de fora da situação. Eu me segurei porque você ainda é muito jovem, talvez estivesse apenas... deslumbrada comigo. Mas agora que sei que meus sentimentos são correspondidos à altura... nada irá me impedir de contar tudo ao seu pai.

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