FANFIC - MAD TEMPTATION - CAPÍTULO 6!


Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 6° capítulo de "Mad Temptation". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.



Capítulo Seis
Foi como se ele me desse um tapa na cara, olhei pra ele com lágrimas nos olhos e o empurrei, ele se afastou e corri para minha moto, estava quase lá, quando ele agarrou meu pulso e me puxou para ele.
– Me deixa Riley.
– Não...
– Ela disse para você deixá-la. – uma voz forte soou e ambos olhamos para o homem a nossa frente, ofeguei alto e Riley me soltou imediatamente.
– Sr. Cullen?
Minhas pernas tremeram não sei bem por qual motivo. Continuei olhando boquiaberta para o senhor Cullen que por sua vez encarava Riley de forma ameaçadora. Sem perceber minhas mãos se fecharam como se quisesse esmurrar os dois. Eu não estava realmente entendendo que palhaçada esses dois pretendiam comigo. Riley por tentar reatar comigo mesmo sabendo que eu não queria mais. Sem contar a humilhação que me fez passar. E também havia o senhor Cullen... bem... quanto a ele eu não sabia realmente o que pensar. Cheguei mesmo a acreditar nele no dia anterior. Mas as palavras do Riley, a esposa ou ex atendendo seu celular... tudo levava a crer que o que seu filho dizia era verdade.
Então o que o senhor Cullen estava fazendo aqui? Veio tentar me iludir de novo? Ou veio... novamente... fazer loucuras comigo? Só de pensar nisso eu suspirei alto.
O olhar enigmático daquele homem recaiu sobre mim fazendo minhas pernas tremerem novamente. Entretanto foi muito rápido, quase no mesmo instante ele voltou a encarar Riley.
–Eu espero... nunca mais... presenciar isso.
–Ela é minha namorada.
–Ex namorada. Ou as palavras dela foram difíceis para você entender?
–Eu...
–Aliás... eu me pergunto... por que você está rondando Isabella?
Eu olhava de um para o outro sem saber como agir ou o que falar. Por um lado era até bom permanecer em silêncio. Talvez esse fosse o momento de descobrir quem mentia nessa história... ou se ninguém dizia a verdade.
–Não precisa responder. Eu já sei a resposta.
O senhor Cullen me olhou novamente e depois deu um passo largo ficando mais próximo ao filho.
–Aposto o que tenho que você veio contar a Isabella sobre a visitinha de ontem. Sobre como você e minha adorada EX esposa foram me visitar, SEM me avisar, coisa que aliás eu não suporto.
Riley apenas olhava para o pai, os olhos arregalados e a respiração descompassada. Eu simplesmente não conseguia desviar meus olhos da figura daquele homem que exalava poder e força.
–Eu...eu...
–Calado. Eu estou falando agora.
Cruzou o braço em frente ao peito e depois apoiou o queixo numa das mãos.
–Deixe-me ver... contou a ela que vocês dois agiam como se fossemos ainda fossemos uma família feliz? Contou também como sua mãe atendeu ao meu celular sem que eu estivesse por perto?
Riley arregalou ainda mais os olhos e seus lábios tremeram ligeiramente.
–Eu só... disse a verdade.
Nessa hora a raiva me subiu e não consegui segurar minha língua.
–Como assim disse a verdade seu...seu...cachorro? Você me fez acreditar que...
Parei de falar abruptamente. Bom... o fato de ele ter mentido nesse aspecto, não amenizava o restante. E se o pai fosse mesmo um mulherengo, daqueles que falava a mesma coisa para todas as mulheres? Hum... melhor ficar calada. Eu teria que ficar a sós com o senhor Cullen e então colocá-lo contra a parede.
–Continue Isabella...
–Não é... nada.
Baixei a cabeça sem coragem de encarar aqueles olhos que eu sabia que me fitavam. Mas assim que ouvi a voz aveludada e ameaçadora novamente eu ergui a cabeça.
–Riley... entenda uma coisa: Isabella não é pra você. A prova disso é que está agindo como um garotinho que perdeu o brinquedo.
As bochechas de Riley tingiram-se de vermelho e ele se descontrolou.

–Você deveria ter vergonha... nessa idade...pegando uma garota da idade dela. Olhe pra você e olhe pra ela. Sabe que jamais poderá oferecer mais que sexo a ela. Caramba...você poderia ser pai dela.
–Eu não vou ficar aqui discutindo com você Riley. Só te dou um conselho... de pai: Fique. Longe. De. Isabella.
Ele pontuou cada palavra. Percebi os olhos de Riley encherem-se de lágrimas e instantaneamente mordi meus lábios. Merda... eu não queria as coisas desse jeito. Mas o que eu estava pensando afinal? Que seria muito simples trocar meu namorado de dezessete anos pelo pai dele que tinha mais do dobro da nossa idade?
Bela estúpida que sou.
–Eu não vou desistir dela. Eu a amo e vou lutar por ela.
–Lute. Mas lute com decência... nada de golpes baixos Riley. Antes de tudo eu te ensinei a ser homem.
Os dois se encararam. Tá... não vou fingir. Eu me senti poderosa. Dois homens lindos e gostosos lutando por mim... ainda que um deles talvez quisesse apenas sexo. Ainda assim era para estufar o peito e dizer: Estou podendo.
Quase ri com o pensamento ridículo, mas que não deixava de ser verdade.
–E não se esqueça da nossa conversa Riley. Sinceramente depois de tudo o que falei... confesso que estou decepcionado.
Novamente Riley ficou ruborizado e me olhou com tanta vergonha que cheguei a sentir um aperto no peito.
–Riley eu...
Comecei a falar mas fui interrompida.
–Deixe-o ir Isabella, nós precisamos conversar.
Riley continuou parado até que o senhor Cullen ergueu uma sobrancelha perfeita, numa pergunta silenciosa.
–A gente se vê por ai Bella.
Ele falou tão baixo que tive que pensar por um bom tempo até entender o que Riley tinha dito. Rapidamente ele se afastou deixando-me a sós com seu papai delicioso. Epa... eu não podia ter esses pensamentos. Além do mais... eu precisava correr para casa. E ainda estava um pouco brava com esse depravado gostoso.
–Muito obrigada senhor Cullen, mas agora preciso ir.
–Nada disso. Não me ouviu dizer que precisamos conversar?
–Minha mãe está me esperando.
–Eu me entendendo com ela depois. Agora iremos conversar sim.
Meu Deus... como era mandão. Resolvi provocar.
–Será que o senhor não está confundindo as coisas não? Está agindo como meu pai. E sabemos que estamos longe de ser pai e filha e...
–Isabella...
Cnfesso que me arrepiei quando ouvi meu nome em sua voz carregada de raiva, nervosismo... e desejo.
–Eu não estou com humor para gracinhas. Seja a menina boazinha de sempre.

–Senhor Cullen... eu preciso realmente ir pra casa.

–Edward... já disse que o senhor Cullen fica pra quando eu estiver fodendo você. Aliás...

Ele me olhou de cima a baixo e umedeceu os lábios com a ponta da língua.

–Eu já estou louco pra me enterrar nesse corpo delicioso. Mas antes vamos conversar.

Mas que merda. O que eu faria? Iríamos conversar aqui? Em frente a escola? Eu não poderia me demorar... minha mãe me mataria com certeza.

–Senhor Cullen...

–Pode vir na sua moto. Apenas me siga e não tente nenhuma gracinha.

Ele nem ao menos esperou minha resposta. Caminhou com seus passos elegantes até o volvo prata e deu a partida, olhando-me pelo retrovisor. Aquele olhar... ah meu Deus... aquele olhar. No mesmo instante coloquei o capacete e pulei sobre a moto.

Segui atrás dele, a mente fervilhando. O que ele iria me dizer? Claro que tinha a ver com a noite anterior, mas qual seria a desculpa? Ele ficou mesmo irritado com a presença da ex em sua casa? Parei abruptamente a moto ao vê-lo entrar por uma estreita rua. Estávamos na estrada que seguia normalmente até minha casa e por um momento pensei que iríamos conversar nas proximidades. Estava enganada. Sabia que aquele atalho levaria a uma campina, onde fui várias vezes com minha mãe quando pequena. Felizmente hoje não chovia e pude apreciar a beleza daquele lugar assim que desci da moto.

O senhor Cullen parou um pouco mais distante e rapidamente desceu do carro vindo ao meu encontro. Sem qualquer cerimônia ele encostou na moto e puxou meu corpo, deixando-me colada e de frente pra ele. Sua mão grande se enfiou em meus cabelos enquanto a outra permanecia firme e possessiva em minha cintura. Suspirei e enlacei seu pescoço quando senti sua boca faminta devorar a minha. Bastava um beijo, um toque e eu me entregava como a safada que sou.

Incrivelmente hoje foi um pouco diferente. As palavras de Riley vieram à minha mente fazendo-me repelir aquela tentação de homem: – Sei, disse que você é especial, que não ficou com mulher nenhuma depois de você.
– Acha que ele nunca disse isso antes? Você não é a primeira nem será a ultima a acreditar nele.

–Não... eu...

–Está certo. Eu também não tenho muito tempo. Em primeiro lugar... diga-me: por que raios você desligou essa porra desse celular?

–Como?

Aquilo me pego de surpresa. Eu esperava que ele falasse do Riley logo de cara. Mas ele estava falando do meu celular?

–Isabella... tem idéia de quantas vezes te liguei e só caia naquela merda de caixa postal?

Espera ai... ele estava falando que me ligou? Com os olhos grudados nele eu abri minha mochila, sacando meu celular.

–Caramba...

Depois de ter quase morrido de desespero ao ouvir Irina atender ao celular dele eu desliguei o meu e me esqueci completamente dele. Curiosa, eu o liguei novamente e meu queixo caiu ao ver dezoito ligações dele.

–Nossa... eu...

Dei de ombros evitando olhá-lo, mas meu queixo foi erguido e nossos olhos se encontraram.

–Irina atendeu sua ligação e você logo fez deduções absurdas não é?

–Você há de convir comigo que não é tão absurdo assim. Caramba... você estava no banho e ela atendeu seu celular. O que queria que eu pensasse?

–Queria que pensasse em tudo o que lhe disse.

Ficamos em silêncio, um analisando as reações do outro até ele se decidir a falar.

–Depois que você se foi eu voltei pra casa e me joguei no sofá. Ali fiquei por horas, apenas pensando...

Engoli em seco.

–Pensando em que?

–Em tudo. Em como devo agir daqui pra frente... em nós dois.

Estremeci. Como alguém consegue transmitir ondas elétricas somente conversando? Ele nem disse nada demais. E ainda assim eu já sentia minha pulsação disparar.

–Mas...

–Deixe-me terminar. Bom, como eu disse fiquei horas jogado ali até que resolvi tomar meu banho. Seu cheiro ainda estava no meu corpo e aquilo estava me enlouquecendo. Foi ai que chegaram meu filho e minha ex esposa. Eu nem fazia idéia que iriam ate la e tampouco o que pretendiam. Tanto Irina quanto Riley sabem o quanto odeio ser surpreendido. Mas... acabei indo tomar meu banho enquanto eles me esperavam.

Ele parou de falar um pouco e mais uma vez sua boca buscou a minha. Dessa vez eu não me afastei e deixei que sua língua explorasse cada canto da minha boca antes de se enroscar na minha. Para minha total insatisfação dessa vez foi ele que me afastou, mas suas mãos permaneceram firmes em minha cintura.

–Quando sai do banho... Irina segurava meu celular. Céus... ela sabe como odeio isso. Mas disse que pensou ser urgente, por isso atendeu.

Novamente me lembrei das palavras do Riley. Ao mesmo tempo em que queria ouvir a verdade... eu tinha medo. Medo da decepção. Mas se eu tivesse que sofrer, não seria melhor agora? Esse entendimento me fez seguir adiante com a pergunta que martelava minha mente.

–E...o que você disse a ela?

–Ela disse que era mulher. Lógico que só poderia ser você. Então eu disse que não era importante pra ela, mas como era importante pra mim... que me desse licença. E então eu tentei te ligar.

Tive vontade de me atirar em seus braços e enchê-lo de beijos. Então eu era importante pra ele? Já tinha descoberto uma mentira do Riley. Mas ainda tínhamos mais coisas a conversar, embora eu estivesse feliz como jamais estive.

–Minha vontade era de mandá-los embora e vir atrás de você. Fiquei maluco quando não consegui falar...

–Mas... eu só queria dar boa noite.

–Eu sei.

As coisas estavam fluindo melhor do que eu esperava. Estava na hora de deixar a covardia de lado e começar a perguntar.

–Senhor...hum... Edward...sobre o que você me falou...

–O que exatamente?

–Sobre... não ter ficado com mais ninguém depois de mim...

–Reafirmo. Não mesmo... por que? Ah... já sei... o Riley insinuou alguma coisa não é?

–Ele...ele disse que....que...ah deixe pra la...

–Isabella... começou agora vá em frente. O que ele disse?

–Bem... que eu não sou a primeira nem serei a ultima a ouvir isso de você. Que você já disse isso pra outras mulheres.

Estremeci levemente ao pronunciar essas palavras ao que ele apertou as mãos grandes em minhas costas.

–Ele sabe que não é verdade. Ele sabe que não houve mais ninguém depois de você e está desesperado. Eu raramente ficava com uma mulher mais de uma vez Isabella. Simplesmente porque não queria mais compromisso. A partir do momento em que conversamos e falei pra ele o que estava rolando...

–Espere ai...

Eu o interrompi.

–Vocês conversaram sobre mim?

–Pensou o que? Que eu iria simplesmente transar com a namorada dele e não dar qualquer satisfação? Ele já teve muitas namoradas Isabella. Conheci algumas delas e sem querer ser convencido... todas elas se ofereceram pra mim. E eu nunca aceitei, sempre respeitei.

Suas mãos deslizaram pelo meu corpo enquanto seus olhos pareciam devorar cada centímetro.

–Mas você... você me fascina. Desde o momento em que te vi naquela cama com ele... tão entregue... tão linda...eu quis você pra mim.

Dessa vez não resisti e o abracei com força pela cintura, prensando meu rosto contra seu peito másculo. Senti seus lábios em meus cabelos e as mãos deslizando pelas minhas costas.

–Você e sua esposa...

–Ex esposa. Não irei mentir pra você. Ela ainda tenta uma reconciliação. Mas se antes as chances eram remotas, agora são inexistentes.

Nem tive tempo de me deliciar com essas palavras. Edward se afastou, puxando-me pela mão e se sentou no gramado intensamente verde, colocando-me de costas pra ele e no meio de suas pernas. Encostei a cabeça em seu peito enquanto as mãos dele deslizavam pelos meus braços.

–Mas afinal... o que eles foram fazer em sua casa? Deveria ser importante ne? Já que foram sem avisar.

–Queriam ver como eu estava. Se não estava me sentindo muito solitário, afinal Riley não estava mais comigo.

–Duvido que algum dia você tenha ficado solitário.

Ele entendeu muito bem o significado da minha frase, mas eu não esperava ouvir aquelas palavras dele. Tanto que girei um pouco o corpo para olhar em seus olhos.

–O fato de sempre ter uma mulher em minha cama não quer dizer que nunca tenha me sentido solitário. Nem sempre estar perto, é estar realmente junto.

Mordi meus lábios, com medo de sua resposta à minha pergunta.

–Você amava sua esposa quando se casaram?

–Claro que sim. Mas acabou... acho que num relacionamento confiança é fundamental e a falta dela abala tudo.

–E por que você tem tanto medo de se envolver novamente?

Ele suspirou e fixou seu olhar no meu, deixando-me com a garganta seca.

–E quem disse que tenho medo? Agora chega de conversa fiada. Eu te trouxe aqui por que precisava esclarecer as coisas. Acredita em mim não é?

–Acredito.

Falei sem pestanejar.

–Agora preciso levar você de volta.

Suspirou novamente.

–Preciso encontrar uma forma de tirá-la desse castigo.

–Como?

–Isso mesmo que ouviu...

Sua boca roçou meu pescoço, arrepiando-me por inteiro. Meus mamilos enrijeceram a ponto de doer sob a camiseta quando ele mordeu e chupou o lóbulo da minha orelha. Um gemido baixo e agoniado me escapou e fechei meus olhos com força.

–Eu preciso da minha putinha de volta à minha cama, todas as noites.

–Ed...senhor Cullen...

Nem eu mesma sei o que me deu. Alias sei... tesão...um tesão louco e insano por esse homem que jogava todo meu pudor no lixo. Girei mais meu corpo e colocando as duas mãos em seu peito eu o empurrei. Ele não esperava por esse gesto e seu corpo tombou um pouco para trás. Foi o bastante para que eu me colocasse de frente pra ele e me sentasse em seu colo. Imediatamente sua boca capturou a minha, a mão grande agarrando-me pelos cabelos. Eu gemi contra seus lábios e rebolei meus quadris sentindo sua ereção já pulsando intensamente contra meu corpo.

–Inferno... como minha garotinha pode se transformar numa putinha de uma hora pra outra?

Eu gemi novamente ao sentir o forte aperto em minha bunda.

–Senhor Cullen...

–O que foi Isabella?

A voz rouca perguntou enquanto ele segurava meus quadris, forçando-me a rebolar mais rápido, e fazendo o mesmo. Seus olhos escuros quase fechados encaravam minha boca com fome.

–Eu quero...quero você.

–Ja me tem...

Ergueu seus quadris e resfoleguei. Se estivesse dentro de mim aquela arremetida o teria levado até meu útero.

–Quero dentro de mim.

Ele rosnou e empurrou meu corpo depois de morder meus lábios.

–Tire essa calça vadia. Vou te foder antes de devolver pra mamãe.

Coloquei-me de pé imediatamente, retirando o tênis e calça, levando a calcinha junto. Ele me olhava com tara, já abrindo e baixando sua calça.

–Venha cá...

Aproximei-me dele que logo agarrou minhas coxas com suas garras de aço.

–Abaixe-se … coloque essa boceta em minha boca.

Eu gemi só de ouvir sua voz autoritária e fiz o que me mandou, agarrando seus cabelos e descendo lentamente até sentir sua língua quente percorrendo meu clitóris e se enfiando sem qualquer cerimônia em meu interior.

–Oh céus... senhor Cullen...

Ele chupava e apertava seus lábios em minha carne, separando meus lábios, ora sugando,ora mordendo meu clitóris. Meu corpo inteiro tremia e minhas pernas já não conseguiam me sustentar naquela posição.

–Queria passar o dia inteiro chupando você gostosa.

Seus dedos substituíram sua língua enquanto ele mordia minhas coxas.

–De quatro ali...

Afastei-me, sentindo-me um verdadeira cachorra, safada. Deus... eu iria mesmo transar aqui nessa campina, correndo o risco de ser pega? Coloquei-me de quatro enquanto pensava nisso, mas logo meus pensamentos se dissiparam quando senti a mão forte em meu quadril. Pouco depois ele me soltou e ouvi o barulho da embalagem do preservativo sendo aberta. Sentia meus fluidos escorrerem pelas minhas coxas e ele também percebeu.

–Está tentadora demais, minha putinha. Sua boceta está tão melada que tá me deixando maluco.

–Por favor senhor Cullen...me come agora.

Ele deu uma risada safada e segurou minha cintura. Com a outra mão direcionou seu pau até minha entrada, espalhando meu tesão e me fazendo gemer de ansiedade. Eu rebolei contra a cabeça inchada e impeli meus quadris para que ele se enterrasse logo em mim. Mas o que ganhei foi uma palmada forte na nádega direita.

–Calma vadia...quero me deliciar com essa boceta primeiro antes de fazer você gozar.

Mas eu não tinha calma, passei a rebolar mais rápido enquanto o maldito apenas passava a cabeça em meu clitóris. Meu corpo já suava e tremia e aquela mão maldita acariciando minha cintura não ajudava muito.

–Oh Deus... eu vou morrer...

–Vai...só se for de gozar no meu pau.

Meus olhos arregalaram-se e eu gritei alto... quando em uma única arremetida ele se enfiou inteiramente em mim.

–Puta merda... vou esfolar meu pau dentro dessa boceta.

Ele vociferou agarrando minhas coxas e metendo sem dó, seus movimentos bruscos de vai e vem quase jogando meu corpo sobre a grama. Mas eu nem me importava, rebolava desprovida de pudor e repleta de luxuria. Nossos gemidos aumentavam gradativamente até se tornarem gritos que ecoaram pela campina quando gozamos juntos.

Ainda estocando e rebolando seus quadris, ele me puxou deixando minhas costas coladas em seu peito enquanto chupava meu pescoço e agarrava meus seios. Eu gemia, ainda trêmula, sabendo que aquela chupada deixaria uma mancha feia ali, mas sem forças para impedi-lo.

–Gostosa... minha menininha safada...

Aos poucos ele foi parando os movimentos, talvez percebendo o quanto meu corpo estava lânguido.

–Precisamos ir.

–Eu sei. Não posso deixar que seu castigo aumente ainda mais.

Lentamente ele se afastou. Eu me levantei procurando minha roupa enquanto ele retirava o preservativo e se vestia também.

Já vestidos ele segurou minha mão e me puxou para ele.

–Estamos conversados?

–Hum hum...

Resmunguei afirmando.

–Ótimo. Então vamos.

–Ah...hum... quando irei te ver novamente?

–Sempre que você quiser. Você tem meu numero.

Ele piscou e sorriu.

–E se eu não ligar nunca mais iremos nos ver?

–Sonhe com isso. Acho que é meio tarde para tentar fugir agora.

Sorri, satisfeita. Era exatamente isso que eu queria ouvir. Ele se despediu de mim com um beijo de tirar o fôlego prometendo que não iríamos ficar sem nos ver. Não consegui impedi-lo de ir me seguindo até bem perto da minha casa. Somente quando me viu descer da moto e abrir a porta de entrada, Edward deu a partida.

Entrei cautelosamente, passando a mão pelo cabelo e mordendo os lábios. Pelo cheiro delicioso de bolo, minha mãe deveria estar na cozinha. Fui pé ante pé até a escada, mas antes que subisse o primeiro degrau eu ouvi a voz da minha mãe.

–Parada ai mocinha. Está agindo feito bandido por que?

–Que isso mãe? Eu só...

Eu me virei para encará-la e imediatamente seu olhar se fixou na provável mancha em meu pescoço.

–Ele... seja la quem for... deveria estar mesmo com fome de você.

Senti meu rosto em chamas e não vi outra saída senão falar a verdade. Entretanto ela falou antes que eu me pronunciasse.

–Mãe...

–Bella.. como eu já disse, quanto menos eu souber melhor. Apenas tenha juízo minha filha. Não vá meter os pés pelas mãos e sofrer depois.

Minha mãe apenas parecia avoada. Era esperta feito uma raposa e com certeza percebeu que eu tinha algo com o pai do meu ex namorado.

–Eu... eu estou ciente dos meus atos mãe.

Ela suspirou.

–Nem mesmo esse castigo foi capaz de afastar você do... dele.

Eu ri safadamente.

–Teremos que dar um jeito nisso.

–O que...

–Suba e vá tomar um banho. Acho que está precisando.

Dei um pulo me jogando sobre minha mãe e beijando todo seu rosto.

–Eu te amo... te amo... te amo...

–Ah vá... interesseira...

E saiu rebolando e cantando esganiçadamente. Corri para o quarto e tomei um banho, relembrando as últimas horas. Então Riley queria mesmo me envenenar contra o pai. Como se fosse possível. Ah tá..admito que fiquei desconfiada, mas quem não ficaria? Um homem lindo e gostoso daquele, ficar apenas com uma garota de dezessete anos? Era quase sonho.

Voltei para o quarto e me joguei na cama, de tanto pensar acabei pegando no sono e só acordei quando minha mãe chamou para o jantar. Meu pai estava com expressão tranqüila ao passo que minha mãe parecia maquinar alguma coisa. E não deu outra. Depois de conversarmos sobre a escola e o trabalho do meu pai, ficamos um tempo em silêncio, quebrado pela louca da minha mãe.

–Quer dizer então que o Riley já está de namoradinha nova?

Eu engasguei e olhei pra ela assustada. Meu pai olhou de mim para a minha mãe, visivelmente curioso.

–Como?

Levei um chute na canela e mordi os lábios para sufocar um gemido de dor. Era isso mesmo? Minha mãe estava armando na cara dura? Bom... não sei o que era, mas com certeza era para me ajudar.

–Er... está.

–Mas assim... do nada? Outro dia mesmo queria ficar noivo e agora...

–Viu como foi injusto com nossa filha? No fundo aposto que ela estava pressentindo isso. Sexto sentido sabe?

–Bom...como eu poderia adivinhar? Desculpe-me Bells.

–Isso quer dizer que ela está livre do castigo?

Ele colocou o talher sobre o prato e encarou minha mãe. Hum... acho que não seria tão fácil assim.

–O que está planejando? Por que será que sinto que está com segundas intenções?

–Você me ofende desse jeito Charlie. Só não gosto de injustiça. E também às vezes preciso que a Bella saia para comprar alguma coisa pra mim, mas não da ne?

Ele bufou e balançou a cabeça, mas não disse nada. Merda. Valeu a intenção da minha mãe. Se ele me tirasse do castigo eu poderia passar algumas horas com o Senhor Cullen... Edward...ah...com aquele demônio gostoso que me fazia suspirar só de pensar em seu nome.

Olhei pra minha mãe quase implorando, para que ela não falasse mais nada. Era bem capaz de meu pai se estressar e aumentar ainda mais meu castigo.

Mas para minha surpresa, assim que ele terminou o jantar, levantou-se para ir para a sala como fazia todos os dias.

–O castigo está suspenso Bells.

–O...obrigada.

Minha mãe sorriu discretamente e eu quase desmaiei de tanta felicidade. Fui dormir cheia de idéias mirabolantes na cabeça. Todas elas, claro tinham relação com o senhor Cullen.

*************

Fazer ou não fazer... ir ou não ir. Agora bateu a dúvida. Depois de pensar muito e ainda contar com a ajuda da minha mãe, agora eu percebia que não tinha pensado tanto assim em meus atos. Edward não disse que odiava ser surpreendido? Então por que eu burramente resolvi fazer isso? Ah Bella, sua bitch, volte pra casa! Voltar porra nenhuma. Eu tinha que vê-lo, ainda mais depois de ter sonhado com ele e de ter acordado completamente melada.

Já que estava livre do castigo... vim para Port Angeles. Obviamente pedi permissão pra minha mãe, além do carro dela. Não viria de moto já que isso me impediria de usar a minúscula saia que deixava minhas coxas à mostra.

Como sempre minha mãe não quis saber o que eu iria aprontar. Apenas aconselhou juízo... e prevenção.
Saco... e agora? Logicamente eu pesquisei o endereço na internet e agora parada em frente àquela luxuosa concessionária... o medo resolveu me visitar.

Talvez ele ficasse bravo... mas também ficaria cheio de tesão. Reunindo coragem eu caminhei em direção as amplas portas de vidro, mas logo em seguida eu parei ao vê-lo parado ao lado de um carro vermelho, elegantemente vestido num terno escuro, as mãos no bolso da calça. Puta que pariu...vai ser gostoso assim la na minha cama. Antes que eu pudesse mudar de idéia ele ergueu a cabeça e seu olhar se encontrou com o meu. E eles brilharam... carregados de desejo ao me olhar de cima a baixo. Caminhou até mim parando à minha frente.

–Isabella... que surpresa...

Medo...ai meu pai...medo...

–Eu...er...desculpe. Eu vim sem avisar e sei que...

–Acaba de salvar meu dia.

–Como?

Eu pisquei quase sem acreditar no que ouvia, no entanto antes que ele respondesse uma loira alta e escultural se aproximou tocando seu braço.

–Já me decidi. Vamos fechar?

–Sim, claro. Ja estou indo.

Edward se virou pra mim, falando bem baixo.

–Eu volto logo. Preciso atender essa cliente.

–Você não tem um funcionário pra fazer isso?

Arrependi-me no mesmo instante, mordendo meus lábios.

–Tenho Isabella. Mas é uma cliente especial que só aceita ser atendida por mim. Por favor, me espere.
Ele se afastou antes mesmo que eu dissesse sim ou não. E odiei ver aquela beldade segurando-o pelo braço. E eu? Faria o que? Ficaria parada feito um poste no meio daquele monte de carro chique, feita a idiota que sou? Virei-me pronta para sair mas parei assim que vi uma Ferrari idêntica a que ele tinha usado uma vez. Passei a mão pela lateral dela, observando seu interior.

–Quer experimentar?

Pulei assustada ao ouvir a voz grave atrás de mim.

–Oh...

–Desculpe-me se a assustei.

–Não...tudo bem.

–Sou Jacob Black, funcionário da loja. Em que posso ajudá-la?

–Ah... muito prazer. Sou Bella. Estava esperando pelo Senhor Cullen.

–Sim...ele está atendendo a uma cliente. Mas eu posso ajudá-la senhorita.

Percebi que ele me olhava com um olhar guloso, demorando-se em minhas coxas.

–Esse carro combina com você. Bonito... elegante... sensual.

Abriu a porta pra mim e fez um gesto para que eu entrasse.

–Não sei se devo.

–Como não? É uma cliente. Sinta como é macio.

Se ele soubesse que eu já sabia disso. Mas ainda assim sentei-me ao volante olhando tudo com expressão fascinada.

–Perfeita... ficou ainda mais linda, se é que isso é possível.

–Obrigada.

Sai do carro e dei a volta, olhando a traseira dele. Nem sei por que estava fazendo isso. Provavelmente para não pensar no que poderia estar acontecendo entre Edward e a loira. Sério... eu estava morrendo de ciúmes, por isso me obrigava a não visualizar nenhuma cena desagradável.

–Gostaria de ver outros?

–Não. Eu acho que já vou indo.

–Mas já?

–O senhor Cullen pode demorar.

–Seria bom conhecê-la mais. Você é daqui mesmo?

–Não. Sou de Forks.

–Forks? Bom...é pertinho. Que tal se saíssemos algum dia...sei la para conversarmos um pouco e...

–Paquerando em horário de serviço Black?

A voz firme e séria chegou aos meus ouvidos e fez com Jacob desse um pulo.

–Cullen... eu estava só...

– Ha clientes esperando por você. Deixe que eu cuido de Isabella.

Por que será que eu senti que esse “cuido” tinha outra conotação? E mais? Aquele olhar furioso estava direcionado a mim por que? Eu não fiz nada.

–Sim. Com licença.

–Tem toda. Foi um prazer Jacob.

Edward suspirou exasperado e me puxou pela mão.

–Venha.

Arrastou-me para o que imaginei ser seu escritório, abrindo a porta para que eu entrasse. Entrei, olhando para os lados, admirando o ambiente arejado e elegante.

–Nossa... é lindo.

Como não houve resposta eu me virei para olhá-lo. Ele estava parado, as mãos no bolso, as narinas infladas e o maxilar travado.

–Eu não gostei do que vi... e ouvi.

–O que?

Com duas passadas ele estava a minha frente, prensando meu corpo contra a ampla mesa.

–Não se finja de boba comigo. Sabe que ele estava cantando você.

–E dai? Eu não dei bola pra ele.

–Mas também não deu uma cortada. Escute aqui Isabella...

Ele segurou minha bochecha com força. Céus...ele estava mesmo furioso. Senti medo, mas ao mesmo tempo aquilo me excitou.

–Apure bem seus ouvidos porque não irei repetir. Eu não gosto que sequer olhem para o que é meu. E você, sendo minha, comporte-se como tal. E caso não tenha percebido isso ainda, eu repito: VOCÊ É MINHA, PUTINHA. E vou te mostrar isso... agora.

Gente... ele não estava brincando... estava bravo mesmo. E eu nem fiz nada. Mas meu lado safado me dizia que eu iria adorar a forma como ele iria me mostrar que sou DELE.

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