FANFIC - MAD TEMPTATION - CAPÍTULO 8!


Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 8° capítulo de "Mad Temptation". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.



Capítulo Oito
– Isabella. – ouvi sua voz e meus olhos se arregalaram.

– Edward... quer dizer Sr. Cullen?

– Bella, não chame seu namorado de senhor, é estranho.

Continuei parada, a respiração por instantes suspensa, olhando de minha mãe para Edward. O que aquele maluco estava fazendo aqui? Mas isso nem era o pior... com certeza já havia contado à minha mãe ou ela não teria dito aquilo.

–N...não...mãe... ele é...

Eu queria negar. De repente ela estaria apenas jogando verde. Mas olhando bem para Edward percebi que seus olhos brilhavam em divertimento. Estendeu a mão pra mim e minhas pernas tremeram.

–Venha aqui pequena.

–Oh...

Ah meu pai... o homem era louco mesmo, acabei de crer. Quase automaticamente eu estendi minha mão e toquei a dele, sentindo seu calor. Logo ele me puxou para junto de si, segurando minha cintura em seguida. Para meu completo espanto ele colou seus lábios nos meus rapidamente.

Senti meu rosto em chamas e olhei para minha mãe que também sorria em divertimento.

–Sente-se Edward. Agora que Bella chegou podemos conversar.

Ele se sentou, levando-me junto com ele, os braços firmes em volta da minha cintura.

–Eu... ah meu Deus... o que está acontecendo aqui?

–Hum... você me ofende Isabella. Até parece que minha presença não é bem vinda.

–NÃO...

Praticamente gritei fazendo os dois rirem.

–É só que... é estranho e ….

–É estranho seu namorado vir fazer uma visita Bella?

–Mãe...

Olhei pra ela quase suplicando. Sinceramente eu não sabia como começar essa conversa. Felizmente Edward retirou a mão da minha cintura e segurou minha mão.

–Isabella... eu pensei e resolvi que o melhor seria vir e conversar com sua família.

Resolveu? Como assim resolveu? Sem me falar nada? Ele tem idéia de que quase morri do coração ao vê-lo parado aqui? Ainda mais com minha mãe dizendo que ele é meu namorado?
Cristo... esse homem é impossível. Mas o que eu pensava afinal? Ele era um homem feito, não era um moleque feito o Riley. Se estávamos num relacionamento obviamente ele iria querer...

Parei assustada com meus pensamentos. De repente a verdade começou a tomar conta da minha mente. Ele estava aqui... assumindo nosso caso... ele me queria de verdade! Não era brincadeira.
Olhei em seu rosto, os lábios entreabertos numa clara expressão de incredulidade. Ele apenas deu aquele sorriso torto que me deixava mole, erguendo a sobrancelha bem feita.

–Pequena?

–Eu... eu...

Minha mãe suspirou alto, claramente impaciente.

–Bella, minha filha... Edward veio aqui com a intenção de contar ao seu pai que vocês estão... hã... namorando?

Era uma pergunta ou uma afirmação? Mas eu arfei, novamente os olhos arregalados.

–Edward! Não... e o que eu falei? Meu pai não irá aceitar nunca. É capaz de querer matar você.

–Eu também acho.

Alívio... pelo menos nisso a louca da minha mãe concordava.

–E você espera que eu faça o que? Que fique agindo feito um criminoso, às escuras? Não acha que é melhor que ele saiba por mim do que por “outros”?

Entendi exatamente a que outros ele se referia: Riley.

–Temos que achar outra solução.

–Não existe outra solução. Não dá pra ficar assim... te vendo de vez em quando e rapidamente. E você mesma reclamou que não estávamos agindo como um casal. Tenho que fazer isso sem correr o risco de levar um tiro. Não que eu me importe com isso, mas...

Meu corpo inteiro vibrou ao ouvir essas palavras e minha mãe apenas disfarçou um sorriso, embora seus olhos brilhassem intensamente.

–Edward? Olhe, meu marido não é um homem fácil. Infelizmente ele não tem a mesma mente aberta que eu. E sinceramente até eu estou meio no escuro com essa situação.

–Ah... claro... eu acabei interrompendo o que iria dizer quando Isabella chegou.

Ele me olhou por um tempo, talvez analisando minhas reações. Que reações? Eu estava estática, até agora sem querer acreditar que ele estava mesmo aqui em minha sala, conversando com minha mãe... sua sogra. Que piada.

–Então Renée... meu encontro com Isabella foi no mínimo... inusitado. E acho que você não irá querer saber dos detalhes.

–Por Deus... não. Por mais liberal que eu seja... prefiro ficar no escuro em relação a certas coisas.

–Pois bem... ela estava em minha casa, com meu filho... e eu fiquei fascinado por ela. Creio que ela por mim... e eu nunca fui homem de fugir de nada. Se era ela que eu queria... eu iria ter.

–Entendo... mas e seu filho?

–Você pode até pensar que sou frio em relação a isso mas não sou. Meu relacionamento com ele sempre foi maravilhoso. Eu amo aquele garoto. Entretanto...

Ele parou, acariciando o dorso da minha mão e me olhando por instantes.

–Isabella não é pra ele. E não digo isso porque a quero pra mim... simplesmente é a verdade. Eu sempre conversei às claras com ele, acima de tudo eu o ensinei a respeitar as mulheres.

Ele suspirou e passou a mão livre pelo cabelo. Eu não entendi bem o que ele queria dizer. Ou seja... o Riley sempre me respeitou.

–Quando contei a ele sobre minha situação com Isabella obviamente ele ficou revoltado. E tentou me acusar de certas coisas injustamente. Se tem uma coisa que eu prezo é o respeito e a sinceridade. Na cabeça jovem dele, Riley pensa que eu desrespeitava as mulheres por não querer nada sério. Como eu disse a respeito da sinceridade... eu nunca prometi nada além do que eu poderia e do que eu queria dar.

–Eu entendo... mas é tão complicado... quer dizer... de certa forma você “tirou” a namorada do seu filho.

–Eu não tirei nada porque ele nunca a teve realmente. Sua filha, apesar de maluquinha... é uma garota decente como poucas da idade dela. Ela jamais me aceitaria se sentisse algo realmente mais forte por ele.

–Mas você há de convir que entre você e ele...

–MÃE!

Eu esbravejei mas Edward gargalhou, entendendo as palavras da minha mãe.

–Eu queria muito que ele entendesse que isso não é... hum... perversão. Ele sabe muito bem que sempre respeitei toda garota que ele teve. Mas ele simplesmente me ignora, não quer mais falar comigo... e sinceramente eu não irei insistir. Eu não quero dizer certas coisas a ele e magoá-lo.

–Verdades costumam doer...

–Sim, eu sei. Mas nenhum pai quer ver seu filho sofrendo. Embora ele esteja sofrendo agora... ele não está sofrendo por amor. Está apenas com o ego ferido.

–Quer dizer que ele nunca gostou da minha filha?

Ele engoliu em seco e seu maxilar tenso me alertou que ele escondia algo.

–Não posso afirmar isso.

Mentindo. Ele estava mentindo. O que ele sabia que eu não sabia?

–Você sabe sim, Edward.

Falei quase sem perceber. Novamente ele arqueou a sobrancelha, me encarando.

–Sei?

–Bom...

Minha mãe interrompeu, batendo palmas.

–O que interessa é: vocês estão namorando... seu filho quer aprontar alguma e você decidiu contar ao Charlie.

–É melhor assim Renée.

–Não é Edward. Você não conhece meu pai. Ele vai pirar.

–Isabella... são poucas as coisas que me metem medo. Enfrentar um homem por causa de algo que eu queira com certeza não é uma delas.

Minha mãe abriu um largo sorriso, satisfeita. Pronto. Edward já tinha conquistado a sogra.

–Não imagina como fico feliz por ouvir isso Edward. Mas Bella está certa. Charlie vai ficar maluco e... ele é capaz até de mandá-la embora do país.

–E o que querem que eu faça? Que continue desse jeito? Se ele souber por outras fontes será bem pior.

–Eu sei. Mas pode deixar que darei um jeito. Dê-me apenas um tempo Edward, para que eu possa ir preparando o terreno com meu marido.

–Mas mãe... por um lado ele está certo. E se Riley vier falar com meu pai?

–Já disse que deixe por minha conta Bella. Eu sei lidar com seu pai muito bem. Não gosto muito de mentir pra ele, mas certos casos pedem esse tipo de comportamento. Como eu já disse... continuem do jeito que estão enquanto eu vou amaciando a fera.

Eu ri, mordendo os lábios e balançando a cabeça. Minha mãe era uma figura... e eu sou uma sortuda por ter alguém como ela. Apesar de tudo ela não é uma cabeça de vento. Sei que ela jamais faria isso se não fosse Edward comigo. Ela via que ele não é nenhum moleque fanfarrão e nem um “titio” safado.

–Vou fazer um café pra gente. Dê-me licença Edward.

–Tem toda Renée.

Assim que minha mãe se afastou, cantando como sempre, Edward voltou a abraçar minha cintura e me puxou para mais perto.

–Quase me mata de susto Edward.

–Eu sei. Mas eu não quis arriscar. Riley poderia aparecer e acabar criando uma situação embaraçosa pra você. Além do mais não posso permitir que minha menina fique de castigo novamente.

Sorri e girei um pouco o corpo, enlaçando seu pescoço. Imediatamente sua boca capturou a minha, a língua lasciva percorrendo deliciosamente cada canto até se encontrar com a minha.

Sua mão subiu até meus cabelos, acariciando meu couro cabeludo, fazendo meu corpo inteiro estremecer. Ele riu baixinho, a boca ainda colada na minha.

–Quer dizer que agora você é meu namorado?

Perguntei e mordi os lábios, arrependida. No entanto ele riu.

–Agora? Pensei que já fosse.

–Oficialmente quero dizer. Já que minha mãe sabe...

–Mas ela me disse que já desconfiava disso.

–Sério? O que disse a ela quando chegou?

–Bom... ela me convidou para entrar e perguntou se o Riley tinha aprontado alguma. Então eu disse que não estava aqui como “sogro” e sim como namorado.

–Ah meu Deus... e ela?

–Abriu um sorriso e disse que já desconfiava.

–Dois loucos.

–Ela eu não sei, mas eu sou louco por você, pequena.

Estremeci novamente, mas antes que eu dissesse ou fizesse qualquer coisa, minha mãe pigarreou trazendo o café. Edward se afastou e pegou a xícara oferecendo a mim.

Minha mãe ria feito boba, encantada com o cavalheirismo dele.

Tomamos nosso café e assim que ele colocou sua xícara de volta na bandeja encarou minha mãe.

–Eu ainda acho que deveria falar com seu marido.

Meu Deus... que homem teimoso!

–Eu garanto Edward... será melhor assim. Charlie tem sangue quente.

–Tudo bem. Não irei insistir. Bom... eu preciso ir agora.

–Mas já?

Ele riu apertando meu nariz.

–Ainda tenho que voltar para Port Angeles.

–Port Angeles?

–Sim. Tenho uma concessionária de carros lá.

–Ah... Port Angeles... agora entendo.

Minha mãe me olhou, semicerrando os olhos. Baixei os meus envergonhada.

Edward se levantou e o acompanhamos.

–Então ficamos assim por hora. Pode ter certeza que estarei preparando o terreno com o Charlie.

–Fico grato por isso.
Estendeu a mão segurando a da minha mãe.

–Foi um prazer Renée. E obrigado por tudo.

–Não há de que. Tudo irá se ajeitar... tem meu apoio.

–Obrigado.

Edward continuava segurando minha mão e eu parada feito uma idiota sem saber o que fazer. Novamente minha mãe me socorreu.

–Bella por que não acompanha seu namorado até a saída?

–Ah... sim... farei isso.

–E Edward?

–Sim Renée?

–Tente não marcar muito a minha filha.

–Mãe!

Mas ele riu.

–Eu prometo que irei “tentar”.

Eles se despediram e eu sai com Edward até a varanda. Ainda não tinha conseguido processar tudo, sinceramente. Eu aqui... com isso tudo de homem e ainda chamando de meu namorado.

–Vamos até meu carro?

–Cla...claro...

Deus... eu estava virando uma safada mesmo. Quer dizer... mais safada. Bastou ele me chamar e mil e uma possibilidades passaram pela minha cabeça. Abriu a porta pra mim e me acomodei imediatamente no banco do passageiro. Assim que ele entrou e fechou a porta já foi me puxando para um beijo de tirar o fôlego. Joguei meus braços em volta do seu pescoço, gemendo ao sentir sua mão apertando minha coxa.

–Por que tinha que estar com essa calça hein Isabella?

–Hum... porque eu estava de moto...

–Merda... e eu louco pra sentir sua boceta em minha mão.

–Ah... merda... não seja por isso.

Edward já me deixou maluca só por ter vindo aqui e assumido nosso caso. E agora falava essas coisas? Sem pensar muito e aproveitando os vidros escuros do carro, eu ergui um pouco os quadris e desabotoei a calça, descendo-a juntamente com a calcinha até o joelho.

–Caralho... diabo de boceta deliciosa e viciante Isabella. Vai ser minha perdição.

Sorri em deleite, escorregando meu corpo no banco do carro enquanto seus dedos hábeis percorriam minha entrada encharcada, separando meus lábios e aprofundando dois dedos em meu interior. Eu gemi, fechando meus olhos e levei minha mão, acariciando meu seio sobre a camiseta.

–Isso putinha... toque-se e rebole em meu dedo.

Eu obedeci e abri meus olhos, deparando-me com os dele escuros de desejo.

–Merda... como eu queria te foder agora.

–E o que te impede senhor Cullen?

Ele grunhiu e estocou os dedos com mais força fazendo-me revirar os olhos. Estiquei minha mão e com uma habilidade que me impressionou, desci seu zíper, segurando seu membro duro em minha mão.

–Maluca...estamos dentro de um carro na porta da sua casa.

–O vidro é escuro... ninguém vai ver.

–Pare com isso.

–Desde quando é medroso?

–Isabella...

A ameaça em sua voz me deixou ainda mais tarada por ele. Remexi minhas pernas, chutando minha calça até livrar-me dela e da calcinha. Girei rapidamente colocando-me sobre ele, as costas prensadas contra o volante.

–Pare com isso... volte pra la...

Ele protestou, mas a voz rouca demonstrava que ele queria o contrario. Rebolei nele, segurando em seus ombros largos.

–Você também quer... vamos... do jeito que estou irei gozar em dois...

Ele me interrompeu, esmagando seus lábios nos meus e erguendo os quadris, retirando a carteira do bolso da calça. Sorri ainda com a boca colada na dele, pois sabia que tinha vencido. Ele procurava um preservativo.

Coloquei meus pés sobre o banco do carro, numa posição estranha enquanto ele baixava um pouco a calça e deslizava o preservativo naquela delícia de membro que pulsava em sua mão. Quase não esperei que ele terminasse e me sentei com tudo sobre ele, que imediatamente voltou a esmagar minha boca, abafando nosso grito de prazer.

Desliguei minha mente do resto do mundo, somente me permitindo sentir sua potência em meu interior, estocando forte e rápido, segurando minha cintura e falando obscenidades em meus ouvidos. Eu rebolava e gemia, mordendo os lábios, incapaz de me refrear. Meu corpo entregou-se a luxuria e ao prazer que só aquele homem me proporcionava. Edward apertou os braços em volta da minha cintura, gemendo alto ao alcançar o orgasmo junto comigo.

Fiquei um tempo abraçada a ele, o coração disparado no peito... e um sentimento inquietante. Medo. Esse era o nome. Novamente o medo de me apaixonar por ele. Afastei-me e recoloquei minhas roupas, sem encará-lo. Sabia que enquanto se arrumava ele me olhava.

–O que foi?

–Nada.

–Conheço você Isabella. Ainda está pensando que é só sexo?

–Não... isso nem me passou pela cabeça. Além do mais fui eu que insisti.

–O que foi então?

–Nada.

Ele suspirou exasperado e segurou meu queixo, forçando-me a olhá-lo. Seus olhos percorreram meu rosto antes de se fixarem nos meus olhos. Eu ficava sem fôlego, perdia o rumo. Ele era lindo demais. Droga... precisava ser tanto assim?

–Tenho medo de me apaixonar por você.

O que? Eu falei? Que burra, Bella. Aprenda a controlar esse bocão. E o maldito ainda riu, roçando a barba por fazer em meu queixo.

–Estou ficando frouxo... você AINDA não se apaixonou por mim?

Não respondi. Eu queria enganar quem? Estava apaixonada. Já era tarde.

–Eu... preciso entrar.

–Sim. Eu também preciso ir. Me ligue depois.

–Eu ligo.

Já estava abrindo a porta quando ele me segurou e puxou meu rosto de encontro ao dele.

–Não tenha medo. Apaixone-se princesa... apaixone-se por mim.

Brinquei, tentando disfarçar o indisfarçável.

–Vou tentar.

Ele riu alto e me beijou rapidamente.

–Tchau pequena.

–Tchau Edward.

Fiquei parada esperando-o se afastar. Ele ainda me olhou pelo retrovisor e piscou antes de dar a partida. Voltei para casa indo direto para a sala e me jogando no sofá, o olhar perdido e sonhador. Não se passaram dois minutos e minha mãe sentou-se colocando minha cabeça em seu colo.

–Então minha garotinha está apaixonada...

–Menos mãe.

–Menos o que? Vai querer me enganar? Justo a mim que vi você nascer? Não sou tão boba Bella.

Suspirei.

–Merda.

–Posso saber o motivo do palavrão?

–Não é óbvio mãe? Olhe pra mim... uma porra louca de uma adolescente de dezessete anos apaixonada por um homem daquele.

–Sim... um homem maduro, lindo, gostoso, sexy e que está com os quatro pneus arriados por você.

Afastei um pouco a cabeça para olhar nos olhos dela.

–O que foi? Acha que sou alguma lunática? Ta certo que não sou uma mãe à moda antiga, mas isso não quer dizer que seja louca. Eu conheço a vida... e os homens.

–Acha mesmo mãe? Não sei...

–Bella... imagine a minha cara quando aquele homem entrou aqui se dizendo seu namorado. Claro que eu já desconfiava que estava rolando algo desde aquele dia na porta da escola. E pense comigo: rico, bem sucedido... e com aquela gostosura toda...

–Dona Renée...

–Não posso achar seu namorado gostoso? Pois é mesmo. Então... é claro que tem um monte de mulher atrás dele. E o que ele fez? Veio assumir você aqui... queria falar com seu pai! Quantos homens fazem isso?

–Ele não quer que eu fique em apuros de novo.

–Argh... acredita mesmo que é só isso? Acha mesmo que se fosse só uma transa sem sentimentos ele iria se arriscar a falar com o chefe Swan?

Ela passou os dedos pelos meus cabelos num carinho gostoso. Fechei meus olhos e me ajeitei melhor como uma gatinha manhosa.

–Sei bem como deve estar essa cabecinha. Ele é fascinante realmente. Mas deu pra perceber sua boa índole. É integro Bella. E repito: está de quatro por você.

–Pode ser. Mas eu avisei pra ele que o Riley estava afim de aprontar. Pelo menos eu imagino isso...

–E viu como ele agiu? Embora tenha “roubado” a namorada do filho ele ainda o protege. Está fazendo de tudo para não colocá-lo em maus lençóis.

Abri meus olhos e voltei a girar a cabeça para olhá-la. Do que minha mãe estava falando? O que ele percebeu que eu, honestamente, não percebi? Edward estava tentando proteger Riley? Do que? Sentei-me no sofá ainda olhando pra ela. Está certo que eu fiquei meio desconfiada quando ele disse que o Riley não me amava.

–Como assim mãe? Protegê-lo? O que quer dizer com não deixá-lo em maus lençóis?

–Ora Bella... está na cara que o Riley aprontou. Você o ouviu dizer que não quer dizer certas coisas e magoá-lo.

–Sim, porque o Riley é meio mimado. Ele quer dizer umas verdades pra ele.

–Pode ser. Mas ele afirmou categoricamente que o Riley não ama você. Vá por mim Bella... esse garoto aprontou e o pai dele sabe.

Engoli em seco. Será? Será que o Riley... não...

Levantei-me roendo minha unha e olhando para o chão.

–Acha que ele me traiu mãe?

–Não faço idéia. Mas ele fez alguma. E agora eu vou pra cozinha... não quero atrasar o jantar.

–Ta. Eu vou subir.

–Tome um banho. Não é só por que usavam preservativo que impede um cheirinho.

Meu rosto queimou e fiquei apenas olhando sem graça pra ela.

–Só aja corretamente com ele. Uma coisa que já deve saber: homens como ele não gostam de garotinhas birrentas e que fazem cena. Saiba balancear os sentimentos: paixão... tesão... ciúme. Eu te amo filha. E torço muito para que dê tudo certo.

Corri e abracei-a fortemente. Quem tem a sorte de ter uma mãe assim? Meio maluquinha,é certo. Mas com uma sabedoria, um discernimento das coisas que colocava muita vovó no chinelo.

–Eu também te amo mãe. Muito.

***********

Já eram quase dez da noite e eu estava ainda jogada na cama, pensando nas palavras da minha mãe. O jantar foi tranqüilo, meu pai estava calmo. Desejei que estivesse assim quando descobrisse sobre Edward. Mas eu fiquei aérea o tempo todo. Será que Riley chegou a me trair? Era a única coisa que eu conseguia pensar. E então Jéssica me veio a mente. Ela estava estranha quando me perguntou se tínhamos reatado. Será? Ela era minha amiga. Quer dizer... colega né? Sei que era bem galinha e não iria perderia a chance de ter um namorado rico como o Riley.

Droga... mas então por que Edward nunca tocou no assunto? Ele deveria ter confiado em mim. Fiquei triste por isso. Suspirei e girei na cama, tentando dormir ou não iria conseguir acordar cedo. Mal fechei os olhos e meu celular tocou. Estiquei o braço e meu coração deu um salto ao ver o nome dele no visor.

–Edward?

–Acordei você pequena?

–Não. Eu... não estava conseguindo dormir.

–Nem eu.

–Algum problema?

–Sim. Em uma parte específica do meu corpo que não cansa de chamar pelo seu.

O sangue correu mais rapidamente em minhas veias, queimando tudo e me deixando em brasas.

–Oh... Edward...

–É serio Isabella. Está quente e duro em minha mão e não há porra nenhuma que o faça baixar.

–Ah Deus...

Eu gemi sentindo meu sexo latejar e escorrer molhando minha calcinha.

–Isabella? Você tem uma web cam?

–S...sim... meu notebook tem.

Ele gemeu e eu quase pude vê-lo de olhos fechados, massageando seu pau.

–Então safada... faça exatamente o que vou lhe dizer agora.

Eu arregalei meus olhos enquanto ouvia o que ele dizia. Era automático como sempre. Ele mandava, eu obedecia. Me vi correndo pelo quarto, trancando a porta, ligando o note e seguindo os passos que ele me disse.

Sentei-me na cama, tamborilando nervosamente meus dedos no teclado, o celular ainda ao ouvido ouvindo as putarias que ele me dizia. Deus...esse homem ia me matar. Eu já estava quase gozando só de ouvi-lo.

Quando a tela a tela foi aberta eu quase gritei de susto ao vê-lo do outro lado... inteiramente nu e duro pra mim.

–Ed...Edward... o que é isso?

–Como o que é isso putinha? Isso é um homem de pau duro louco pra se enfiar em você. Mas como eu não posso...

Eu quase babava, feito a idiota que sou. Como se não estivesse acostumada a ter aquele corpo comigo... dentro de mim.

– O que está esperando vadia?

–Como?

Ele rolou os olhos, a mão forte subindo e descendo em seu mastro ereto.

–Tire logo essa roupa.

Acho que o tesão me impedia de pensar com clareza, às vezes. Juro que quando ele me pediu para ligar a câmera, não imaginei que era isso que ele pretendia. Quer dizer... bem que eu queria. Mordi meus lábios e coloquei o note na cama, ficando de joelhos. Deslizei lentamente a alça do meu baby doll e o ouvi gemendo alto.

–Isabella... minha...

Sorri confiante. Talvez minha mãe não estivesse tão errada como pensei.

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