FANFIC MEU AMANTE, MINHA PERDIÇÃO - CAPÍTULO 13!


Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o '13° capítulo de "Meu Amante, minha perdição". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.


Capítulo 13
Em dose dupla

Edward POV

Um dia quente... agradável. Pra mim ia muito além disso. Era o dia perfeito. O dia que sequer cheguei a pensar que iria vivenciar um dia. Obviamente não me faltava vontade, mas as mulheres de hoje em dia pareciam não se ligar muito nessas coisas. Felizmente encontrei aquela que seria a minha mulher... pra sempre. Não tinha dúvida alguma que nossa união era para sempre. Nosso amor surgiu com a mesma intensidade do nosso desejo. Pelo menos eu fui pego com a guarda totalmente baixa. Não esperava, sinceramente. Mas aconteceu e estou tremendamente feliz por tudo o que me aconteceu de uns tempos pra cá. Hoje fecharia com chave de ouro o estado surreal em que me encontrava: meu casamento com Bella. Seria uma cerimônia simples, no civil, mas quem precisaria de mais do que isso? Nós não, com certeza.

Olhei no espelho e tentei inutilmente ajeitar meus cabelos. Desisti. Não queria ficar nervoso a troco de nada.

- Filho?

Virei-me em direção à porta e encontrei o olhar ansioso do meu pai. Iríamos ter um casamento duplo. Bella e eu... meu pai e minha mãe. Depois de mais de vinte anos, eles finamente poderiam celebrar a união deles... o reencontro... o amor que nem o tempo, tampouco a distância conseguiu separar.

-Entre, pai. Já estou pronto.

Ele entrou e sentou-se na cama, torcendo as mãos.

- Estou nervoso.

Eu ri.

- Não vai me dizer que está com medo que minha mãe o deixe no altar...

- Estou.

-Caramba...

Sentei-me ao lado dele, olhando em seu rosto. Falei apenas de brincadeira e ele acabou por me confirmar. Era estranho ver isso. Mas acho que podia entender, afinal ele já foi abandonado por minha mãe uma vez. Eu não tinha esse medo, pois além de confiar totalmente no amor de Bella por mim, jamais passei por uma situação como a do meu pai. Era justificável, eu acho.

- Ela te ama, pai. Durante esses anos todos continuou amando você. E agora que se reencontraram livres e desimpedidos... acha mesmo que ela faria isso?

-Eu acho que não, mas não sei...é algo que não consigo controlar.

-Daqui a alguns minutos estaremos todos casados... e insuportavelmente felizes.

Deu certo. Ele riu um pouco.

- Eu me sinto um tolo... aqueles jovenzinhos apaixonados que se casam aos vinte anos.

-É meio como se fosse, não é pai? Seu primeiro casamento não foi por amor e sabe disso. Agora sim...então é como se estivesse realmente se casando aos vinte anos.

- Estamos invertendo as bolas, não é? Eu que deveria estar dando conselhos a você.

Dei de ombros. Isso não tinha a menor importância pra mim.

-Como você está, filho? Nem precisa me dizer que está feliz.

- Está mais do que evidente, não é?

-Está gritando, praticamente.

-Sei que é meio constrangedor falar isso,pai. Mas desde quando estive com Bella pela primeira vez... foi tão louco, tão intenso... Iria enlouquecer se não a tivesse pra mim.

-Vocês combinam em tudo. Serão muito felizes... e isso me deixa feliz também. Bella é maravilhosa.

-Eu sei. Mas agora vamos? Ou elas irão pensar que foram abandonadas.

- Deus me livre...

Levantamos e saímos, os braços nos ombros um do outro. Minha mãe e Bella estavam na casa do meu pai juntamente com Alice. Fizeram questão de irmos separados. Coisas de mulheres.

Faltavam quinze minutos para o horário marcado quando chegamos ao cartório.

-Estou bem?

Eu ri alto dessa vez.

- Tenho que dizer que estou mais bonito, pai.

- Foda-se. Não pode se casar com sua mãe mesmo.

Eu ri novamente. Agora ele estava mais descontraído...relaxado. No entanto eu senti seu corpo estremecer quando meu carro parou em frente ao cartório.

- Jesus...

- Calma pai. Não vai desmaiar agora.

-idiota.

Eu ri, mas meu sorriso congelou no rosto ao ver Bella descer do carro. Engoli em seco e dessa vez eu estremeci. não existia no mundo mulher mais linda que Bella. O vestido moldava-se à sua cintura, mas o decote foi o que fez meu sangue circular mais rápido, fazendo-me ofegar.

- Puff... quem é o jovenzinho apaixonado, hein?

-Pare com isso, pai. A situação está crítica para nós dois.

Ele desviou o olhar do meu rosto e também ofegou ao ver minha mãe. Belíssima num elegante vestido creme, os cabelos presos num coque.

Por fim consegui sair daquele estado catatônico. Virei uma droga de um homem das cavernas agora? No dia do meu casamento eu sequer segurei a mão da minha mulher para que ela descesse do carro? Mas ainda consegui me redimir. Fui até ela e segurei sua mão, levando-a aos lábios.

- Não poderia ter feito isso comigo. Está ainda mais linda que sempre.

- Digo o mesmo. Está me fazendo ter pensamentos impróprios.

Afastei-me, olhando-a espantado. Geralmente ela não era tão direta assim. Dizer isso só me fez querer acabar logo com aquilo e levá-la direto para minha cama.

- Cuidarei disso mais tarde.

Meu pai imitou meu gesto e ainda tremendo, segurou a mão da minha mãe. Alice vinha sorridente ao lado do Jasper, feliz por ter conseguido abalar nossas estruturas.

O bom do casamento civil era isso. Não tinha muitas delongas, muita falação e juras. Eu não precisava disso. Além de demonstrar de várias formas, nossas juras de amor eram diárias.

Bella e eu nos casamos primeiro. E ai pude observar toda a emoção dos meus pais. Minha mãe a principio estava sorridente, mas ao ver como meu pai tremia ao colocar a aliança… ela não controlou suas lágrimas. Bella mordeu seus lábios fortemente, mas se segurou bem. O que foi um alívio, porque tenho certeza que eu não iria me segurar se a visse chorar.

Mas confesso que minhas mãos também tremiam no momento em que assinei meu nome. Talvez fosse a emoção por saber que Bella agora iria assinar o Cullen. Declarados casados, ela me pegou de surpresa ao se jogar em meus braços. Abracei-a pela cintura, erguendo-a do chão, fato que não passou despercebido à câmera de Alice. Quando consegui desgrudar minha boca da de Bella, segurei seu rosto olhando em seus olhos.

-Eu te amo demais, Bella. E sei que é pra sempre.

- Eu também sei disso. Eu nasci pra ser sua… sempre.

Sorri e beijei sua testa, fechando meus olhos. Minha vida estava quase perfeita agora.

Bella POV

Arrependi –me da hora em que concordei com uma festa de casamento. Eu queria estar a sós com Edward. Fiquei aliviada por termos nos casado apenas no civil. Não sei quanto tempo eu iria segurar a emoção de me ver casando com aquele homem perfeito. Foi tudo simples e rápido. E ainda assim me emocionou a ponto de me fazer controlar ao máximo para não me debulhar em lágrimas.

Agora eu me esforçava para não agarrar Edward na frente de todos.

-Bella!

Virei-me na direção da voz e abri um sorriso ao ver Rose.

-Rose…

- Pensou que eu não viria?

-Cheguei a pensar nisso.

- Jamais. Eu me atrasei. Fiquei esperando meu noivo resolver se poderia vir comigo… quase perco o voo.

- Noivo? Mas já? É aquele cara que você disse ter conhecido na sessão de fotos?

- Ele mesmo. Estamos apaixonados e vamos nos casar em breve.

-Que ótimo. Estou feliz por você, Rose.

-E eu por você.

Ela me abraçou forte e me deu um beijo no rosto.

- E onde está o gostosão?

- Alguém me chamou?

Edward falou atrás de mim, envolvendo minha cintura.

-Há quanto tempo, Edward.

-Como vai Rose?

-Apaixonada… amando demais.

-Vou te dizer… isso é a melhor coisa do mundo.

-E eu não sei? Lembro-me muito bem daquele fogo de vocês no banheiro.

Edward riu alto, mas eu fiquei elétrica.

-Aliás… amor… bem que poderíamos..

Dessa vez Rose gargalhou.

-Já estou saindo…fiquem a vontade, tarados.

-Vai aceitar?

- Nada disso. Vamos fugir daqui. Nossa primeira vez como marido e mulher não será num banheiro qualquer.

Parecíamos duas crianças planejando travessuras. Edward se afastou de mim e saiu por uma porta. Eu sai por outra. Tudo para sair sem sermos vistos por Alice. Mas dentro do carro Edward avançou sobre mim, beijando minha boca e já subindo meu vestido. Essa noite seria longa… pelo menos eu torcia para que fosse.

*********************************

Meus cabelos grudavam em meu rosto, entrando pela minha boca entreaberta. Meu corpo suado grudava ao couro do sofá e respirar já não era uma palavra conhecida em meu dicionário. Era madrugada… quase dia. Edward ainda possuía meu corpo e como ele disse… esse seria o último cômodo da casa. Já havíamos passado pelo quarto, banheiro, cozinha…ate mesmo a lavanderia.

E agora meu corpo estava jogado sobre o sofá, completamente desfalecido.

O suor pingava do corpo de Edward e deslizava pelo meu. Ele também arfava intensamente, mas segurava minha cintura com firmeza, ainda estocando violentamente dentro de mim. Elevei minha perna até o encosto do sofá e ergui meus quadris fazendo Edward urrar de prazer e seu sêmen me inundar. Eu estremeci e meus músculos se contraíram, jogando-me num orgasmo violento.

-Deus… amo você, Edward.

-Eu…também.

Saiu de dentro de mim e jogou seu corpo no tapete da sala. Eu ainda fiquei um tempo escornada no sofá, mas assim que me recuperei fui até ele.

-Essa foi a nossa despedida.

Ele me afastou, olhando-me horrorizado.

- O que está dizendo?

- A despedida desse sexo selvagem e louco.

Ele franziu o cenho, completamente desnorteado.

-Bella…o que…

Sentei-me sobre seus quadris e coloquei minhas mãos sobre as dele. Depois levei a mão esquerda dele sobre meu ventre. Ele ficou ainda mais confuso quando viu minhas lágrimas escorrerem abundantes e incontroláveis pelo meu rosto.

-Amor…

-A partir de agora… teremos que ter cuidado com nosso bebezinho que está aqui.

Edward ofegou e apertou minha mão.

-Bella... você está..

Eu chorei ainda mais ao ver que ele chorava.

-Sim, meu amor… grávida.

Edward me puxou sobre seu corpo, nossas lágrimas misturando-se ao nosso beijo. Edward estava fazendo com que me transformasse na mulher mais feliz do mundo. Agora eu poderia dizer que tinha tudo.

E como eu me enganei a respeito dele. Quando o conheci eu pensava nele como minha perdição. Hoje eu sabia que no fundo, ele foi e sempre seria minha salvação. Somente ele e tudo o que viesse dele, poderia me fazer sentir plena.

“ O amor é a poesia dos sentidos. Ou é sublime, ou não existe. Quando existe, existe para sempre e vai crescendo dia a dia.” (Honoré de Balzac)

0 comentários:

Postar um comentário

Deixe aqui o seu comentário sobre o post: