FANFIC - MAD TEMPTATION - CAPÍTULO 23!


Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 23° capítulo de "Mad Temptation". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.



Capítulo Vinte e Três
– Eu fiz sim senhor Cullen, eu sou uma menina muita malvada. – sua outra mão livre desceu pelo meu corpo e ele a colocou entre minhas pernas e esfregou, eu estava úmida e quente mesmo através dos meus jeans.

– Hmmm muito malvada em... – ele rosnou e esfregou mais difícil.

– Edward... – suspirei e parou de me tocar de repente e me encarou. Seus olhos verdes brilhavam com intensidade, uma emoção tão intensa que me fez ofegar.

– Não, você não é. Você é doce, é inocente, é meiga, é perfeita. Por isso eu te amo.

– O que? 

Meu coração deu um salto mortal dentro do meu peito e meus olhos estavam arregalados. Meu corpo começou a tremer e eu sentia como se um gato arranhasse minha garganta.

–Claro que não poderia deixar de dizer que você é uma vadia, safada e muito gostosa que me deixa de pau duro. Mas eu te amo mesmo assim.

Então eu não estava ficando louca? Ele disse mesmo o que pensei ter ouvido? Ele... ele me ama? Aquilo tudo de homem me amava? Do jeito que eu o amava? Está certo que ele praticamente disse que estava apaixonado. Mas há uma boa distância entre amor e paixão. Eu pelo menos vejo assim. Sei la... parece que paixão é mais carnal. Agora amor...

–O que houve?

Somente quando vi seus olhos se arregalarem no rosto preocupado eu me dei conta que chorava compulsivamente, o corpo tremendo ainda mais. Levei minhas mãos à boca tentando disfarçar meu soluço mas não consegui. 

–Bella meu amor... o que foi? Eu disse algo que desagradou você? Caramba... pensei que gostasse quando eu a chamava assim e...

Ele estava pensando que fiquei brava porque me chamou de vadia? Eu era mesmo... a vadia dele. 

–Não... não Edward...

Continuei chorando feito uma idiota e me sentei na cama, soluçando feito uma criança mimada e birrenta.

–Bella... pequena... perdão...

–Não...não...

Que merda! Eu não conseguia falar nada. Balancei a cabeça tentando me acalmar ou sei la o que. 

–Ed...Edward...eu...eu...

–Espere. Vou buscar um copo com água. Está muito nervosa. Por Deus... não saia dai.

Ótimo. Palhaça... agora sim. No caminho ele iria pensar aonde foi que enfiou sua égua. Se apaixonar por uma garotinha chorosa que dava chilique ao ouvir um Eu te amo. Burra... burra...
Limpei o rosto e inspirei profundamente. Inspirando e soltando o ar várias vezes. Eu precisava me acalmar para quando ele voltasse também ouvisse de mim que eu o amava.

Mas nada aconteceu como eu imaginava. Edward voltou, mas em seu encalço veio minha mãe, Esme, Rose e meu pai.

–Bella... querida...o que houve?

Edward se ajoelhou a minha frente e me entregou o copo, mas sua mão permaneceu sobre a minha, talvez com medo que eu o deixasse cair.

–Beba.

Dei um longo gole na água gelada e depois pigarreei, passando novamente a mão em meu rosto. Mas bastou olhar para a cara linda à minha frente e meus olhos se encheram de lágrimas novamente. Então eu ouvi meu pai rosnar feito um animal.

–O que você fez com minha filha seu... terminou com ela?

–Não!

Edward se colocou de pé.

–Eu não fiz nada demais.

–Como não Edward? Você... você... disse...

–O que ele disse Bella?

Esme perguntou já fuzilando Edward com os olhos.

– Você disse que ME AMA!

– O QUE?

Todos gritaram ao mesmo tempo e Edward olhou para todos sem entender merda nenhuma.

–É pecado?

Todos estavam atônitos. Está vendo? Ninguém esperava por isso, que dirá eu. Um pouco mais calma, mas ainda tremendo eu me aproximei dele e toquei seu rosto com as mãos trêmulas.

–Desculpe meu ataque. Eu só não esperava ouvir isso.

–Foi tão ruim assim?

–Não. Foi maravilhoso. Principalmente porque eu também amo você.

–Ah.. pequena...

Ele segurou meu rosto e me beijou de forma intensa e possessiva, talvez esquecendo-se completamente da presença do chefão Charlie ali. Quando nos afastamos eu mordi seus lábios e ele sorriu.

–Repita.

Eu falei já me sentindo a tal.

–Só se você repetir também.

–Eu te amo.

Falamos juntos.

–Ah... mas esse desespero todo só por isso Bella? Vontade de te dar umas palmadas. Como se isso fosse alguma novidade.

–Mãe!

–Está cuspido e escarrado na cara dele. Só não sabe disso quem é cego.

Meu pai parecia em choque. Olhava de Edward pra mim, mas seu olhar estava diferente. Seus olhos brilhavam, e nem pareciam tão bravos quanto há instantes.

–Eu bem já sabia disso Renée. Você está certa.

–Viu? Esme concorda comigo.

–Mas é que ninguém esperava que Edward fosse se declarar não é?

Rose pensava exatamente como eu. Nunca esperei ouvir isso dele. E ele também não pretendia dizer, tanto que confessou.

–Na verdade... acho que foi forte demais... acabou me escapando.

–Bandido.

Brinquei dando um soco em seu peito, mas ele me abraçou pela cintura, beijando meu pescoço.

–Bom... depois de tanta confusão acho que deveríamos descer e brindar. 

–Vamos descer. Carlisle e Emmett vão ficar loucos.

Ah claro... vão ficar loucos para ficar a sós comigo e Edward para zoar com a nossa cara. Mas acabamos descendo e ao saber a que iríamos brindar Emmett gargalhou.

–O que? Então o Edzão assumiu? É Bellinha... puro mel.

Olhei furtivamente para o meu pai, com medo que ele tivesse captado as segundas intenções nas palavras do Emmett. Se percebeu, não demonstrou. Esme segurava a mão de Carlisle com força, talvez para apertá-la caso ele falasse alguma besteira. Felizmente ele se comportou.

Procurei Riley entre todos e ele estava em um canto sentado me olhando, sorri para ele e ele sorriu de volta, Edward me abraçou apertado, e seguiu meu olhar e sorriu para Riley, deu pra sentir a alegria de Edward quando Riley sorriu abertamente para ele. Nos seus olhos dava pra ver que ele finalmente estava aceitando que eu e Edward éramos para sempre.

–Bom... acho que já precisamos ir Renée. Amanhã eu saio ainda mais cedo que o normal. – papai falou chamando nossa atenção, e minha mãe murchou.

–Ai Charlie....ainda são nove da noite.

–Sim, mas infelizmente precisamos ir. A gente... pode voltar um dia mais cedo. Ou vocês podem ir até nossa casa num final de semana, para um almoço.

–Oh... seria perfeito Charlie. Obrigada por nos convidar.

Meu pai estava tremendamente sem jeito. Ele era meio bronco pra essas coisas. Mas todos ficaram encantados com o convite. Nos despedimos de todos, com Emmett sussurrando em meu ouvido que mandaria personalizar umas algemas pra mim também.

Meus pais foram no próprio carro e eu fui com Edward. Riley decidiu dormir na casa dos avós, Esme insistiu dizendo sentir saudades dele.

–O que o Emmett estava falando?

–Estava me prometendo umas algemas.

Seu olhar mudou da água pro vinho. Já queimava minha pele... pura luxúria.

–Seria uma ideia... excitante. Você nua em minha cama... algemada... sem poder me tocar, sendo fodida duramente por mim.

Eu gemi e rocei uma perna na outra fazendo-o gargalhar.

–Mas é uma vadia mesmo... a MINHA vadia.

Sorri, percebendo que ele usou as mesmas palavras que eu pensei mais cedo.

–Você me assustou pequena. Pensei que tinha ficado chateada por eu ter dito que é uma safada vadia.

–Mas é verdade.

Ela riu alto novamente.

–Eu só não imaginava que fosse me dizer aquilo. É como se fosse um sonho entende? Você tão maduro, tão cheio de si... tem uma aura de poder... e apaixonado por uma...

Ele me cortou sabendo que ai viria merda.

–Por uma MULHER. Você só tem idade de adolescente, Bella. Você já é uma mulher... inteiramente mulher pra mim.

Coloquei a cabeça em seu ombro satisfeita com suas palavras. Mas boba fui eu que pensei que aquela seria a última surpresa da noite.

Ao chegarmos em casa fomos diretamente pra sala e nos sentamos. Meu pai já estava vidrado no jogo.

–Como está ai Charlie?

Ele fez uma careta.

–Pelo jeito... feio. Nada de gols.

Edward me puxou para os braços dele e fiquei com a cabeça em seu peito.

–Bando de perna de pau viu? Da canseira ver uma coisa dessas.

Meu pai disse e se levantou, estendendo o controle da TV para Edward.

–Eu vou subir. Preciso realmente acordar mais cedo amanhã.

–Ah... então eu também já estou indo.

–Não. Pode ficar tranquilo ai. De repente você dá sorte e sai um gol.

Eu me sentei, atônita com a cena inusitada. Meu pai... aquele que quase matou Edward um dia estava me deixando a sós com ele? Será que o fato de ele ter dito que me amava ajudou na mudança de atitude?

–Ou então saiam um pouco... vocês é quem sabem. Talvez seja bom tomar o arzinho da noite.

Ele já estava próximo a escada quando se voltou para nós.

–Ah... Bella... se por acaso não for dormir em casa, não se esqueça de levar a escova de dentes. Boa noite pra vocês.

–Boa noite...

Respondemos, mas ainda atônitos. Edward parecia tão incrédulo quanto eu. Ficamos olhando meu pai desaparecer pela escada e depois nos olhamos. Edward foi o primeiro a falar.

–Porra... se eu ao menos imaginasse isso teria dito que te amo logo no primeiro dia.

–Edward! Seu bandido... quer dizer que já sabia que me amava há algum tempo?

–Ha um bom tempo.

Eu ri e me coloquei de pé no mesmo instante.

–Aonde vai?

Dei um sorriso safado.

–Vou pegar minha escova de dentes.

Seu olhar se estreitou e ele me olhou de cima a baixo, lambendo os lábios.

–Vai safada... aproveita e vista uma roupa mais... “fácil”.

–Sim senhor Cullen.

Ele travou o maxilar ficando ainda mais sexy. Subi as escadas rapidamente, mas chegando la em cima eu moderei meus passos. Não sou nenhuma boba... minha mãe já tinha subido há tempos, tanto que nem a vi quando cheguei. Ela não perdia a chance de pentelhar... claro que queriam “namorar”.

Mas ao passar em frente ao quarto deles eu fiquei congelada no lugar. Eu ouvi um choro. E era... meu pai?

–Pare com isso Charlie. Meu Deus.... agora é você que está me assustando. Qual o motivo desse choro?

–Perdemos Renée... perdemos.

–Perdemos o que? Andou jogando?

–Não...

Sua voz saiu embargada.

–Perdemos nossa filha. Edward a ama e vai se casar com ela rápido. Tenho certeza disso.

–Ah... Charlie.

Quase chorei também, mas continuei firme ali.

–Eu sempre desconfiei que ele sentia algo forte pela Bells.

–Por isso foi contra?

–Sim. Ah... ele é seguro de si, sabe o que quer. Iria tirá-la de mim. Eu... não podia deixar.

–Pare com isso ouviu bem? Ela será esposa dele, mas jamais deixará de ser nossa Bella.

–Essa casa vai ficar tão vazia sem ela.

–Pense que em breve teremos netos correndo por aqui.

–Será... será que Edward vai querer?

–Aposto que sim. Além do mais Bella consegue o que quiser dele.

–Diabinha... eu liberei para que saíssem ou... passassem a noite juntos.

–Jura? Então podemos... uau... hoje a cobra vai fumar.

Em seguida ouvi um gemido... e depois mais gemidos. Era hora de me afastar. Corri até meu quarto e tomei uma ducha de dois minutos, vesti um vestido curto e solto... sem calcinha. Joguei algumas roupas na mochila e peguei minha escova de dentes.

Iria me esbaldar já que no dia seguinte não tinha aula. Passei pé ante pé pelo corredor, ouvindo apenas o rangido da cama. Dois safados.

Encontrei Edward com uma cara de tédio pulando de canal em canal.

Fez uma carinha de malicia ao me ver.

–Seu cheiro gostoso está vindo aqui.

–Tomei uma ducha rápida.

–Imaginei. Vamos?

–Vamos. Nem vou me despedir dos meus pais. Estão no momento love deles.

–Sério? Que danados...

–Não sabe o que acabei de ouvir Edward.

–O que?

Contei a ele enquanto entrávamos no carro e ele dava a partida. Depois ele me olhou com cara de insulto.

–Que bandido. Quer dizer que passei esse perrengue todo a toa? Ele sabia que eu te amava, que iria me casar com você de uma forma ou de outra e por isso tentava me fazer desistir?

–Louco não é?

–Sabe o nome disso não é? Ciúmes. Papai estava com ciúmes da menininha levada dele.

–Menininha levada? Mas você mesmo disse que eu nunca fiz nada demais...

–Tenho minhas dúvidas agora. Sabe... eu sinto que há algo errado.

Sorri e mordi meus lábios, meu corpo vadio já entrando no joguinho de sedução dele. Logo Edward esticou o braço e sua mão quente se enfiou no meio das minhas pernas que se abriram automaticamente.

– Que merda Bella... está sempre tão melada... que vontade de cair de boca nessa boceta.

Eu apenas gemi, escorregando meu corpo no banco e abrindo mais minhas pernas dando passagem aos seus dedos.

– Gosta assim vadia?

Perguntou girando seus dedos dentro de mim e o polegar roçando meu clitóris.

–Hum... hum... 

Ronronei sentindo arrepios pelo corpo e incapaz de proferir qualquer palavra. 

–Responde safada...

–Sim.

–Sim?

–Sim senhor Cullen...

Ele rosnou e passou a estocar os dedos mais fortemente me fazendo rebolar feito uma desvairada.

–Puxe seu vestido.

Eu obedeci, expondo meus seios pra ele. Arrisquei olhar em seus olhos que se dividiam entre a direção e meus seios. Eu gemi e me toquei, apertando meus mamilos, massageando com vontade, deixando-o maluco.

De repente ele fez uma curva brusca e meu corpo escorregou fazendo-me bater a cabeça contra a janela.

–Ai.

O carro parou e só então percebi que já estávamos em frente a casa dele. Merda... o homem veio voando.

–Abra minha calça

Ele falou com a voz rouca enquanto segurava meu seio. Eu me ergui um pouco e obedeci. Em um minuto eu segurava seu pau duro e quente entre meus dedos.

–Hum... que mão gostosa Bella...

Passei a mão pela cabeça, mas eu não queria esperar muito. Inclinei meu corpo e abocanhei seu pau de uma única vez, minha impulsividade fazendo com que ele escorregasse com facilidade, batendo em minha garganta.

–Porra... me mata assim...

Sorri enquanto chupava como o mais delicioso picolé e mordi a cabeça erguendo meus olhos pra ele.

–Vai me pagar por isso vadia.

Ele me empurrou e ergueu os quadris, baixando a calça até os joelhos.

–Tire esse vestido.

Era questão de segundos. Ele mandava e já estava feito. Fiquei nua no banco do carro.

–Agora venha aqui. Coloque essa bunda gostosa no volante.

–Mas...

Ele me puxou pela cintura e me colocou do jeito que queria e em seguida baixou a cabeça passando a língua lentamente em minha boceta.

–Ahhh...

Gemi e rebolei, agarrando os cabelos dele. Edward segurou minhas coxas e aprofundou sua língua, fazendo movimentos de vai e vem e depois lambendo em círculos. Eu já percebia minha coxa e o volante molhados e nem sabia se era meu tesão ou sua saliva.

Dei um grito de surpresa quando ele bateu com força em minha coxa.

–Rebola gostosa...

Novamente obedeci já sentindo espasmos percorrerem meu corpo. Minha boceta piscava e apertava sua língua e quando pensei que iria explodir num gozo delicioso em sua língua Edward me puxou, colocando-me sobre seu colo. Seu pau entrou com força, quase rasgando minha carne, fazendo-me gritar alto.

–Puta que pariu...

–Eu digo puta que pariu... caralho... gostosa...

Ele falou aos arquejos, segurando minha cintura e metendo em minha boceta com força. Minhas costas estavam contra o volante e eu me sentia deliciosamente esmagada entre ele e o peito de Edward. Mas ele me afastou um pouco e abocanhou meu seio, entrando e saindo gostoso de dentro de mim.

Segurei em seus ombros e passei a rebolar, meus quadris fazendo movimentos circulares e levando Edward a loucura. Senti seu pau se expandindo dentro de mim e no mesmo instante meus músculos se retesaram anunciando meu orgasmo. Aumentei a velocidade com que me mexia e ele também, bombeando furiosamente dentro de mim até explodirmos juntos, seu gozo quente deslizando dentro e fora do meu corpo.

–Ah... delícia...

Ele gemeu jogando a cabeça para trás. Passei a mão em sua testa suada afastando seu cabelo e depois deitei a cabeça em seu peito.

–Que loucura.

–Uma loucura deliciosa, diga-se de passagem.

–Será que será sempre assim?

–Eu posso estar com cem anos, mas ainda assim como você com gosto.

Eu ri e beijei sua boca com vontade. O que mais eu poderia querer da vida?

[…]

Eu ria das piadas idiotas de Edward, encarapitada num banco alto da cozinha enquanto ele preparava nosso café da manhã. Disse que tínhamos que recuperar as energias depois da maratona de sexo da madrugada.

–Que piadinha mais idiota Edward.

–Idiota nada... olhe você. Está chorando de rir.

–Estou nada... posso estar rindo de pena de você.

–Ah... bandida...

Ele já vinha se aproximando quando tocaram a campainha. Ele franziu o cenho e conferiu as horas: dez da manhã.

–Quer que eu atenda?

–Vamos nós dois.

Ele me deu a mão e pulei do banco seguindo até a sala. Só esperava que não fosse a Putina. Era só o que me faltava ver aquela desmilinguida a essa hora da manhã.

Mas não era ela e sim... Riley.

–Riley? Algum problema?

Ele arregalou os olhos ao me ver, ainda mais usando a camisa do pai.

–Ah... desculpe. Eu não sabia que ela estava aqui. Mas é que... eu precisava tanto falar com o senhor.

–Entre.

Edward se afastou e ele entrou meio cabisbaixo.

–Oi Bella.

–Oi Riley. Edward... eu vou deixar vocês a sós.

–De jeito nenhum Bella. Você e Riley são minha família.

Eu me sentei ao lado dele, nossos dedos entrelaçados. 

–O que Irina aprontou agora?

–Como sabe?

– Ah Riley, por favor...

Só então eu me lembrei que Edward disse que Irina iria se ver com ele. Nem me lembrei de perguntar o que ele planejava.

–Pai... eu não quero mais morar com minha mãe. 

–Então volte pra casa filho.

–Não. Vocês vão se casar e não quero ser um encosto.

– O que aconteceu para você decidir isso?

–Eu já vinha pensando nisso. Sabe... minha mãe não se preocupava comigo de verdade. Nunca me perguntava como foi meu dia na escola. Não perguntava se eu estava com alguma dificuldade. E nem fazia questão de se sentar comigo numa noite qualquer e jogar conversa fora.... como o senhor fazia.

Senti um aperto no peito por ele. Riley não era má pessoa afinal. A erva daninha era a bruxa loira.

–Eu sempre tentei ser um pai de verdade Riley. Sinceramente eu não sei por que se virou contra mim. Tudo bem que eu tirei sua namorada, mas nós sabemos que você não a amava.

–Realmente eu não a amava pai. Gostava, mas não pra viver pra sempre com ela.

Ele disse isso e me olhou sem jeito. Dei um sorriso amarelo.

–Mas minha mãe... ela me fez acreditar que vocês ainda poderiam ser felizes juntos. Eu passei a ver a Bella como a vilã da história. Por causa dela você não reatava com minha mãe.

–Que absurdo filho. Eu já tinha sido claro em relação a Irina.

–Eu sei. Agora vejo isso claramente. Ela só me usou... ela não me ama pai. Pelo menos não como o senhor ama.

Edward o puxou e abraçou, apertando-o em seus braços.

–Eu te amo sim filho... amo muito.

–Pai... pelo amor de Deus, não pense que é interesse meu, porque não é. Eu quero voltar a ser aquele filho de antes. Mas quero distância da minha mãe. Mas eu preciso de um lugar para morar.

–Mas você tem o apartamento filho. Ele é seu.

–Não...

–Como não? Você só não pode vendê-lo, afinal sua mãe é quem administra tudo, mas...

–Tudo o que pai?

Ele falou erguendo os olhos. Ele chorava... grossas lágrimas escorriam do seu rosto.

–Nós não temos mais nada.

–Riley... que besteira sua mãe andou fazendo?

–Eu achava que ela te amava pai... e por isso queria voltar. Mas não... ela tinha um amante. E não sei que burrada ela fez, mas ele tirou tudo dela. Ela não tem um centavo pai. Só tem dívidas.

Eu olhei para Edward e o vi com os punhos fechados e o maxilar mais travado do que nunca. Se algum dia eu tive dúvidas de que Edward iria acabar com a raça de Irina... agora eu não tinha mais.

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