FANFIC - MAD TEMPTATION - CAPÍTULO 29!


Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 29° capítulo de "Mad Temptation". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.

Capítulo Vinte e Nove
Edward Pov

Minha mente fervilhava tanto quanto meu sangue. Quando eu pegasse aquele maldito Black...

Se havia uma coisa que me irritava profundamente era uma pessoa mal agradecida. Não reconhece o que os outros fazem por ela. Claro que, tudo o que faço, sempre é esperando pelo crescimento pessoal do outro, pelo menos no que se refere a trabalho. Nunca faço as coisas esperando algo em troca. Mas também jamais imaginaria que depois de ajudar tanto, eu ainda seria roubado.

Bem que eu achava estranho quando Irina aparecia na concessionária a troco de nada. Mas como nada da vida dela me interessava, nem percebi que era por causa daquele cachorro. Céus, que mulher burra. Além de perder tudo para o amante, ele ainda a traía.

No entanto, agora eu ficaria frente a frente com ele. É uma pena que teria que esperar até o dia seguinte, afinal não iria até Port Angeles há essa hora. Ainda mais com Bella em minha casa. Se eu a levasse de volta pra casa e interrompesse a diversão do chefe Swan, com certeza ele iria me odiar para o resto dos seus dias.

Ao que parece, Black estava em um flat e iria viajar no dia seguinte à noite. Alice e o tal Jaspion montaram guarda lá, e a qualquer sinal de fuga a polícia seria acionada. Eu esperava sinceramente que isso não acontecesse. Queria bem dar uma surrada naquela cara canina antes de ele ser preso.

Entretanto, esse não era o momento para ficar pensando nessas coisas. Principalmente porque Bella estava voltando ao quarto, vestindo uma minúscula calcinha que mais parecia uma segunda pele. Eu estava deitado na cama, apenas com a boxer e as mãos atrás da cabeça. Bella parou à minha frente e girou, com as mãos na cintura, fazendo meu pau se revirar com aquela visão.

–Como estou?

–Gostosa como sempre.

Levantei-me, sem tirar os olhos dela, e caminhei até parar a sua frente. Segurei em sua cintura e desci as mãos até a bunda empinada, apertando-a e puxando seu corpo de encontro ao meu.

–Pronta para mais uma sessão de fotos?

–Sempre. Depois de um pagamento daqueles... poso pra você a qualquer hora.

Eu já tinha tirado algumas fotos de Bella completamente nua. Sinceramente... aquelas teriam que ficar guardadas a sete chaves. Aquelas poses ginecológicas demais quase me fizeram ter uma síncope. Não resisti e tive que parar um pouco. Peguei-a de jeito, no chão mesmo, feito dois animais no cio.

Agora, já recompostos, iríamos terminar nossa brincadeira.

Beijei sua boca e repuxei seu lábio inferior com meus dentes. Ela gemeu e se esfregou em mim, fazendo-me rir.

–Adoro esse seu jeitinho de menina vadia, sabia disso?

–Sabia senhor Cullen. O senhor é muito safado.

Ela respondeu e sorriu, passando os dedos em meus lábios e se afastando, rebolando aquele traseiro gostoso e levemente rosado pelos tapas que dei.

Sentou-se na mesma poltrona em que eu estava há minutos atrás, e ela sobre mim, cavalgando ferozmente em meu pau. Abriu levemente as pernas, as mãos sobre o braço da poltrona e o olhar brilhando em mim.

–Tudo pronto senhor?

Estreitei meus olhos e balancei minha cabeça diante de tanto atrevimento. Estava me levando ao limite, essa safada. Inspirei, buscando reunir meu autocontrole e peguei a máquina. Não pude evitar e passei a língua nos lábios. Definitivamente, Bella era a mulher mais gostosa que já provei. E me deixava maluco. Deslizou a mão pequena pela coxa, sem nunca tirar os olhos de mim.

–Tem certeza que nunca fez uma foto pornô Bella? Você leva jeito pra coisa.

–Consegue me imaginar nua numa revista? Em quantos banheiros masculinos você acha que eu iria parar?

Rosnei, dessa vez de raiva, somente por imaginar algum filho da puta se masturbando enquanto a via nua. Ainda segurando a máquina, eu me aproximei dela. Foquei seu rosto e estiquei a mão livre, beliscando seu mamilo. Sua cabeça tombou para trás e ela mordeu os lábios. Não perdi tempo e capturei a imagem sexy, sentindo meu pau latejar violentamente e pingando meu tesão. Bella deu um sorriso safado e inclinou o corpo, abaixou minha boxer e a língua passando lentamente pela cabeça do meu pau. Não poderia deixar passar essa oportunidade, e mesmo com as mãos tremendo eu registrei esse gesto. Impeli meus quadris, forçando meu pau para dentro da boca pequena, que logo o abrigou.

–Engole tudo vadia.

Como sempre ela não me decepcionou, engolindo com voracidade enquanto massageava minhas bolas. Eu gemia alto, e sem controle comecei a movimentar meus quadris, sempre com a câmera na mão para não perder nenhum detalhe. Bella ergueu os olhos pra mim e abriu mais a boca. Comecei a investir meus quadris mais rapidamente, e voltei a posicionar a câmera ao ver sua bochecha estufada pelo meu pau que era empurrado com volúpia em sua boca.

– Merda...

Praguejei clicando na máquina rapidamente e depois colocando-a ao lado de Bella. Eu não iria durar muito desse jeito e a última coisa que queria era gozar antes de foder gostoso com ela.

Segurei em seus cabelos e puxei-a com cuidado para cima. Bella ficou de pé, já grudando seu corpo no meu. Devorei sua boca, puxando e chupando sua língua como se quisesse arrancá-la da boca.

–Ai... Edward...

–Isso vadia... geme pra mim. Me deixa louco...

Ela ergueu uma das pernas, roçando sua boceta em minha coxa. Apertei seus seios com força e ela gemeu de novo, conseguindo arrancar um gemido meu também. Suas mãos arranhavam meu abdômen, provocando arrepios em minha pele. Empurrei-a contra a parede, erguendo seu corpo, mas logo impedido por ela.

–Espere...

–O que foi?

–Eu quero registrar isso.

–Porra Bella... olhe meu estado.

Ela olhou para o meu pau que subia e descia, pingando meu desejo por ela, e sorriu.

–Serei rápida.

Correu até o tripé que tínhamos usado anteriormente e posicionou a câmera, programando rapidamente. 

–Tem exatamente dois minutos para enfiar esse pau em mim, senhor Cullen.

Eu rosnei rasguei seu lingerie e ergui seu corpo novamente, prensando-a contra a parede.

–Não preciso disso tudo safada.

Passei as mãos sobre suas coxas, abrindo mais suas pernas e empurrando meu pau para dentro do seu corpo, gemendo alto ao sentir sua carne me mastigando.

Bella estava agarrada ao meu pescoço, totalmente entregue, enquanto eu esfolava meu pau sem dó dentro dela. O flash da máquina já tinha disparado há tempo, então era hora de liberar nosso tesão.

Baixei a cabeça e chupei seus mamilos, Bella rebolando e enfiando suas unhas em mim, gemendo obscenidades cada vez mais alto.

–Mais forte... mais fundo senhor Cullen... mais fundo.

–Goza comigo agora cachorra.

Eu sabia que não era preciso pedir. Sua boceta já me apertava, pronta para receber meu gozo dentro dela. Abandonei seu seio e engoli sua boca no exato instante em que ela gritou e se apertou mais em mim e meu pau se expandiu, jatos fortes do meu sêmen entrando em sua casa.

Bella deixou sua cabeça apoiar-se em meu ombro e eu apoiei minha testa na parede, ainda ofegando e um pouco trêmulo.

–Hum... tão gostoso senhor Cullen.

Ela ronronou voltando a rebolar lentamente em meu pau.

–Mas é uma vadia mesmo. Vem pra cama, vem...

Caminhei com ela agarrada a mim e deitamos na cama. Mas logo Bella se levantou.

–Fique aqui comigo.

Girei meu corpo, ficando de costas sobre o colchão. Bella olhava para as pernas e pegou minha camisa, passando-a nas coxas.

–Caramba Edward... está escorrendo tudo. Você deveria ser doador de esperma.

–E serei mesmo. Vou doar tudo pra você. Quando você engravidar virão cinco de uma só vez.

Ela me olhou com os olhos arregalados e eu gargalhei.

–Isso não tem graça.

–Então volte pra cama.

–Só quero fazer uma coisa.

Foi até o tripé e pegou a maquina, voltando sorrindo para a cama.

–Ah não.... vai continuar? Espero que seu cachê não seja alto.

A cara de safada com que ela me olhou fez meu pau quase adormecido despertar novamente.

–O senhor da conta de pagar, senhor Cullen. Aliás, pelo que vejo as suas “ações” já estão em alta.
Falou olhando para o meu pau massageado pela minha mão e lambeu os lábios.

–Estão em alta e firmes cachorra. Vem... senta logo essa bocetinha aqui.

Bella subiu na cama, as pernas abertas e os pés ao lado do meu corpo. Tinha acabado de transar com ela e já estava aflito, como se não fizesse isso há dias. Ela estendeu a câmera pra mim.

–O que você quer?

–Quero que você registre esse pau gigante entrando em minha grutinha.

Subi minha mão por uma de suas coxas e estalei um tapa, fazendo-a gemer.

–Senta logo. Eu estou ficando maluco já.

–O Senhor é muito guloso.

Ela foi descendo o corpo, os pés completamente apoiados na cama.

–Você não vai fazer assim...

Ela sorriu vitoriosa, entendendo que nessa posição iria me deixar fodidamente selvagem.

Segurei a câmera com uma mão e a outra segurava firmemente meu pau. Fui acompanhando sua descida, minha mão já melada pelos meus fluidos. Quando sua boceta encostou na cabeça do meu pau eu disparei o botão da máquina e depois a joguei na cama. Ergui meus quadris e me enfiei completamente, segurando-a pela cintura e bombeando meu pau sem esperar segunda ordem. Bella cavalgava com força, a posição deixando-a ainda mais estreita e eu... mais tarado. Meti como nunca nela, arrancando gritos e gemidos, que misturados ao meu formavam uma sinfonia perfeita. Bella contraiu seus músculos propositadamente três vezes acabando de vez com meu autocontrole.

–Puta que pariu... vou gozar.

O prazer me venceu e eu fechei meus olhos, voltando a abri-los quando ouvi a voz de Bella.

–Abra os olhos. Quero ver seu prazer vadio.

Eu já estava gozando, mas ainda percebi a câmera em sua mão ser acionada, registrando o momento exato em que eu literalmente saia do meu corpo. Arranquei a máquina da sua mão e fiz o mesmo, focalizando seu rosto no momento em que seu corpo tombou sobre o meu, tomado pelo prazer.

–Louca.

–Gostoso.

Eu ri e abracei seu corpo suado. Somente ela e nossas loucuras eram capazes de me deixar mais relaxado. Porque se eu fosse me encontrar com certas pessoas no estado de raiva em que estava... a coisa iria feder.

**********

Fingi que não via o bico de Bella olhando pra mim enquanto se arrumava pra escola. Não iria ceder de forma alguma, embora estivesse bem tentado a isso. Primeiro porque sempre fui contra faltar às aulas sem que fosse por um motivo bem forte. E também porque eu não queria vê-la perto do maldito Black de forma alguma.

Passamos a noite toda namorando, fazendo sexo gostoso e eu me sentia completamente revigorado. Pronto para pegar aquele infeliz de jeito.

–Edward, eu acho que...

–Eu sei o que irá dizer Bella. E minha resposta continua sendo não. 

Virei-me para olhá-la depois do seu silêncio. Estava emburrada, com os braços em frente ao peito.

–Já pensou o que o chefe Swan irá fazer se souber que deixei você matar aula a toa?

–Não é a toa. E ele não ficará sabendo.

–Não complique as coisas pra mim, pequena, por favor.

–Você não vai fazer nada demais não né?

–Acha que sou moleque?

–Às vezes.

Eu ri e a abracei pela cintura, beijando rapidamente seus lábios.

–Só quando estou com você na cama. Ai pareço ter quinze anos.

Ela também sorriu e enlaçou meu pescoço.

–Espero que continue assim depois que nos casarmos.

–Será sempre assim. Mas agora pare de me enrolar e vamos embora. Vou te deixar na escola primeiro.

–Mas está muito cedo Edward. Poderia me deixar em casa? Ai eu pego meu carro.

–Tudo bem então. Mas nada de ficar dando carona para coleguinhas hã?

–Bobo.

Peguei meu terno e saímos abraçados. Daqui a pouco iria ligar pra Alice e saber se estava tudo em ordem. Hoje eu iria fazer aquele maldito me devolver cada centavo que ousou tirar do meu filho.
Bella foi tagarelando pelo caminho, contando sobre as coisas que Renée queria que fizéssemos para o nosso casamento. De forma alguma. Já falei que queria tudo simples. Uma recepção pequena e rápida e então eu ficaria a sós com minha esposa.

Olhei pra ela de canto de olho e sorri. Tão novinha, mas já tão mulher... tão minha.

–Do que está rindo?

–Nada. Só pensando nas algemas que colocarei em seu dedo.

–Por falar em algema... o Emmett me prometeu.

Logo fiquei alerta. Emmett não era boa influência. Se bem que quanto mais safada ela ficasse, melhor pra mim. Mas será que ainda cabia safadeza nesse corpo? Duvido.

–Fique longe dele. Só tem péssimas ideias.

–Não acho péssima ideia algemar você numa cama.

–Pequena... não comece com a provocação ou irei parar esse carro e comer você aqui mesmo.

–Eu nem iria reclamar.

– Mas é uma vadia mesmo.

Ela colocou a mão pequena sobre a minha no banco do carro.

–Só sua.

–Inteiramente minha.

****

Ja estava chegando a Port Angeles quando recebi a mensagem de Bella.

“Juízo”

Eu ri, mas não respondi. Sei que ela estava mais é doida para saber como isso iria acabar. Curiosa, como ela só. Eu liguei pra Alice assim que sai de Forks. O tal Jaspion e alguns homens ficaram a noite inteira de tocaia, caso o cachorro saísse do flat.

Demorei menos tempo que o normal para chegar e logo eu parava em frente ao flat. Maldito... era um dos mais luxuosos de Port Angeles. Tudo com meu dinheiro. Fechei minhas mãos em punho enquanto caminhava até onde Alice disse que estaria. Logo a avistei e ao lado dela um homem alto e loiro. Estava com o braço a sua volta, então só poderia ser seu marido.

–Bom dia.

–Oi Edward. Bom dia. Deixe-me apresentar. Esse é Jasper, meu marido.

Apertei a mão do JASPER, simpatizando logo de cara com ele.

–Muito prazer Jaspi.... Jasper. Obrigado pela disposição em me ajudar.

–É nosso trabalho. E ainda por cima nos fez de bobo, então está tudo certo.

–Bom... então vamos entrar.

–Como assim entrar? Nós vamos esperá-lo sair Edward.

–De jeito nenhum. E eu lá tenho cara de quem fica esperando?

–Você não vai conseguir entrar ai tão fácil.

–Quer ver só?

Uma coisa eu aprendi: o dinheiro compra quase tudo. E eu digo quase porque algumas pessoas ainda tem dignidade, tem caráter. Só esperava que quem estivesse lá não pertencesse a esse grupo.
Felizmente eu tive sorte. E nem precisei oferecer muito, já que meu rosto é bem conhecido em Port Angeles. Talvez o porteiro tenha visto a oportunidade de conseguir um carro mais barato, tal a facilidade com que nos deixou subir.

–Odeio essas coisas de suborno.

–Eu também não gosto Alice. Mas nesse caso eu não me importo nem um pouco. Afinal estamos lidando com um vagabundo.

–Nisso eu tenho que concordar com ele querida.

Alice olhou feio para o marido, mas não disse nada. Pelo jeito a baixinha não era fácil.

Subi até o apartamento do Black e parei em frente ao 302.

–Fiquem fora, por favor.

–Eu também irei entrar.

–Deixe-me falar com ele primeiro Alice. Não é uma coisa que você vá apreciar assistir.

Bati na porta e Alice deu dois passos, mas logo foi segura pelo marido. Era só o que me faltava os dois começarem uma discussão agora. Eu iria dar uns sopapos no Jacob e não seria aquele projeto de anã que iria me impedir.

Bati novamente e então a porta foi aberta, revelando aquele sujeito engomadinho, perfumado demais para o meu gosto.

–Surpresa.

Falei debochadamente diante do seu olhar assustado. Ele não disse nada, apenas tentou fechar a porta mais rápido. Entretanto eu fui mais rápido e coloquei meu pé, usando também meu braço e empurrando a porta com toda força que consegui reunir. Ele cambaleou e por pouco não caiu na poltrona. Fui entrando para o apartamento, dando um coice na porta para fechá-la.

–O garrote está indo para algum lugar?

–Saia daqui. Como entrou aqui sem ser anunciado?

–Olhe bem pra mim e me responda: eu preciso disso? Não acha que eu consigo TUDO o que eu quero?

Ele se adiantou até a mesa, pegando o celular. Que feio. Daquele tamanho e estava se borrando de medo. Eu o alcancei mais rápido do que imaginei e arranquei o celular de sua mão, jogando-o com toda força contra a parede.

–Ia fazer o que? Chamar a mamãe?

–Vou chamar o segurança. Vou denunciar você por invasão e...

Não me segurando mais de raiva eu o agarrei pelo colarinho. Nem era raiva por tudo o que me tirou, mas por ver que seria uma luta desigual. Era um frouxo, covarde e eu não teria trabalho algum em quebrar sua cara.

–Pois então chame... chame logo a polícia desgraçado. Assim irá me poupar trabalho.

Ele tentou me acertar com um soco, mas desviei a cabeça e o mesmo acertou meu peito. Puto com aquilo eu praticamente o arremessei contra a parede. Seu corpo chocou-se contra a estante e escorregou até o chão. Ele gemeu de dor, mas riu em escárnio.

–Só porque peguei a vadia da sua mulher?

Novamente eu fui rápido e logo o erguia novamente pela camisa. Dessa vez ele conseguiu acertar um soco, ainda que fraco, em meu queixo. Foi o que bastou para eu jogá-lo novamente, dessa vez sobre o sofá e em seguida colocar meu joelho em seu peito, desferindo dois socos em seu rosto.

–Isso é por você ter ousado colocar a mão no que é do meu filho.

Ele ainda deu um risadinha, o lábio sangrando um pouco por causa do soco recebido.

–Isso... é porque peguei sua mulher.

–Eu estou pouco me fodendo para o que você fez com Irina. Só não aceito o que fez comigo. Eu ajudei você quando era um maltrapilho na minha porta, procurando emprego. E é assim que você retribui? Esse dinheiro que você tentou tirar de mim não é nada Jacob. Olhe bem pra mim. Eu recupero esse dinheiro em um mês de trabalho. 

–Então me deixe em paz porra. Sua esposa me passou tudo porque quis.

Dessa vez eu segurei em seus cabelos puxando-os com toda força para fazê-lo me encarar como homem. Minha perna ainda o imobilizava, além do mais, seu corpo já deveria estar dolorido.

–Sabemos que não foi isso. Agora você irá me devolver tudo Black. E saiba que não sou o único que quer sua pele. A mãe da garota que você enganou está ai fora.

Ele arregalou os olhos e se remexeu sob mim, querendo a todo custo me atingir.

–Deu medinho agora foi?

Tirei a perna de cima dele e tirei-o do sofá, novamente com as mãos em seu colarinho.

–Agora vamos entrar em suas contas... e devolver centavo por centavo do que é meu.

–Nunca.

–AGORA.

Empurrei-o com tanta força que seu corpo foi de encontro a mesa que ainda estava posta para o café da manhã. Algumas louças foram ao chão e ele caiu por cima, cortando-se um pouco. O barulho provavelmente atraiu a atenção de Alice e Jaspion que entraram correndo.

–Por Deus Edward... quer matar o cara?

–Só depois que pegar de volta tudo o que é meu.

Aproveitando a presença dos dois eu fui até o quarto do maldito, revirando tudo a procura de um computador, notebook, qualquer coisa. Vi o monte de malas empilhadas, prontas para sua fuga. 

–Jaspion... traga-o aqui.

Pouco depois Jacob entrou arrastado pelo loiro, com Alice no encalço apontando uma arma pra ele.

–Jaspion é a puta que pariu ok?
Olhei pra ele sem entender, mas deixei pra lá. Jacob bufava, tinha os lábios e os braços sangrando um pouco.

–A senha do cofre.

Sua expressão era de quem iria recusar, mas o click da arma na mão de Alice o fez mudar de ideia. Acabou respondendo e abri o cofre. Havia algum dinheiro, documentos pessoais e o documento do apartamento do Riley.

Mostrei pra ele, numa pergunta muda.

–Eu ainda não o vendi.

–Acabou de vender pra mim. Mas logicamente você é quem irá me pagar pra eu ficar com ele. Agora... vamos às contas bancárias.

–Eu não tenho conta bancária.

–Lógico que tem. Onde iria guardar tudo o que me roubou?

–Eu juro... está tudo limpo e...

Ele não parecia mentir. De repente eu olhei para aquele monte de mala e balancei a cabeça.

–Você não seria tão burro assim.

Fui até uma das malas, abrindo-a, mas constatando que eram apenas roupas. Abri outra que continha um notebook, além de outras coisas de uso pessoal. A terceira mala que abri talvez fosse a que eu procurava.

–Senha.

Primeiro ele olhou pra Alice, que empurrou a arma em sua têmpora. Rapidamente ele falou os números. Abri a mala e ali estava: uma quantidade absurda de dólares, todos muito bem arrumados, exatamente da forma como deveriam ter saído do banco.

Sorri largamente, já pensando no quanto ele me poupou trabalho.

–Se bem que não foi uma atitude totalmente burra.

O loiro falou e eu o encarei.

–Seria relativamente fácil pra você rastreá-lo através das contas bancárias.

–Talvez. Mas agora eu quero saber o quanto tem aqui. Depois... passaremos esse apartamento novamente para o meu nome. E depois chamaremos a polícia.

–Não... por Deus... polícia não. Minha mãe é doente. Ela precisa de mim.

–Esse golpe eu já conheço Black. Nem me venha com essa.

–Eu juro. Estou falando a verdade.

Olhei para Alice e Jaspion. Os dois deveriam saber de alguma coisa, já que eram detetives.

–Ele está dizendo a verdade Edward. A mãe dele é muito doente. Entretanto esse cachorro não a vê há mais de sete meses.

–Então... ela não irá sentir muito a sua falta. Vou chamar a polícia.

–Não é necessário. Jared está lá fora e vou pedir para que faça isso. 

Aproximei-me do Jacob e agachei a sua frente.

–Eu espero sinceramente que você nunca mais apareça no meu caminho. Eu posso muito bem quebrar você inteiro Jacob, não duvide disso. E só não faço mais nada com você porque tenho mais o que fazer.

Ele riu.

–Vai cuidar da ninfetinha não é? Aquela que só faltou abrir a boce...

O soco que eu dei nele foi tão forte que nem mesmo a mão do Jaspion segurando sua camisa foi capaz de segurá-lo e ele tombou de lado. Agora ele conseguiu... eu iria realmente matá-lo. Preparei-me para chutá-lo, feito o cachorro que era, mas fui impedido.

–NÃO!

Encarei Alice.

–Pode ser pior pra você Edward. Pegue a mala com o dinheiro, vamos olhar as contas dele e depois chamamos a polícia. Vamos acusá-lo apenas da documentação do apartamento e do carro. Dará menos dor de cabeça e ele pagará da mesma forma.

Alice estava certa. Até que a polícia averiguasse tudo, olhasse as contas bancárias. Ah...eu não teria paciência pra tanto. Peguei o notebook e me sentei. Quanto antes terminasse isso, melhor. Afinal, eu ainda tinha uma sessão de fotos para fazer.

************

Realmente o vagabundo falava a verdade. As contas bancárias estavam limpas. Isso quer dizer que eu iria ter que conferir aquele dinheiro todo. Mas eu duvidava que estivesse faltando grande quantia. Talvez as extravagâncias dele, nada demais.

A mala com o dinheiro já estava em meu carro. Peguei todos os cartões de crédito que estavam com ele, deixando-o apenas com os documentos pessoais.

–Acho que agora podemos chamar a polícia.

Jacob já estava novamente sentando no chão, e Alice sempre com a arma apontada para ele.

–Já sabe que se disser que eu o agredi primeiro... será bem pior pra você. Eu apenas me defendi, entendido?

Ele ficou calado, a cabeça baixa. Cutuquei sua perna com meu sapato.

–Entendido?

–Entendi. Não sou burro.

Nós três rimos alto.

–Será que não?

Um homem moreno e alto entrou no quarto nesse momento.

–Jasper... os policiais já foram chamados. Em três minutos estarão aqui.

–Ótimo. Obrigado Jared.

–Bom... agora é com a polícia. Seja um cãozinho adestrado e não apronte ok? É pro seu bem. Eu sei ser generoso.

Ele ainda teve a cara de pau de rir cinicamente. E esse foi seu erro.

–Pelo menos eu comi a gostosa da Irina. Sem contar a deliciosa e virgem Emily... essa vai se lembrar de mim pra sempre, por ter sido o primeiro a tirar seu cabaço.

Eu abri minha boca, mas numa fração de segundos Alice estava a frente dele e com uma fúria que nunca vi... chutou-o bem nas bolas. Ele colocou as mãos, berrando feito um animal no abate. Mas ela não parou. Chutou a mão dele que protegia suas “coisas” e depois um chute ainda mais forte em seu abdômen.

–Desgraçado, filho da puta. Eu deveria mesmo matar você por ter colocado sua pata pulguenta em minha filha.

Ela preparou outro chute que com certeza arrebentaria o nariz dele, mas Jaspion foi mais rápido e empurrou-a, depois abraçou-a.

–Não Lice... não faça isso. Não vale a pena bater em cachorro morto amor.

–Morto ele será se aparecer em minha frente novamente.

Ela se desvencilhou dos braços do marido e se aproximou do Jacob novamente, cuspindo nele.

–Você é lixo. E como tal deve ser tratado.

Guardou a arma na bolsa e se afastou batendo os saltos altíssimos. Mas parou à porta e se virou para nós.

–Vamos acabar logo com isso Jasper. Preciso de um bom champanhe para relaxar agora.

Eu ainda estava boquiaberto. Apesar de baixinha e de aparência quase frágil, ela parecia uma leoa. Talvez captando meus pensamentos Jaspion se aproximou de mim e colocou a mão em meu ombro. Jacob ainda se contorcia, choramingando no chão.

–Pois é Edward... a baixinha poderia arrebentar com ele. Ela é fogo. Lembre-se disso companheiro... se algum dia se interessar por uma baixinha, proteja suas bolas. É o local preferido delas para nos atacar. Falo por experiência própria.

Imediatamente a imagem de uma baixinha de longos cabelos castanhos me veio a mente. Sem perceber, eu gemi e levei minhas mãos à minha virilha. Minha pequena nunca faria isso comigo. Eu acho.

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