FANFIC - DESPERTAR DO AMOR - CAPÍTULO 08


Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 8° capítulo de "Despertar do Amor". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.




Capítulo VIII


Mais tarde naquela noite Edward estendeu-se no cobertor que colocara no chão e cruzou os braços sob a cabeça com um suspiro satisfeito.
– Só me lembro da beleza das noites do Texas quando volto para casa e aprecio as estrelas no céu.
Deitada a seu lado, Bella sorriu.
– É maravilhoso. E muito grande. Como o próprio estado, imagino.
– Sim – ele concordou, virando-se de lado para passar um braço sobre seu corpo. – Tudo é maior no Texas.
– Convencido!
– Oh, não! Estou apenas constatando um fato.
– Deve haver um milhão de estrelas esta noite. Quando era menina, costumava fazer um pedido antes de ir dormir.
– E o que você pedia?
– Um príncipe.
– Um príncipe para a Princesa Bella. O que pretendia fazer com ele quando fosse atendida?
– Viver feliz para sempre.
– Acredita nesse tipo de coisa?
– É claro que sim! Você não?
– Talvez, para algumas pessoas.
– Por que não para todas? A felicidade é uma emoção, um estado de espírito. Se alguém quer ser feliz, seja sozinha ou ao lado de alguém, então ela pode alcançar a felicidade.
Edward gostaria de acreditar na afirmação. Nunca conhecera tal nível de inocência, tal pureza de pensamento e espírito. Nem mesmo na infância. A herança que recebera ao nascer impedira a existência da inocência. Aprendera cedo os duros fatos da vida, as injustiças, as dificuldades, e tivera de lidar com eles diariamente. Fora forçado a pagar pelos erros alheios, sem saber que tinha chance de escolher outro caminho. E apesar de ter se esforçado muito para proteger os mais fracos, também pagara por esse empenho todas as vezes em que fracassara.
Bella fitou-o com curiosidade.
– Não concorda comigo?
Ele balançou a cabeça e segurou a mão dela.
– Não.
– Mas é feliz, não?
– Agora sim.
– Por que só agora?
– Porque estou com você.
– Oh, Edward! Que coisa mais doce você disse!
– Doce e verdadeira.
Ela se aproximou um pouco mais e tocou-o perto do olho, logo abaixo do ferimento.
– Também me faz muito feliz.
A admissão tímida o emocionou. Antes que dissesse alguma tolice, ou algo de que pudesse arrepender-se, passou uma perna sobre as dela e sorriu.
– Já fez amor sob as estrelas?
– Não. Está sugerindo uma nova experiência?
– Talvez.
– Mas... e se formos surpreendidos por alguém?
Ele riu.
– Quem poderia nos ver? Estamos sozinhos aqui. Nós e as estrelas.
– É verdade.
Edward levantou-se e estendeu a mão.
– O que está fazendo? Pensei que quisesse fazer amor sob as estrelas.
– E quero. Mas, antes, tenho de livrá-la dessas roupas.
Bella sentiu um arrepio quando os dedos roçaram sua pele. Enquanto ele a despia, aos poucos compreendeu a realidade do que acabara de aceitar. Jamais andara nua em seu apartamento, muito menos ao ar livre, onde alguém poderia vê-la. E no entanto, a idéia era excitante. Devagar, deu um passo à frente e tocou o peito musculoso.
– Isso é tão... tão...


– Arriscado?
– Muito mais que arriscado. – E desceu as mãos para tirar a camisa de dentro da calça. – É decadente.
– Decadente? Que palavra mais estranha! O que quer dizer?
– Sensual... carnal...
– Carnal? – E beijou um seio nu. – Isso parece muito próximo de pecaminoso, e já decidimos que não estamos pecando. Somos casados, lembra-se?
Bella terminou de desabotoar a camisa e tocou a pele bronzeada e firme, absorvendo o calor. Depois aproximou-se para pressionar os seios contra o peito másculo.
– Como eu poderia esquecer?
– Para uma principiante, aprender a colocar um homem de joelhos bem depressa.
– É mesmo? Mas você ainda está em pé.
Edward gemeu quando ela desceu o zíper de sua calça e deixou os dedos deslizarem por sua ereção.
– Sim, mas sinto-me mais fraco a cada segundo. Mais um pouco, e terei de deitar-me no chão.
Os comentários alimentavam sua ousadia, e ela o empurrou com delicadeza.
– É exatamente o que espero que aconteça. Vai se deitar espontaneamente, ou terei de derrubá-lo?
– Oh, não! Poupe suas energias para outro tipo de esforço. – Sem desviar os olhos dos dela, ele se ajoelhou sobre o cobertor e convidou-a a fazer o mesmo, empurrando seus cabelos para trás dos ombros a fim de expor os seios nus ao ar fresco da noite. – Agora que me pôs de joelhos, o que pretende fazer comigo?
– Ainda não sei...
– Nesse caso, deixe-me dar o primeiro passo. – Edward inclinou a cabeça e sugou um mamilo rosado, usando a língua para acariciá-lo.
Bella gemeu e fechou os olhos, entregando-se às sensações.
– Tem idéia de como isso é delicioso?
– Não, mas você pode me contar.
– Oh, é quente... úmido... sensual... Sinto-me arder.
– Onde?
– Em todos os lugares. Daqui... – E tocou um seio, deslizando a mão até a parte mais íntima do corpo, entre as pernas. – Até aqui. É um calor envolvente, gostoso... Uma necessidade imperiosa.
– Uma necessidade? De quê?
– De você. Quero senti-lo dentro de mim.
– Está indo depressa demais, não?
– Não o bastante. – E empurrou-o, obrigando-o a deitar-se. Atrevida, Bella colocou-se entre suas pernas e apreciou o corpo nu sem nenhum constrangimento, usando a ponta dos dedos para acariciar suas coxas até alcançar o membro ereto.
– Devagar – Edward pediu com voz rouca ao sentir a carícia leve e provocante. – Tenha dó de mim. Não sei o que deu em você, mas, seja o que for, espero que seja permanente.
– Está gostando? – Sorrindo, ela continuava acariciando sua ereção com a ponta dos dedos.
– Oh, sim. Muito.
– O que está sentindo? Quero saber.
– É bom. Muito bom...
Bella inclinou-se e substituiu os dedos pela língua.
– Você pode fazer melhor que isso – disse.
– Não sou muito bom com as palavras.
– É melhor do que imagina. Conte-me o que está sentindo.
Ele a segurou pelos braços e puxou-a sobre o corpo, colocando-a de forma que as partes íntimas estivessem alinhadas.
– Não sou bom com as palavras, mas há algo que posso dizer.
– O quê?
– Só consigo imaginar uma coisa melhor do que sentir seus dedos em mim.
– Realmente? O que é?
– Isto. – E penetrou-a.
– Oh, sim... Isto é muito bom...
– Você está no comando, Bella. Determine o ritmo da nossa cavalgada...
O convite a excitou de forma incontrolável. Jamais fora tão ousada com outro homem, mas naquela noite sentia-se livre e sensual. Seria capaz de satisfazê-lo como ele a saciara na noite anterior? Querendo retribuir ao mesmo uma pequena parte do prazer que sentira em seus braços, apoiou as mãos sobre seu peito e começou a mover-se, a princípio devagar, depois com uma velocidade imposta pela necessidade e pela natureza.
Os gemidos de Edward eram a resposta de que precisava para prosseguir, e depois de alguns momentos os dois chegaram juntos ao clímax, uma explosão violenta que teve o poder de isolá-los em um casulo de felicidade composto apenas por sensações.
Repleta, saciada, feliz como jamais estivera, estendeu os braços para o céu e riu.
– Decadente – murmurou. – Definitivamente decadente.

Bella cantarolava enquanto arrumava a cama de Edward. Satisfeita com a própria vida e com o mundo, continuou cantando enquanto se dirigia à cozinha, esperando ter tempo para preparar o café antes do retorno de Edward, que saíra para dar uma olhada nos animais do rancho. Acordara no momento em que ele se levantara e até se havia oferecido para acompanhá-lo, mas ele indicara que devia ficar e descansar.
Era tão protetor, tão preocupado com seu bem-estar e com a saúde do bebê, que sentia vontade de congratular-se pela boa sorte e gritar de frustração ao mesmo tempo. Balançando a cabeça diante de emoções tão conflituosas, passou pela sala de estar e parou ao ver a Bíblia sobre a mesa de canto. O livro era similar ao que sua mãe mantinha na cabeceira da cama, a capa deformada e gasta pelo manuseio constante, as páginas estufadas pelo volume de itens guardados entre elas.
Curiosa para saber se o livro continha uma história familiar, como a Bíblia em sua casa, sentou-se no sofá e depositou o pesado volume sobre os joelhos.
Logo depois da capa havia uma rosa seca pressionada entre duas folhas de papel vegetal. O papel que acompanhava a flor dizia, “Dia das Mães, 1961”. Devia ter sido um presente de Edward. Virando as páginas, Bella encontrou recortes de jornal, lembranças de funerais e uma coleção de fitas de origem desconhecida. Os nomes não tinham significado para ela. Mas sabia que cada objeto era uma lembrança querida, provavelmente guardados pela avó de Edward.
Ao virar mais uma página, encontrou um documento entre as páginas amareladas. Atestado de Óbito. Texas. Condado de Smith. Elisabeth Masen Cullen. Certa de que a pessoa em questão era parente de Edward; continuou lendo até encontrar o tópico que procurava. Causa da morte: overdose de drogas.
O toque do telefone a assustou. Bella guardou o documento onde o encontrara, devolveu a Bíblia à mesa de canto e correu para a cozinha. O celular de Edward estava sobre a mesa e ela hesitou, sem saber se devia ou não atender ao chamado. Por outro lado, podia ser algo importante...
– Alô?
– Posso falar com Edward Cullen, por favor?
A voz feminina levou-a a questionar a decisão de atender ao telefone.
– Lamento, mas ele não está. Quer deixar algum recado?
– Sou a sra. Denali, do Asilo All-Care. Por favor, diga a ele que precisamos de sua presença aqui o mais depressa possível.
Levando a mão ao peito, temeu que algo de mais sério houvesse acontecido com a avó dele.
– Alguma emergência, sra. Denali?
– Não exatamente, mas precisamos dele aqui o mais rápido possível. Pode transmitir o recado?
– Sim, é claro. Ele será informado assim que retornar. Tremendo, torcendo para que as notícias não fossem ruins, deixou o aparelho sobre a mesa e foi até a janela, esperando localizar a caminhonete. Ao vê-la estacionada perto do celeiro, decidiu ir até lá.
– Edward? – Chamou ao passar pela porta do galpão. – Edward, onde está você?
– Aqui em cima – ele respondeu da plataforma suspensa. – Algum problema?
– Você recebeu um telefonema da sra. Denali, do Asilo All-Care. Ela pediu para ir até lá o mais depressa possível.
Ele fechou os olhos e abaixou a cabeça.
– Oh, meu Deus! Não...

Não havia ninguém na sala de enfermagem, e Edward continuou em frente pelo corredor, levando Bella em sua corrida aflita. Parou diante de uma porta fechada, respirou fundo e encarou-a.
– Talvez seja melhor esperar aqui. Duvido que ela me reconheça, e sua presença pode confundi-la ainda mais.
– É claro. Não se preocupe comigo. Neste momento, nada é mais importante que sua avó.
Edward beijou-a nos lábios antes de entrar no quarto e fechar a porta.
Apreensiva, Bella encostou-se à parede e fechou os olhos para fazer uma prece. Ainda estava orando quando o estrondo da porta a assustou. Edward saiu do quarto com o rosto vermelho e os olhos iluminados pela fúria.
– Meu Deus! O que aconteceu?
– Eles a amarraram à cama! Nunca fizeram isso antes e... e não vou admitir que comecem agora! Espere aqui. Volto já.
Perturbada, Bella o viu afastar-se com os ombros eretos e os punhos cerrados. A situação era desesperadora, e uma forte onda de compaixão a invadiu por todos os envolvidos.
– Socorro! Alguém me ajude!
O grito abafado chamou sua atenção. A voz soava do outro lado da porta. Pensou em chamar Edward, mas ele já havia desaparecido além do corredor. Sabia que ele a instruíra para esperar ali, mas não suportava ouvir os gritos aflitos por socorro.
Decidida, entrou no quarto e fechou a porta. Havia uma mulher deitada sobre a cama encostada a uma parede. Apoiada sobre travesseiros, ela soluçava aflita, os cabelos brancos brotando como tufos de algodão da pele rosada da cabeça. O rosto estava corado e os olhos brilhavam intensamente. Ao vê-la, a mulher começou a debater-se, tentando escapar das tiras que prendiam seus pulsos e tornozelos.
– Ajude-me! Por favor, ajude-me! Precisa encontrar Edward!
Pensando em acalmá-la, Bella aproximou-se da cama.
– Edward está aqui – disse, alisando os cabelos brancos.
– Ele... deixou o quarto por um instante, mas já deve estar voltando.
– Ele vai matá-lo – a mulher soluçou. – Sei que desta vez ele o matará!
– Ele... quem? De quem está falando?
– De Caius! Desta vez ele vai matar Edward! Por favor, encontre-o! Precisa encontrá-lo antes que Caius o faça.
Dedos firmes agarraram seu braço, e Bella virou a cabeça segundos antes de ser empurrada para longe da cama.
– Eu disse que devia esperar lá fora – Edward censurou-a. Chocada com o tom irado, ela recuou um passo.
– Lamento, mas ela estava gritando e... Bem, achei que devia fazer alguma coisa.
– Espere por mim no corredor – insistiu, debruçando-se sobre a cama. – Acalme-se, vovó. Está tudo bem.
– Sam, por favor –, a mulher chorava. – Precisa encontrar Edward antes que Caius ponha as mãos nele. Verifique o bosque atrás da casa. Às vezes ele se esconde lá. Desta vez ele vai matá-lo. Eu sei que vai, Sam. Ele matará meu Edward!
Aturdida com as súplicas assustadas da pobre senhora, confusa com o significado das palavras que ouvia, Bella dirigiu-se à porta. Sam? Ela chamara Edward de Sam. E quem era Sam? Ou Caius, o homem de quem ela tinha tanto medo?
Com o coração oprimido e a cabeça girando, saiu e fechou a porta antes de apoiar-se novamente na parede do corredor. Qual era o significado da cena a que acabara de assistir?

6 comentários:

Anônimo disse...

uau....essa fic ta muito boa...eu fico o dia todo atulaizando a pagina esperando por mais.....parabens

Unknown disse...

Muito mara.. e o final toda vez me deixa ansiosa pelo proximo capitulo

Unknown disse...

Muito mara.. e o final toda vez me deixa ansiosa pelo proximo capitulo

Anônimo disse...

muito legal

Anônimo disse...

Afic tá muito boa , sempre nos deixando anciosas pelo próximo capitulo.

Anônimo disse...

é verdade!! porque só um capítulo por vez??? :/

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