FANFIC - EM NOME DO AMOR - CAPÍTULO 15

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 15° capítulo de "Em nome do Amor". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.





CONNECTION




Era ridículo ficar fugindo dele assim, mas o motivo pelo qual o fazia era a resposta que tinha medo de ceder. Apaixonado por mim. Dava para acreditar? Sempre fui uma grossa, uma sem escrúpulos com ele e era assim que me retribuía, com paixão? Meu coração também estava arrebatado, mas era uma difícil escolha decidir me entregar de vez. Envolveria a mim, a meu coração partido e desiludido e ao mais importante... Melany.


Mel: mamãe... Estou com medo! Será que podemos ligar pro Edward para ele vir aqui também? – absorta, a olhei pelo retrovisor sentada no banco de trás em sua cadeirinha. Apertei mais o volante contra meus dedos.


Bella: o que o Edward vai mudar nessa situação, Melany? Já falei que não vai acontecer nada, apenas vão tirar o seu gesso, querida... – expliquei da forma mais doce que pude, porém a vi se agarrar mais ao paninho rosa que carregava.


Mel: por favor, mamãe! Eu quero o Edward! Liga pra ele... – insistiu com a voz chorosa.


Mel não era uma criança teimosa e nem daquelas que mente para conseguir o que quer, e não vi porque aqui seria diferente. Se me dizia que estava com medo e queria seu Edward, ligar para ele não iria me matar. Observei-a novamente no banco de trás. Estava quietinha olhando pela janela, mas ainda havia insegurança em seus olhinhos verdes. Peguei o celular e suspirei caçando o numero dele.


[...]


Edward nem pensou em recusar. Assim que ouviu minha voz já estava contente, porém ficou quase em surto de felicidade quando falei que estava sendo requisitado por Mel no hospital. Chegou em recorde de cinco minutos depois que nós duas. Beijou meu rosto com calma e sorriu agradecendo por ter ligado. Assenti parada aos pés da maca onde minha filha estava sentada.



Mel: não vai doer mesmo? Sem agulhas?


Edward: sem agulhas! – garantiu deitado ao lado de Mel na maca grande. Sentei-me na poltrona do outro lado do quarto e apenas observei a cena. Os dois se completavam de um jeito ridiculamente perfeito, quase como se fossem da mesma família.


Mel: promete? - se olharam ao mesmo tempo e quase engasguei com isso. Edward riu e piscou.


Edward: claro que prometo... Só vão tirar seu gesso, Mel – respondeu beijando a testa dela.


Bella: falei o mesmo para ela, mas se alguém aqui acreditasse em mim as coisas seriam bem mais fáceis! – abri uma revista que estava sobre a mesinha ao lado da poltrona.


Edward: que coisa feia não acredita na sua mamãe, Mel! – repreendeu bem humorado – por isso você merece cócegas...


Quando Mel começou a rir histericamente e fugir das mãos dele, me concentrei na revista tirando minha mente de sintonia. Simplesmente porque abri em uma página que me chamou totalmente a atenção. O titulo era nada mais nada menos do que “Inseminação Artificial”. Ao reler a capa, percebi que a revista toda era sobre o tema.Método, implicações e resultados. Engoli o ar e folheei mais um pouco. Havia a imagem de uma mulher grávida e ao lado explicando os cuidados extras na gravidez inseminada que me era muito conhecido, e na outra página... A figura de uma menininha e um rapaz lado a lado, com o rosto praticamente exibindo os mesmos traços e os olhos... Exatamente da mesma cor. “O pai resolveu aparecer! E agora?” Era o titulo da matéria. Li alguns trechos destacados.


“Ao ato de doação anônima, presume-se que o doador não irá querer participar da vida do futuro filho, deixando ao casal ou mulher solteira que adquirir seu produto a inteira responsabilidade sobre a criança. Mas se os anos passam e a consciência pesar... É possível que o pai apareça e tenha o direito de reassumir seu lugar? Em alguns casos, quem pode dar a resposta é o próprio filho em questão, dizendo se aceita ou não a presença do pai em sua vida. Já se a criança ainda não possuir idade suficiente para tomar tais decisões, cabe à própria família avaliar se será uma medida benéfica ou que causará danos ao desenvolvimento do individuo”.



Parei de ler ai mesmo, pois o médico entrou e disse que iria tirar o gesso de Mel. Não precisei dar apoio moral a ela, já que Edward estava falando pra caramba ao seu lado, os dois rindo e puxando assunto com o doutor de forma bem humorada. Quanto mais olhava para a foto da matéria, onde estavam à menina e o rapaz, mais a comparava a cena que presenciava... Edward e Melany.


Tão parecidos quanto os modelos da foto; os mesmos olhos, o rosto... Tão conectados! Suei frio alguns segundos, mas quando parei para pensar vi que a ideia era ridícula! O que vivi ali foram minutos de pura loucura, porque não existia essa possibilidade! Seria coincidência demais. Demais para ser considerada!


Discretamente, coloquei a revista na bolsa.


[...]


Depois de tirar o gesso, Mel ficou toda contente com a possibilidade de voltar a sua vida normal. Estava ainda um pouco insegura, andando com a muleta para caso sentir qualquer coisa, porém praticamente cem por cento.


Bella: viu? Não doeu nadinha... – estava de noite quando saímos do hospital, nós três juntos. Mel estava no colo de Edward comendo um chocolate e lambuzando todo o rosto.


Mel: verdade... Vocês não mentiram! – mordeu mais uma vez o doce que fora presente de seu queridinho, assim como o balão de coração que carregava amarrado ao pulso.


Edward: pronto... Agora está tudo bem! Me dá um pedaço desse chocolate ai... – ela partiu o doce e colocou um quadradinho na boca dele, que mastigou e se sujou. Mel riu muito disso e rodei os olhos – acidente!


Bella: bebezão, porque não comprou um pra você também? – paramos de caminhar ao chegar no estacionamento. Mel limpou a bochecha dele suja discretamente com a barra do vestido.


Edward: porque vou jantar na minha mãe, e lá o bolo de chocolate é muito melhor que esse doce... – Mel logo se interessou.


Mel: jura? É muito gostoso? – sussurrou limpando as mãozinhas em seu vestido azul claro e florido, atitude que me fez tremer por dentro.


Edward: muito gostoso! – respondeu instigando a menina – se vocês quiserem, podem ir lá jantar comigo e comê-lo!


Mel: mamãe... Podemos ir jantar na casa da mãe do Edward? – nem respondi perante aqueles olhinhos brilhantes. Suspirei e percebi que nem adiantaria negar!


[...]


A casa da família dele era tão acolhedora! Notei logo na entrada, pois o jardim era imenso e possuía vários brinquedos de criança espalhados por ele. Era um imóvel grande, amplo. Mel se empolgou mais ainda e correu até a varanda sem esperar nós dois.


Bella: tem certeza que foi uma doa ideia? – após fecharmos os carros juntos, começamos a caminhar lado a lado. Esticou o braço e me puxou para perto, passando o braço em minha cintura. Me abraçado!


Edward: tenho – assentiu – minha mãe já estava louca pra conhecer vocês.

A porta da frente foi aberta, pois Melany apertou a campainha. Assim que vi a mãe dele na porta o empurrei discretamente e nos separamos. O ouvi dizer algo baixinho para si mesmo, mas segui caminhando até a entrada. As apresentações foram clichês. Mel pulava de um lado pro outro toda contente, principalmente quando o garotinho, sobrinho dele, apareceu e a puxou para brincar como se fossem amigos a vida toda! Fiquei na sala conversando com a mãe dele, sentada no sofá ao lado de Edward. Senti-me em uma ridícula situação de primeira visita a sogra.


Esme: é uma pena que as meninas não estejam em casa... Iriam adorar te conhecer! Hoje era dia de projeto na faculdade... – lamentou-se desviando os olhos para Mel e Ethan, ambos brincando no canto da sala onde havia um quebra cabeça de mais de cem peças montado pela metade.


Bella: ah, não se preocupe! Teremos outras oportunidades para se encontrar – sorri.


Edward: teremos? – questionou com a voz cheia de duplo sentido e lhe dei uma cotovelada levemente nas costelas. A mãe ele riu de nós – ela é um doce, mãe. Eu te disse...


Esme: é meio difícil lidar com o meu filho, não é querida? - sorria também, e estranhamente me senti em casa, como se ali fosse meu lugar e olhando para Mel, podia dizer que ela também sentia o mesmo.


Bella: em alguns aspectos – adotei expressão pensativa – não posso reclamar que seja muito educado, aliás, parabéns por isso! – abriu ainda mais o sorriso – mas por outro lado é super teimoso e insistente.


Edward: não sou insistente. Apenas luto pelo que quero, você sabe disso! – pisquei algumas vezes e lhe dei outra cotovelada. A mãe dele estava mesmo se divertindo conosco.


Ethan: vó, estamos com fome! – os dois se aproximaram com cara de dó – quando sai o jantar?


Mel: é vó, estamos com fome... – como Ethan se sentou na perna da avó, Mel fez o mesmo, ficando um de cada lado. Esme os envolveu ao mesmo tempo, abraçando os dois.


Bella: MELANY! Deixa de ser atrevida, garota! – repreendi perante a cena. A vovó beijou a bochecha dos dois dengosos.


Esme: não tem problema... Eu sempre quis ter uma neta – piscou para mim.


Mel: é mãe, e ainda posso ter mais uma vó, já que só tenho uma...


Edward: Ethan não se importa em te empresar a dele – se esquivou antes que lhe desse outra cotovelada. Riu de minha tentativa de apertou minha mão na sua.


Ethan: não mesmo... Vamos comer agora?


[...]


Aquela parecia ser a comida mais gostosa que já comi. Melany fez questão de elogiar do começo ao fim do jantar a comida da mais nova vovó, como chamava a mãe de Edward agora. Não me conformei como se adaptou ao sobrinho e mãe dele! Mel, que sempre foi uma criança tímida, sem muito amigos, estava totalmente à vontade e sem vergonha na frente deles. Era como se Ethan fosse seu amigo há séculos e Esme fosse realmente sua avó.


Edward: ah mãe, esqueci de falar pra senhora da viajem... – coçou a cabeça quando comíamos a sobremesa na sala. O bolo era realmente mil vezes melhor que aquele chocolate.


Esme: viajem? Que viajem? – pareceu confusa.


Edward: é que o pessoal do trabalho vai para a casa de campo de uma menina lá, e estou pensando em ir e levar você e Ethan. O que acha? É sexta feira agora... – Mel e Ethan, sentados no sofá da frente ao lado de Esme, pareciam prestar atenção demais no assunto.


Ethan: nossa, sério tio? E vai ter piscina lá? - chacoalhou as perninhas que não alcançavam o chão em sinal de felicidade.


Edward: vai sim... – assentiu.


Esme: me parece uma boa ideia – assentiu pensativa – quantos dias pretende ficar?


Edward: ir na sexta a noite e voltar no domingo a tarde – deu de ombros – me disseram que vai ser familiar, por isso vamos dormir em quartos sozinhos e tudo isso. Vai ser legal... – sorriu.


Ethan: ah, vó, vamos sim! Por favor! – insistiu – quero nadar na piscina!


Esme: claro que vamos! – respondeu ao garotinho acariciando seu cabelo – vocês duas também irão, não é querida? – quando percebi que falava comigo, gargalhei baixinho e neguei - não?


Mel: ah! Porque não mamãe? – estava decepcionada, com um biquinho nos lábios – também quero nadar na piscina...


Bella: ué, porque não fomos convidadas, Melany! – Edward fez um barulhinho de reprovação ao meu lado. O olhei.


Edward: qual é? Também não foi convidada para a festa da boate e estava lá... Qual a diferença entre elas? – quando arrisquei falar, me interrompeu – além disso, estou te convidando agora. Vamos com agente!


Bella: a festa na boate foi um erro... – me virei levemente em direção a ele, meio que falando baixo – você, mais do que ninguém sabe disso, assim como sabe do ódio que eles têm de mim.


Edward: você é quem odeia eles. Após te conhecerem melhor vão saber que tudo isso é só uma máscara – estava sussurrando para mim também. Em minha visão periférica, notei que Mel e Ethan conversavam com Esme baixinho – deixa de ser boba! Vamos sim...


Bella: não tenho cara pra isso – insisti já um pouco persuadida, começando a pensar em como seria. A ideia não me agradava muito – e imagina o que falariam de nós! Porque vamos ficar, bem... – corei um pouco – juntos lá.


Edward: está vendo? Vamos ficar juntos! Não tem que ter medo de nada! – afagou minha mão novamente, o olhar gentil – não ligo pro que dizem, e até onde sei você também não... Deixa que falem... Porque é isso que vai acontecer quando realmente ficarmos juntos.


Pensei em várias coisas para responder sobre a ultima frase. Talvez que nunca iriamos ficar juntos ou coisa parecida, mas não me pareceu ser o mais sensato.


Mel: e ai? Nós vamos? – a olhei sentada no colo de Esme com carinha pidona, os olhos verdes brilhando na luz da sala. Estava com a carinha suja de bolo, tão fofinha... Suspirei e fechei os olhos.


Bella: ok! Nós vamos!


[...]


Edward: minha mãe adorou te conhecer – Mel estava dormindo dentro do carro. Ele havia acabado de colocá-la lá para mim – disse que é do mesmo jeito que imaginava.


Bella: não quero nem saber como me imaginava! – sorri cruzando os braços – se for pelo que você disse sobre mim, vixi...


Edward: exatamente! Falei apenas coisas boas, se quer saber... – encostou-se ao meu carro e ficou me encarando do jeito que me irritava. Sem desviar os olhos de minha face, fixamente, como se fosse a coisa mais linda que existisse no mundo – vai mesmo com agente?


Bella: vou né – dei de ombros e ele chegou mais perto, passando um braço ao redor de mim – se não Melany me joga da janela, sabe?


Edward: eu ajudo, sabe por quê? – ergui uma sobrancelha – chega de se isolar. É hora de tirar a imagem da poderosa e mostrar para eles quem você é.


Bella: olha, não ligo pra eles... – ergui minha mão e toquei seu rosto levemente, com a expressão nervosa, um tanto dura – a única pessoa na Delux que realmente me importa é... – rodei os olhos e dei um tapinha em sua bochecha – você.


Edward: eu? – ironizou e piscou.


Bella: claro! Quem mais? – estávamos perto demais. Os rostos a centímetros de distancia e havia um clima rolando ali. Opa! Percebi que ia me beijar e desviei o rosto – pode parar ai mesmo, porque sua mãe deve estar olhando e não te dei liberdade pra isso... – fechou os olhos e se afastou com cara de droga!



Edward: então para de agir como se houvesse me dado... – sugeriu com a mão ainda em minha cintura. Sorri e neguei.


Bella: não agi como se houvesse dado! Quando agir, saberá! – me inclinei e beijei seu rosto – pronto. Um beijo. Vale?


Edward: melhor do que nada. Posso dar um também? – assenti e virei à bochecha pra ele, que fez questão de beijar de cantinho, quase em minha boca. O olhei com ironia quando se afastou.


Bella: ok. Por hoje é só! – me afastei de vagar – até amanhã rei da persuasão – pisquei.


Edward: até amanhã minha Rainha – eu ri disse até entrar no carro. E depois. E depois. E novamente...


9 comentários:

Unknown disse...

muito boa cada dia melhor quero so ver como vai ser a viagem ! sera que a melany e filha do Edward ?(duvidas)Essa fic alegra minha noite

Unknown disse...

MeuUu to viciada nessa fic , bota o outro capítulo hoje pelo amor de Deus! :(

Unknown disse...

Eu só acho que essa viagem deles prometeeee !!!! E se a Mel é filha do Ed eu não vou dizer kkk mas aguardem que ainda teremos muitas emoções ;)Ficamos muito felizes em saber disso querida e esta é nossa intenção em publicar essas histórias :D Até o próximo Bjo

Unknown disse...

Awwwwwn amore como eu queria poder atender todas vcs mas eu já deixei a postagem de amanha da fic programada :( então calminha que amanha ja chega o próximo ;) Até mais Bjo

Val RIBEIRO disse...

ótima essa fic da vontade de ler mais e mais..eu acho que MELANY e a filha de EDWARD so fico intrigada em como BELLA ficou gravida e essa viagem PROMETE rsrsrs

Unknown disse...

Sim, a Mel não entende muita coisa da realidade deles .... e sim essa viagem com toda certeza prometeee \o/ kkkk....Até o próximo bjo

Anônimo disse...

a mel é filha do Edward porque no começo da fic ele disse q doou esperma e a Bella ficou intrigada com a revista de inseminação, então é

Lethicia S. disse...

Iiiiiixi !
Como será que tah o próximo capítulo !

Bells disse...

U.U
Ameii lindooos

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