FANFIC - EM NOME DO AMOR - CAPÍTULO 46

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 46° capítulo de "Em nome do Amor". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.





Help!





Edward: o que? – olhei em sua direção quando gritou, derrubando alguma coisa da mesa – mas ela está bem? O que houve?




Silêncio. Logo me alarmei, pois sabia que a ligação era da escola de Melany. Aquela dor do período da manhã até havia sumido quando comecei a projetar motivos e mais motivos para aquela ligação e a frase que Edward proferia.




Edward: claro, estou a caminho. Obrigado – desligou o telefone e ficou de pé passando a mão pelo cabelo super nervoso. Até temi perguntar algo, com o coração na boca.




Bella: o que aconteceu?




Edward: Melany passou mal na escola. Parece que tomou leite e você sabe tão bem quanto eu que quando ela toma leite fica mal do estomago – respirei aliviada! Mel não era alérgica a lactose, mas nunca se deu bem com leite de vaca e seus derivados – está vomitando na escola, a professor me ligou e pediu para ir busca-la porque encontra-se indisposta para seguir o período.




Bella: nossa, que susto me deu agora! – levei uma mão ao peito e respire fundo – pensei que fosse algo grave. Não estou com um bom pressentimento hoje, sabe?




Edward: vixi, quando você vem com essas coisas... Algo vai dar errado – pegou a carteira e a chave do carro na gaveta de forma apressada – vou busca-la. Vou deixar na minha mãe e voltou para trabalhar, certo? No almoço você vai para casa e fica com ela.




Bella: não, eu não. Ela pode ficar com sua mãe... – rebati.




Edward: vai sim. Não quero ouvir não como resposta – falou firmemente, quase impondo – ela precisa de você e você precisa descansar um pouco.




Bella: ok... – não querendo contrariá-lo, cruzei os braços, irritada – tchau. Se cuida.




Edward: até daqui a pouco – saiu fechando a porta.




De inicio voltei às atividades normais, porém uns cinco minutos depois que Edward saiu ouvi o celular dele apitando em sua mesa. Encarei o objeto rodando na superfície do móvel intrigada... Na correria, deveria ter esquecido o celular, mas quem estaria ligando essa hora da manhã se eu estava ao seu lado e Melany já havia se comunicado com ele? Sem pensar, me levantei e andei até com dificuldade, esticando-me para espiar o aparelho, que por ironia, estava apenas sem bateria, por isso fazia escândalo.




Bella: nossa, que bom hein? Desloquei-me só por causa da bateria! – desliguei o celular para parar de apitar e sentei-me em sua cadeira para procurar o carregador. Comecei a fuçar na mesa, mas nada... Até que passei para a gaveta que estava aberta, a que sempre era trancada com chaves.




Mexi em vários papeis e senti a ponta do carregador no fundo da gaveta. Como tinha limitações de movimento por causa da barriga, enfiei a mão no fundo e puxei o objeto, fazendo papel cair para todos os lados na sala. Ótimo! xinguei, largando o carregador e o celular sobre a mesa para pegar os papeis no chão. Demorei mil anos para conseguir me ajoelhar no chão juntar os documentos, porém... Em meio aos papeis, deparei-me com uma carta lacrada e escrita o meu nome. O remetente era o próprio Edward! Senti um gelo na espinha, um nervoso descomunal por aquilo e a dor de antes voltou. Mais rápido do que tudo, fiquei de pé e juntei os papeis, enfiando tudo na gaveta e indo para minha mesa com o tal envelope.




Encarei o mesmo durante um longo momento, imaginando se deveria ou não abri-la. Afinal, era meu! E se fosse uma carta de divórcio? Dele me dizendo que não me queria mais? Havia saído todo nervoso, sem ser muito delicado comigo. Pensei ser por Melany, por ter ficado com medo de ela estar mal, mas... Droga! Comecei a rasgar o envelope com raiva. Era para mim mesmo... Que problema havia em ler?




Dentro do envelope existiam dois papeis. Um era um tipo de recibo e o outro uma curta carta. Fui direito para a carta, ignorando ler o recibo.






Bella,




É com muita felicidade que hoje posso te dizer que me sinto verdadeiramente um pai de família, um homem completo como não me senti nem mesmo após nosso casamento. O motivo? Finalmente quitei a dívida eterna que mantive com o destino... Paguei tudo o que devia por ter hoje, graças a ele, as coisas mais importantes de minha história: minha mulher e minhas lindas meninas.


Agora sim posso me orgulhar de mim e de minha atitude, pois fui fiel ao que te prometi em cada segundo... “Serei o melhor pai do mundo pros nossos filhos e serei o homem mais fiel e compreensivo pra você”.


O destino nos uniu, nos deu a graça de possuir dois laços eternos, porém, de te fazer feliz, de ser o melhor homem para você, me encarrego sozinho. Te amo minha Rainha, você é a coisa mais maravilhosa do mundo, a estrela que mais brilha no meu céu, chuchu. Nunca vou me cansar de agradecer por te ter ao meu lado cada momento dessa jornada, por possuir a mulher mais forte e guerreira como mãe das minhas filhas.


Obrigado por ser... Você.


Obrigado por me perdoar.


Espero que algum dia tenha tanto orgulho de mim quanto tenho de você.






De seu marido,






Edward.










Alice: senhora Cullen? – bateu a porta levemente e entrou. Abaixei a carta com os olhos cheios de lágrimas. O recibo agora estava em minhas mãos. Era feito pelo doutor Brawn na quantia de um milhão de dólares.




Oh meu Deus!




Bella: sim... ? – falei quase sem voz.




Alice: está tudo bem? – questionou ao ver lágrimas descendo por meu rosto.




Bella: claro Alice. O que há? – passei a mão sobre os olhos e respirei fundo com a surpresa que me consumia. Limpei as lágrimas com pressa.




Alice: a reunião... Já estão todos lá te esperando senhora – de repente um estalo. Mesmo consumida pelo misto de sentimentos e emoções mais loucas, fiquei de pé e coloquei a sapatinha.




Bella: estou indo Alice. Estou indo – afirmei pegando os papeis e largando a carta sobre a mesa de Edward. Meu Deus! Não havia o que pensar, eu apenas queria chorar! Como ele podia fazer isso comigo? Como tinha essa habilidade de me surpreender a cada segundo mais?




Segui para a reunião tentando me controlar, com um sorriso tão grande que não podia esconder. Eles se calaram quando me viram. Entrei e me postei a frente nervosa.




Bella: bom dia senhores... Podemos começar – fiquei de pé ouvindo o que todos tinham a dizer sobre a coleção, mas só podia pensar em meu marido! Tomara que chegasse só depois da reunião, porque se antes o fizesse, seria obrigada a largar todo mundo e ir beijá-lo até o mundo acabar. De repente, parei de andar de um lado pro outro e senti como se estivesse fazendo xixi novamente.




OMG!




Alice: senhora? – todos pararam de falar e me olharam pasmos. Alguns até colocaram os óculos para ver se enxergavam direito! Havia água em meio as minhas pernas, parecia uma mistura de muco com sangue. Então senti as contrações como uma avalanche! A dor nas costas de novo.




Bella: certo... Isso não é bom – falei apoiando-me na mesa – não é?




Emmett: não é bom mesmo... – silêncio mortal.




O que eu faria? Obviamente estava em oficial trabalho de parto, tanto que tive que me apoiar para ficar em pé. A dor era horrível parecia que a bebê estava se movendo para baixo. Pedir ajudar a eles? Aos funcionários que tratei como lixo durante todos esses anos? Duvidava que fossem me dar atenção, nem sequer se moviam nem falavam!




Bella: é... Trabalho de parto – suspirei com a dor. Tinha que ser bem em meio à reunião? - bem que a doutora disse que não poderia haver emoções fortes – logo pensei na carta.




Alice: ai meu Deus – comentou olhando para Jasper e Emmett, quem nem se moviam.




Bella: alguém pode... Emprestar-me um celular – puxei a cadeira e me sentei – preciso ligar para a emergência, minha filha está nascendo! Algo me diz que vai ser logo! – sussurrei quase tímida.




Alice: o que? Emergência? Agente te leva!




Quando disse isso todos ficaram em pé no mesmo momento. Surpreendi-me, porque em cinco segundos Alice estava dando instruções para Emmett e Jasper, dizendo como deveriam me ajudar a andar até o carro enquanto ela mesma ia buscar meus documentos. Jane, uma das secretárias mais antigas, prontificou-se a localizar Edward enquanto me seguia para o carro sendo amparada pelos dois fortões. Pierre surtava ao meu lado... Eu mal podia crer nessa atitude!




Alice: vai ficar tudo bem senhora Cullen – sentou-se ao meu lado no banco de trás. Emmett dirigia, Pierre estava com Jasper e Jane no outro carro.




Bella: pode me chamar de Bella agora, Alice – falei com uma das mãos pousada sobre a barriga. A dor apenas aumentava.




Emmett: para que hospital te levamos, senhora Cullen? – questionou dirigindo como um vulcão.




Bella: para a maternidade do Centro – expliquei em meio ao exercício de respiração, já sentindo a testa toda suada! – porque está acontecendo tão rápido? Com Melany também tive trabalho de parto, apesar de ter sido cesariana, e demorou muito!




Alice: isso varia de criança para criança senhora... Quero dizer, Bella – sorriu um pouco e peguei em sua mão. Apertei bastante – caramba, está doendo mesmo!




Bella: não imagina o quanto... Já vem desde manhã as contrações. E pior... Edward está sem celular!




Alice: a Jane o acha – comentou pegando um lencinho em sua bolsa e secando o suor de minha testa – fica calma Bella, vai dar tudo certo.




Emmett: é... Logo a sua filhinha nasce. Vai ficar tudo bem – apesar de tentarem me acalmar, não estava funcionando muito. Eu me sentia um lixo por ter tratado tão mal quem na hora do aperto estava me amparando.






Edward POV






Eu sabia!




Edward: não é possível! Sempre que sua mãe fala que está com mau pressentimento, alguma coisa acontece... – comentei impaciente suando frio. Melany estava no banco de trás com a carinha de terror mais apavorante do mundo.




Melany: não importa papai. Dirige logo! – pressionou – se não vamos chegar depois da irmãzinha nascer!




Edward: estou tentando Mel, mas o transito está terrível – tamborilei os dedos no volante, me lembrando de quando atendi ao celular de Melany e era Jane, uma das secretárias da Delux, me convocando na Maternidade do Centro, pois Bella havia entrado em trabalho de parto em meio à reunião. Meu coração foi na boca, fiquei desesperado! Ainda mais quando disse que estava sendo rápido, que a bebê nasceria de pressa – ela parecia tão bem quando fui te buscar Mel...




Melany: não adianta se lamentar pai – tocou meu ombro – vai dar tudo certo! Calma!




Edward: se eu não tivesse demorado mil anos para conversar com a diretora... Mas que droga! – praguejei parado no semáforo. Contando todo o processo, desde que sai da Delux para buscar Mel, já tinham se ido quatro horas!




Mel: pai... A mãe vai ficar bem. Relaxa!




Em disparado dirigi quando o sinal abriu e pedi para Mel ligar para minha mãe e avisar sobre o bebê. Ela o fez e ouviu mais gritos por parte da avó. Demasiado difícil era manter o foco, pensando que se saísse rasgando com o carro poderia provocar um acidente e ferir Melany; porém, se chegasse tarde iria perder o momento que mais aguardei durante os últimos oito meses? Espera... Oito meses... Estava certo?




Adentrei a recepção do hospital carregando Melany no colo e duas bolsas, a de Bella e a do neném, que por Bella ser muito precavida estavam ficando no meu carro caso algum acidente acontecesse. E aconteceu!




Edward: por favor, a minha mulher está tendo nosso neném – parei no balcão da ala de maternidade todo nervoso, suando frio, tomando cuidado para equilibrar Melany – eu preciso vê-la agora!




Recepcionista: calma meu senhor, calma. Vai ficar tudo bem... Como sua esposa se chama? – disse bem calma, pegando uma lista enorme.




Edward: Isabella Cullen – falei correndo, quase me atropelando.




Recepcionista: ah, mais é claro! – sorriu – está na sala de parto. Vou chamar uma enfermeira para te acompanhar. Um segundo! – levou o telefone a orelha e solicitou o serviço com a maior calma do mundo.




Melany: parece que você é o único preocupado aqui, papai – sussurrou ao meu ouvindo enquanto caminhávamos seguindo a enfermeira por um longo corredor.




Edward: claro, sou eu quem vai ser pai... – Mel sorriu e, ao mesmo momento, acenou para alguém. Chegando a uma sala grande, nos deparamos com uma galerinha da Delux. Jane, Emmett, Jasper e Pierre. Aquilo praticamente me deixou sem reação, mais do que o susto do parto - gente?




Jane: ai Edward, até que enfim você chegou! – sorria sentada em uma cadeira lendo revistas – já deve estar quase na hora...




Edward: hora? Onde está Bella? – coloquei Melany no chão, sabendo que a pequena não poderia entrar comigo na sala de parto.




Emmett: na sala de parto... Alice está com ela – olhei para a enfermeira que me aguardava na porta.




Edward: ai meu Deus... – levei uma das mãos à cabeça – vocês podem ficar com Melany, por favor?




Jane: claro... Entra lá. Não sairemos daqui – Melany se aproximou de Emmett e sentou-se ao lado dele. Os dois começaram a conversar.




Edward: valeu gente. Melany, se comporte!




Melany: sim senhor! – bateu continência e ficou com sua carinha de anjo.




Edward: certo... Certo – me virei e entrei na porta que a enfermeira abriu. Deveria focar em Bella! Em seu bem estar, ser paciente, calmo... Fazer de tudo para que o momento fosse propicio a ela – como ela está? Quero dizer... Sobre o bebê.




Enfermeira: ótima querido. O bebê está perfeito, a dilatação praticamente completa. Em menos de uma hora você terá sua filha nos braços – sorriu enquanto nos aproximávamos do quarto dela – aqui está. Pode entrar.




Abri a porta com pressa, quase derrubando a mesma. A primeira coisa que vi foi um quarto claro e algumas risadas. Risadas? Como assim? Espiei com certo medo de encontrar Bella sentindo dor, se revirando... Mas não! O que vi me surpreendeu! Estava sobre a cama alta usando uma roupa de hospital rosa claro, o cabelo preso num coque bem feito e encostada com a expressão serena. Alice, sentada em um sofá pequeno de frente para Bella, sorria com uma revista nas mãos. Parei. Olhei. Franzi o cenho.




Edward: estou no quarto certo? – as duas me olharam juntas.




Bella: meu amor! – gritou esticando os braços para mim com delicadeza, sorrindo quase cansada – você chegou tão rápido, pensei que não iria conseguir vir.




Coloquei a bolsa sobre um sofá e caminhei até ela um tanto receoso, olhando para Alice algumas vezes buscando respostas. Ela estava mesmo em trabalho de parto?




Edward: atravessei a cidade em quinze minutos, bonequinha, pelo amor de Deus! – nos beijamos rapidamente. Estava com certo medo de tocá-la. Sentei-me ao seu lado com cuidado – como está? O que aconteceu?




Bella: finalmente vamos conhecer nossa pequena – deu de ombros meigamente – e sinto que será muito em breve! – levou uma das mãos a barriga.




Alice: bem... Como Edward chegou, acho que vou lá fora – levantou-se – com licença.




Edward: falou Alice – sorri, grato.




Bella: onde está Mel? E sua mãe?




Edward: minha mãe está vindo. Mel está aqui fora – tocou meu rosto com calma, uma das mãos ainda sobre sua barriga coberta. Respirou fundo e suspirou em seguida – você está bem bonequinha?




Bella: maravilhosa! – garantiu com um sorriso falso, mas realmente não soava irônica a ponto de estar sentindo dor.




Edward: e porque não está gritando e xingando? – Bella sorriu levemente.




Bella: porque tomei uma peridural – explicou calma – é uma anestesia que se dá na coluna e não sentimos tanta dor. Arde e tudo, mas ameniza muito... – encostou-se a maca – Edward... Dá para chamar a enfermeira? Acho que já chegou a hora de empurrar!




Edward: enfermeira? Claro! – me levantei e apertei o botão de emergência. Bella ria um pouco, mas tinha lágrimas nos olhos – isso foi muito rápido! Não acha?




Bella: é... Mas eu já sentia algumas coisas desde manhã. O médico me deu remédio para acelerar o processo, tudo vai bem – respirou e soltou – estou sentindo queimar agora... – ela abriu um pouco as pernas, mas havia algo cobrindo seu corpo.




Edward: porque não disse?




Bella: porque ia surtar! E bom... Tudo aconteceu quando li aquele envelope na sua gaveta! Se soubesse esconder as coisas pelo menos... – paralisei. Apenas olhei seu rosto um tanto pasmo.




Edward: você leu? – sussurrei assustado.




Doutora Anne: queridos! – adentrou ao quarto colocando luvas, usando tocas de proteção e um uniforme todo azul, acompanhada por duas enfermeiras.




Bella: boa tarde doutora – sorriu com mais lágrimas nos olhos.




Doutora Anne: e ai? Como vão? Preparados para a chegada dessa menininha linda?




Ela se postou entre as pernas de Bella e tudo o que pude fazer foi segurar sua mão e esperar.



4 comentários:

Unknown disse...

Estou muito emotiva e muita feliz com esse capitulo tao lindo ! {parabens}

Lethicia S. disse...

Ai Meu Deus !
Como será que a Meddy vai ser ?
LOUQUINHA pelo próximo !!

Val RIBEIRO disse...

ansiosa

Cris disse...

omg... MUITO FOFO

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