FANFIC - NEVER SAY NEVER - CAPÍTULO 12


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Capítulo 12






Eu passei o domingo estudando e consegui me concentrar, embora às vezes ainda me pegasse pensando no que Edward estaria fazendo. O que era uma bobagem.
Minha mãe ligou à noite.
–E aí, como esta a vida em Dartmouth?
–Estudando muito. Aqui é mais difícil, você sabe.
–E está saindo bastante com aquela sua amiga, como é mesmo o nome?
–Jéssica. Sim, eu fui numa festa com ela ontem.
–E conheceu algum cara legal?
–Mãe!
–Por que não posso perguntar? Precisa namorar, Bella.
–Estou aqui para estudar, mãe. Talvez eu não queira compromisso com ninguém pra me atrapalhar.
–Se divertir um pouco não atrapalha. 
–Eu me divirto sim.
–Com rapazes? 
Eu mordi os lábios, em silêncio.
Uma vontade imensa de contar a minha mãe sobre Edward.
Mas não sei como é que ela ia receber isto. 
–Eu sabia, está saindo com alguém, não esta?- ela interpretou meu silêncio e tirou suas conclusões.
Eu respirei fundo.
–Mais ou menos, não é nada sério...
–Me conta tudo, como ele é? Está dormindo com ele, está se protegendo?
De repente ouvi uma batida na porta.
–Mãe! Eu preciso desligar, tá? - falei rápido, sentindo alívio por me livrar das perguntas indiscretas da minha mãe e me perguntando quem seria na porta.
–Me liga depois, então.
Eu desliguei e fui atender.
Havia um cara uniformizado me encarando.
–Você é Isabella Swan?
–Sim.
–Uma entrega para você.
E ele colocou um pacote na minha mão, pedindo para eu assinar um papel e se afastou.
Fechei a porta e sentei na cama, curiosa, e reparei que era uma caixa com uma marca de roupa muito cara. E antes mesmo de abrir eu já imaginava o que seria. E quem tinha mandado aquilo.
Era uma camisa, similar àquela que Edward tinha destruído, mas com certeza custava umas dez vezes mais do que a minha.
E tinha falado pra ele que não queria nada!
Levemente irritada, eu coloquei de novo na sacola. Amanhã eu iria devolver com certeza.
E não era só o caso de eu não gostar de presentes. Eu não queria nada de Edward Cullen.

**

Quando eu cheguei no campus no dia seguinte, o Volvo já estava lá, mas os Cullens provavelmente já tinham entrado, pois nenhum estava por perto.
Olhei o relógio e percebi que estava em cima da hora para a aula e corri, segurando a sacola contra o peito.
E estava quase chegando na minha sala quando ouvi uma voz conhecida.
–Aonde vai com tanta pressa?
Eu parei e vi Edward no corredor.
Obviamente meu coração deu aquela disparada já conhecida, assim como meu rosto ficou vermelho e quente.
Era quase constrangedor.
–Oi, precisava mesmo falar com você. – falei me aproximando.
Ele parecia divertido.
E lindo.
Eu estendi a mão com a sacola.
–Preciso devolver isto.
–É um presente.
–Não. Comprou porque estragou minha camisa e eu falei que não precisava. 
–Continua sendo um presente.
Eu revirei os olhos, irritada.
–Eu não quero.
–Não seja absurda. – agora ele parecia levemente aborrecido também.
E infelizmente pra mim, ele parecia tão delicioso aborrecido quanto divertido.
–Por favor, Edward. Não quero que fique me dando coisas. Primeiro o celular e agora...
–É apenas uma camisa, Bella.
–Não interessa. Não quero presentes seu. Não estou com você para...ganhar coisas!
–Eu não pensaria isto.
–Mesmo assim. Temos um acordo, Edward, e isto não inclui você me dando presentes.
Ele passou a mão pelos cabelos, muito sério agora. Parecia quase...bravo.
–Tudo bem, Bella. Se quer continuar com suas regras absurdas.
–Minhas regras absurdas? Não são minhas regras e não são absurdas! – rebati. – Não combinamos nada de ficar trocando presente!
–Não estou te pedindo nenhum presente. – agora ele parecia divertido de novo, embora ainda contrariado.
–Nem passa pela minha cabeça!

–E minha blusa que está com você, então?
–Oh! - eu fiquei vermelha. Tinha me esquecido de sua blusa, que deveria estar em algum lugar do meu quarto. – Eu vou te devolver, claro. 
–Certo, Bella. Então chega de discussão sobre isto.
–Sim. – respirei aliviada – Agora pegue isto.
Ele pegou a sacola da minha mão.
–Vai continuar no meu quarto. Nunca sabemos quando você pode precisar.
Ele queria dizer que ia continuar rasgando minhas roupas?
De repente isto nem parecia tão ruim. Se fosse para um fim específico.
Eu respirei com dificuldade, enquanto ele me lançava aquele meio sorriso tão dele.
Tão único e... delicioso.
–Eu preciso...ir para a aula. – balbuciei, sentindo minha mente girar.
–Tem certeza?
Oh Deus. Ele estava dizendo aquilo que eu estava entendendo?
Um calor insidioso e impróprio começou a se espalhar por minha pele.
–Eu tenho sim. – murmurei, tentando pensar racionalmente, o que era bem difícil com Edward me acenando com uma proposta daquelas.
Era tentador.
E era totalmente errado.
–É uma pena. – ele disse.
E de repente eu quis muito, muito mesmo, esquecer de onde estávamos e beijar sua boca.
–Edward. – uma voz feminina falou ao nosso lado e nos viramos para ver a irmã de Edward, Rosalie, nos encarando.
–Rosalie. – Edward murmurou contrariado.
Rosalie me encarou com cara de poucos amigos.
–Vamos nos atrasar para a aula.
–Eu já estou indo.
Ela se aproximou e segurou seu braço.
–Vamos agora. – e me encarou – Me desculpa... como é mesmo seu nome?
–Bella. – murmurei me sentindo como um inseto prestes a ser pisado sob o olhar perscrutador de Rosalie.
–Acho que terei que levar meu irmão, agora. - e ela fitou Edward – Eu às vezes preciso lembrá-lo de algumas coisinhas que ele esquece, como ser responsável, não é Edward?
Edward parecia bem irritado agora.
Mas assentiu.
–Sim, vamos embora. – e me encarou – Tchau, Bella.
E se afastou com a irmã loira e perfeita a tiracolo.
Eu fiquei ali parada, observando enquanto se distanciavam.

Era impressão minha ou a irmã de Edward não ia com a minha cara?
E até onde ela sabia do meu relacionamento com seu irmão?
E por que eu achava que tinha algo de estranho naquela conversa de Rosalie?
Suspirando, irritada comigo mesma, eu fui para minha aula.

Quando eu saí da aula naquele dia, os Cullens não estavam mais ali.
Fui para meu quarto e procurei a blusa de Edward.
Ainda estava amassada num canto, com algumas roupas minhas.
Eu a peguei e coloquei no sexto de roupa para lavar.
Precisava devolver para Edward sem falta.


No dia seguinte, enquanto ia para a aula, com Jéssica falando no meu ouvido como sempre, eu vi os Cullens. Me perguntei se Edward ainda pensava em me chamar para cabular aula.
E me perguntava se eu teria forças pra dizer não de novo.
Mas eu tinha que ter. Não podia deixar que o fato de estar transando com Edward me atrapalhasse . Meu pai estava pagando caro demais naquela universidade para que eu levasse bomba.
E ainda tinha o acordo, não é?
Eu tinha que lembrar disto. Eu e Edward não estávamos num relacionamento. Era apenas uma conveniência. Eu precisava perder a virgindade e ele pedira que eu ficasse com ele dois meses.
Apenas sexo. Nada mais.
E eu concordara.
E não era porque de repente eu me pegava perguntando que mal havia em sair um pouco das regras, que isto ia mudar.
Edward ainda era um Cullen. Um cara há mil anos luz de distância de mim.
E pra ele, eu era só um acordo. Alguém que fazia sexo com ele, sem cobrar nada.
Nada mais.

Naquela tarde eu fui até o centro para comprar alguns livros.
Jéssica havia se oferecido para ir comigo, mas pulara fora de última hora e eu acabei indo sozinha.
Era até melhor assim. Com certeza Jéssica ia insistir para que fossemos em algum shopping e eu não estava com a menor paciência para compras ou suas fofocas.
–Por que não me surpreendo de vê-la aqui?
Eu me virei ao ouvir a voz inconfundível de Edward.

E lá estava ele, me encarando com aquele meio sorriso, suas roupas perfeitamente casuais e o cabelo levemente bagunçado pelo vento.
O quão ridícula eu era por sempre perder o fôlego quando o encontrava?
Será que chegaria um dia em que eu não me sentiria mais assim, deslumbrada?
–Oi. – murmurei, surpresa. – O que faz aqui?
Ele deu de ombros.
–Acho que o mesmo que você.
–Ah sim. Você tem livros.
–Eu leio Bella.
–Então não é só para decoração aquele monte de livros no seu quarto?
–De todos os absurdos que você diz, acho que este foi o maior. 
–Eu só pensei que... Acho que não combina.
–O quê? Eu gostar de ler? Por quê?
“Porque você já é perfeitamente lindo e não precisa ser inteligente?”.
Era melhor eu me calar, antes que ele me chamasse de absurda de novo.
Uma porta bateu com o vento e eu olhei para fora. Uma tempestade estava se formando.
–Eu preciso ir. - falei rápido, indo em direção ao caixa – Vai chover e se eu não correr...
–Eu te levo.
–Não, não precisa. – falei enquanto pagava.
–Eu insisto.
–Eu posso perfeitamente pegar um ônibus, Edward.
–Vai cair uma tempestade, Bella. Não conseguirá chegar em lugar algum.
–Ok. – acabei concordando.
E enquanto entrava no Volvo, eu sabia, bem no fundo, que o pior não era a chuva que ia cair.
Com isto eu podia lidar.
Eu estava indo com ele porque queria ficar mais um pouco na sua presença.
Nem que fosse apenas para olhar seu perfil concentrado na estrada, enquanto dirigia.
A tempestade caiu de repente. Tão forte que quase não se via nada lá fora, apesar do pára-brisas ligado.
–Que chuva horrível. – murmurei assustada – Está enxergando alguma coisa?
Ele soltou uma imprecação e parou o carro.

–É melhor esperarmos. A estrada está perigosa assim.
–Tudo bem. – concordei.
Ele ligou o som e os acordes de Claire de Lune encheram o ambiente.
Nós nos fitamos e de repente o carro pareceu menor. E mais quente.
E a tensão cresceu, insidiosa, envolvente, o ar tornando-se rarefeito.
E eu não sei quem fez o primeiro movimento, mas quando me dei conta, estava beijando Edward com vontade, enquanto a chuva caía lá fora, rivalizando com a tempestade dentro de mim.

E a partir daí, foi difícil pensar racionalmente. Um beijo se transformou em muitos.
Meu coração batia descontrolado, assim como minhas mãos também estavam descontroladas em seus cabelos. Ás vezes ele parava e eu respirava, mas seus lábios continuavam em mim. Em meu rosto, meu pescoço, minha orelha. E tudo o que eu podia fazer era suspirar, trêmula e ofegante até que estivesse com sua língua junto à minha de novo e de repente somente isto não era suficiente. E eu segurei sua mão, que estava nas minhas costas e a guiei para meu seio. Edward gemeu deliciosamente dentro da minha boca, os dedos apertando, explorando, excitando.
E sinceramente, não liguei nem um pouco quando ele me puxou para seu colo. Gemi, me excitando ainda mais, ao sentir que ele estava tão excitado quanto eu, as mãos agora se insinuando por baixo da minha blusa, até tocarem minha pele e deslizei os lábios por seu rosto, mordendo sua orelha.
–Eu quero fazer amor com você. – murmurei em seu ouvido, perdendo o senso totalmente.
E daí que estávamos num carro parado sob a chuva no meio da estrada? Eu estava com Edward, com suas mãos sobre mim, sua respiração em minha pele e tudo o que eu queria era estar nua com ele dentro de mim. 
Edward me encarou, os olhos brilhando perigosamente e eu pensei que ele ia desistir, me mandar de volta para o banco do passageiro e mandar eu parar de ser absurda.
E sim, eu já estava pronta para implorar. Quem se importava com orgulho? Eu estava em chamas.
Mas em vez disto, ele sorriu. E eu seriamente pensei que ia derreter ali mesmo. Apenas com um sorriso.
Eu era um caso perdido.
–Que bom que concordamos em algo. – disse, me beijando rapidamente, mas antes que eu tomasse o gosto, ele me soltou.

–Vamos para o banco de trás.
Eu nem pensei duas vezes e fui. Edward me seguiu e nós ríamos enquanto tirávamos nossas roupas, mãos e lábios se descobrindo e o som de risos foi substituído por gemidos e suspiros.
Eu o puxei com mãos ansiosas, enquanto ele me recostava no banco, se insinuando no meio das minhas pernas, até estar dentro de mim e eu levantei os quadris, o convidando a ir mais fundo, perdida em sensações, arfando seu nome. E ele se movia num lento vai e vem, lambia meu pescoço, mordia meus ombros e a tensão crescendo, se enroscando dentro de mim.
Abri os olhos para encontrar os dele em mim, e eu sabia que ele sentia o mesmo que eu, precisava do mesmo que eu, mas estava se contendo.
–Mais. – pedi num sussurro trêmulo, mordendo seu lábio e ele gemeu e acelerou o ritmo, me levando a um clímax perfeito. E eu estava olhando para ele quando gemeu meu nome, estremecendo no próprio orgasmo. 
Eu podia ficar para sempre ali, ouvindo meu nome em seus lábios, enquanto sentia meu corpo ainda trêmulo de puro prazer.
Mas fechei os olhos, me concentrando no barulho da chuva, porque simplesmente havia algo de muito assustador em ter Edward e a palavra para sempre no mesmo pensamento.
–Tudo bem? - abri os olhos ao ouvir sua voz meio preocupada e sacudi a cabeça afirmativamente.
–Muito, e você?
Ele sorriu e me beijou em resposta e depois deitou a cabeça em meu seio, enquanto nossas respirações iam voltando ao normal, meus dedos acariciando as mechas suadas de seus cabelos.
E já estava me sentindo sonolenta quando ele se moveu.
–Acho que a chuva parou.
Eu olhei em volta, só agora percebendo que realmente tinha parado de chover.
–Sim. – respondi, enquanto ele se afastava e comecei a procurar minhas roupas e ele fez o mesmo.
Voltamos para os bancos da frente e Edward me encarou.
–Devo pedir desculpas por isto ou... - ele parecia realmente meio confuso e eu tive que rir.

Acho que eu ia ficar rindo feito idiota pelas próximas 24 horas. Ou até a hora que durasse o efeito “sexo perfeito com Edward Cullen”.
–Não, acho que não. Senão eu teria que pedir também.
Ele sorriu e deu partida.
–Acho que estamos de acordo então, desta vez.
Eu parei de rir, olhando para a estrada ainda molhada.
A palavra acordo não parecia legal pra mim de repente.
Não demorou para chegarmos em frente ao prédio de dormitórios e eu encarei Edward.
O que aconteceria se eu o convidasse pra subir?
E se eu dissesse que podíamos continuar nosso pequeno interlúdio do carro no meu quarto?
Mordi os lábios tentando criar coragem e então um movimento além da janela chamou minha atenção e eu quase soltei um grito assustado ao ver que ninguém menos que meu pai estava parado em frente ao prédio.



7 comentários:

Val RIBEIRO disse...

NOSSA

Unknown disse...

D++++++ ... ah sera q o pai dela vai atraopalhar, espero q nao logo agora q esta esquentdo a paixao desses dois ... to adorando .. bjs!!!

Anônimo disse...

Puxa já acabou ??!! Tá tão bom ,por quê tem que acabar ?!?! Acho que eu tô ficando tão viciada nessa história que fica difícil até esperar o próximo cap . Uau !!!!!

Unknown disse...

OMG e agora ? tava tudo mto bom ......

Cris disse...

Ah nem acabou rapido demais... mega ansiosa para o capitulo de amanha!!!

Anônimo disse...

kkkk vixi..o pai dela kkkk amei o capitulo..super anciosa pelo outro... bjim jannayra

Bells disse...

Aaa Charle...
Kkkk

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