FANFIC - NEVER SAY NEVER - CAPÍTULO 20

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 20° capítulo de "Never Say Never". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.




Autora : Jurobsten
Contato: @jurobsten
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Romance, Universo Alternativo
Avisos : Sexo




Capítulo 20



Por que eu tinha dito que sairia com Mike Newton?

Eu não estava nem um pouco animada com isto.

Mas deveria estar. Era melhor sair do que ficar em casa pensando em Edward e em coisas que nunca iriam acontecer.

Eu tinha que superar.

Pelo menos Mike era um cara legal, e não era meu melhor amigo apaixonado por mim como Jacob.

Era mais fácil lidar com Mike.

Então, mesmo desanimada, eu me arrumei para sair. Charlie ligou no começo da noite.
–Bells, pode se virar sem mim?

Charlie tinha saído cedo naquele dia para pescar com o pai de Jacob.

–O que foi?

–Eu vou dormir aqui, amanhã vamos pescar novamente.

–Tudo bem, eu vou sair para ir ao cinema.

–Vai com a Jéssica?

–Não, com Mike Newton.

–Mike Newton?

–Pai, não começa com ideia, tá? Somos amigos.

–Sei... E aquele cara com quem saía na faculdade, tudo superado mesmo?

Eu rolei os olhos.

–Pai, quer mesmo falar de garotos comigo agora?

–É, melhor eu me manter fora disto.

–É o melhor que o senhor faz.

Eu ouvi a buzina do carro de Mike.

–Pai, já estou indo.

–Não volte tarde, hein?

–Pode deixar.

Eu entrei no carro de Mike e tentei sorrir ao vê-lo bem animado.

–E aí, pronta?

–Claro, vamos.

Ele ficou me fazendo perguntas o caminho inteiro, o que eu respondia com monossílabos e quando chegamos ao cinema, meu rosto estava doendo de tanto sorrir.
–Podíamos ter chamado mais gente. – comentei já começando a me arrepender, quando saímos do carro e Mike segurou minha mão.

–Eu nem pensei nisto...

–Mike, sabe que isto aqui é um encontro de amigos, não é?

–Claro que sim.

Mas quando nós chegamos à bilheteria eu não deveria ficar surpresa de ver cinco pessoas bem conhecidas ali.

Os Cullens estavam me seguindo ou o quê?

Já era falta de sorte demais pra uma pessoa só!

–Olha só quem está por aqui! Os Cullens. – Mike comentou.

–Estou vendo. – resmunguei.

A vontade que eu tinha era de pedir para Mike me levar embora, mas era tarde.

Os Cullens estavam acabando de comprar seus ingressos e se viraram dando de cara comigo e Mike que éramos os próximos da fila.

O olhar de Edward foi direto para minha mão entre a mão de Mike.

E seu olhar escureceu.

Eu queria ficar feliz com isto. De esfregar Mike na cara dele.

Mas não estava.

Eu só me sentia uma fraude.

Eles se afastaram e eu respirei aliviada.

–Nossa, estes Cullens são tão estranhos... - Mike comentou e eu dei de ombro.

–É...

–Eles são assim na faculdade também?

–Acho que sim. Eh, Mike, chega de falar dos Cullens, ok?

–Tudo bem, como queira.

Depois de comprarmos os ingressos, eu fui ao banheiro, enquanto Mike comprava pipocas.
E eu já ia saindo, quando ouvi as vozes de Rosalie e Alice Cullen que acabavam de entrar. Algo me fez parar.

–A gente não devia ter vindo. – Rosalie falava.

–Percebo agora que não.

–Empresta seu batom?

–Você disse que não gostava.

–Pára de ser chata e me dá.

–Pelo menos a gente saiu um pouco, não é? Forks é tão monótona, nenhuma loja legal.
–Você só pensa em comprar roupas.

Alice riu.

–Já estou entrando em abstinência.

–Pode resolver seu problema daqui dois dias, quando formos para Paris.

–Eu mal posso esperar.

–Eu não sei se quero ir. – Rosalie falou quase num sussurro.

–Como não? Estamos planejando esta viagem o ano inteiro!

–Eu sei, mas... você sabe porque...

–Rosalie, eu acho que...

E as duas saíram do banheiro e eu não pude mais ouvir a conversa.

O que será que faria alguém como Rosalie desistir de uma viagem à Paris?

Bom, não era da minha conta.

Eu só podia concordar com elas de que não deveriam estar ali.

Eu encontrei Mike que me deu um balde de pipoca.

Ele parecia pálido.

–O que foi?

–Não sei, de repente não me sinto muito bem.

–Se está passando mal, podemos ir embora.

–Não, tudo bem, vamos entrar.

Felizmente a sala já estava escura e nós nos sentamos, enquanto o filme já estava começando.
Nada de nenhum Cullen à minha vista.

Mas eu sabia que Edward estava em algum lugar naquela sala.

E obviamente eu não consegui prestar a menor atenção no filme.

De repente Mike se levantou.

–Acho que eu vou vomitar.

Eu fui atrás dele e fiquei esperando preocupada na porta do banheiro.

Devia ter insistido para irmos embora.

–Está tudo bem?

Eu levantei a cabeça ao ouvir a voz de Edward.

–Mike não está passando bem.

–Eu vou entrar para ver se ele está bem.

–Ah, obrigada.

Edward entrou no banheiro e voltou minutos depois com Mike, que parecia pior ainda.
–Bella, desculpa... Acho que estraguei nosso encontro.

–Tudo bem, Mike. Não se preocupe com isto.

–Acho que é melhor levá-lo ao hospital. Deve ser alguma virose ou intoxicação.

–Sim, eu levo ele.

–Não, deixa que eu levo.

–Mas seus irmãos...

–Eu ligo para eles e aviso. Você vem? Se quiser continuar aqui...

–Não, eu vou com vocês, claro.

Edward preferiu levar Mike no Volvo e eu não discuti.

Mike parecia mortalmente pálido. Era de dar pena.

Quando chegamos ao hospital ele foi prontamente atendido e disseram que teria que passar a noite no hospital em observação.

–Eu te levo para casa. – Edward disse.

–Não precisa, eu posso ir sozinha.

–Não discute Bella.

–Seus irmãos ainda devem estar te esperando.

–Eu já avisei para eles. Não se preocupe.

Eu ainda tentei pensar em alguma desculpa, mas o que eu podia fazer?

Não podia ligar para Charlie.

E era só uma carona.

Que mal podia haver?

Por que eu insistia em entrar num carro com Edward Cullen?

Apenas para me torturar mais um pouquinho? Como se estar na mesma cidade minúscula e chuvosa com ele e seus irmãos não fosse suficiente. Vendo-o passear com loiras desconhecidas e aparecendo em qualquer lugar que eu estivesse.
Nããoo, eu tinha que concordar com aquela carona. E ficar tentando prender a respiração para não sentir o cheiro delicioso que vinha dele, detonando com a droga da minha memória olfativa.

Eu quase podia fechar os olhos e aspirar, chegar mais perto, e sentir seu gosto em minha língua e...

Eu abri a janela. Não me importando com o vento frio que soprava, bagunçando meus cabelos e gelando minha pele.

Precisava de ar puro. Ar sem Edward Cullen.

Como se adiantasse alguma coisa. Eu ainda estava dolorosamente consciente dele. De cada movimento seu. Dava vontade de me mexer junto, no mesmo ritmo.
Meu coração estava inquieto no peito. Falhando, batendo, sofrendo. Exaltando.

Era tanto sentimento junto que eu me sentia sufocar.

Por que tinha que ser assim?

Porque uma parte de mim achava muito certo eu estar com ele, aquela pequena parte insensata, que cruzara o olhar com o dele no refeitório lotado e ousara pensar que podia ser ele. Que tinha que ser ele.

A mesma que entrara naquele banheiro e não tivera a menor vergonha de pedir algo que eu podia confessar agora, eu já queria. Desde que ele deixara aquelas marcas em minha pele, sob a chuva, me impedindo de cair. E tudo mudara irreversivelmente.
E agora eu não tinha mais para onde fugir.

E não porque estávamos em Forks.

Mas porque ele estava em mim.

A chuva começou sem aviso.

Alguns pingos ainda bateram em mim, antes que eu fechasse o vidro.

E estava de novo presa com Edward.

Mas agora, enquanto eu me virava para admirar seu rosto perfeito, concentrado na estrada, eu não queria mais fugir.

Eu queria ficar olhando para ele pra sempre.

O carro parou em frente a minha casa.

E eu não queria que ele fosse embora. Não ainda.

–Bom, aqui estamos. – murmurei.

–Está tudo escuro.

–Meu pai não está em casa, ele vai passar a noite na casa de um amigo.

–Não tem medo de ficar sozinha?

–Não, estamos em Forks, Edward. – respondi com um riso nervoso. - Obrigada, pela carona.

Eu saí do carro e Edward fez o mesmo.

–Só vou acompanhá-la até a porta, para ter certeza que está tudo bem.

–Ok.
Nós corremos até a porta e mesmo assim estávamos ensopados.

Procurei a chave no bolso.

Edward riu.

–Qual é a graça?

–Déjà-vu.

Eu franzi a testa sem entender.

–Quando a levei em casa, quando estava bêbada, você procurava as chaves e não achava.
–Jura que isto aconteceu? Eu não me lembro. – falei, abrindo a porta e acendendo a luz.

–Você não se lembra mesmo?

–Há algo para lembrar? - indaguei entre alarmada e curiosa.

Ele sorria.

Como se lembrasse de algo divertido.

–O que aconteceu naquela noite, Edward?

–Talvez um dia eu te conte.

–Conta agora. – falei num impulso - Por que não entra? Espera a chuva passar.

Edward hesitou e eu esperei, mal ousando respirar.

Ele sabia.

Era óbvio que ele sabia exatamente como eu me sentia.

Mas eu já não estava me importando com isto.

–Eu vou buscar uma toalha. – falei e subi as escadas até meu quarto.

Será que Edward iria embora?

Eu fui até a janela aberta e a fechei.

–Eu queria dizer não para você. – eu ouvi sua voz atrás de mim.

–Por quê? – murmurei.

–Porque eu não deveria estar aqui.

Eu me virei.

Edward estava mais perto do que eu imaginava.

Ele estendeu a mão e tocou meu rosto.

Eu queria perguntar por que ele não podia estar ali.

Mas tive medo da resposta. Não interessava a mim os motivos que o mantinham longe.
Eu o queria perto.

E dei um passo em sua direção.

–Por favor, Edward.

Ele sorriu devagar.

–Você disse o mesmo naquela noite.

Eu não sei por que não me surpreendia.

–Mas você não ficou. Mas voltou no dia seguinte.

Seu rosto se aproximou do meu e senti seu hálito em minha boca. Parei de respirar.

–Porque não tinha mais forças para ficar longe de você.

–Então não fique.

–Acho que vou me arrepender disto depois.

E foram suas últimas palavras antes de finalmente me beijar.

E eu juro que queria saber por que teria que ter algum arrependimento, se era o que nós dois queríamos.

Se era tão certo, quando suas mãos finalmente estavam em mim, retirando minhas roupas, tocando minha pele, causando uma bagunça em meus sentidos.

Mas não havia mais necessidades de palavras a não ser aquelas sussurradas dentro do meu ouvido, quando senti seu bem-vindo peso sobre mim, seus lábios deslizando, explorando, sua respiração em meus seios, sua língua em meu umbigo.

Fechei os olhos, perdida em sensações, puxando-o para mim, querendo senti-lo por inteiro, o gosto de sua pele em minha língua, seu gemido em meu ouvido.

Deus, como sentira falta do seu cheiro, da textura da sua pele, da sua voz.

Como sentira falta dele dentro de mim.

Por que eu sentia que havia algo tão emocional naquela noite?

O jeito que ele se movia, seus olhos me sondando, seus dedos retirando delicadamente os fios de cabelo do meu rosto suado.

–Está devagar? - indagou contra minha boca.

–Não, continua assim. - eu não queria que acabasse. Queria fazer aquela sensação ficar no meu corpo por mais tempo possível...

Eu queria que durasse para sempre.

Mas o prazer era efêmero. E cresceu, fazendo redemoinhos dentro de mim, me arrastando, me engolfando até explodir num gozo perfeito e eu sussurrei seu no nome na noite escura, sentindo uma vontade imensa de chorar, meus braços prendendo-o forte, enquanto ele gemia em seu próprio gozo.

E quando acabou, eu não o deixei se mover.

–Não, não sai, fica. – fica pra sempre, eu queria pedir, sentindo as batidas do seu coração voltando ao normal no mesmo ritmo que o meu. Eu ainda não estava preparada para vê-lo se afastar.

E o pior era que eu não iria estar nunca.



***



Quando acordei no dia seguinte, eu estava sozinha.

Senti um vazio horrível por dentro.

Joguei as cobertas para o lado e pulei da cama.

Olhei pela janela e meu coração voltou a bater ao ver o Volvo ainda parado ali.

Não chovia mais, mas ainda estava nublado.

–Edward. - chamei no silêncio.

Coloquei uma roupa e passei rápido pelo banheiro.

Ele ainda estava ali e era tudo o que importava.

Desci as escadas quase correndo.

–Edward?

Nada.

Saí da casa e o encontrei lá fora, na entrada do bosque.

Parecia estranhamente quieto e pensativo, deslocado do lugar.

–Edward? - o chamei novamente, indo em sua direção.

Mas ele estava muito sério quando cheguei perto e eu parei.

–O que está fazendo aqui? – indaguei.

–Pensando.

–Achei que tivesse ido embora.

–Eu deveria ter ido mesmo.

Eu engoli em seco.

Eu não queria que ele fosse.

Era a única certeza que eu tinha

–E se eu pedir que não vá? - falei de um fôlego só. Que se danasse o resto.

Eu estava quase louca desde que o conhecera.

Eu precisava dele.

–Não sabe o que está pedindo. – ele disse.

Eu me aproximei.

–Edward, eu te amo. - murmurei. E agora que estas palavras tinham saído dos meus lábios, eu soube que elas estavam ali há tempos. Nem sei desde quando.
Eu estava irrevogavelmente apaixonada por Edward Cullen.



Continua...

6 comentários:

Anônimo disse...

o_O o_O...:-( :-( ...ai ....acabou de novo ....nãooooo ...hoje foi mais curto ou tô enganada ?? Vou sofrer até amanhã (de novo). Socoooorro ....!!!(oops sei que exsgerei )....

Val RIBEIRO disse...

pelo menos saiu o tão esperado eu te amo....

Unknown disse...

Ah !!! quanta paixao ... lindo D+++ ... ate amanha muito anciosa pela reposta dele ... bjs!!!

Cris disse...

Adore, adorei, adorei!!!!!!!! Que lindo ela dizer que o ama!!!

Unknown disse...

Amei a noite d amor deles !!!!!! :)!!!!! + pela conversa das irmas tem um segredo ... ???? gostei muito dela dizer q ama ele . ANSIOSA

Bells disse...

Finalmente um
Eu Te Amo

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