FANFIC - NEVER SAY NEVER - CAPÍTULO 25

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 25° capítulo de "Never Say Never". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.





Autora : Jurobsten
Contato: @jurobsten
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Romance, Universo Alternativo
Avisos : Sexo





Capítulo 25 



Fechei os olhos, dolorosamente consciente de suas palavras. 

Deliciosamente ciente de sua boca contra a minha. 

E eu que achara que nunca mais o teria assim, tão próximo, com o coração batendo no mesmo ritmo que o meu, seus dedos torcendo meus cabelos. 

Eu meio suspirei, meio gemi dentro de sua boca. Uma vontade imensa de chorar. Ou de rir. 

Era tudo ao mesmo tempo, me consumindo, me destruindo. 

Em todos estes meses, depois que Edward me deixara naquela manhã fria de Forks, eu apenas existira. 

Deixara de sentir para não sofrer. 

E depois ele voltara para minha vida. 

Inesperadamente. Dolorosamente. 

E eu tivera que conviver com a incerteza horrível de sua doença. 

E a certeza de que Edward não me queria por perto. 

Eu podia aceitar isto. Eu tinha aceitado. Era uma escolha dele. 

De como viveria sua vida. Seja ela até quando. 

Mas como eu podia deixá-lo quando ele me beijava deste jeito. 

Quando eu sentia que era tão certo. Tão perfeito, quando estávamos juntos. 

Que nós precisávamos estar juntos. E que no fundo, ele sabia disto. 

Não havia escapatória. 

Meu coração só batia com o dele. 

Meu corpo só derretia em contato com o dele. 

Saber que ele se sentia do mesmo jeito não amenizava o sofrimento. 

Ainda estávamos sob pressão. 

Não havia tempo. Nunca haveria tempo suficiente. 

Nossos lábios se separaram e eu respirei profundamente. 

Seu cheiro único invadindo minhas narinas. Suas mãos ainda no meu rosto, sua testa na minha. 

–Eu sinto muito. – suas palavras doeram em mim. Ele respirou fundo. Como se doesse falar. – Mas eu preciso de você. 

–Eu estou aqui... 

–Eu não sei até quando... eu não deveria querer... 

–Não importa... 

E seus lábios percorreram meu rosto, minhas pálpebras fechadas, minha garganta. 

Tremi, meus dedos o puxando para mais perto. 

Pensar era difícil. Assim como respirar. 

Meus sentidos todos concentrados nele. 

Em suas mãos que desciam por meu corpo. 

Havia roupas demais. E acho que eu disse isto em voz alta, pois no minuto seguinte, ele estava me livrando delas. 

E eu fiz o mesmo com as dele, porque não havia nada que eu quisesse mais do que sentir sua pele em minhas mãos. Saber que ele estava vivo. Comigo. 

E ele me beijou de novo. E de novo. Nossa respiração se misturando. Suas mãos me puxando para o banco de trás, como fizemos uma vez. 

Parecia em outra vida. 

Mas o sentimento ainda era o mesmo. A necessidade ainda era igual. Imutável. 

Meu corpo ainda era dele. E seus dedos queimaram por minha pele sabendo disto. 

Abri meus olhos. Bem abertos. Eu precisava ver. Saber que era ele. 

Me deslumbrar com sua perfeição. 

E meus próprios dedos fizeram um caminho de reconhecimento por seu corpo. 

Meus próprios lábios deslizaram por seu rosto, meus dentes em seu pescoço. 

Minha voz em seu ouvido. 

–Por favor, Edward, dentro de mim... 

E ele gemeu e fez o que eu pedi, os dedos se entrelaçando aos meus. 

E não havia nada no mundo além de nós dois, enquanto ele estava assim, se movendo dentro de mim, várias vezes, o prazer se enroscando, crescendo, me consumindo. 

Seus olhos tão abertos quantos os meus, me sondando, me buscando, até tudo explodir. 

Depois o tempo parou de existir. 

E enquanto estávamos ali, seus braços a minha volta, eu me perguntava se fora uma despedida.
Estremeci.
–Vista-se. – sua voz era suave contra meus cabelos, enquanto ele me soltava. - Vai congelar.
Nós nos vestimos e eu sentia meu coração pesado. Estava acabando o tempo. 

E eu lutava para não implorar. 

–Parou de nevar. – murmurei. 

–Sim. Vamos embora. 

Mordi os lábios, olhando para fora, enquanto ele dava partida novamente. 

Então era isto. 

O carro parou em frente ao meu prédio. 

Respirei fundo. 

–Eu queria saber deixar você ir. 

Senti vontade de chorar. 

–Então não deixe. – murmurei. 

–Eu preciso. 

Eu o encarei. 

–Eu preciso de você. 

–Eu não tenho tempo, Bella. 

–Não fale assim. Pode se curar, pode... 

–Não. – sua voz era fria. – São anos, Bella. Anos esperando. Não quero mais... - ele respirou fundo. – Esperar por algo que pode nunca acontecer. 

–Nunca diga nunca. 

Ele riu. Um riso triste. 

Seus dedos tocaram meu rosto. 

Fechei os olhos. 

–Você sempre tão absurda. 

Abri os olhos fitando-o pela última vez. Memorizando sua perfeição. 

Não era justo que ele tivesse aquela doença horrível. Não alguém como Edward. 

–Quero que seja feliz, Bella. 

–Eu era feliz quando estava com você. 

–Apenas prometa que vai ficar bem. 

–Isto te faz se sentir melhor? 

–Eu preciso saber que vai estar bem. 

–Suba comigo. – pedi de repente. 

Eu queria estar preparada para o fim, mas não estava. 

–Bella...
–Não vai poder sair agora. Está nevando de novo. 

Sabíamos que era uma desculpa esfarrapada. 

Mesmo assim ele subiu comigo para meu quarto. 

–Sobre o que aconteceu no carro... 

–Sexo. 

Ele riu. 

–Seria tão mais fácil se fosse só isto. Desde o começo era pra ser só isto. 

–Se serve de consolo, pra mim também. 

Eu me deitei, olhando o teto. Ele continuou parado no mesmo lugar. 

Mais do que nunca ele não fazia parte do meu mundo. 

–Por que Bella? – sua voz chegou até mim um tempo depois. - Eu nunca entendi... 

Eu sabia do que ele estava falando; Ele queria saber porque eu decidira perder a virgindade com ele. Um estranho. 

–Senta aqui. – bati no colchão ao meu lado. 

Ele hesitou. 

Eu ri. 

–Não vou atacar você, Edward. 

Foi a vez dele rir. 

–Eu não acredito. 

Desta vez nós dois rimos. 

–Você que saber. E eu quero contar. – murmurei. 

Ele se aproximou e deitou ao meu lado. 

–Você conhece o Jacob, meu melhor amigo. Então, antes de eu ir para a faculdade, nós fizemos uma espécie de promessa. Que iríamos perder a virgindade juntos se acaso passassem dois e não conhecêssemos ninguém. Mas eu não queria isto. Eu nem sei por que concordei. Acho que imaginei que tudo mudaria em dois anos, senão para mim, mas pra ele. 

–Ele era apaixonado por você. 

–Eu subestimei seus sentimentos. Então, não podia deixar que isto interferisse em nossa amizade. Eu sabia que ia estragar tudo. Então eu resolvi perder a virgindade. 

–Com qualquer um. 

–É. 

–Esta é a ideia mais absurda que eu já ouvi Bella. Até pra você. 

–Eu estava desesperada. 

–Talvez devesse ter considerado seu amigo. Era o mais seguro, afinal. 

–E acabar nossa amizade? 

–As coisas mudam. Você poderia gostar. 

–Eu duvido. 

–Não tem como saber se não tentar. 

Eu me virei para encará-lo. 

–Edward, está querendo dizer que eu devia ter ficado com o Jacob? 

–Talvez sim. 

–Não estaríamos aqui se fosse assim. 

–Sim. 

Bufei. 

–Eu não mudaria nem um dia. Não mudaria nada. Eu não me arrependo de nada. 

–Nem com o que sabe agora? 

–Nunca. 

–E a partir de agora? Se o Jacob... 

–Não. – minha negativa foi rápida. 

–Talvez devesse considerar Bella. 

–Pára com isto! Pára de me jogar pra cima de outro cara. Isto é nojento. Está tão desesperado para se livrar de mim? Eu já falei que vou deixar você ir. Aliás, pode sair agora, não me importo! Se está tão ansioso para que eu transe com outro cara... 

–Acha que eu gosto disto? - sua voz agora era tão irada quanto a minha há alguns momentos. - Acha que eu não tenho ciúmes? – respirou fundo, abrandando. - Eu só ficaria feliz em saber que está com algum cara que mereça você, que ame você. 

–Do que adiantaria? Eu não amo o Jacob. Não deste jeito. Você pode me mandar embora da sua vida Edward. Mas não vai mudar o que sinto. Não consigo mudar isto agora. Eu também sei que não é justo te pressionar. Acho que você tem o direito de escolher também. Mas o que eu quero você já sabe. 

Nós ficamos em silêncio. Aquele silêncio que precede o fim. 

Mesmo assim, eu me encolhi perto dele. 

Aproveitando aqueles momentos roubados. 

–Eu queria tanto que as coisas fossem diferentes, Bella. 

–Você tem medo? 

–Eu não tinha. Até encontrar você. 

Eu fechei os olhos, lutando contra o nó no meu peito. 

Senti seus dedos em meus cabelos, seu hálito em meu rosto e respirei com força, me enroscando nele, até sentir seus lábios em meu cabelo, seus braços a minha volta. 

Eu não ia chorar. 

Ia apenas ficar ali junto dele, sentindo seu coração batendo. 

Era só o que eu precisava. E esquecer que estávamos nos despedindo. 



Eu acordei me sentindo desorientada. 

A luz do dia se dissipava e o quarto estava frio. 

Não precisei me mexer para saber que Edward não estava mais ali. 

Eu sofri um pouco mais. Chorei um pouco mais. 

Minha mãe me ligou no dia seguinte e eu contei tudo a ela, e tive que convencê-la a não pegar o primeiro avião e vir ficar comigo. Mas para isto, eu tive que dizer que eu iria ficar com ela em Phoenix. 

E foi melhor assim. Os dias passaram. Os dias em Phoenix não eram tão frios. 

Um novo ano começou e eu voltei para Dartmouth. 

Para continuar minha vida. 

O tempo inteiro me perguntando como estaria Edward. 

Tentando acreditar que eu ia esquecer. 

E rezando para que, independente do que acontecesse com nós dois, que ele ficasse bem.
Jéssica me ligou um dia antes de começar as aulas, querendo saber todas as novidades. 
Eu não tinha nenhuma. Não alguma que quisesse contar a Jéssica. 

–Em Forks nada de novo também. Os Cullens não voltaram mesmo. 

–Sei... - eu queria pedir que Jéssica não me falasse dos Cullens, mas não podia fazer isto sem ter que responder perguntas que não queria. 

–Enfim, nos vemos amanhã cedo? 

–Claro.
–Está com uma voz desanimada. 

–É só o frio. 

Ela riu. 

–Amanhã podíamos sair, pegar um cinema. 

–Vamos ver. 

Eu desliguei e fui dormir. 

Nem um pouco animada para o dia de amanhã. 


Caminhei pelo Campus naquela manhã, com os pés pesados como chumbo. 

Parei no mesmo lugar de sempre, esperando Jéssica. 

O dia estava frio e cinzento e fechei os olhos, sentindo o vento cortar meu rosto, despentear meus cabelos. 

E quando abri os olhos novamente eu estaquei surpresa. 

O Volvo prata estava ali. 

Me obriguei a respirar. Era só um carro. Qualquer carro. 

Mas lá no fundo eu sabia que não era. 

A porta se abriu e lá estava ele. 

Os cabelos cor de areia, os olhos sondando o campus até se prenderem em mim. 

Meu coração parou de bater por alguns momentos, tudo em volta desaparecendo enquanto ele se aproximava. 

Eu ia desmaiar. 

Eu ia cair dura no chão, sem oxigênio, mas seus dedos estavam em mim, frios em meu rosto, contrastando com o hálito quente em minha língua, enquanto ele se aproximava e me beijava. 

Eu suspeitei que ainda estivesse dormindo. E sonhando. 

Ao contrário, Edward não estaria ali ao alcance dos meus dedos ansiosos, que segurava sua camisa para não cair, ou simplesmente para saber que não estava imaginando.
Mas seu coração batia, forte, intenso. 

Vivo.
Oh Deus. Minha mente girou em mil indagações. Em mil sensações. 

E quando finalmente ele parou de me beijar, eu estava realmente com a cabeça rodando.
–O que foi isto? – murmurei, e ele sorriu. O sorriso mais lindo do mundo. 

–Eu sempre quis fazer isto. Quando eu a via aqui, todas as manhãs. Eu queria me aproximar e te beijar e segurar sua mão pra todo mundo saber que é minha. 

–Sua o quê? - eu sabia que estava abusando da sorte, mas que se danasse. 

–Minha namorada. 

Eu parei de respirar. 

–Isto significa... - eu tinha que ter certeza que não estava imaginando coisas. Que não tinha enlouquecido de vez. 

–Você quer, Isabella Swan? Namorar comigo? 

–Quem está sendo absurdo agora? - indaguei sorrindo, embora já não o enxergasse direito, porque meus olhos traidores estavam cheios de lágrimas. 

Ele riu, me beijando de novo. E de novo. E de novo. 

Acho que ouvi um “puta que pariu” de Jéssica bem próximo. 

Mas não me importei. 

Eu não me importava com nada. 

Edward estava comigo. Finalmente. 





Continua...




11 comentários:

Anônimo disse...

Aiiiii .....uhuuuuuu .....uouououooooouuuuu ...quero mais .......lindooooooo !!!!!!!! Alguém me ajuda que eu tô maluca !!!!"kkkkkk ....amando ......

Cris disse...

Amei.... agora só falta ele se curar!!!

Anônimo disse...

uhuuuuuuuuu beward é foda em qqer situação! to amando essa fic, já to sofrendo por antecipação, quando ela acabar! show

tathi disse...

OW!!! Acho que este foi o momento mais doce de todos. Agora sim! Tenho certeza que aquele milagre que Esme falou... é possível! Por favor!!!! Ele precisa viver e viver este amor tão sublime. Quero mais sim... muitoooooo mais. Já hiperventilando de ansiedade pelo próx. capítulo... rsrsrs. Parabéns!!! Esta fic é tudo de bom!!!

Fran disse...

ain q lindo!!!!

Unknown disse...

Ah !!! meninas ja to marrendo de anciedade pelo capt de amanha ... essa fic ta cada dia melhor , linda e dispertando varios sentimento diferentes .. rsrsrsrs... Parabens !!! Feliz D++++ bjs !!!

Anônimo disse...

Lindo as coisas que ele falou pra ela.

Anônimo disse...

Chorei...........

Anônimo disse...

Que lindo... Eu quero mas

Unknown disse...

sou chorona mesmo !!!!!!!! eles agora vao namora d verdade ! espero q ele fique logo bom

Bells disse...

Eeeeeee...meu Deus
Nervosaaaa, nen acredito q lindo
Amoooo

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