FANFIC - NEVER SAY NEVER - CAPÍTULO 7

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Capítulo 7




Oi. – sua voz ainda era a mesma. Ou seja, perfeita aos meus ouvidos.
–Oi. – respondi, tentando não soar nervosa.
E sim, tentei sorrir, mas talvez não tenha sido bem sucedida.
–Eu me perguntei se você viria mesmo.
–Eu também me fiz a mesma pergunta... inúmeras vezes. – confessei.
Um arremedo de sorriso se formou em sua boca perfeita, enquanto ele fazia sinal para eu entrar.
–Entre.
Eu entrei, olhando em volta e tive vontade de dizer um “Uau”.
Claro que o apartamento dos Cullens não podia ser nada menos do que fabuloso.
Havia vidro por todo lado da enorme sala, com móveis modernos e claros. E uma vista perfeita para a cidade.
–Decepcionada? - Edward gracejou e eu dei de ombros.


–Na verdade não. É tudo lindo... Uma casa digna de um Cullen. – falei meio irônica e quis morder a língua, mas era tarde.
–Nem vou tentar que me explique isto. – Edward respondeu divertido.
Eu fiquei ali, parada, sem saber pra onde olhar, ou onde por as mãos.
A tensão dentro de mim era tão grande e eu me perguntei se existia alguma tensão em Edward.
Mas não parecia. Ou ele não deixava transparecer.
–Vem, vou te mostrar a casa. Vamos ver se continua achando digna de um Cullen. – disse, fazendo um sinal para eu acompanhá-lo pelo corredor.
Obviamente, tudo era muito digno. Não só de um Cullen. Acho que digno de realeza seria a expressão apropriada. Ou pelo menos pessoas muito ricas.
Com certeza eu nunca tinha estado num lugar como aquele.
Mas também, eu nunca teria sequer sonhado em transar com um cara como aquele que me mostrava os cômodos impecáveis.
Cada irmão tinha um quarto e era possível ver a personalidade de cada um estampada ali.
O último quarto era de Edward e eu hesitei.
Será que era agora, tipo assim, agora?!
Eu olhei em volta.
Era um quarto simples. Talvez o mais simples de todos.
Com uma estante enorme, cheia de livros, filmes e cds.
Edward Cullen era um cara culto?, me perguntei, meio incrédula.
Não combinava muito com a imagem que eu fazia dele.
Homens lindos não eram necessariamente inteligentes.

Talvez fossem apenas enfeite, todos aqueles livros.
Minha curiosidade natural de quem amava livros, quis logo se aproximar e olhar todos os títulos, mas permaneci no mesmo lugar.
–E então, digno de um Cullen?
Eu dei de ombros.
–Diria que sim.
–Vem, ainda falta a cozinha.
Eu não sabia se respirava aliviada ou frustrada enquanto o seguia pelo corredor até a cozinha.
Não seria agora então.
E eu me perguntava: quando?
–Você jantou? – indagou.
Jantar? Como é que eu podia pensar em coisas tão triviais como comida naquele momento?
–Na verdade, não, mas...
–Podemos pedir algo. -falou, pegando uns panfletos numa gaveta.
A cozinha parecia nunca ter sido usada.
Tudo branco e limpo.
–Não usamos muito. – comentou.
–Não comem? Isto parece um hábito vampiresco...
Ele sorriu.
–Comemos fora a maior parte do tempo ou pedimos algo. – respondeu sorrindo - O que quer comer? Pizza, comida chinesa? Tenho certeza que tem algo sofisticado aqui das minhas irmãs. Rosalie prefere a cozinha francesa e Alice, italiana...
–Edward. – interrompi - Não quero comer.
Eu não seria capaz de comer nada naquele momento.
E toda aquela... enrolação, já estava me deixando mais nervosa ainda.
Ele me fitou colocando os panfletos sobre o balcão.
–Ok. Acho que eu não quero comer também.
Eu engoli em seco, meu coração disparando alarmantemente no peito, ameaçando sair pela minha boca.
Edward saiu da cozinha e eu o segui até a sala. Estava tocando um musica clássica, reparei.
–Claire de Lune?
–Conhece Debussy?
–Alguma coisa... Minha mãe toca muita música clássica em casa. Mas esta é uma das minhas favoritas.
–Também é uma das minhas favoritas.
Ele pegou um vinho e duas taças no bar num canto.
Vinho?
–Não precisa me embebedar. – murmurei.
–Não quero te embebedar. Mas você parece tensa.
Eu fiquei vermelha, enquanto pegava a taça.
–Não há motivos pra isto, Bella.
Eu quis rir. Mas de puro histerismo, na verdade.
Como assim eu não tinha motivos para ficar tensa?

–Acho que discordo de você. - murmurei, bebendo do líquido vermelho. Era gostoso.
Ok. Era uma boa ideia relaxar.
Eu me sentia tão tensa que podia me quebrar em mil pedaços a qualquer instante.
–Por que não se senta? - ele falou e eu sentei no sofá e Edward sentou ao meu lado.
Aquela situação se parecia muito com a da festa dos amigos de Jéssica
–Não tem medo que eu vomite em você? – indaguei.
Ele riu.
–Não quero você bêbada.
Era impressão minha ou a voz dele parecia cheia de uma nuance diferente, quase hipnótica?
Eu só sei que tive dificuldade de respirar de repente.
E me dei conta de que ele estava perto. Bem perto. E meus dedos que seguravam a taça com força, queriam acariciar sua sobrancelha, talvez seus cabelos...
Eu pigarreei e desviei o olhar com muito custo.
–Você toca piano? - indaguei, ao fixar o olhar num piano no canto da sala.
–Alguma coisa...
Mas eu tinha certeza que ele estava mentindo neste “alguma coisa”. Ele devia ser perfeito tocando piano. Como era em tudo.
Bom, havia uma coisa que eu não sabia se ele seria perfeito mesmo.
Tomei o resto do vinho na taça.
Talvez não fosse uma má ideia ficar um pouco bêbada, afinal.
Quem sabe assim eu não ficasse menos tensa?
Olhei para Edward e percebi que ele não estava bebendo. Sua taça ainda intocada em cima da mesa de centro.
Será que ele acharia ruim se eu tomasse a dele também? Ou acharia que eu era uma espécie de alcoólatra?
–O que esta pensando?
–O quê?
–Quando você fica olhando assim, parece que mil coisas estão passando por sua cabeça absurda. É intrigante. - ele levantou a mão e os dedos tocaram minha testa suavemente, descendo pela lateral do meu rosto e colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, e então seu polegar roçou em meus lábios, me fazendo estremecer inteira e perder o pouco de fôlego que ainda me restava. Seus olhos dourados estavam fixos em minha boca e ele se aproximou devagar.
–Eu vou te beijar. – ele disse, seu hálito dentro da minha boca. Delicioso.

Eu apenas pude sacudir a cabeça afirmativamente, intoxicada por sua proximidade e então Edward estava me beijando. Soltei um gemido involuntário, enquanto seus lábios moldavam aos meus perfeitamente, como se já se reconhecessem e desta vez, foi minha língua que procurou a sua corajosamente, entrelaçando-se a dele. E quando Edward gemeu dentro da minha boca, somente este som foi o suficiente para um arrepio de puro prazer descer por minha espinha, esquentando tudo por onde passava, me enfraquecendo.
Eu nunca mais queria parar de beijá-lo. E por que eu tinha que parar? Não havia nada de mais perfeito do que seus braços me envolvendo e me levando para mais perto, enquanto meus dedos castigavam seus cabelos. Senti suas mãos em minhas costas, me apertando contra seu peito geometricamente perfeito e estremeci. Mas não era suficiente. Eu queria mais. Mas nem sabia o que era. Mas sabia que tinha a ver com Edward.Vagamente, percebi que nos movíamos e quando me dei conta estávamos deitados no sofá. Edward parou de me beijar e me fitou. A respiração tão instável quanto a minha.
E de repente eu me senti nervosa novamente. Lá esta eu, Bella Swan, deitada com Edward Cullen.
Prestes a fazer sexo pela primeira vez.

Senti sua mão migrando de minhas costas e puxando minha perna sobre seu quadril. Parei de respirar. Porque agora não havia nenhum espaço entre nós. Nem um centímetro entre seu corpo e o meu. Entre a ereção de Edward e eu.
E agora eu tinha certeza que não era só eu que estava excitada. Edward também estava. Porque eu podia nunca ter estado com um cara assim, mas também não era tão idiota.
E a seriedade da situação fez meu coração falhar uma batida e disparar no peito alarmantemente.
Nervoso e ansiedade se mesclavam dentro de mim, eu tinha medo de entrar em curto circuito.
E de repente eu me afastei um pouco. Edward não me impediu.
–Está nervosa? - ele indagou e eu queria dizer que não, mas sacudi a cabeça afirmativamente, corando.
–Estamos indo rápido demais?
Eu mordi os lábios com força,
–Eu não sei... eu... - Deus, eu era muito idiota. Definitivamente.
–Talvez devêssemos ter tido aquela conversa... sobre limites.
–Eu não faço ideia de quais são meus limites. – respondi, sentindo meu rosto queimar.
Será que era normal querer muito algo e ao mesmo tempo sentir um medo terrível?
Edward tocou meu rosto.
–Então podemos descobrir.
Eu sacudi a cabeça afirmativamente, confiando nele.
Bem, eu tinha que confiar, não é?
–Adoro seu rubor. – murmurou, seus lábios deslizando por meu rosto. Fechei os olhos, suspirando.
–É vergonhoso.
Ele riu. Um riso rouco que me causou arrepios.
–Posso tocar você. – sua voz estava dentro do meu ouvido.
–Sim. – murmurei e então senti sua mão deslizando de minhas costas para meu seio e gemi.
–Abre os olhos Bella.
Eu obedeci, seu rosto muito próximo.
–Alguém já te tocou assim? – indagou, enquanto acariciava meu seio lentamente, os dedos apertando meu mamilo. Eu mal conseguia pensar quanto mais falar.

–Não. – respondi num sussurro e então a mão desceu por minha barriga e antes que eu conseguisse adivinhar o que ele ia fazer, ele estava me tocando entre minhas pernas.
Ah meu deus!
–E aqui? - agora sua voz não era mais do que um sussurro rouco.
Eu lutei para respirar, meu corpo inteiro pulsava, as sensações se enroscando dentro de mim, me deixando tonta e fraca e eu apenas consegui sacudir a cabeça negativamente, ofegando constrangedoramente.
–Você já teve um orgasmo?
Eu engasguei.
–O quê? Edward, eu nunca fiz...
–Sozinha?
–Não! - eu podia sentir meu rosto queimando.
E de repente ele tirou a mão de mim.
–Algum cara já te viu nua?
–Não. – respondi e comecei a me sentir realmente constrangida.
Ele tinha mesmo que perguntar tudo aquilo?
Certo, mas quem foi que começara com aquela história de limite?
–Bella, até onde você foi com um cara?
Agora ele perguntava bem sério.
–Você conta?
Ele riu, passando a mão pelos cabelos. Parecia... frustrado
–Não, não conta.
–Eu nunca fiz... nada disto. Satisfeito? - falei secamente, me sentindo mais idiota do que nunca.
–Não Bella, nem um pouco satisfeito. – e então ele se afastou, se sentando.
Como assim?
–Edward...?
–Acho melhor não fazermos isto, Bella.
–O quê? Está brincando comigo?
–Não. Eu sinto muito.
–Sente muito? - eu não podia acreditar.
–Acho que não devíamos ter feito este acordo.
Eu me sentei, abraçando meu próprio corpo.
Me sentindo... Humilhada.
E meus olhos ridiculamente marejados. Pisquei e pigarreie para afastar aquele nó na minha garganta.
–Por que fez então? Se não queria, se...
–Eu não disse que não quero. – falou secamente.
Mas que diabos se passava com Edward?
–Eu não te entendo, Edward. Eu sei muito bem que nunca devia ter feito esta proposta pra você! Você! Edward Cullen! E não pedi que fosse atrás de mim, aceitando! E agora você diz que é tudo um grande erro!

–Não queira me entender, Bella. – ele se levantou, se afastando.
Eu respirei fundo.
Então era isto.
Eu não ia perder a virgindade, afinal. Iria sair da do apartamento luxuoso dos Cullens do mesmo jeito que tinha entrado.
Eu já devia saber desde o começo que Edward Cullen não era pra mim.
Contendo a vontade de chorar e juntando o último resquício que ainda tinha de dignidade, eu me levantei.
–Tudo bem Edward, tem razão. Não quero entender você. – falei indo para a porta – Eu vou embora.
–Bella, não precisa ir assim.
–Eu vim aqui com um propósito e pelo visto não vai rolar, então não tem nada o que eu possa fazer aqui. – falei secamente.
–Bella eu... - ele parou, como se pensando no que ia falar.
–Chega, Edward. Eu quero ir embora. – falei, já achando bem difícil conter aquele nó na garganta – Acho que você já deixou bem claro o que pensa.
–Bella, eu sinto muito.
–Por ter achando que queria alguma coisa comigo?
–Não. Eu não achei. Eu quero. – respondeu se aproximando.
Vai embora Bella. Vai embora agora – pensei, mas não conseguia me mexer.
–Se você quer, por que...
–Devia ter me afastado há muito tempo, mas não sei se posso. - respondeu simplesmente.
Como se eu entendesse do que ele estava falando.
–Edward... - eu tentei organizar meus pensamentos caóticos – Você está me confundindo. Isto é tão... absurdo.
Ele riu, suas mãos enquadrando meu rosto.
–E eu que te acusava de ser absurda.
–Somos dois absurdos então – murmurei.
Eu já não estava brava mais. Como se o simples toque de suas mãos tivessem o poder de tirar tudo de ruim de mim.
E ele estava ali, tão perto. Tão intoleravelmente perfeito.

–Me desculpa. – ele disse por fim – Não quero que vá embora achando que eu sou um vilão.
Eu ri, mas ele permaneceu sério.
–Eu quero você Bella. – e havia tanta intensidade em sua voz que meu riso morreu nos meus lábios e eu ofeguei – Tanto que nem eu imaginava o quanto até agora.
–Então me toma. – murmurei, surpreendendo até a mim mesma.
Mas não havia outra maneira de ser.
Meu corpo estava gritando pelo o dele.
Edward hesitou. E eu esperei naqueles segundos que eu o vi lutando seja lá com o que ele estava lutando dentro dele.
Então suas mãos se afastaram do meu rosto.
E seguraram as minhas.
Me levando para seu quarto.

Acho que poderia se passar mil anos que eu nunca me esqueceria do momento em que Edward fechou a porta atrás de nós, deixando a suave música de Debussy para trás.
Apenas nós naquele quarto tão dele.
E em breve eu seria dele também.
Mordi os lábios o fitando, o nervosismo ameaçando me dominar, mas agora ia ser diferente.
Não tinha mais tempo pra hesitação. Eu escolhera meu caminho e agora era hora de trilhá-lo.
Tentando esquecer toda minha falta de experiência, eu levei a mão à minha blusa e comecei a abrir os botões. Meus dedos tremiam, me atrapalhando e eu tinha certeza que estava vermelha.
–Adoro seu rubor, acho que já disse isto. – ele comentou divertido e eu soltei um riso envergonhado hesitando em abrir a camisa.
–Vamos fazer assim, eu tiro uma peça e você outra? E ele tirou o suéter que usava e eu passei a língua pelos lábios ressequidos, ao ver seu peito nu.
–Sua vez.
Eu respirei fundo e tirei minha blusa, deixando-a cair no chão. Agora estava só de sutiã.
Então Edward tirou o sapato e eu ri, tirando o meu.
E ele tirou a calça jeans, ficando apenas de cueca boxer na minha frente. Respirar era algo bem difícil agora e eu levei meus dedos trêmulos aos botões do meu próprio jeans, o tirando.
E lutei para não desviar o olhar quando Edward tirou a última pessoa ficando nu na minha frente.
–Lindo. – murmurei deslumbrada, nem me preocupando em ficar sem graça, meus olhos percorrendo as formas perfeitas. Eu nunca tinha visto um cara sem roupa, então não tinha base para comparação, mas Edward era... Eu nem tinha palavras. Será que ele era humano afinal?
–Sua vez. – ele disse e eu mordi os lábios, tirando o sutiã e engoli em seco ao tirar também a calcinha. Seria possível corar no corpo inteiro? Acho que meu coração se mexeu enquanto Edward me fitava, os olhos dourados queimando, enquanto ele se aproximava e os dedos se enfiltraram no meu cabelo e sua boca desceu sobre a minha, me beijando devagar, persuasivamente. Nossas peles nuas roçaram e o atrito era delicioso.

Eu suspirei, ficando na ponta dos pés, minhas mãos tocando seus ombros, adorando sentir sua textura, e Edward me apertou, aprofundando o beijo e eu derreti contra ele, mal percebendo enquanto ele me levava para a cama. Finalmente!
E então ele estava sobre mim, nossas respirações irregulares se misturando, assim como as batidas erráticas de nossos corações. Eu queria me misturar inteira com ele.
Todo meu corpo tremia, sensível, pronto.
–Tudo bem? - ele perguntou e eu acenei, meus dedos torcendo seus cabelos e ele me beijou de novo. E muitas vezes, minha boca, meu rosto, descendo por minha garganta, enquanto suas mãos se fechavam sobre meus seios. Era imensamente melhor agora, seu toque diretamente sobre minha pele, e se eu já estava adorando seus dedos me acariciando, quando ele os substituiu pela boca e eu achei que fosse derreter ali mesmo. Todo meu corpo estava numa espécie de febre, queimando e convulsionando, mas de um jeito bom. Muito bom. Eu duvidada que existisse coisa melhor. E Edward continuou a fazer aquilo até que eu não lembrasse nem meu nome, concentrada em apenas sentir todo aquele prazer percorrer meu corpo e se concentrar no meu baixo ventre.
E de novo sua boca estava sobre a minha e sua mão escorreu pela lateral do meu corpo e me tocou entre as pernas. Eu arquejei, sem ar. Não. Existia coisa melhor sim.
Oh, aquilo era muito, muito melhor.
Uma espécie de ânsia se instalou dentro de mim, se enroscando, se avolumando.
–Edward... vai demorar muito? – indaguei, e ele parecia tão ansioso quanto eu agora.
–Não... - e ele se afastou e eu fiquei meio confusa me perguntando aonde ele ia, mas entendi quando ele pegou um preservativo.
Eu fiquei olhando, curiosa, ele colocá-lo.
Sim, o tamanho tinha sito o certo.
A vontade dentro de mim se apertou ainda mais.
E então ele voltou e estava entre minhas pernas. Eu fiquei tensa.
–Bella, acho que isto pode doer.

–Tudo bem, vai em frente.
–Por favor, se eu te machucar...
–Anda logo Edward! - sibilei, impaciente.
E ele foi.
Devagar a princípio, eu o senti entrando em mim, forçando espaço, invadindo e pressionei meus dedos contra seu ombro com força. Doía sim. Mas eu tinha certeza que ia doer mais se ele não fizesse. E agora ele estava lá, dentro de mim, me preenchendo totalmente, como se fosse feito para isto. Eu mexi os quadris contra o dele, querendo sentir como era.
Edward gemeu, mas parecia tenso.
–Não faça isto.
–Isto o quê?
–Não se mexe... eu não quero.. machucar você...
–Não está me machucando... Quer dizer, só um pouco, mas é normal, não é?
–Sim.
–Então... - eu queria dizer, termine logo, mas me calei – Pode ir em frente.
Ele me fitou ainda hesitante, como se tivesse duvidando que não estava me machucando, mas então se moveu, recuando e eu prendi a respiração, até que ele voltasse de novo.
–Coloque as pernas ao meu redor. – pediu e eu coloquei.
E ele se moveu de novo. Impulso. Recuo.
E eu senti meus músculos internos se contraindo em volta dele, de novo estava envolta naquele prazer perfeito que sentira antes, que começava onde ele estava e se espalhava como fogo por todo meus poros. E gemi, fechando os olhos, enquanto Edward continuava indo e vindo dentro de mim.
–Não estou machucando você, estou? – perguntou, e eu abri os olhos para encontrar os dele, dourados, me fitando preocupado.
–Não... - sussurrei – Está... está...
–Bom...?
Sacudi a cabeça afirmativamente.
–Muito bom...
E então ele acelerou o ritmo. Eu solucei, o seguindo. Era fácil agora. Era apenas seguir a onda gigantesca que se formava dentro de mim. Era quente, intensa e perfeita. E aumentava conforme Edward aumentava o ritmo. Até que a tensão se tornou insuportável e arrebentou dentro de mim. Eu acho que gritei, enquanto um prazer indescritível, como uma explosão me dominava, espasmos após espasmos, me fazendo desmanchar em mil pedaços embaixo dele.


continua...


13 comentários:

Val RIBEIRO disse...

faltaram palavras agora...

Anônimo disse...

Não ....consigo pensar .....muito bom ....w

Anônimo disse...

Esse capitulo foi maravilhoso. bj jannayra

Unknown disse...

Yep :) até o próximo Bjs

Unknown disse...

Acontece amora kkkk... até logo Bjooo

Unknown disse...

Mais uma vez obrigado pelo carinho com essa fic Bjooo

Cris disse...

Caraca... nem acredito que vou ter q esperar ate amanhã... adorei maravilhosamente lindo!!!!!

Unknown disse...

calminha que logo chega flor ;) E APROVEITANDO QUE ESTAMOS FALANDO DE FIC EU QUERIA CONTAR COM VOCÊS AMANHÃ NA ESTRÉIA DE UMA NOVA HISTÓRIA... COMEÇAREMOS A POSTAR SEDUÇÃO DA AUTORA MARLA COSTA, ESPERO QUE GOSTEM E ESTEJAM DE VOLTA COM A GENTE EM MAIS ESSA... ATÉ MAIS BJOOOO

Anônimo disse...

Q capitulo mais lindo, foi tudo.

Unknown disse...

Bom que gostou amora :) Até breve Bjoooo

Unknown disse...

sem palavras .. simplismente perfeito.. anciosa pelo proximo capitulo.. bjs !!..

Anônimo disse...

bjs

Bells disse...

Perfeito!

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