FANFIC - NEVER SAY NEVER - CAPÍTULO 9

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 9° capítulo de "Never Say Never". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.




Capítulo 9




Tudo o que eu queria era sentir suas mãos tomando posse da minha pele e quando as senti, deslizando para dentro do meu sutiã, perdi qualquer senso com a realidade, arquejando contra ele, enquanto as mãos apalpavam, apertavam. E fechei os olhos, respirando por arquejos quando os lábios libertaram os meus para traçar um caminho úmido por meu rosto, meu pescoço. Eu mal consegui me manter em pé, meus joelhos cedendo fracamente e me agarrei a seus ombros. Tudo o que eu ouvia era o som de nossas respirações ofegantes e as batidas loucas do meu coração. Ou seria o dele? Era difícil saber. Ainda mais quando muito vagamente, eu percebi que ele estava me erguendo do chão e me levando pra algum lugar que eu rezava que fosse o quarto dele. Ou qualquer lugar que tivesse uma cama. Embora naquele momento eu acho que não me importaria se fizéssemos em qualquer lugar. Contanto que fizéssemos. E então eu estava sobre os lençóis frios e Edward arrancava meu jeans, enquanto eu mesma me ocupava em tirar meu sutiã, que voou pelo quarto juntamente com minha calcinha que Edward arrancou rapidamente. Mas ele ainda estava muito vestido e eu me apressei em abrir sua camisa, gemendo de frustração ao não conseguir abrir os botões. -Mas que droga de camisa. – murmurei e Edward afastou meus dedos. -Deixa que eu faço isto. E eu me deitei, esperando, ansiando. Um desejo violento ia me contaminando a cada peça de roupa que Edward tirava. Oh Deus, ele era tão perfeitamente sexy que eu tinha vontade de experimentá-lo inteiro. E um arrepio quente trespassou meu corpo, se alojando com a força de uma pulsação úmida entre minhas pernas. Eu temia entrar em combustão instantânea a qualquer momento.

Com alívio, eu o vi colocar um preservativo e vir para cima de mim, seu bem vindo peso me prensando contra a cama, sua boca voraz de novo sobre a minha num beijo quente, enquanto finalmente me penetrava fundo. Uma. Duas. Muitas vezes, até que eu perdi o contato com a realidade, tudo se transformando numa massa de sentidos, cheiros, texturas.
E Edward. 
Me devorando. Me completando.
E eu tinha imaginado que nada, nada, podia ser melhor do que aquela primeira vez com ele. Mas, agora, enquanto sentia as ondas de um clímax perfeito me dominar, eu soube que tinha sido bem ingênua. Podia ser infinitamente melhor sim.
E eu me desmanchei em mil pedaços embaixo dele, adorando ouvir seu gemido longo e baixo em meu ouvido.


E voltei à realidade com Edward ainda largado preguiçosamente em cima de mim. Sua respiração voltando ao normal contra meus cabelos. E meus dedos ainda estavam grudados em seus ombros.
E agora?
Ele iria se levantar e me deixar sozinha como da outra vez? E depois me dispensaria?
Eu senti um certo receio me dominar.
De uma maneira estranha e assustadora eu queria manter Edward ali comigo daquele jeito pra sempre.
Talvez a força do orgasmo tivesse me deixado temporariamente louca.
Então Edward levantou a cabeça e me encarou.
E sorriu. De lado. Deslumbrante.
–Oi.

–Oi. – respondi, ainda meio receosa.
Ainda com medo de mim mesma, na verdade.
–Devo pedir desculpa por isto? - ele indagou. Como se realmente tivesse dúvida sobre seu comportamento.
–Não... – murmurei.

–Você... vai ficar? – sua pergunta me pegou de surpresa; assim como a insegurança em sua voz.

Eu dei de ombros.

–Era este o combinado, não é? – respondi o mais casualmente que consegui. Tentando conter a onda ridícula de contentamento pelo simples motivo dele não estar me dispensando de novo.

–Sim, eu só queria me certificar. – ele disse num tom de voz impassível e então de repente ele se afastou.
–Fique aqui. – disse e saiu da cama.
Eu quase gemi de frustração ao vê-lo se afastar.
Sentindo um déjà-vu.
Mas desta vez eu não ia dormir.
Não ia perder um minuto daquela noite. Seja lá o que ela me reservava.
Então ele voltou e antes que eu pudesse adivinhar, me pegou no colo.
–O que está fazendo? – indaguei, surpresa.

Ele riu, somente parando quando me colocou no chão do Box do banheiro e abriu o chuveiro quente sobre nossas cabeças.

–Edward! – gritei e ele riu ainda mais. Os braços a minha volta, me mantendo bem perto.

Muito perto.

Eu perdi o fôlego ao abrir os olhos e encará-lo.

–Já tomou banho com alguém?

–Não. Acho que é óbvio. – respondi e então fiquei curiosa – Você já?

–Não... – e então sua boca desceu sobre a minha.

Eu poderia facilmente passar a vida ali, sob o chuveiro, com Edward Cullen me beijando.
Bom, aquilo não era necessariamente um banho, mas eu não estava me importando nem um pouco.
Ainda estava sob o efeito Edward e acho que esta loucura temporária não ia acabar tão cedo.
E nem eu queria que acabasse. Não quando as mãos úmidas deslizavam devagar por minhas costas, enquanto ele me beijava devagar e com uma perícia preguiçosa. E eu não sei se era por causa da água quente ou suas carícias sobre mim, mas o fato era que a minha temperatura estava aumentando gradativamente também.
E minhas mãos seguiram como se tivessem vida própria pelos ombros perfeitos, os músculos suaves das costas ondulando sob meus dedos, por seu peito de mármore, mas Edward segurou minhas mãos e parou de me beijar e me encarou ainda com aquele sorriso de lado no rosto.
Causando um rebuliço dentro de mim.
–Eu quero fazer uma coisa...
E eu ia perguntar o que, mas ele me beijou de novo, me empurrando gentilmente até a parede, as mãos ainda segurando meus pulsos, enquanto deslizava os lábios por meu pescoço, meus ombros, até fechá-lo sobre meu seio.
Eu gemi fracamente, tremendo de excitação.
E ele ficou ali, a língua em meu mamilo, um depois o outro, sugando, os dentes arranhando de leve.
Era quase uma dor. Mas uma dor boa. Muito boa. E ele desceu mais, a boca seguindo as gotas de água por minha barriga e eu prendi a respiração ao antever sua intenção segundos antes de seus lábios tocarem a junção entre minhas pernas.
Eu acho que morri naquele momento, tamanho foi a onda de prazer violento que me tomou.

–Oh... Deus... - eram as únicas palavras que conseguia balbuciar enquanto Edward usava a língua, a boca, os dentes para causar um estrago em mim. E eu nem sei como não tinha derretido e ido embora pelo ralo junto com a água, mas me sentia como se isto fosse realmente possível.
Tudo era sensação. Meu corpo inteiro tensionado, concentrado em absorver o que Edward me fazia sentir.
Eu estava me desfazendo. Me desmanchando. Seria possível sentir o coração pulsando numa pequena veia na parte mais escondida do corpo? Espasmos de um orgasmo intenso me fizeram gritar. Até não restar nada. A não ser a vaga ideia de que nada podia ser melhor.
E eu sabia que Edward ainda podia me surpreender.
Eu quase ri deste pensamento. 
Oh, deus, acho que eu estava mesmo doida.
Então, ele estava me abraçando de novo e me levando para debaixo do chuveiro.
Abri os olhos, ainda ofegando.
–Isto foi...
Ele sorria. E mesmo sendo meio inexperiente ainda, eu sabia que era um riso de pura satisfação masculina. Ele sabia exatamente o que fazia comigo. Fiquei vermelha, embora fosse meio ridículo naquela altura do campeonato.
–Já falei que adoro seu rubor, não é? - falou, beijando meu rosto vermelho.
–Não sei que graça vê nisto. – murmurei.
Ele riu e desligou o chuveiro.
–Você é tão absurda, Bella.
Eu queria dizer que não era não, mas não tinha forças para brigar naquele momento.
Eu sentia uma suave letargia enquanto me enxugava e Edward me levava de novo para a cama.
Bocejei, quando ele deitou ao meu lado.
–Tudo bem se eu dormir um pouco?
Eu não queria dormir, mas mal conseguia ficar de olhos abertos.
–Não. – ele respondeu.
–Não me deixei dormir muito.
Acho que ouvi Edward rir. Foi a última coisa que percebi antes de adormecer.

Eu acordei com a claridade invadindo o quarto.
E estava sozinha.

Eu me sentei, olhando em volta confusa.
Havia um relógio na mesa de cabeceira e eu soltei uma imprecação ao ver que era mais de 10 horas.
–Que droga! - murmurei, passando a mão pelos cabelos.
Não era pra eu dormir tudo aquilo!
E onde será que Edward estaria?
A pergunta foi respondida no minuto seguinte, quando ele entrou no quarto.
E sinceramente, era justo que alguém fosse tão bonito mesmo ao acordar?
Sim, porque parecia que ele também tinha acabado de acordar, vestindo apenas uma calça de pijama e o cabelo despenteado.
Eu tive vontade de suspirar alto, mas me contive.
–Bom dia.
Passei a mão pelos cabelos tentando imaginar que aparência medonha eu devia estar.
–Não devia me deixar dormir tudo isto. – reclamei, e ele deu de ombros.
–Não tive coragem de te acordar. Deve estar com fome. Acho que não fui nem um pouco cavalheiro ontem ao não saber se queria comer.
–Eu não queria. – falei rápido.
Na verdade eu não conseguia me preocupar com coisas tão triviais como comida quando Edward estava por perto.
–Eu deixei uma camisa pra você. Acho que a sua está estragada para sempre.
–Oh... - eu me lembrei somente agora de que ele tinha rasgado minha camisa – Não tem problema. Era uma camisa velha.
–Eu vou comprar outra para você.
–Não! - neguei rápido – Não precisa comprar nada pra mim.
–Talvez eu queira.
–Talvez eu não queira. 
Ele deu de ombros.
–Tudo bem, Bella. Apenas coloque a camisa e venha comer, então. Eu te espero na cozinha. 
E ele saiu do quarto, fechando a porta atrás de si.
Eu saí da cama e peguei a camisa cuidadosamente dobrada na cadeira ao lado.
E não pude evitar de levá-la ao nariz.
Tinha aquele cheiro delicioso de Edward. 
Me fazia lembrar de como era senti-lo diretamente nele e...
Sacudindo a cabeça, eu coloquei a camisa.
Definitivamente eu não estava no meu juízo perfeito.

Sai do quarto e encontrei Edward na cozinha.
Ele mexia algo na frigideira. Parecia ovos e bacon.
–Espero que goste de ovos. – falou, colocando o conteúdo da frigideira no prato. 
–Eu gosto sim, mas não precisa se dar ao trabalho.
–Não seja absurda, Bella. Sente e coma. Nunca vejo você comer. - ele sorriu – Talvez seja uma vampira.
Eu revirei os olhos.
–anda lendo livros adolescentes de vampiros demais.
Ele riu.
–Apenas quero me certificar que não é uma destas garotas que vivem de regime.
–Não sou assim, não se preocupe. Há tempos desisti de ser perfeita.
–Parece perfeita pra mim.
Eu engoli em seco, perdendo um pouco o rumo. 
Era fácil perder totalmente a noção quando ele falava com aquele tom.
Tão íntimo, tão...pra mim.
Era como se ele usasse aquele tom só comigo.
O que devia ser mais uma bobagem da minha cabeça.
Voltei a comer, dando de ombros.
–Quem está sendo absurdo agora...
–Por que fica se depreciando Bella?
Eu o encarei, começando a me irritar.
–Edward, não estou a fim de consulta gratuita, ok? 
–Estamos apenas conversando, Bella.
–Então vamos falar sobre o tempo, sobre política, sobre... 
–Qualquer coisa que não seja você?
Eu mordi os lábios com força, sem saber o que dizer.
–Tudo bem, Bella. – Edward falou – Esquece isto. Não precisa ficar irritada.
–Não estou irritada. – falei respirando fundo. - Desculpa.
Ele riu.
–Certo. Do que quer falar então?
Eu dei de ombros.
–Temos que falar?
–As pessoas costumam conversar, mesmo aquelas que não são amigas e que se encontram apenas pra fazer sexo.
Oh. Ele estava sendo sarcástico agora? Ou era impressão minha?
Antes que eu pudesse pensar no que responder, o telefone tocou e ele atendeu.
–Alô? Oi... não, tudo bem. Estou apenas tomando café. 
Eu me senti de repente uma intrusa ali ouvindo a conversa de seja lá quem fosse, e me levantando saí da cozinha.
Enquanto esperava na sala, eu fiquei olhando as fotos num aparador.
Em todos os lugares do mundo, os irmãos sorriam. Lindos e perfeitos.

Tinha uma que havia muita neve e parecia Alasca. Ou algum lugar bem frio.
A foto de um jovem casal muito bonito me chamou a atenção, um homem loiro e a mulher com feições doces.
Seriam os pais deles?
Edward voltou para a sala naquele momento.
–Seus pais?
–Sim.
–São jovens.
–Somos todos adotados.
–Eu sei. – falei e quase mordi a língua – Quer dizer, acho que todo mundo sabe, não é? Só achei seus pais bem jovens, mas, deixa pra lá. 
Eu queria perguntar o que teria acontecido com seus pais verdadeiros.
Mas me lembrei que nosso “relacionamento” não havia lugar para este tipo de questionamento.
–Eu preciso... fazer uma ligação, fica à vontade, ok? - ele disse. Parecia meio estranho. Aéreo.
–Tudo bem.
E ele se afastou, indo para seu quarto e fechando a porta atrás dele.
E eu ouvi quando ele a trancou com a chave.
O que ele pensava? Que eu ia invadir o quarto pra ouvir sua conversa?
E com quem será que ele tinha tanto que falar?
Eu não devia ser curiosa. Não ia ser.
Fui até o sofá e me sentei, me perguntando se Edward ia demorar e meu braço bateu numa sacola, espalhando o conteúdo pelo chão.
Eu reconheci o logotipo da mesma loja que encontrara Alice na tarde anterior, enquanto pegava o conteúdo do chão. Várias lingeries. E uma última me chamou a atenção.
Era a mesma que eu havia experimentado.
–São da minha irmã.
Eu tomei um susto ao ouvir a voz de Edward e levantei o olhar.
Ele me encarava.
Meu rosto se tingiu de vermelho.
–Eu sei... quer dizer... eu encontrei com ela nesta loja ontem.
–Ah é? Não parece o tipo de loja que freqüenta.
Eu fiquei mais vermelha ainda.
–E não é...Apenas... estava passando e... Deve saber como é sua irmã, ela me reconheceu e insistiu que eu entrasse e experimentasse isto... óbvio que eu nunca ia comprar.
–Por que não? Aposto que ficaria lindo em você.
–Eu duvido.
–Coloque para eu ver.
–O quê? Claro que não! Isto é da sua irmã!
Ele riu.
–Ela nunca usou. Aliás, ela compra um monte destes por semana, e você pode ver como ela dá atenção, até esqueceu aí.

–Não, Edward. Não vou usar isto! É absurdo.
–Eu compro da Alice. Então não é mais dela, se te preocupa.
–Edward... 
Ele se aproximou e retirou a sacola da minha mão, ficando apenas com a lingerie.
–Eu estou pedindo pra você usar. Porque eu quero ver você com ele. - sua voz era cheia de uma sedução contagiante e eu finalmente entendi.
Aquilo era mesmo um jogo de sedução.
E eu já começava a sentir meu corpo gostando da ideia.
Mesmo que minha mente pensasse ao contrário.
E antes que eu pudesse frear minha imaginação, me vi respondendo. 
–Tudo bem.
E pegando a lingerie da sua mão, eu fui para o quarto.



E eu me perguntava como é que eu teria concordado com aquilo enquanto me olhava num grande espelho no quarto.
Me sentindo... estranhamente... sexy.
Sim, Alice tinha razão. Aquilo era bem sexy.
Era tão sexy que era constrangedor.
Era isto.
–Você esta ruborizando.
Eu quase dei um pulo de susto ao ouvir a voz de Edward e seu reflexo se aproximando atrás de mim e mordi os lábios com força.
–Pronto. Não queria ver? É isto?
Oh Deus, será que eu não podia me esforçar nem um pouquinho pra ser agradável?
Ou melhor, para ser sexy?
Ainda não sei como Edward não estava rindo da minha cara.
Eu era inocente demais ainda.
Era ridículo me sentir envergonhada com Edward. Afinal, este era o cara que tinha feito sexo comigo na noite passada. Sem contar o episódio do banheiro.
Eu fiquei vermelha só de me lembrar.
–Sim, eu queria ver. E está realmente... indecente.
Eu levantei a sobrancelha, encontrando seu olhar pelo reflexo do espelho.
–Indecente? Porque me parece...
–Não gostou da palavra? - suas mãos tocaram meu ombro e eu arrepiei. – Tentadora?
Seus dedos deslizaram devagar por minha pele e eu perdi o fio da meada. – Sedutora? - ele afastou meus cabelos para que seus lábios tocassem minha nuca.
Meu pulso acelerou e eu ofeguei.
– Sexy... - seu nariz deslizou por minha pele, até minha orelha, o hálito quente pinicando, instigando – Acho que é esta a palavra, Bella. – sua voz estava agora dentro do meu ouvido – Você está definitivamente... muito sexy.
Eu tentei me lembrar como respirar e fechei os olhos, entreabrindo os lábios ao sentir suas mãos rodeando minha cintura por cima do cetim e subindo, até cingir meus seios.
–Abra os olhos, Bella.

Eu obedeci. Fixando meu olhar enevoado em nossa imagem no espelho, e encostei meu corpo no dele num movimento instintivo e ouvi Edward soltar um gemido rouco, a respiração saindo com mais rapidez sobre minha pele. Seus lábios beijaram meu pescoço e eu estremeci, querendo fechar os olhos, mas ao mesmo tempo querendo ver o que ele estava fazendo comigo.
–Nunca mais diga que não é sexy. – ele disse, e eu limpei a garganta para falar.
–Não disse isto.
–Não precisa dizer. Começo a compreender como funciona sua mente absurda. 
–É fácil ser sexy numa roupa desta...
Ele riu.
–Sim, isto é lindo. Mas você é mais.
–Edward...
–Shi... Já falou absurdos demais, Bella. Deixa eu te mostrar como eu acho você... sexy.
E ele deslizou uma mão para dentro do corpete, apertando meus mamilos entre os polegares, enquanto a outra mão descia pela minha barriga, e se imiscuía para dentro da calcinha preta de renda. Eu gemi fracamente, perdida nas sensações que os dedos longos causavam em mim.
Aquilo sim era... indecente. O jeito como ele me olhava, enquanto me acariciava, abrindo caminho para dentro de mim, era enlouquecedor. E eu estava facilmente indo para um caminho sem volta, sentindo um frenesi me dominar.
–Deixe, Bella... - sua voz rouca e deliciosa falou no meu ouvido e bastou para eu perder o resto do controle que ainda me restava, e um orgasmo rompeu meu corpo. 
E eu fechei os olhos, perdida, enquanto Edward me virava, me carregando para a cama e eu quase estava consciente enquanto ele tirava a lingerie do meu corpo. E quando ele se juntou a mim, estava nu também.
Eu senti de novo o desejo me dominar e abri os olhos.
Ele sorria, pegando um preservativo e me beijando, enquanto abria minhas pernas e eu estava totalmente pronta para tê-lo dentro de mim. 
Era como uma compulsão. Nunca era suficiente. Acho que eu ia querer sempre mais de Edward Cullen. Como uma droga.

–Eu acho que prefiro você assim, nua. – ele disse, enquanto deslizava para dentro de mim devagar e eu o rodeei com braços e pernas, o trazendo para ainda mais perto, içando os quadris da cama, sentindo de novo aquelas mesmas sensações maravilhosas sendo construídas dentro de mim, até que estremeci, desta vez junto com ele, num clímax perfeito.
E antes mesmo que ele se afastasse, eu adormeci.

Acordei com o quarto na penumbra e Edward estava ali, deitado ao meu lado.
–Dormi demais de novo? - me espreguicei.
–Umas duas horas. 
–Que horas são?
–Deve ser umas três.
–Eu preciso ir. – falei a contragosto, me sentando.
Eu realmente tinha que ir embora Ainda teria que estudar no resto de fim de semana que sobrara.
–Eu levo você.
Ele saiu da cama.
–Vou tomar um banho – ele me encarou maliciosamente – Quer tomar comigo?
Eu rolei os olhos.
–Eu acho que não iríamos bem tomar banho se eu entrasse lá com você.
Ele se inclinou e beijou a ponta do meu nariz.
–É, você aprende rápido.
E eu ainda podia ouvir sua risada gostosa, mesmo depois que a porta do banheiro se fechou.
E eu me deitei de novo, olhando o teto.
E um sorriso se delineou em meus lábios.
Ok, esta era eu, Isabella Swan.
A garota sexy que estava transando com o deus Edward Cullen.
Eu comecei a rir de mim mesma.
Sim, a loucura ainda não tinha passado, só que desta vez isto não me preocupou.
Muito pelo contrário.
E eu estava justamente pensando em entrar no banheiro e aceitar a oferta de Edward, quando ouvi o chuveiro sendo desligado.
–Droga. – murmurei, saindo da cama e procurando minha roupa.
Tinha esperado demais.
Coloquei minha calça e tênis e a camisa de Edward, no momento em que ele saiu do banheiro, com apenas uma tolha em volta da cintura.
–Pode usar agora.

–Eu vou só... escovar o dente e pentear meu cabelo. Devo estar horrorosa.
Ele riu.
–Não vou nem tentar convencê-la do contrário. Fique à vontade. 
Eu entrei no banheiro e me surpreendi ao ver uma necessaire em cima da pia.
Parecia tudo novo e... feminino.
–Isto é seu, antes que pergunte. – Edward falou do quarto.
–Comprou isto aqui?
–Achei que podia precisa, se fosse ficar aqui.
Eu mordi os lábios, sem saber o que pensar, ao pegar a escova de dente.
Bom, era bem prático mesmo.
Consegui dar um jeito no meu cabelo e sai do banheiro quando Edward já estava completamente vestido.
–Vamos? – falou.
–Sim, estou pronta.
Eu entrei no Volvo prata e Edward colocou Claire de Lune enquanto dirigia para minha casa.
E quando chegamos no campus, eu de repente tive vontade de perguntar se ele não queria subir, mas me contive.
–Obrigada pela carona.
–Nos vemos nos próximo fim de semana? - ele perguntou, e eu não sei porque senti um certo... desapontamento?
Bom, este era o combinado, não é?
–Sim, no próximo fim de semana. – concordei.
–Eu te ligo.
–Certo.
E saltei do carro.
Mas fiquei vendo o Volvo se afastar.
Me perguntando quantas horas faltavam para o próximo fim de semana.



continua



8 comentários:

Val RIBEIRO disse...

como ela ainda consegue ficar assim....sem admitir que esta apaixonada por ele ou eu acho que ela nem sabe ainda

Anônimo disse...

A fic ta mara emma..mais quero que eles fiquem.. logo juntos..quero romance :-) kk.. bjs jannayra. parabens emma..as suas fics sao extraordinarias.

Anônimo disse...

u.u
a fic ta muito boa !
isso devia ser errado ! tanto vicio para uma pessoa só ! nao consigo querer parar de ler , e quando vejo , esta quase no fim , isso definitivamente , e muito errado ! humm .
enfim , contando os minutos para amanhã , quero esses dois juntinhos logo !
bj Nathalia

Unknown disse...

Absolutamemente perfeito ... e com um dedinho da Alice pra ajudar .. quero esses dois juntos logo e sempre ..muito bom ate o proximo capitulo .. bjs !!!

Unknown disse...

EITA calor !!!!!!!!!! o fim d semana foi quente hem Dª Bella ? chocada !!!! kkkk verdade a quimica deles e muito grande, sonhando c o proximo cap.

Cris disse...

AMMMMEEEIIIII, louquinha esperando o capitulo de amanha!!!

Anônimo disse...

Amando muito.....se fosse um livro eu acho que leria tudo num único dia . E ia querer mais.

Bells disse...

Ameii

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