Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o Epílogo de "Sedução". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.
Autora :Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Sexo
EPÍLOGO
Veronica atribuía à
Edward toda a desgraça que assolou sua vida. Ela cismava que o fato dele negar
sociedade a seu marido, James, fora o fator crucial para que resultasse na
morte precoce dele, e, consequentemente na perda de seu bebê. E por conta
disso, jurara vingança. Conheceu Mike Newton por acaso, mas interessou-se por
ele quando soube que já havia trabalhado para Edward Cullen, e que não gostava
do ex-chefe. Então, com a ajuda de Mike, Victoria começou a articular um plano
para prejudicá-lo. Porém, todas as tentativas deram errado. Começando pela
investida de Mike em Bella e depois quando ela própria tentara um envolvimento
com Edward. Buscou novamente uma fusão entre as empresas que ambos possuíam, e
mais uma vez não obteve um resultado favorável.
O máximo que conseguira
fora a invasão no sistema da companhia, onde Mike, com suas habilidades em
informática, implantara um vírus. Mas nem de longe abalou Edward. E Cada vez
mais, Victoria mergulhava em sua insanidade e se perguntava como a vida de
Edward prosperava a cada dia, enquanto a dela afundava mais e mais. A partir de
então, o alvo passou ser a família. Em especial, o bebê. Victoria sabia que ali
era o ponto fraco de Edward.
"É só uma questão de
tempo." - Victoria repetia para si mesma como um mantra.
Coincidentemente, Jenks
citara a mesma frase para Edward quando se referira em pegar Victoria. Mas
agora a questão era: O tempo estava de que lado?
(...)
Ao cair sem querer num
buraco, dentro do galpão abandonado, Bella ouviu vozes. Havia um túnel e o som
vinha de algum lugar debaixo da terra. Porém, a entrada era pequena. Certamente
algum desmoronamento no passado fechara aquela passagem. Mas o desespero
tomou-lhe conta quando ouviu um grito familiar. Ouvira seu filho. Tinha certeza!
Reunindo forças de seu íntimo, Bella saiu em disparada para avisar Edward e
antes mesmo de alcançar a porta, ele aparecera.
– Bella, o que houve com
você?– ele a olhou espantado. - Porque está toda suja?
Bella pegou nas mãos dele
e o puxou em direção ao buraco.
– Há vozes lá embaixo,
Edward! Ouvi vozes!
Edward estancou na
beirada do buraco e procurou ouvir. Em seguida, livrou suas mãos das dela e
passou o braço por seus ombros, abraçando-a. E disse:
– Não escuto nada. Não há
vozes. É sua imaginação. Venha... Vamos sair daqui, a polícia e Jenks já estão
chegando. - ele a conduziu em direção à porta.
Bella se desvencilhou,
tornou a pegar a mão de Edward e deu um puxão.
– Eu ouvi! E você também
vai ouvir! Tem que vir comigo!– ela disse afobada.
Bella o puxava com tanta
força que ele tinha de acompanhá-la ou então, ambos cairiam.
– Eles estão em algum
lugar debaixo da terra. Ouvi o grito de nosso filho. Era ele. Tenho certeza.
Ela só parou de puxá-lo
quando alcançaram a beira do buraco novamente.
– Entre!
– Bella...
Ela deu um pequeno salto
para o interior daquela cavidade e avançou. Sentou na entrada do túnel,
abraçando os joelhos. Edward acabou seguindo-a.
– Sente-se.– ela
sussurrou. - Escute.
Eles ouviram o choro do
bebê. Era distante, muito distante. Aquilo dilacerava o coração de Bella. Ela
mordeu o lábio para não chorar.
"- Fique longe
dele!" – gritou uma voz de mulher. - "Não ponha as mãos nele!"
Era a voz de Jessica. Por
cima do choro do menino, uma voz de homem protestou:
"- Não deveria ser
assim..."
Nesse instante, o bebê
parou de chorar. Bella prendeu a respiração. Edward permaneceu imóvel e calado.
"- Como descobriu a
existência deste túnel?"– perguntou o homem.
"- Por acaso, na
internet."– uma outra voz de mulher respondeu.
Edward olhou para Bella.
Ela podia sentir toda a preocupação que ele sentia.
– Mike e Victoria.–
Edward sussurrou.
As vozes estavam
abafadas, mas eles conseguiam entender o que diziam e identificar de quem eram.
Tornaram a ficar quietos e ouviram quando Mike falou:
"- Fiz tudo certo...
Arrumei tudo que foi necessário. Era só você pedir o resgate... Agora como
vamos fazer isso se estamos presos aqui?"
"- Isso não importa
mais. Como eu disse, mudei o plano." – era a voz de Victoria. "-
Dinheiro nenhum pode trazer de volta o que perdi."
"- No que está
pensando?"– Mike parecia indignado. "- Estamos correndo perigo porque
a entrada do túnel desabou. Sequestramos duas pessoas, cujas vidas também
correm... E você me diz agora que não quer mais o resgate? A essa hora, já
deveríamos estar pegando a grana e nos mandando daqui."
Parte do túnel havia
desabado. Fora aquele leve tremor que Edward e Bella sentiram antes de entrar
no galpão. Estavam vivos, mas presos lá embaixo. Bella começou a chorar. Edward
apertou suas mãos com força. Ela acolheu a dor como um alívio para a angústia.
Automaticamente, Bella se pôs a cavar na pequena fenda de onde saiam as vozes.
– Edward, temos que fazer
alguma coisa.
– Calma. Eu vou...
Bella virou-se para ele e
quase gritou:
– Como posso ter calma
numa hora dessa!
– Eu sei que é
impossível. - Edward a segurou pelos braços. - Mas não vamos conseguir abrir
uma passagem cavando com as próprias mãos.– ele a soltou e tirou o celular do
bolso. – Vou pedir uma equipe de resgate.
Porém, ele constatou que
não havia sinal ali. Ele teria que sair daquele buraco ou até mesmo para fora
do galpão. Edward já se preparava para sair quando ouviu a voz de Jessica:
"- Vocês estão
discutindo por dinheiro, mas como vamos sair daqui agora?"
"- Ela tem
razão."– Mike disse para Victoria. – “Eu vou percorrer essas galerias,
deve haver uma outra passagem para o lado de fora.”
"- CALEM A BOCA,
VOCÊS DOIS!" - gritou Victoria. - "Ninguém vai sair daqui.
O grito fez o bebê se
assustar e ele voltou a chorar.
"- Vamos morrer se
continuarmos aqui...”– disse Jessica.
“- Fique parada aí!” –
ordenou Victoria.
"- Onde arrumou essa
arma?" – perguntou Mike. - "O que você pretende fazer?
Aflita, Bella levou sua
mão ao coração. O que se ouviu a seguir, foram sons abafados do que parecia ser
uma luta corporal. Logo depois, o barulho do disparo da arma seguido pelo grito
agudo de Jessica.
Os milésimos de segundos
do silêncio que se fez após o estampido e o grito, indicava que algo muito
grave havia acontecido. Edward e Bella ficaram sem ação. E aquele tempo parecia
uma eternidade. Mas logo em seguida, o choro estridente do menino ecoou pelos
corredores subterrâneos. Estava assustado? Estaria ferido? Não tinham como
saber.
“- MERDA! MERDA!”– Mike
gritava.
Bella teve a sensação de
que seu coração parara. Comprimiu o peito com as mãos e o sentiu voltar a bater
acelerado. Ela agora tremia. Edward a envolveu nos braços e disse:
– Calma. Ele está bem.
– Ele está bem, mesmo?–
ela insistiu chorosa.
– Hum, hum. Agora
sente-se aqui.– Edward se abaixou com ela. - Respire fundo e devagar. Procure
se acalmar, ok?
– Mas, e Jessica?
Ele se levantou e foi até
a pequena abertura do túnel.
– JESSICA? - ele gritou.
"- Edward?"
– Jessica, vocês estão
bem?
"- Sim."
– O que aconteceu?
Bella se juntou a Edward
e eles ouviram um murmurio indistinto, seguido por silêncio.
– Jessica?– Edward tornou
a chamá-la.
"- Victoria ia nos
matar, mas Mike conseguiu segurá-la. Eles brigaram e a arma disparou. Ela está
morta..." – disse Jessica.
Bella tentava absorver o
que ouvia. Tornou a comprimir a mão contra o coração, numa tentativa de fazê-lo
bater mais devagar agora. As batidas eram irregulares, frenéticas, como seus
pensamentos.
– ESCUTE BEM, MIKE
NEWTON.– Edward gritou. - NÃO FAÇA NADA CONTRA ELES OU SE ARREPENDERÁ
AMARGAMENTE. OUVIU? NÃO FAÇA NADA! EU VOU TIRÁ-LOS DAÍ.
"- Não vou fazer
nada. Isso tudo foi armação da Victoria. Ela estava louca."– Mike
respondeu.
"- É verdade,
Edward. Victoria armou o sequestro e queria nos prender aqui."– Jessica
completou.
– É mentira.– Bella
sussurrou para Edward. - Eu vou contar para Jessica que Mike também estava
envolvido.
Bella se aproximou mais
da fenda, mas Edward tapou-lhe a boca para que não dissesse nada.
– Shhh... Eu sei que ele
está mentindo. Certamente, Mike está mandando Jessica dizer isso. Vamos fingir
que acreditamos, assim ele pensará que sairá impune e não fará nada contra
eles.
Novamente, Edward e Bella
escutaram o choro do filho.
– Jessica, Eddy está bem?
Ele está machucado?– quis saber Edward.
"- Ele não está
ferido. Mas está com fome..."
Bella levou as mãos aos
seios. Estavam bem cheios, chegando a vazar. Era agonizante sentir seu leite
materno transbordar, enquanto o filho chorava de fome. Mas ela estava de
"mãos atadas".
"- Há uma mamadeira na
bolsa que Victoria trouxe."– disse Mike.
– NÃO!– gritou Bella. -
Pode estar envenenada.
"- Irei prová-la e
se não sentir nada, Jessica dará à ele." – Mike respondeu na defensiva.
"- Uma mamadeira não
servirá para nada sem oxigênio, porque é disso que vamos precisar muito em
breve."– disse Jessica com desdém.
– Meu Deus!– exclamou
Edward, passando a mão pelo cabelo. - Meu Deus!
– Edward...– Bella
murmurou.
– Venha.– ele começou a
recuar, puxando-a pelas mãos, até sairem do buraco.
- Vou providenciar ajuda e
pedir que tragam equipamentos necessários. A prioridade é bombear oxigênio para
o túnel. Depois, deverão escorá-lo para escavar.
– Quanto tempo isso vai
levar?
– Eu não sei. Mas pedirei
que sejam rápidos. Fique aqui, está bem? A quero sã e salva.
– Eu quero nosso filho
são e salvo!– pediu Bella.
– Não vai acontecer nada
com ele. - assegurou Edward ao abraçá-la. - Sabemos onde ele está. Sabemos que
tem comida agora. E sabemos que ele conta com Jessica. A equipe de resgate irá
tirá-los de lá.
Assim que Edward saiu,
Bella voltou ao buraco. Sentou-se junto à fenda e abraçou as pernas.
Subitamente imaginou insetos rasteiros e terra em torno de seu lindo filho.
Começou a chorar baixinho. Ela morreria se alguma coisa acontecesse à ele.
Tentando afastar aqueles pensamentos medonhos, percebeu que o filho não chorava
mais. Pensou em Jessica e teve a certeza de que ela não deixaria que nada
acontecesse com Eddy. A amiga tinha seus defeitos, mas não era uma pessoa ruim.
Bella a conhecia desde criança. Ela enxugou as lágrimas, e a única coisa que
importava naquele momento era salvar Eddy e Jessica.
– Jessica? – Bella a
chamou.
"- Estou
ouvindo."
– Como está meu filho?
"- Está bem. Não
gostou muito da mamadeira no início, mas acabou tomando tudo. Ele agora está
quase dormindo no meu ombro."
– E você?
"- Estou bem. Não se
preocupe."– Jessica respondeu.
Bella não sabia se devia
rir ou chorar. Era muita coisa acontecendo depressa demais. Encostou-se na
parede do túnel e fez um pouco de cada coisa. Por fim, sentiu-se meio aliviada.
(...)
Alguns minutos depois,
Bella ouvia várias vozes dentro do galpão. Eram os homens da equipe de resgate.
– Venha, meu amor. -
Edward surgiu na entrada do buraco, com a mão estendida para ajudá-la a sair. -
Os homens já vão começar a bombear ar no túnel. Outra equipe já está se
preparando para escavar lá fora.
Bella segurou a mão dele
e saiu para a claridade tênue do galpão. Preocupada, ela perguntou:
– Um lado do túnel já
desabou. E se o resto desabar também?
– Isso não vai acontecer.
Assim que o cano de ar passar, eles os manterão neste lado, enquanto trabalham
na outra parte. Vão escorar o túnel à medida que cavarem. Confie neles, amor.
Esses homens sabem o que fazem.
Edward estava confiante e
isso, de certa forma, tranquilizava Bella. Já do lado de fora, ela chegou a se
assustar, tamanha era a movimentação de pessoas e equipamentos. Já era meio da
tarde e naquela época do ano escurecia rápido, mas ela também viu diversos
refletores portáteis. Havia também uma ambulância, e Edward a levaria até lá.
Bella estava muito nervosa e ele temia que ela tivesse um colapso. Porém, antes
de seguir, ele a apresentou à J. Jenks. E fora informada de que a equipe
possuía um mapa detalhado do local. Assim, eles poderiam visualizar todas as
galerias subterrâneas, inclusive a localização onde estavam seu filho e
Jessica.
– Eles vão demorar?– ela
perguntou.
– Precisam ser
cuidadosos. A terra tem se mantido estável há anos, mas não querem correr
riscos por causa do desabamento que ocorreu hoje.– respondeu Jenks.
Ao chegar na ambulância,
um braço a envolveu. Era Angela, oferendo conforto.
– Edward pediu que eu
viesse para cá, lhe fazer companhia. Como você está?
– Agora estou um pouco
melhor. - Bella respondeu.
Após ser atendida e
liberada pelo paramédico, Bella ficou parada junto ao seu carro, com Angela ao
lado, enquanto Edward seguia para acompanhar a escavação. As duas olhavam o
trabalho dos homens à distância. Pouco tempo se passou até que ouviram um
grito, avisando que o cano que levaria oxigênio alcançara o outro lado. A
certeza de que seu filho não mais sufocaria proporcionou um certo alívio a
Bella. Mas ela não queria ficar ali, esperando. Sentia os braços doloridos na
ansiedade de pegá-lo no colo. Queria fazer isso no instante em que saísse do
túnel.
– Eu preciso ir para lá.–
disse Bella.
– Não é seguro, Bella.–
Angela a deteve. – Não deixe Edward com mais um motivo de preocupação.
– Mas quero vê-lo quando
sair.
– Ele o trará mais
depressa que imagina.
Bella esperou. Mordeu o
lábio, depois a unha do polegar. Começava a escurecer quando encostou-se em
Angela, que estava mais do que disposta a lhe oferecer algum consolo. Já estava
a ponto de explodir quando ouviu os latidos de dois cães que auxiliavam nas
buscas, e depois gritos, vindo da direção da escavação. Ela e Angela correram
até o local, agora iluminado pelos refletores, mas ainda não podia ver nada.
Jenks a impediu de se aproximar mais, e Bella soltou um ar de descontentamento,
mas acatou a ordem...
Logo em seguida, cobriu a
boca com a mão quando ouviu os gritos do filho. Foram ficando mais próximos,
até que Edward apareceu com Eddy no colo. Com um sorriso triunfante, o rosto
pálido e sujo de terra, ele entregou-o a esposa, que abraçou e beijou o filho.
O menino estava molhado e muito sujo, mas quente e vivo. Bella sentiu como se
ele tivesse nascido de novo.
– Ele estava dormindo,
mas acordou e ficou assustado com tanta confusão.– explicou Edward.
Agora, no colo da mãe, o
choro cessara. Pelo menos da parte do bebê. Bella não. Chorava e abraçava
Edward, chorava e abraçava Angela, e depois tornava a abraçar o filho. Edward
os acompanhou até a ambulância, onde um pediatra faria uma avaliação do estado
de saúde do bebê. Jessica já estava sendo encaminhada também e Bella pediu que
alguém avisasse a senhora Stanley. Angela respondeu que já havia a comunicado e
que ela iria para o hospital aguardar a filha. Embora parecesse um pouco
atordoada, Jessica estava bem. E seria levada ao hospital apenas por motivos de
praxe.
– Obrigada, Jessica. -
Bella agradeceu assim que se aproximou.
– Bella, eu sei que Mike
estava envolvido nisso tudo. Mas eu juro que não sabia antes. Descobri quando
estava lá dentro. Ele me enganou... O tempo todo estava me enganando...
– Depois, Jessica. Depois
falaremos sobre isto. O importante é que você está bem. Sua mãe a aguarda no
hospital e logo estará em casa.
– E como está Eddy? Olha,
eu fiquei o tempo todo com ele. Não deixei que os tocasse.
– Ele está bem.– Bella a
abraçou. - Agora, tudo acabou.
Naquele momento, elas
viram quando Mike deixava o túnel. Ele estava com as mãos para trás, algemado,
e Jenks segurava o seu braço. Edward se afastou para ir de encontro à eles. E
Bella o seguiu, interpelando-o no caminho:
– O que você vai fazer?
– Vou dar a esse ordinário
o que merece.– Edward respondeu com os dentes trincados.
Temendo pelo pior, Bella
perguntou:
– Onde está sua arma?
Sem tirar os olhos de
Mike, Edward colocou a mão na cintura, indicando onde estava.
– Antes de ir até lá,
guarde esta arma.– ela pediu.
– Eu não vou fazer uma
tolice dessas, Bella.
– Eu sei que não. Mas por
favor, faça o que estou pedindo.
Edward acatou sem
protestar. Foi até o carro, guardou a arma e se dirigiu até onde Jenks estava
com Mike. Ao se aproximar deles, J. Jenks se afastou um pouco, com um sorriso
nos cantos dos lábios.
– Err... Edward, explique
a este senhor que eu não tenho nada a ver com esse sequestro...
– Seu filho da puta!–
Edward disse e em seguida desferiu um soco na cara de Mike.
Com a violência do golpe,
Mike caiu no chão. Sem a ajuda de ninguém, levantou-se com dificuldade.
Atordoado e com o nariz sangrando.
– Covarde!– ele disse. -
Só fez isso porque não posso me defender. Eu vou processá-lo por agressão.
Ainda sob o olhar de
Jenks, Edward o agarrou pela gola da camisa e disse:
– Justamente por estar
algemado, é que esmurrei sua cara. Se estivéssemos em condições de igualdade eu
o teria matado. - Edward apertava mais a gola, quase o sufocando. - E o seu
inferno começa agora. Eu farei de tudo para que apodreça na cadeia.
Edward o soltou,
empurrando-o para longe. Em seguida, voltou para junto de Bella. Agora iriam
para casa. Não havia necessidade de irem para o hospital. O próprio pediatra os
aconselhou. O bebê estava bem, apenas algumas assaduras pelo tempo sem troca de
fraldas e uma leve desidratação. Mas nada melhor do que a calma e o aconchego
do lar para que ele se recuperasse rapidamente. Jenks permaneceria no local,
juntamente com a polícia. Ele acompanharia a remoção do corpo de Victoria e a
busca pela arma dela, que numa procura superficial, não havia sido encontrada.
– Vamos, amor. Acabou!–
Edward disse.
– Graças a Deus! O que
mais quero agora é tomar um bom banho.
Bella e Edward se
despediram de Angela, que acompanharia Jessica até o hospital.
– Ué, onde está Jessica?–
Bella perguntou, olhando para os lados.
– Estava aqui ainda
agora...– Angela imitou o movimento.
Sons, de disparos de uma
arma, atraíram a atenção dos três. E vinha da direção de onde Mike estava.
Jessica havia pego a arma de Victoria que estava caída no chão do túnel e
escondido de todos. E quando teve uma oportunidade fora até Mike e descarregou
a arma em cima dele, o alvejando a queima roupa.
(...)
No doce silêncio de sua
casa, eles subiram para o quarto do casal. Enquanto Bella retirava a terra de
seu corpo e a do pequeno Eddy na ducha, Edward enchia a banheira com água
quente e alguns sais para aliviar a tensão. Após ele se lavar também, os três
entraram juntos na banheira. Edward colocou-se atrás de Bella e a acomodou
contra o seu peito, enquanto ela amamentava o filho.
Ela soltou um longo
suspiro de contentamento. Ele sentia o mesmo contentamento, mais profundo do
que nunca.
Edward afastou os cabelos
molhados do rosto e pescoço de Bella e apoiou seu queixo sobre o ombro dela
para observar o filho. Eddy tinha os olhos meio fechados e enquanto mamava,
abria e fechava os dedinhos sobre o outro seio. Edward roçou um dedo ali e ao
menor contato, o menino segurou o dedo do pai.
– Ele não é lindo?–
sussurou Bella.
– Se parece comigo! -
Edward disse presunçosamente. - Ele é lindo, você é linda.– ele inclinou a
cabeça para beijá-la. Em seguida, recostou a cabeça na banheira.
– Você foi maravilhoso.
Tive tanto medo de perdê-lo.
– Não gostaria de ser
elogiado por este tipo de bravura. Preferiria que isso nunca acontecesse. -
Edward a acariciava no braço. - Guarde este elogio para um momento mais
prazeroso. - ele se desencostou da banheira e a abraçou, beijando-a no pescoço.
- Eu amo vocês e não sei o que seria da minha vida sem os dois.
– E nós amamos você!–
Bella devolveu.
Após a breve conversa,
Edward saiu da banheira e vestiu seu roupão. Tomou o filho nos braços, que já
estava dormindo, e o levou para a cama. O menino dormiria com eles. Tanto
Edward quanto Bella, não queria se separar dele naquela noite. Enquanto o casal
se acomodava na cama, Bella perguntou:
– O que vai acontecer com
Jessica?
– Bem...– Edward hesitou.
– Ela matou uma pessoa. Embora ele não prestasse, Jessica vai ter que responder
por isso. Mas pedirei a Jenks para defendê-la. Ele é um ótimo advogado.
– E quanto aquele
funcionário da empresa?
– Riley?– Edward indagou
e Bella confirmou. - Já pedi a Tanya para fazer uma carta de demissão. Amanhã
ele estará na rua. Mas ele só foi um idiota nas mãos de Victoria... Ela o
descobriu num site de relacionamento e deu em cima. Riley caiu como um patinho.
Jenks me confirmou que ele não sabia das intenções de Victoria. Mas isso não o
isenta de sua culpa. Estou cuidando para que ele responda um processo pelos
telefonemas anônimos.
(...)
A cada dia que se
passava, a vida da família Cullen ia voltando ao normal. Aos poucos Edward e
Bella voltavam às suas atividades. Jessica responderia o processo em liberdade.
J. Jenks fizera um bom trabalho. Por causa disso, a senhora Stanley decidiu
retornar para Forks com a filha. E assim, Bella chamou a mãe para morar em sua
casa e ajudá-la com o bebê. Ela também precisaria de uma nova pessoa para
trabalhar na empresa de paisagismo. E foi quando Edward convidou um dos seus
diretores da filial de Londres para trabalhar com ele em Seattle, Jasper
Whitlock, que Bella conhecera Alice. Ela era a esposa de Jasper. Após algumas
visitas do casal a Port Angeles, eles também decidiram morar por lá. E assim,
Alice passou a trabalhar com Bella, com quem iniciava uma nova amizade.
Depois de três meses,
finalmente a viagem que eles queriam fazer, iria acontecer. Porém o destino
seria outro: as paradisíacas Ilhas Maldivas, no oceano Índico. O balneário era
o mais requisitado entre os milionários. Eles ficariam um mês de férias e Bella
não cabia em si de tanta felicidade.
(...)
Era o segundo dia em que
estavam naquele pequeno pedaço de paraíso. Logo após almoçarem em um
restaurante, eles seguiram de volta para o bangalô em que estavam acomodados.
Bella ainda se encontrava sob o efeito da fadiga pela diferença de fuso horário
e aproveitaria o sono do filho para dormir um pouco também. Isto convinha a
Edward, pois ele planejava uma surpresa e a queria bem disposta a noite.
Aproveitando o descanso da esposa, ele saiu para acertar alguns detalhes que
restavam. Ao retornar, no fim da tarde, Edward a encontrou acordada.
– Onde você foi?– ela
perguntou curiosa.
– Estive por aí...– ele
deu de ombros.
Pegando o filho no colo,
Edward lhe disse:
– Venha...– ele estendeu
a mão para ela. - Vamos sair.
Bella atendeu ao pedido,
porém, se surpreendeu quando Edward seguiu para o bangalô ao lado, onde suas
respectivas mães estavam instaladas. Renee e Esme também estavam lá.
– Ele não vai?– indagou
Bella.
– Não.– Edward respondeu
enquanto passava o menino para Renee. - Hoje será somente nós dois.
– Para onde vamos?– Bella
perguntou assim que entrou no carro que eles tinham alugado.
– Espere e verá!
Dez minutos depois,
Edward parava na frente de um hotel luxuoso, cinco estrelas.
– Vamos ficar aqui?
– Hum, hum...– os olhos
de Edward ardiam de desejo.
– A noite toda?
– A noite toda.– ele a
acariciou no rosto. - Só sairemos depois do almoço.
– E Eddy?
– Ele ficará bem com as
avós.
– Isso eu sei. Mas se
elas quiserem sair para se divertir?
– Tenho certeza que se
divertirão muito com ele. Afinal, elas estavam loucas por esse momento. E
quanto a nós, nos divertiremos bastante também.– Edward sorriu.
– Então, minha mãe e
Esme, também estão metidas nisso?– Bella corou.
Edward, Esme e Renee
tinham organizado tudo escondidos.
– Vamos?– Edward a chamou
para sair do carro.
Tão logo entraram no
hotel, uma mulher os encontrou no saguão. Deu um sorriso conspiratório de
boas-vindas para Edward e virou-se para Bella.
– Boa tarde, senhora
Cullen.
Bella a cumprimentou de
volta. Em seguida, a mulher pediu que a seguisse, e ela olhou para Edward.
– O que está
acontecendo?– Bella perguntou baixinho.
– Faz parte da surpresa.
Você irá passar algumas horas no SPA do hotel.– Edward respondeu no mesmo tom.
Bella tentou não se
sentir maravilhada. Impossível. Estava radiante! Edward completou:
– Vou esperar você
terminar.– ele virou-se para a funcionária do hotel e agradeceu. Depois,
apaixonadamente, deu um beijo em Bella. - Aproveite!– ele sussurrou contra os
lábios dela.
Bella passou duas horas
no SPA, sendo tratada como celebridade. Recebeu massagem anti-estresse,
tratamento facial, e etc. Ao terminar, a funcionária deu-lhe um roupão e a
guiou até o elevador privativo, que levava à suíte presidencial. Ela já não
estava mais cansada, e se sentia mais viva do que nunca. Quando as portas do
elevador se abriram no hall exclusivo da suíte, Edward a esperava com um roupão
igual. Ela foi recebida por um caloroso beijo.
– Está tão cheirosa.–
Edward deu uma longa inspirada no pescoço de Bella, fazendo-a se arrepiar toda.
– Me sinto incrível.– ela
jogou os braços em volta do pescoço dele.
– É mesmo?– ele continuou
a cheirá-la. - Jasmim?
Bella confirmou com a
cabeça. Lambeu os lábios e disse:
– E você comeu chocolate.
– Quer um?
– Mais tarde.– ela
continuou curtindo o sabor em seus lábios.
Em seguida se afastou de
Edward e foi até a ampla janela panorâmica, onde podia ver toda a extensão da
praia. A vista era tão sedutora quanto seu marido. Ela viu, através do reflexo
no vidro, quando Edward se aproximava, abraçando-a por trás, assim que a
alcançou.
– Então, o que vamos
fazer agora?– Bella perguntou.
Edward riu, depois
respondeu:
– Primeiro, vou levá-la
para jantar. Descobri que hoje acontecerá uma noite de gala beneficente aqui
no hotel...
– Mas eu não trouxe...
– Não se preocupe. No
outro cômodo há tudo o que precisamos para estarmos impecável.– ele havia
comprado um lindo vestido longo, vermelho. Um smoking. Sapatos, e um belíssimo
conjunto de diamantes para ela.
Edward continuou:
– Após o jantar haverá um
baile e dançaremos...– ele hesitou por um instante. - Ainda se lembra quando
dançamos pela primeira vez?– Edward começou a embalar seu corpo junto ao dela,
numa dança sensual.
– Claro!– Bella sorriu. –
Como poderia esquecer? Eu quase morri naquele dia, quando me senti em seus
braços.
– Eu era um completo
idiota. Poderia tê-la perdido, antes mesmo de a ter.
– Impossível. Eu já era
sua. Você apenas não sabia.
– Mas fui muito rude.
Obrigado por não desistir. Você me faz o homem mais feliz e realizado do
mundo.
– E Você me faz sentir a
mulher mais desejada e amada. Eu te amo.
– Também amo você.
Bella inclinou a cabeça
para trás, a fim de alcançar-lhe a boca e o beijar. Edward a apertou mais
contra si e Bella sentiu os movimentos sutis do corpo dele roçando o seu,
sentiu a ereção dele contra a base de suas costas e soube que em poucos minutos
fariam amor.
– Sabe que estou nua
debaixo do roupão?– ela murmurou sedutoramente.
– Esperava por isso.– ele
devolveu num sussurro rouco, afastando o tecido do roupão e revelando um ombro.
Em seguida, traçou um caminho de beijos molhados daquele pedaço de pele até a
orelha, mordiscando seu lóbulo.
– E sabe também que não
estou tomando a pílula?
Edward a virou de frente.
Encarando-a e lançando o lindo sorriso que a enfeitiçava.
– Sério?– ele perguntou e
Bella assentiu. - Ótimo. Vou passar a informação para os duzentos milhões de
sujeitos interessados...– era tudo o que ele mais desejava e a perspectiva de
engravidá-la novamente endureceu-lhe o membro como uma rocha.
Bella soltou uma risada
gostosa. Edward abriu o cinto do roupão dela, deixando-o cair completamente.
Tirou o seu e a conduziu até a cama. Deitou-se de costas, puxando-a para cima
de si. Bella o montou e seus olhos cor de chocolate prenderam os dele. Guiada
pelas mãos másculas em seus quadris, ela se afundou nele, centímetro por
delicioso centímetro. Quando estava completamente dentro dela, ambos soltaram
um suspiro de prazer...
(...)
Sua segunda gravidez foi
livre de estresse e de problemas. E entre Edward, e sua mãe e Esme, que eram
avós devotadas, Bella foi muito mimada. Nove meses depois, uma linda menininha
nascia...
A vida nunca foi tão
maravilhosa para os dois. E nenhuma passagem de tempo poderia diminuir o amor
que eles sentiam um pelo outro.
Ela era, para Edward, o
ar que ele respirava. E para Bella? Bem... ele era a realização de todos os
seus sonhos.
Fim!
15 comentários:
<3<3<3<3<3 .......Amei cada capítulo ....amei cada dia de espera ....amei tudo . É com os olhos se banhando em lágrimas (mesmo ) que eu termino de ler essa história linda . Exagero .....e daí . Foi lindo desde o início . Escreva mais . Vou ler sempre . E com certeza amar muiiiiito . Parabéns ...bjos e tudo de muito bom pra você !!!!!!
Ok... Muito obrigada a todas que acompanharam. E me desculpe por algumas falhas..hehehe
Obrigada meninas do ROBSTEN LEGACY, pelo carinho de vcs, pelo espaço cedido... E, quem sabe, até breve.
Bjos.
amei espero que vce nos faça feliz com outra estoria linda estamos esperando anciosa nao demore ja estou com saudades beijos linda
adorei, continue escrevendo lindamente, adorarei ler qqer história. bjs
Ah !!! q pena q acabou ... mas foi um lindo final. Marla queridq vc esta de parabens .. por essa fic maravilhosa !!! espero ler outras em breve bjs !!! '' obrigado por esses momentos de felicidades ''..
amei espero + historias amo ler tdas parabens por ter otmas historias ROBSTEN LEGACY
ah ja q pena queria ++++++++++ amei essa fic valeu Marla
linda essa fic parabéns...linda mesmo
pena que acabou...........foi uma fic bem detalhada e facinante de ler....gostei.
Lindaaaa!
Lindaaaa!
Parabéns... Adorei!!!!
Q lindinhaa essa história. ..
Linda historia....Vou ficar com saudades desses dois ...;/ amei e parabéns ...historia me prendeu hahaha Beijos
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