FANFIC - O CARA DE JERSEY - CAPÍTULO 11

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 11° capítulo de "O Cara de Jersey". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.




Autora : Nana Medeiros
Categorias: Saga Crepúsculo
Classificação: +18 
Gêneros: Romance
Avisos: Sexo




Capítulo 11




A segunda feira chegou com um perfeito sol, Isabella acordou num ótimo humor, mesmo antes de Marie acordá-la. Ela levantou-se da cama, e após sua higiene matinal, foi correr na esteira.



Marie apareceu na sala de ginástica e sorriu ao ver Isabella com a face risonha e leve.



–Esta muito bonita a esta manhã senhorita! – Marie elogiou sua patroa e lhe entregou uma garrafinha com um shake gelado.



– Obrigada Marie! E não precisa preparar a mesa do café, vou tomar café numa lanchonete!



– Sim senhorita! Com licença. – Marie sorriu e a deixou terminar o exercício na esteira.



Isabella havia ligado pra Jessye, e marcado com ela numa lanchonete próxima a editora. E após o banho vestiu-se com um belo tubinho creme de alças finas, cinto azul celeste e sapatos quase no mesmo tom do vestido. Colocou um de seus enormes óculos Gucci, e saiu de casa sorridente segurando apenas as chaves do carro e seu Black Barry.



Já na portaria do prédio passou cumprimentado a alguns funcionários, mesmo sem encará-los, mas já era demais para uma pessoa que vivia mal humorada.



Jessye já estava sentada com uma bela xícara de cappuccino a esperando, e sorria de canto a canto da boca quando viu sua chefa passar pelas portas giratórias do café.



–Bom dia chefinha, esta radiante! E que brilho nos olhos, até sua pele esta ainda mais bonita, como se isso fosse possível! Mas você conseguiu, minha nossa e seu cabelos… - Jessye tinha aberto a matraca e não parava de falar, e Isabella fingia não ouvir, quando se sentou e bebericou de seu cappuccino e logo chamou uma garçonete pedindo cup cakes.



– Não acredito! Vai comer essa bomba calórica! – Jessye exclamou vendo a garçonete servir um bolinho de morango e chantilly.



– Cansou da sua ladainha? Posso falar agora, ou vai abrir essa metralhadora de novo? – Isabella perguntou, apoiando os cotovelos na mesa.



– Fale, me conte tudo! Vou ficar bem quieta, juro! – Jessye cruzou os dedos sobre os lábios jurando ficar muda, e acabou tirando uma risada alta de Isabella.



– Bem, como posso começar a te explicar ?! Bem, meu fim de semana foi nada mais, nada menos que... Perfeito! – Isabella disse alegre, alterando a voz como uma boba apaixonada.



– Ual, amiga você esta apaixonada! – Jessye concluiu batendo palmas.



– Menos Jessye, se continuar a bater palminhas eu juro que cortou suas mãos com uma faca cega! – Isabella respondeu fingindo ameaça. Mas acabou tirando risadas de Jessye.



– Ela esta de volta! Adoro seu senso de humor chefinha! – Jessye respondeu debochada.



– Vamos pro trabalho, já soube o que queria. Agora é hora de ir trabalhar, ou vamos chegar atrasadas! – Isabella disse deixando uma nota de cinqüenta dólares na mesa e pegou se celular e repôs os óculos escuros e saiu da lanchonete com Jessye em seu encalço.



Eram apenas duas esquinas até o prédio da empresa, e Jessye preferiu ir andando a entrar no carro com Isabella, ela realmente evitava entrar no carro com ela, havia ficado traumatizada.



A manhã passou muito rápida, e após o almoço servido em seu escritório do jeito que ela fazia questão. Isabella foi surpreendida com um lindo buque de flores, e um cartão. As flores eram lindas, um enorme amarrado de Callas cor de vinho, num amarrado com fios dourados de ceda.



Não sei se consigo passar mais uma noite sem você! A.M.



E era verdade, Antony estava perdidamente apaixonado por Isabella, ao ponto de esquecer completamente de sua irmã, de sua chegada, que coincidiria logo no dia em que Isabella e sua equipe estariam na fazendo para as combinadas fotos, sua forma de pagar uma aposta boba que ele havia perdido.



Agora ele não sabia o que fazer, mas havia dito pra si mesmo que daria um jeito nisto, e não deixaria que nada atrapalhasse deu romance. Há muito tempo ele não se permitia amar, e muito menos apaixonar-se de forma tão intensa como ele estava se sentindo.



–Lindas flores, diferentes também! – Jessye disse ao entrar no escritório de Isabella e encontrá-la arrumando as flores num vaso.



– Callas! – Isabella respondeu pensativa.



– O que disse? – Jessye perguntou confusa andando em direção a mesa de Isabella com os braços cheios de pastas e fotos.



– Callas, o nome delas são Callas, e estas têm uma cor de vinho. – Isabella respondeu ainda de costas arrumando suas flores com detalhes no vaso de cristal.



– Não conhecia, são lindas! – Jessye respondeu separando os papeis sobre a mesa.



– Sabe o que elas significam? – Isabella respondeu terminando de arrumá-las e voltando para sua mesa, sentando-se e encarando Jessye que negava com a cabeça, dizendo não saber.



– A cor vinho representa elegância, poder e liderança. – Isabella respondeu olhando Jessye divertida.



– A cor eu sabia, mas e as flores? – Jessye perguntou soltando os papeis e encarando Isabella.



– Sofisticação e Beleza! É assim que ele me vê, o por isso destas flores. – Isabella respondeu virando o olhar pro nada, ficando pensativa de novo.



– E por que isso parece não te agradar? – Jessye estava agora realmente em duvida, por que era exatamente essa imagem que Isabella demonstrava, e parecia gostar.



– Sabe Jessye... Quando eu era criança as minhas flores preferidas eram cravos. – Isabella respondeu ainda olhando pro nada, e Jessye viu que ela tinha os olhos úmidos, que lagrimas ameaçavam descer.



– Cravos são lindos! – Jessye respondeu totalmente ignorante.



– Cravos representam o amor leal, a inocência, algo tão doce que me deixava apaixonada por eles. Com o tempo, flores não me atraiam mais, e quando fiquei adulta e comecei a ganhar rosas de alguns pretendentes, comecei a odiar rosas, a achá-las tão banais, tão sem significado.



Isabella levantou-se e enxugou disfarçadamente uma lagrima teimosa e com o olhar virado para as flores arrumadas no vaso, voltou a falar.



– E hoje, eu fui surpreendida por Antony, ele me vê como uma mulher elegante, sofisticada, com poder de liderança, e isso me soa como uma completa ‘rainha do gelo’, como ele mesmo me apelidou.



– Isa, ele vai conhecer-la por dentro. Mas você precisar permitir isto! – Jessye respondeu seria, e Isabella se espantou com algo sábio dito por ela.



– Eu não sei se sou capaz de um dia permitir isso! Gostaria que isso fosse capaz, mas não sei se consigo. – Isabella respondeu enxugando mais uma lagrima e voltou à mesa com a face tomada pela mascara profissional. – Agora chega de moleza e vamos trabalhar!



– Ok! – Jessye respondeu, e voltou à atenção para os papeis e fotos sobre a mesa. – Aqui esta os esboço para a nova propaganda da marca de bolsas, e sobre as fotos para calar a boca dos protestantes contra peles de animas, acho que já esta tudo resolvido!



– Ótimo! Vou ligar para o nosso modelo, e combinar o horário. – Isabella sorriu arteira ao lembrar-se de quem se tratava o modelo.



– E devo admitir que nosso modelo vá arrasar nas fotos! Imagine aquele homem todo coberto apenas por peles de animas! – Jessye dizia toda assanhada, deixando Isabella com ciúme.



– Hey! Não esqueça que o modelo em questão é meu! – Isabella resmungou enciumada.



– Calma Isa, eu sei disso! Mas temos que admitir, ele é um gato! – Jessye disse e acabou sendo atingida por algo.



Isabella havia jogado o pote de lápis em Jessye, que a acertou em cheio, por sorte era um pote leve feito de papel reciclado, mas estava cheio de lápis, e isso a fez sentir.



– Ai, violência contra funcionários é crime hein! – Jessye respondeu risonha.



– E ficar chamando de lindo o namorado da amiga é proibido! – Isabella respondeu sem sentir o que tinha dito.



Jessye abriu a boca, e logo levou uma mão sobre os lábios aberto num grande ‘O’, fazendo teatro. – Então minha chefinha admite estar namorando, e o pior, admite ser minha amiga! Uhull! – Jessye soltou um gritinho.



– Cuidado hein! Não tenho mais potes de lápis sobre a mesa, e o próximo objeto a te atingir vai ser meu grampeador de ferro! – Isabella ameaçou, mas sorria vencida.



Voltaram ao trabalho e não disseram mais nada da vida pessoal de ambas durante toda à tarde, e no fim do dia, Jessye surpreendeu Isabella com um convite inusitado!



– O que vai fazer amanhã à noite Isa?



– Provavelmente dormir, depois de um dia inteiro de fotografias naquela fazenda, e ainda voltar para separar as fotos a tempo de serem analisadas e editadas até depois de amanhã. Eu vou estar um horror de cansada! – Isabella respondeu enquanto caminhavam juntas para o elevador.



– Ain! Você tem que se divertir mais! – Jessye insistia, e apertou o botão do elevador.



– Eu me divirto! Trabalhando, você deveria fazer o mesmo! – Isabella disse recostando-se na parede do elevador.



– Eu vou fazer aniversario de noivado, e vamos comemorar num jantar em meu apartamento, você poderia ir. Nada de lugares públicos, nada de paparazzi. E assim poderia curtir uma noite num encontro duplo com seu lindo fazendeiro! Eu duvido que já tenha feito algo simples e bom!



As portas do elevador se abriram e Isabella caminhava para a garagem do prédio e Jessye disse um pouco mais alto, antes de ir para a portaria, onde um táxi a esperava.



– Pense nisso chefinha! Boa noite! – Jessye saiu sem respostas por conta de Isabella, e entrou no seu táxi em direção a sua casa, quando parada num sinal, viu o porshe amarelo avançar o sinal vermelho.



– Ela não tem jeito! – Murmurou consigo mesma.



– Disse algo senhorita? – Perguntou o chofer do táxi.



– Não! Estava apenas pensando alto. – Jessye respondeu sem jeito.





A segunda havia chego ao fim, após tantas emoções e conflitos internos. Mais Jessye e Isabella sabiam que a terça lhes reservava ainda mais surpresas, e que esta seção de fotos não seria nada comum.



O dia amanheceu e Isabella se negava levantar da cama, o medo a tomava, e ela já se sentia como uma covarde. Ela mesma havia arquitetado esta tal seção de fotos, mas agora tinha medo de enfrentar o dia.



Mas não era só isso, algo em sua mente dizia que o dia não iria acabar bem de qualquer forma.



– Bom dia senorita Swan! – Marie entrou no quarto e como sempre abrindo as cortinas, deixando o sol entrar pelas janelas de vidro.



– Oi. – Isabella respondeu num murmúrio sem vontade.



Isabella levantou-se da cama se espreguiçando e foi em direção ao seu banheiro, logo tirando sua camisola e entrando no boxe, tomou uma ducha demorada.



Isabella se arrumou com calças jeans de grife, e botas de couro bege de saltos, com uma camiseta de ceda branca e Blazer também branco. Estaria confortável para o dia na fazenda, e vestida num esporte fino. O visual a deixou satisfeita ao olhar no espelho e ver que não estava tão sofisticada como em todos os dias, e sem notar se viu imaginando o que Anthony iria achar de seu look descontraído.



A mesa de café estava linda, posta na varanda, com muitas frutas e flores a enfeitando. Isabella se perguntou de onde veio tanta coisa já que não havia pedido nada especifico a Marie.



– Que mesa! Posso perguntar o porquê de uma mesa tão colorida. Lembro de ter dito que iria tomar apenas um café. – Isabella questionou a Marie ao sentar-se na mesa, e passar o guardanapo no colo.



– Tudo isso chegou hoje pela manhã bem cedinho, numa linda cesta. – Marie respondeu sorrindo.



– Como assim chegou? Marie, coisas não chegam sem serem pedidas! – Isabella perguntou irritada com a expressão de boba de Marie.



– Eu não sei senhorita, não veio cartão algum! Com licença. – Marie deixou Isabella sem resposta encarando as flores sobre a mesa.



Tulipas de varias cores estavam num vaso, e muitas frutas claramente frescas estavam sobre a mesa.



– Tulipas? – Isabella murmurou.



Ao chegar ao prédio da redação, Isabella atraiu olhares curiosos, provavelmente por seu look menos sofisticado, mas não menos elegante.



– Bom dia Isa! – Jessye disse assim que Isabella saiu do elevador, e passou o copo de cappuccino. – Ual, esta linda! Diferente, mas linda como sempre Isa!



– Você é uma puxa saca! – Isabella bufou.



– Não sou não, estou dizendo a verdade!



– Assim eu espero! Aceito o puxa-saquismo de qualquer um, menos de você!



Andava lado a lado para a sala de Isabella, enquanto Jessye a botava a par das tarefas antes de irem para a fazenda de Anthony. Mas Isabella a cortou.



– Faça o que puder sem mim aqui Jessye. E Ligue pro salão e diga que estou indo lá daqui a pouco.



– Mas Isa! Tem de aprovar o figurino final para as fotos do fazendeiro!



– Oh Jessye! Até parece que algo naquele homem irá ficar ruim! E, além disso, eu confio em você, escolha o que quiser, eu vou terminar de assinas estes documentos e estou indo pro salão cuidar dos meus cabelos!



Jessye ficou boquiaberta encarando a leveza com que Isabella estava falando, com o bom humor, e sem a dureza na voz, autoritária como sempre! Ela estava diferente.



Após lavar, hidratar e escovar os fios de cabelo, Isabella ligou para que Jessye a encontrasse na entrada do prédio da redação. E quando ela chegou até a portaria Jessye já estava La de pé, se tremendo toda em ter que ir até o outro lado da cidade com Isabella como motorista. Já que toda a equipe já havia saído a mais de uma hora, e já deveriam estar La montando tudo.



Jessye entrou no carro e fazendo sinal da cruz não disse nada, mas fez Isabella gargalhar e arrancar com o carro cantando pneus.



Quase meia hora depois elas já estavam próximo aos portões da fazenda, e Isabella ainda estava sem conversar com Jessye, já que ela ouviu musica durante todo o caminho e cantava uma forma de espantar o nervosismo.



Quando pararam frente ao portão da propriedade, Isabella desligou o som, e esperou até que os portões automáticos se abriram e ela seguiu pelo caminho feito de enormes arvores.



– Eu estou tão receosa! – Isabella deixou escapar.



Jessye a encarou brevemente e levou uma mão até a mão de Isabella que estava sobre a marcha, e a apertou dando apoio a amiga.



– Fica calma Isa, nada pode dar errado, tudo foi muito bem organizado. – Jessye garantiu.



Isabella cruzou o olhar com Jessye. –Não é disto que tenho medo Jessye!





Anthony estava de pé na varanda quando Isabella parou o carro. Ele foi até ela para abrir a porta e a cumprimentou com um beijo na bochecha e murmurou brevemente em seu ouvido.



– Gostou do café da manhã? – Ele perguntou sorrindo, claramente feliz.



– Ow... você...Nossa! Como eu não desconfie?! – Isabella resmungou sorrindo.



– E a propósito, esta linda!



Isabella corou em respostas, há tantos anos não se sentia corar, ainda mais assim com tanta facilidade, e desde que voltou a ficar corada por timidez foi com ele.



– Bom dia senhor Anthony. – Jessye o cumprimentou saindo do carro.



– Bom dia! Mas por favor, apenas Anthony. – Disse simpático.



– Cuidado! Não se pode dar muita confiança a essa ai! – Isabella o alertou divertido.



– Hey! – Jessye exclamou ofendida, e tirou risos de ambos.



– Obrigado por me alertar! – Anthony respondeu, dando a mão para Isabella, que hesitou em pegar.



– É melhor não, tem muita gente da revista aqui! – Isabella disse com medo que alguém percebesse o envolvimento dos dois, oi pior, fotografasse.



Anthony levou a mão a te a cabeça, e esfregando brevemente, ele respondeu contrariado. – Ok!



– E então?Vamos começar as fotos? – Jessye tomou frente, tornando o clima tenso que tomou conta do casal.



– Não tenho escolha! Perdi, agora tenho que pagar!



Já fazia quase dez minutos que Anthony havia entrado na tenda de troca que havia sido montada num acampado ainda dentro da propriedade.



– Vamos lá fazendeiro! Saia daí! – Isabella o chamava divertido.



– Tenho mesmo que vestir isso?! – Anthony gritou ainda de dentro da tenda.



– Anda logo! Deixe de besteira!



Quando Anthony abriu a cortina da tenda e saiu, todos no lugar se contaram pra não rir, mas isso era só a ala masculina hétero, porque as mulheres e gays ali presentes estavam se abanado, outros suspirando, em vê-lo vestindo uma espécie de tanga feita em pele animal artificial, e um tipo de pacas nos ombros Ele estava sexy e incrivelmente lindo, com um ar selvagem vestindo tal figurino.



Isabella se sentindo novamente arrependida em ter proposto tal coisa, agora motivada pelo ciúme. Bateu palmas chamando a atenção de todos. – Vamos Lá! Não tenho o dia inteiro! – Ela disse em voz alta, tomando a postura de sempre, a mulher que impõe respeito, poder e liderança!



Anthony parecia uma estatua durante as fotos, mesmo com tantos palpites em poses e caras, ele continuava duro e desconfortável durante quase uma hora de fotos. E não via a hora do seu martírio acabar.



– Acho que já chega! – Anthony disse se levantado do gramado onde tinha um tapete em couro sintético de vaca.



– Só, mas algumas! – Disse um fotografo. – Ande um pouco mais pra lá e venha caminhando em minha direção! – Dizia outro fotografo, dando instruções.



Anthony olhava para Isabella algumas vezes, com cara de quem implora em silencio para acabar, e ela por sinal fazia sinal com os dedos de ‘mais um pouco’!



– Ele é naturalmente sexy! Essas fotos vão dar trabalho para serem escolhidas! – Jessye comentou distraída ao lado de Isabella.



Isabella a encarou, mas Jessye estava concentrada no que acontecia em volta.



– Ele é mais do que isso! – Isabella disse que se que pra si mesma.



– O que disse Isa? – Jessye perguntou voltando a atenção para Isabella.



– Ele é muito mais do que você vê! Ele é especial, é perfeito. Tão perfeito que tenho medo. – Isabella confessou em voz baixa para Jessye, mas não tirava os olhos de seu fazendeiro.



– Deixe de ser covarde! E entre de peito aberto nesta paixão! – Jessye respondeu animada.



– Acho que você tem razão! – Isabella disse e respirou fundo, voltando a falar. – E quer saber de uma coisa?



Jessye a encarou num silencioso sim, e Isabella continuou.



– Eu vou convidá-lo para o encontro duplo hoje!



– Mesmo? Que Maximo! Vou ligar pro meu noivo e o mandar ele comprar champanhe para nós!



– Nada disso! O jantar de hoje é um presente meu a seu aniversario de noivado, e será surpresa!



– Oh Isa! Eu agradeço, mas meu noivo é muito simples, ele não gosta de coisas sofisticadas e tudo mais!



– Mas eu não estava pensando em nada do tipo! Eu juro, até mesmo porque meu acompanhante é um simples cara de Jersey! – Isabella respondeu sorrindo feliz.





– Mas que palhaçada é essa? – A voz fina e irritante fez todos voltarem à atenção pra onde ela vinha.



– Rose?! – Anthony encarou a irmã, que estava parada a alguns metros dele com o rosto em fúria.



– Eu te explico o que esta acontecendo! - Isabella tomou a frente de forma autoritária.



Rosaly olhou para Isabella com cara de nojo, e bufando de raiva. – O que você tem haver com este circo?... Espera! Eu não quero saber!



Isabella já ia em direção de Rosaly para encarar ela, quando foi contida por Jessye. – Deixe que Anthony resolva isso com a irmã amiga!



– E você! Meu irmão! Querendo o que com tudo isso? Chega a ser ridículo! Eu estou enojado! – Rosaly disse e deu as costas a todos e saiu em direção ao seu carro.



– Rosaly! Espera! – Anthony largou tudo e foi em direção da irmã;



– Anthony?! – Isabella o chamou.



– Agora não Isabella! Por favor! – Anthony disse serio e correu atrás da irmã.



Rosaly entrou em sua BMW Limited preta, e acelerou cantando pneus. E Anthony sem escolhas montou sua moto ainda vestindo apenas aquela tanga e pacas e foi atrás da irmã.



– Ele vai sair pelas ruas vestido assim? Isso vai ser bapho! – Um maquiador gay disse encarando a cena.



– Recolham tudo! Acabaram as fotos! – Isabella disse a todos. – Venha Jessye, Venha comigo! – Isabella saiu rebocando Jessye. Que ao menos antes de ser rebocada por Isabella, já estava com a muda de roupas que Anthony havia deixado na tenda.



Isabella saiu da propriedade de Anthony cantado pneus, com Jessye ao seu lado agarrada ao cinto de segurança.



– Tenho que alcançá-lo, ele não pode estar tão longe! – Isabella disse pra si mesma.




O tormento do dia havia começado, e o medo que rondava a mente e coração de Isabella desde que ela acordou, estava agora fazendo sentindo. As coisas haviam tomado um rumo perigoso, e agora enquanto Anthony corria atrás da irmã, pilotando uma moto, sem capacete e ainda quase sem roupa, sem documentos. E Isabella estava pisando fundo para conseguir encontrá-lo. Antes que qualquer mal acontecesse!






Continua...






4 comentários:

Anônimo disse...

ai nao pode acontecer nada de mal por favor esse cara e muito louco sair assim espero que izabella o encontre logo beijos e uma noite abençoada para vce

Anônimo disse...

Tomara que nada aconteça...bjs jannayra!!!a fic esta perfeita.

Unknown disse...

N quero q aconteça nada com ele por favor

Cris disse...

ah não, acidentes não tá, por favor!!!!!

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