FANFIC - O CARA DE JERSEY - CAPÍTULO 19

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 19° capítulo de "O Cara de Jersey". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.



Autora : Nana Medeiros
Contato : https://www.facebook.com/unica.nanamedeiros?fref=ts
Categorias: Saga Crepúsculo
Classificação: +18
Gêneros: Romance
Avisos: Sexo




Capítulo 19





– É queridinha! Vejo que você não é tão importante para a toda poderosa como pensou! – Marc estava zombando de Jessye há quase vinte minutos no restaurante combinado para o jantar de aniversario.



A pobre da Jessye já havia ido ao banheiro por duas vezes secar as lagrimas e retocar a o lápis de olho, e quando voltava à mesa se fazia de durona a frente de Marc, que no alto de seu humor negro, estava se divertindo à custa da angustia de Jessye, que achava ter sido esquecida no dia do seu aniversario.



– O que acha de dispensarmos o refrigerante e irmos logo à vodka? Assim você fica bêbada e esquece o bolo que levou no dia do seu aniversario! - Marc continuava a provocar Jessye com deboches e sorrisinhos.



Até que Jess se estourou com ele.



– Já chega, prefiro passar meu aniversário completamente sozinha, do que aturar a mais uma de suas grosserias! – Ela gritou, se levantando e jogando o guardanapo a mesa de qualquer forma.



Marc gargalhou com a cena e se levantou junto a ela.



– Calma! Eu estou com você esta noite, e faço questão de te acompanhar a qualquer boteco!



– Mas eu não quero sua companhia, vou pagar a conta e ir embora! – Jessye pegou sua bolsa e saiu em direção à recepção do restaurante, não queria ficar a mesa esperando o garçom com a conta.



– Ok! Já que é assim, vamos embora! – Marc se apressou em acompanhá-la, ele não poderia perdê-la de vista, ou estragaria tudo.



Pagaram a conta e Jessye estava de táxi e Marc lhe ofereceu uma carona.



– Eu te dou uma carona! Venha comigo! – Marc a puxou pelo braço.



– Eu tenho dinheiro o suficiente para pagar um táxi, obrigada! – Jessye estava completamente irritada e puxou o braço de volta!



– De jeito algum! Eu te levo! – Marc a puxou mais uma vez, sem deixar chance dela fugir.



O manobrista trouxe o belíssimo porshe vermelho. Jessye bufou mas entrou no veiculo.



Marc ligou o som e pôs um rock pesado, tudo fazia parte de um teatro para irritar ainda mais a pobre da Jessye.



– Mona, pega por favor esta sacola ai atrás! – Marc disse a Jessye, que esticou o braço e pegou a sacola de papel no banco de trás do carro, entregando a Marc.



Marc tirou de dentro da bolsa um cachimbo, e parando num sinal ele acendeu algo meio duvidoso e Jessye o encava com os olhos arregalados.



– O que foi?! Vai dizer que nunca fumou nada medicinal? – Marc zombou, e Jessye apenas negou com a cabeça, ainda assustada.



– Ah! Só falta você me dizer que é virgem! – Marc disse sem saber que era verdade.



– E se for Qual o problema?



– O que?



Marc engasgou na fumaça e pôs o veiculo em movimento, já percebendo o carro que os seguiam.



– Eu não acredito que você ainda é virgem! Você veio de algum celibatário por acaso? – Marc continuava dizendo.



– Não! Vim de um orfanato, na verdade um lar para meninas, e sim, havia freiras La, mas isso não quer dizer nada, muitas meninas de La viraram até prostitutas! – Jessye estava ofendida, muito vermelha de vergonha que até esqueceu-se de sua raiva.



– Você não ouviu dizer que sexo faz bem a saúde? – Marc a olhou com um breve sorriso arteiro. – Temos que resolver seu probleminha!



– Ser virgem não é problema algum! – Jessye retrucou. – E pretendo continuar virgem até que sinta que vale a pena inverter esse status!



– Ok! Não esta mais aqui quem falou! – Marc disse pondo fim no assunto, não por se importar com o constrangimento de Jessye sobre o assunto, mas por estar próximo a mais um sinal, e saberia que seria o momento da abordagem pelos ‘policiais’ streepers.



– Vai começar o show!- Marc murmurou baixo, sem que Jessye ouvisse.



A sirene deu o alerta para que encostassem o carro e Marc segurou o riso em ver Jessye tremer.



– Oh meu deus! A policia vai nos parar e você com este cachimbo! Joga isso fora, agora! – Jessye se exasperou no banco do motorista tomando o cachimbo da mão de Marc.



– Hey! Isso custou muito caro, nem pense em jogar meu cachimbo fora! – Marc reclamou.




– Encostem o carro por favor! – Os ‘policiais’ disseram usando o alto falante.




Marc encostou o carro e já pegou sua carteira com os documentos e manteve sua postura como numa abordagem verdadeira.



– Esconda meu cachimbo na sua bolsa!



Jessye ingênua o bastante, fez o que Marc mandou.



– Boa noite!



– Boa noite senhores policiais! – Marc disse dando pinta.



– Documento por favor!



– É claro senhor policial! – Marc sorriu mais que o necessário e passou sua carteira de motorista.



– Senhor Marc dessa do carro por favor! E a senhorita também. – Jessye se sentiu tremer quando o policial mandou que ela também saísse do carro.



O segundo policial foi até Jessye e a levou para frente do carro, junto a Marc e o segundo policial.



– Vocês consumiram bebida alcoólica? – O policial perguntou a Jessye.



– Não senhor! - Ela respondeu tremula.



– Gostaria de revistar sua bolsa.



– Mas eu... – Jessye gaguejou sem saber como iria se explicar com o cachimbo de Marc.



– Por favor senhorita, se não me deixar fazer meu trabalho, terei que levá-la até a central! – O segundo policial ‘streeper’ mantinha o personagem.



– Ora ora, o que temos aqui... – O policial dizia e a olhava com olhares reprovadores e provocantes ao mesmo tempo.



– Vire-se e espalme as mãos no carro, vou revistá-la.



– Mas isso não é meu! - Jessye se apressou em dizer e gaguejava. – Isto é dele! – Ela apontou para Marc.



– Queridinha! Isto estava na sua bolsa, vai-me dizer que é meu...impossível! – Marc respondeu.



– A algeme, vamos levá-la para central! – Disse o primeiro policial que estava ao lado de Marc.



– Não! Marc! Ajuda-me, diz alguma coisa! – Jessye gritou, quando o segundo policial a jogou de braço no capo do carro e colou seu quadril no bumbum de Jessye a algemando.



– Ui! Também quero ser algemado assim! – Marc disse pondo a mão na cintura dando mais que pinta.



– Você esta liberado! Mas esta senhorita ira conosco! – O segundo policial disse, quando levantou Jessye do capo do carro ele colou Jessye ao seu corpo segurando firme Jessye pela cintura, que em meio ao pavor de estar sendo presa, mal percebeu as mãos do policial passear pela sua cintura.




Jessye foi colocada no banco de trás do carro, e o segundo policial sentou-se ao lado dela, enquanto o primeiro assumia a direção.



Marc entrou no seu carro e ao passar pela falsa viatura ainda buzinou e deu tchauzinho para Jessye que por pouco não o xingou.



– Eu juro que aquele cachimbo não é meu! – Jessye começou a tentar se livrar da culpa assim que o primeiro policial por o carro em movimento.



– É o que todas dizem! – O segundo policial disse e passou o braço pelos ombros de Jessye, que já começou a se assustar.



– É verdade! Todas dizem isso! – Disse o primeiro policial sorrindo.



– Mas é verdade! Eu juro! – Jessye continuou em sua defesa.



– Calma belezinha! Esta muito tensa! – O policial ao seu lado disse já com as duas mãos nos ombros de Jessye e começou a massagear.



– Ei! Tire suas mãos de mim! – Ela disse com a voz firme.



– Que gata brava! – O primeiro policial que estava ao volante disse sorrindo, já avistando a esquina onde estava combinado a festa ele sinalizou para seu amigo ‘policial’ sem que Jessye percebesse.



– Mas nada que uma boa massagem não resolva! – Ele disse e intensificou a massagem nos ombros de Jessye que nada podia fazer por estar com as mãos algemadas para trás.



– Isso é abuso de poder, além de ser assédio sexual! Eu processar vocês! – Jessye tentava não gritar, não se descontrolar, mas estava mais que tensa, e falava de forma dura.



O policias pararam a poucos metros do local da festa de Jessye e o primeiro que estava no motorista desceu do carro, e ao abrir a porta traseira Jessye de desesperou por completo.



– Quem são vocês? Isso aqui não é a delegacia, esta muito longe da delegacia! – Ela gritou, e o ‘policial’ ao lado dela a puxou pro seu colo.



– Me larga! Me larga! Socorro!



– Shiiii... Fica quietinha! – Ele disse passando a mão por suas coxas e tapando a boca dela com a outra.



– Agora a deixe comigo! – O outro disse tirando do bolso uma venda negra.




Jessye perdeu a fala, seu coração estava quase saltando do peito de tão disparado, seus olhos estavam arregalados, e logo ela foi vendada, ela se debatia mas era inútil, já que os streepers eram musculosos e enormes.




– Agora vamos sair do carro, e você vai ficar quietinha! Se gritar eu não respondo por mim! Entendeu senhorita? – O policial disse com a voz ameaçadora. Jessye apenas assentiu com a cabeça.




Saíram do carro e Jessye estava com as mãos algemadas para trás, mas logo foi solta, e abraçada fortemente que seria impossível ela se livrar da prisão que os braços fortes do streeper fazia ao seu redor.



Ela tinha os olhos vendados e respirava pesado, algumas lagrimas já ameaçavam cair, e ela estava amaldiçoando a Marc por ter deixado ela nesta furada.



Até que o homem parou a fazendo parar também, estava silencioso.



– Agora, vamos tirar sua venda, e você tem de prometer ser muito boazinha hein! – O ‘policial’ disse ao pé de seu ouvido, dando uma leve mordiscada na ponta de orelha. Jessye se arrepiou, mas negou a si mesma ter sentido aquilo com o toque do homem que estava prestes a abusar dela.




Jessye sentiu o nó sendo afrouxado até a venda ser tirada totalmente de seus olhos.



Mas antes que sua visão pudesse se acostumar com as luzes do lugar, seus ouvidos foram tomados por gritos.




– Surpresaaaaaaaaaaaaaa! – As vozes tomaram seus ouvidos e ela ficou confusa, mas em segundos seus olhos reconheceram as pessoas que gritavam e o local onde estava.



Jessye sentiu suas pernas bambearem, e todo o seu medo desapareceu, dando lugar à emoção do momento, e as lagrimas que tanto segurou por todos os longos minutos atrás, onde pensava estar prestes a ser abusada sexualmente por dois policias (mega gostosos) se dissipou.



Ela estava sem palavras, e apenas sorria e chorava ao mesmo tempo. E Isabella vendo que sua amiga não conseguiria dizer nada Isabella tomou a frente, indo até ela e a toando num forte abraço.



– Own amiga! Feliz aniversario! Desculpa pela brincadeira, mas foi necessário, queríamos te por ao extremo das emoções! – Isabella disse sorrindo e a abraçando.



– Minha nossa! Eu nem sei o que dizer, estava com raiva do Marc, mas acho que já passou! – Jessye finalmente sorriu ao vê-lo num canto também curtindo da situação.



– Isto não foi só ideia minha! A senhora rainha de gelo também estava em meio a isso!



– Eu não posso matar vocês, porque são meus patrões, e eu ficaria sem emprego! Mas juro que quero matá-los!




O streeper tiraram os capes e suspenderam Jessye pela perna, sem que ela esperasse.



– Ei, me largue! – Ela gritou brava com eles, agora lembrando que poderia gritar a vontade já que eles não eram nem de longe uma ameaça.



– Nem pensar! A festa vai começar! – Marc gritou, e ao mesmo tempo o DJ soltou uma batida eletrônica, e todos acompanharam Jessye que estava sentada sobre os ombros dos fortões.




Havia um pequeno palco improvisado, e uma cadeira bem ao meio, onde Jessye foi colocada, não antes de vestirem nela um kimono vermelho.




A dança dos streepers seguiu todo o roteiro, com direito a chantilly no peito, abdome e até na coxa máscula dos fortões, todos riam e batiam palmas quando Jessye ficava mais vermelha que um pimentão.




– Eu não vou ficar aqui vendo isso! – Emmett disse em algum momento e saiu para um canto e foi beber.



– Pois eu quero ficar com meus olhos bem abertos! – Marie disse se revelando uma assanhada.




O dois amigos gays que foram acompanhando Lorenzo, namorado de Marc, eram mais contidos, apenas soltavam gritinhos e palmas, Marc era o mais animado, e às vezes era fuzilado pelo olhar ciumento de Lorenzo.




Até que acabou o show, e os streeper saíram do palco indo para trás de um biombo ao lado do palco, finalizando o show.



Mas Marc não se conteve.



E para surpresa de todos, a musica agitada mudou para uma lenta e ritmada. E do nada Mar subiu ao palco antes mesmo que Jessye pudesse fugir.



Ele vestia botas cano alto de saltos preta por cima de sua calça jeans, e pra completar o visual ele pôs um poa de plumas cor de rosa e subiu a passos elegantes no ritmo da musica ao palco.




Let's Get It On Marvin Gaye




Jessye gargalhou ao ver o patrão de tal forma. E tímida como ficou durante o show dos streepers, ela não mais estava.



Ela se entregou a brincadeira e Marc passou o poa de plumas ao redor dela, e ambos dançaram de forma sexy, mas ao mesmo tempo hilaria.




Neste momento todos se juntaram e assoviavam para a dupla no palco, e Emmet se misturou ao publico e gritava também.



– Vem pra cá bonitão! – Marc gritou chamando por Emmett. Que não se fez de rogado, e juntou-se a bagunça.




O três estavam no palco dançando a musica lenta e sensual, e todos gritavam ‘Uhull’ para o trio de dançarinos.




– Acho que estou na festa errada! – Finalmente Anthony chegou a festa, e surpreendeu Isabella por trás, a abraçando e depositando um beijo em sua nuca, ela sorriu e se virou para encarar seus olhos, mas outra pessoa ao seu lado a fez congelar.



– Ola! – Rosalie estava ao lado de Anthony e a cumprimentou sem sombra de rancor.



Isabela ficou sem resposta por no minimo três segundos, mas um aperto em sua mão a trouxe de volta.



– É oi! – Isabella disse buscando sua voz.



– A festa parece bem animada! – Rosalie disse sorrindo e olhou para o palco.



– É... esta começando na verdade! – Isabella respondeu e encarou Anthony que sorriu confiante para ela, e então Isabella pediu por respostas com apenas um olhar.



– Conto tudo em outro hora! Agora estamos numa festa! – Anthony disse sorrindo e Isabella voltou a olhar a bagunça no palco, seguida por Anthony.




Mas em um momento Isabella olhou de canto para Rosalie que permanecia ao lado de Anthony, mas agora ela olhava bem mais interessada em alguém que estava no palco, que em qualquer outra pessoa ou assunto.



A festa seguiu com muita musica e danças, e mesmo sendo poucos os convidado, a festa estava mais que animada.



Em algum momento da noite Jessye mostrou a Isabella como sua cunhada Rosalie estava a vontade conversando com Emmett.




Anthony conversava com Marc, e falavam sobre o talk show da Oprah.



Zara estava sentada a mesa um pouco deslocada, mas um dos amigos gay que foram com Lorenzo, parecia se interessar muito por culinária, e conversarão por horas sobre o assunto.




Na pista de dança estava Shanti animadíssima saltitando a passos instruídos por Lorenzo e o outro amigo, acompanhado por Isabella e Jessye que dançavam sem parar, atras até de Marie que mesmo sem acompanhar os passos dos mais jovens, se divertia mesmo assim do jeito dela.




Horas depois...



– Eu não confio nela! – Marc disse ao lado de Isabella, ambos bebia saque e lançavam olhares em direção onde estava Rosalie e Emmett.



– Eu nem seu o que pensar! Antes ela não queria me ver nem coberta de ouro, agora esta aqui! Rindo pra mim e mais a vontade do que nunca! – Isabella murmurou.



– E ainda dando mole pro seu porteiro! – Mar completou.



– Ele parece ser um bom rapaz.



– E ingenuo! A sua cunhada cobrinha vai devora-lo! – Marc disse sendo sarcástico e Isabella gargalhou.- E amiga, vamos combinar, a loira posuda não é do tipo que se interessa por pobre!



– Marc! – Isabella ralhou com ele.



– É verdade amiga, ela é rica e mimada! Eu conheço esse tipo de longe, e o pior de tudo. Ela é gananciosa!



Isabella o encarou mas antes que pudesse processar uma resposta Anthony chegou.




– Posso dançar com a mulher mais linda da festa?! – Ele disse galanteador fazendo um gesto como os cavalheiros antigos e esticando a mão.



– É claro bonitão! – Isabella sorriu entrando no jogo.




Anthony a guiou para a pista de dança, e logo em seguida a musica mudou para uma lenta, e Isabella sorriu ao perceber que a mudança no ritmo havia sido orquestrado por ele.





It Will Rain Bruno Mars




– A festa esta ótima, parabéns! – Anthony a parabenizou pela festa, mas era só um jeito de fugir de assuntos sérios naquela noite.



– Obrigada! Mas o melhor ainda esta por vir!



– E eu posso saber o que é?



– Logo vai saber, vou anunciar o meu presente a Jessye! E acho que ela vai pirar!



– Tem mais streepers? – Anthony perguntou brincalhão, fazendo Isabella gargalhar.



– Não! Chega de streepers por hoje!




Rodopiavam de forma sem sentir, leve e fluente, abraçados e curtindo o contato da pele um do outro, o cheiro e o que um simples abraço oferecia a eles.




Porque não haverá luz do sol
Se eu te perder, querida
Não haverá céu claro
Se eu te perder, querida
Assim como as nuvens
Meus olhos farão o mesmo
Se você se afastar, todos os dias irá chover
Chover, chover




– Eu queria muito saber o que fez sua irmã vir até aqui, mas agora não é a hora.



– Tem razão, imagino que esteja sim, conversaremos sobre isso mais tarde. Ou amanhã se estiver muito cansada, mas eu só te peço que de a ela este voto de confiança!



– Ela terá! Por você, por nós!



– Obrigada amor! Eu amo tanto você! – Anthony disse brincalhão imitando a cara de uma criança pidona.



– Seu bobo!- Isabella sorriu leve. – Eu amo tanto quando você esta assim!



– Assim como?



– Assim! Feliz, leve... – Isabella enumerava palavras, mas foi calada por um beijo molhado e apaixonado.




Porque não haverá luz do sol
Se eu te perder, querida
Não haverá céu claro
Se eu te perder, querida
Assim como as nuvens
Meus olhos farão o mesmo
Se você se afastar, todos os dias irá chover
Chover, chover





– Já esta na hora Isa, vamos ao parabéns! – Shanti disse saltitante interrompendo a dança do casal.




Ambos sorriram da alegria da menina.




Isabella seguiu Shanti e logo deram as ordens ao bufe que trouxessem o bolo. E Isabella tomou o lugar ao palco e pegou o microfone chamando a atenção de todos




– Pessoal! Esta na hora do parabéns! – Ela anunciou e todos a olharam. – Jessye pode vir aqui a minha frente por favor?!




Jessye sorriu tímida e deixando seu saque em uma mesa próxima ela caminhou sobre as palmas de parabéns até a ponta do baixo palco.




– Pessoal! Por favor, esperem um pouco! Já vamos cantar parabéns para a aniversariante, mas antes. Eu quero entregar o meu presente! Shanti traga aqui!




Shanti veio com uma caixa de tamanho médio, na cor Pink com laço de seda vermelho e entregou a Jessye que estranhou não haver peso na caixa.



Jessye sacudir e ouviu que havia apenas um objeto na caixa, e parecia ser pequeno para o tamanho da embalagem.




– Eu quero que aceite de coração o meu presente! Por que é o mínimo que posso fazer por você, depois de fazer tanto por mim! –Isabella disse emocionada, com os olhos brilhando.




– Isa... – Jessye murmurou com os olhos cheios de lagrimas.




– Vá! Abra logo! E não se preocupe que não tem nenhum espécie de inseto ai dentro! – Isabella brincou.




Jessye sorriu e tratou de puxar o laço vermelho, e quando a fita caiu aos seus pés ela respirou fundo e tomou coragem de abrir a caixa.




– Uma chave? – Jessye olhou confusa para Isabella.




– Sim, uma chave! Mas tem mais, leia o que são estes papeis!




Jessye tinha as mãos tremulas e ao abrir uma pasta onde encontrou a escritura e recibos entre outros documentos que deixavam bem claro que era um imóvel destinado a ela, tudo em seu nome, dependendo apenas de sua assinatura nos documentos.




– Isa... Eu não... – Jessye gaguejou.




– Nem pense em dizer não! - Isabella disse com a voz firme, mas ainda sorrindo. – Shanti vai ficar desapontada, ela trabalhou duro na decoração!




Jessye encarou Shanti sorrindo e balbuciou entre as lagrimas um ‘obrigada’.




– E ela também quer ser a sua primeira visita!




– Meu Deus! Eu nem sei o que dizer, isso é muito... E... Eu não tenho o que dizer!




– Não diga! Viva, aceite este presente e seja feliz! – Isabella disse emocionada, e sem perceber uma lagrima desceu discretamente por sua bochecha.




Jessye não se conteve e pulou no pescoço de Isabella, a abraçando, beijando e agradecendo mil vezes!




Isabella estava mole e chorona, e percebendo que todos envolta as encaravam, ela resolveu agir.




– Agora vamos ao parabéns! Traga o bolo! – Isabella afastou o abraço de Jessye mas manteve a mão em seus ombros num abraço amigo, e a pôs de frente para todos, quando uma garçonete vestida de gueixa entrou empurrando o carrinho com o bolo cor de rosa, e cheios de arranjos de rosas em vários tons de rosa e laços de fita.




Foto bolo – Fonte Google.





Todos cantavam juntos ao parabéns tradicional a Jessye, e ela sorria feliz, imaginando que nunca em sua vida tinha ganhado uma festa de aniversario tão bonita e rica, e ainda mais inusitada devido aos encarregados de levá-la a festa. E ainda, ganhar um apartamento em Manhattan, e virar vizinha de Isabella Swan. A mesma que pusera medo em muitos funcionários, mas que a ela nunca foi mais que respeito, mas que acabou virando uma linda amizade.




Uma amizade de respeito, e acima de tudo afinidade, já que ambas era sós. Cresceram em lares de meninas e tiveram de aprender a cuidar de si mesma muito cedo.




Pode ser que um dia o tempo passe... 
Mas, se a amizade permanecer, 
Um de outro se há-de lembrar. 

Pode ser que um dia nos afastemos... 
Mas, se formos amigos de verdade, 
A amizade nos reaproximará. 

Pode ser que um dia não mais existamos... 
Mas, se ainda sobrar amizade, 
Nasceremos de novo, um para o outro. 

Pode ser que um dia tudo acabe... 
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, 
Cada vez de forma diferente. 
Sendo único e inesquecível cada momento 
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. 

Há duas formas para viver a sua vida: 
Uma é acreditar que não existe milagre. 
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.







Continua...






4 comentários:

Anônimo disse...

muito lida amei essa bella e uma caixinha de spresa beijos e uma linda noite para vce e fim de semana abençoado

Anônimo disse...

Oh.amei o cap. choreu aqui. Bjs jannayra. ate amanha

Cris disse...

Adorei! Ansiosa pra saber pq a Rosalie foi a festa!!

Bells disse...

Amei !
Esse fic da show!

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