FANFIC - O CARA DE JERSEY - CAPÍTULO 6

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 6° capítulo de "O Cara de Jersey". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.

Autora : Nana Medeiros
Contato : https://www.facebook.com/unica.nanamedeiros?fref=ts
Categorias: Saga Crepúsculo
Classificação: +18
Gêneros: Romance
Avisos: Sexo

Capítulo 6

O ronco do possante de Isabella fez barulho ensurdecedor na partida, e Anthony como uma pantera dando o bote disparou em sua moto também potente.

A avenida tinha uma extensão de cinco quilômetros, cortados por três ruas transversais, a primeira que passaram tiveram a sorte do sinal esta aberto, e continuaram a acelerar.

Jessye tremia agarrada ao cinto de segurança, enquanto Isabella gargalhava de forma estranha, deixando Jessye com medo!

Um ciclista que ia atravessar a rua conseguiu parar a tempo, por pouco Isabella não o atropelou. Mas não tiveram a mesma sorte no segundo cruzamento.

O sinal fechou a milésimos de segundos dos dois passarem, e Isabella pisou fundo e conseguiu passar, já Anthony diminuiu para parar, mas não teve tempo de parar. Um carro o atingiu em cheio e ele foi lançado longe.

Isabella freou o carro bruscamente e correu em direção a Anthony largando o carro com a porta aberto no meio da avenida.

Pessoas gritavam os chamando de loucos, e a multidão foi chegando, se aglomerando em volta.

Anthony estava caído próximo a calçada, de bruços. Isabella correu e se ajoelhou ao se lado. – Hey! Acorda!Droga! – Isabella resmungou e tirou o celular do bolso e chamou a ambulância. – Mas que merda!

Isabella esbravejava ajoelhada ao lado de Anthony que continuava desacordado. – Mas que merda nos fomos fazer! Merda, merda mil vezes merda!

– Calma Isa, logo a ambulância estará aqui. – Disse Jessye aparecendo ao seu lado.

Alguns minutos depois os paramédicos chegaram, e o imobilizaram o colocando na ambulância, Isabella disse a Jessye para pegar o seu carro que ela iria à ambulância.

– Você o conhece? – Perguntou um dos paramédicos.

– Não! É quer dizer sim, ele tem uma barraca na feira de fazendeiros. – Isabella disse coçando a cabeça nervosa tentando lembrar o sobre nome. – É Anthony... É...Anthony Masen! É isso!

– Ele esta apenas com a habilitação, sabe se ele tem algum plano, caso contrario o levaremos pro hospital publico.

– Não! Eu pago, podem seguir pro particular. – Isabella garantiu.

...

Jessye chegou ao hospital no porshe de Isabella se sentindo, e foi direto tratar de resolver toda a papelada do hospital,enquanto Isabella seguia para sala de espera.

– Como ele esta? – Jessye perguntou entrando na sala de espera, onde Isabella estava caminhando de lado ao outro.

– Eu não sei, já faz mais de meia hora que ele esta La dentro e ninguém diz nada. – Isabella respondeu exasperada.

– Vou buscar um café. –Jessye disse saindo da sala.

...

Uma hora depois a sala foi aberta e o medico entrou com uma prancheta na mão. – Ola!

– Ola doutor, como ele esta? – Isabella levantou-se da cadeira aflita.

– Ele esta bem, esta estável, apenas algumas fraturas e pontos, esta medicado e ficara em observação por hoje.

– Oh graças a Deus! – Isabella disse soltando a respiração. – Podemos vê-lo?

– É claro, me sigam.

Isabella estava caminhando ao lado do medico e de Jessye indo em direção ao quarto onde estava Anthony, quando escutou os gritos.

– Nem pense em entrar neste quarto! – Isabella olhou pra trás e viu Rosálie gritando com a mão na cintura.

– Ah! Era só o que me faltava. – Isabella bufou. – Escuta garota...

– Escuta aqui você! Você não tem o direito de estar aqui, eu ainda não sei o que você tem haver com isso, mas se esta aqui é porque tem culpa nisso, e eu irei descobrir! – Rosálie gritava com sua voz fina, irritando Isabella.

– Façam silencio, é um hospital! – O medico alertou.

– Desculpe doutor, esta é irmã do paciente. – Isabella disse apontando para a loira que mantinha as mãos na cintura, e Jessye estava boquiaberta assistindo a cena.

– Quer saber ?! Eu vou embora, já que esta aqui, cuide do seu irmão, a minha aparte eu já fiz! – Isabella disse e ajeitou sua bolsa no ombro e saiu puxando Jessye pelo braço.

...

Uma semana depois.

– Flores para você eeeee! – Jessye entrou na sala de Isabella cantarolando.

Isabella levantou o rosto e ficou encarando Jessye parada do outro lado de sua mesa segurando um enorme buquê de flores do campo e em outra mão um envelope.

– Que palhaçada é essa ? – Isabella perguntou sem paciência.

– Tem um cartão! – Jessye disse sacudindo o envelope.

Isabella levantou-se de sua cadeira e de a volta em sua mesa arrancando o envelope das mãos de Jessye. E Jessye foi em direção a um vaso de flores artificiais numa mesinha de canto, trocando pelo buquê de flores frescas do campo.

‘ Cumpro com a minha palavra, e como perdi a corrida, eu estou disposto a pagar minha aposta! E obrigada por cuidar de mim!’

E.A.M.

– Ele é realmente louco! – Isabella disse consigo mesmo após ler o cartão.

– Quem é louco Isa? – Jessye se virou perguntando.

– E.A.M.! – Bella respondeu pensativa.- E eu já disse pra não chamar desse apelidinho ridículo que você inventou!

Isabella disse pegando sua bolsa – Estou saindo, volto em uma hora. – E saiu da sala.

– Quem é E.A.M. ? – Jessye perguntou pra si mesma. – Hey espera! Isa, não pode sumir temos coisas a resolver... – Jessye corria atrás de Bella.

– O que é Jessye?

– Amanhã é a festa do prefeito, esqueceu a premiação pros melhores fazendeiros, e provavelmente você não vira pro escritório, já que a festa é pela manhã.

Isabella apertou o botão do elevador o travando e pensou. – Droga! Você tem razão. – Bufando ela voltou à sala para terminar seu dia de trabalho.

A noite chegou e Isabella ainda estava zonza sem saber como reagir a Anthony sem que parecesse fraca, ela estava pensando nele mais do que deveria, ou achava que era. Sabendo que não dormiria fácil aquela noite, Isabella sabia que deveria recorrer aos remédios, não arriscaria passar a noite em claro e aparece numa festa tão publica cheia de olheiras.

...

Sábado de manhã.

Isabella acordou mais uma vez com o som de ‘She’ e o sol entrando pelas janelas de vidros assim que Marie abriu as cortinas. – Bom dia senhorita Swan!

– Bom dia Marie, que horas são? – Isabella perguntou sabendo, que toda a vez que era acordada pela sua musica preferia era quando ela dormia demais e Marie era obrigada a tocar a musica para acordá-la.

– Passa das nove senhorita, mas sua secretaria disse que esta tudo bem, e ela esta lhe esperando na varanda para o café da manhã!

– Abusada! – Isabella murmurou pra si mesma.

– O que disse senhorita? – Marie perguntou confusa.

– Nada Marie, não falava com você! Diga a Jessye que já a encontro!

Marie saiu do quarto deixando Isabella ainda se espreguiçando em sua cama, e quando viu que seu celular vibrava sem parar em cima da mesinha de cabeceira, Isabella levantou-se da cama e o pegou indo em direção ao banheiro.

– Swan! – Ela atendeu ao telefone.

– Bom dia! – A voz do outro lado da linha era máscula e divertida.

– Quem esta falando? – Isabella perguntou, mas ela já sabia quem era, só não sabia como ele conseguiu o celular dela.

– Ora ora! Rainha do gelo! Não finja que não sabe quem é, você sabe muito bem quem esta falando. – Isabella respirou fundo e continuou em silencio. – Bem estou ligando porque não recebi resposta alguma ontem, após te mandar flores colhidas em meu rancho com tanto carinho por mim mesmo! – Ele dizia com deboche.

– O que você quer fazendeiro? – Isabella perguntou recompondo-se e exercendo autoridade no tom de voz.

– Eu já disse! Sou um homem de palavra, e como perdi uma aposta, quero saber como irei pagar, não gosto de dever nada a ninguém!

Isabella pensou e nada vinha a sua mente. – Não pensei no assunto fazendeiro! Mas irei pensar.

– Espero você decidir então. – Ele disse ainda com a voz divertida.

– Até mais fazendeiro! Preciso me aprontar para o concurso de sua feirinha! – Isabella disse com deboche em falar sobre a feira.

– Como assim? – Ele perguntou confuso.

– Acontece que o prefeito me ligou fazendo questão de minha presença!Então terei e enorme desprazer em lhe encontrar daqui a pouco!

– Maravilha! – Ele respondeu com desgosto.

– Eu que o diga! – Isabella respondeu no mesmo tom e desligou o telefone.

Com desgosto Isabella se enfiou no Box e tomou uma longa ducha, precisava relaxar, teria ma manhã longa e pelo que tudo indica, cheia de surpresas desagradáveis.

Após o banho, Isabella saiu do banheiro e foi para seu closet enrolada num roupão felpudo cor de rosa, e abrindo as portas duplas de seu closet ela passou com a mão estendida pela arara de cabides, tocando quase todos os seu vestidos.

E depois de provar quatro vestidos optou pelo quinto, um clássico tubinho Giorgio Armani na cor creme, quase branco e totalmente colado ao corpo, com um enorme decote nas costas, o vestido ia até a altura dos joelhos e nos pés ela ousou com um Christian Louboutin salto 15, e olhando no espelho vendo que estava de arrasar, Isabella alisou seus cabelos os jogando de lado e prendendo com uma presilha atrás da orelha para que eles se mentissem jogados de lado e destacasse bem suas costas nua pelo decote do vestido.

Isabella chegou à varanda pondo sua carteira de mão sobre a mesa do café da manhã sentando-se e colocando o guardanapo sobre o colo sem ao menos olhar para Jessye.

Quando Jessye viu que não receberia um bom dia, porque Isabella já bebia até seu suco de laranja ela resolveu falar. – Bem um ótimo dia pra você também! E anuncio que estamos atrasadas para a festa do prefeito, pude ouvir os fogos daqui a uns vinte minutos!

– Que seja! – Isabella respondeu sem vontade.

– Nossa! Estamos de ótimo humo hoje. – Jessye a olhou e sem resposta ela continuou. – E levar em consideração o seu look do dia, esta de matar qualquer um, e se te conheço, a senhorita só se veste assim quando esta a fim de enforcar alguém. E sendo assim vou me calar! – Jessye disse levantado as mãos.

– É o melhor que você pode fazer, já que agora deu pra me visitar nos cafés da manhã sem ser convidada! – Isabella disse com um sorriso sínico.

– Ual! Achei que você já tinha superado esta etapa da nossa amizade! – Jessye disse se fingindo ofendida.

– Nós não somos amigas Jessye. Eu te levei para jantar um dia e você esta achando que virou minha amiga de infância. – Isabella largou o copo na mesa e cruzou as mãos sobre a mesma. – Pois eu lhe digo, você só é minha secretaria enxerida! – Isabella completou com um beijinho no ar. – Agora vamos docinho! – Disse se levantando e pegando sua bolsa, pôs os óculos escuros e segurou o riso.

Ao entrarem no elevador Jessye tratou de dizer que tinha vindo no carro da revista que as esperavam na entrada do prédio. – O carro esta na portaria nos esperando.

– Eu irei dirigindo. – Isabella respondeu sem olhar para Jessye.

– Eu não vou com você! Já chega a ultima volta que quase morremos naquela corrida maluca.

– Eu não estou lhe convidando para vir comigo Jessye! Quero silencio, preciso pensar em certas coisas.

Isabella saiu do elevador e seguiu para a portaria com Jessye a encarando andar como se tivesse numa passarela, e concluiu que hoje ela realmente não estava num dos melhores dias, algo havia acontecido e ela estava com sua mascara costumeira já conhecida por Jessye.

– Eu vou descobrir o que aconteceu! – Jessye murmurou e foi em direção a Mercedes Guardian da revista.

...

Isabella desceu de seu porshe amarelo fazendo flashes serem disparados, milhares de flashes por segundo, e com seus óculos escuros ela largou seu carro com o manobrista, e seguiu acompanhada por dois seguranças do local até uma área cercada por correntes e flores onde era a chamada área vip, que fizeram numa parte da feira, lá estavam todos os políticos mais importantes da cidade de NY, alguns grandes representantes de empresas e muita gente influente, assim como ela!

– Ola senhorita Swan, esta deslumbrante esta manhã!

– São seus olhos senhor prefeito. – Isabella respondeu com falsos dois beijinhos o prefeito.

– Venha, vou te encaminhar até a mesa de minha esposa, ela estava ansiosa por sua chegada!

– Imagino que sim! – Isabella disse mantendo o sorriso, mas os olhos reviravam por debaixo dos enormes óculos escuros Gucci.

Uma banda brega de Blues tocava no enorme palanque montado bem ao meio da feira, e um enorme globo com milhares de papeis dentro, que com certeza eram os votos populares, estava ali, para a hora do sorteio que brindaria o vencedor com uma geringonça de rodas para trabalhar no campo, mas os verdadeiros votos para os melhores fazendeiros já haviam sido contados e estavam guardados em envelopes vermelhos sendo vigiados por três homens.

– Senhora Holly, como vai? – Isabella disse esticando a mão para a esposa do prefeito que se levantou e lhe deu dois beijinhos falsos também.

– Vou bem, obrigada! Esta linda senhorita Swan. – A esposa do prefeito até tentava ser agradável, mas era uma caipira que nunca conseguiria entrar pra alta sociedade se não fosse à primeira dama do prefeito.

– A senhora também esta muito elegante! – Mentiu Isabella, a mulher estava vestida como uma palhaça, usava chapéu num evento descontraído, e um conjunto de saia e blazer na cor rosa choque que berrava quando o sol refletia nela.

– Oh sente-se por favor. – A senhora gesticulou para Isabella e ela se sentou, já imaginado que a tortura estava começando, iria passar mais de uma hora ali aturando todas as asneiras que a esposa do prefeito dizia.

A banda parou de tocar quase uma hora depois e foi anunciada que seria feito o sorteio da caminhonete. E como todos se levantaram aplaudindo Isabella fez o mesmo, mas olhando em volta percebeu que já estava ali a mais de uma hora e não tinha visto o rude fazendeiro.

Alguns fotógrafos vinham pedir para fotografar e Isabella sorria ao lado da senhora Holly, outros políticos também vinham a sua mesa a cumprimentar, era um evento sentado, e por isso ela não precisava sair de sua mesa para a dolorosa obrigação de cumprimentar todos, era somente fingir simpatia e sorrir quando vinham até ela.

A banda tocaram os tambores e foi feito o sorteio, uma agricultora de morangos ganhou a picape, e sorria feito uma louca expondo os dentes enormes e amarelos, devia fumar cachimbo ou fumo de rolo, algo bem rústico para ter dentes tão amarelos.

O prefeito anunciou no palanque que em dentro de vinte minutos iriam revelar os ganhadores, e que um piadista faria uma espécie de stand up comedy, o que ela achava nada engraçado, um cara sozinho num palco tentando fazer piada da vida alheia, e de vez em quando ele pegava alguém para fazer gozações, totalmente constrangedor e desnecessário!

Finalmente a tortura estava acabando e o Ato final daquela peça de teatro dos horrores seria finalmente revelado o vendedor eleito pelos populares como o melhor produtor da feira.

Blá, blá, blá, o prefeito dizia um bando de coisas que Isabella fingia prestar atenção, mas ela foi desperta do transe quando alguns batiam palmas e olhavam para ela, e foi ai que a esposa do prefeito La de cima sinalizou para que Isabella fosse até lá

– Era só o que me faltava! – Isabella resmungou entre os dentes e sorriu indo para a forca!

– Este ano temos uma convidada especial para anunciar o primeiro lugar! Isabella Swan, a melhor publicitária desta cidade!

Todos aplaudiam e Isabella se sentia entediada com todo aquele circo e com todos aqueles caipiras La embaixo a encarando.

– Esta jovem é a grande promessa como cidadã honorária deste ano! – O prefeito disse fazendo uma piadinha sem graça, e que os puxa sacos todos gargalharam fingindo acharem a maior graça.

– Patético! – Isabella pensou, queria tanto segurar o microfone e dizer isto em voz alta para todos ali, mas ela seria uma mulher desempregada no dia seguinte se fizesse o que tem vontade! – Nem tanto senhor prefeito! – Isabella disse sorrindo falsa.

– Hora que isso, não seja modesta! Mas vamos ao que importa. – Disse o Prefeito falando mais alto ao microfone fazendo o mesmo zumbir, que situação! – Tragam os envelopes! – Ele gritou.

– Eu vou abrir o primeiro envelope, e revelar o segundo lugar! Mas lembrando que o segundo colocado leva o premio de cinco mil dólares e um ano livre de impostos aqui na feira! – Disse o prefeito como se isso fosse o premio mor do mundo! – E o primeiro colocado será anunciado pela senhorita Swan. Aqui, segure o seu envelope. – Disse o prefeito passando as mãos de Isabella.

– Por favor façam silencio! – Disse o prefeito com uma mão estendida pedindo a atenção e voltou à atenção ao cartão que estava em sua mão. – Aqui esta o envelope, vamos revelar logo, por favor façam silencio!

O prefeito Holly abriu o envelope e revelou que o segundo colocado era a barraca de frutas modificada, nela tinha coisas bem curiosas como mini frutas, melancias quadradas e laranjas concentradas que era possível fazer até um litro de uma laranjada com apenas uma laranja.

Após o alvoroço de aplausos e alguns fogos, foi entregue o cheque pelas mãos do prefeito ao fazendeiro.

Logo a atenção foi dada a Isabella e ela começou seu teatrinho.

– Agora acho que é comigo né! – Sorria e todos riram juntos. – Bando de sem noções! – Ela pensou e começou a abrir o envelope sem muito suspense, estava louca para por fim em tudo e ir embora daquele circo!

– O vencedor do primeiro lugar! É o... – Isabella engasgou quando viu o nome. – Senhor Edward Anthony Masen filho! Da barraca de queijos e vinhos Masen! – OTIMO! – Isabella pensou.

Ao olhar em volta, de cara não viu seu inimigo, mas quando olhou pro lado ele já subia por uma escada lateral do grande palanque. E estampando um sorrisinho no rosto, Isabella se segurou para não xingar, ele tinha um sorriso torto nos lábios, era sínico e estava claramente se divertindo com a situação!

– Aqui esta seu cheque cavalheiro! Parabéns! – Isabella disse passando com o maior cuidado para que ele não tocasse suas mãos.

– Obrigada! – Ele respondeu ainda com o mesmo sorriso.Virou-se para o pequeno publico e agradeceu. – Obrigada a todos que frequentam minha barraca e que me deram este premio! – Todos aplaudiam.

– Pose para a foto Senhorita Swan. – Disse o prefeito, ficando ao seu lado.

Isabella sentiu as mãos de Anthony passear por sua costas nua, pelo decote do vestido, e sentiu-se arrepiar, ela o encarou, ele apenas retribuiu o olhar como se nada estivesse acontecendo e continuou a passear sua mão por pela costa de Isabella.

E pra completar após a pose para a foto, ele ainda se atreveu a lhe dar um beijo na bochecha, mas arriscou fazendo a suspirar pesado quando sussurrou em sue ouvido discretamente. – Esta com a pele bem quente para uma rainha de gelo!

– Não abuse da minha paciência senhor Masen! – Isabella disse entre os dentes, onde suportava um sorriso teatral nos lábios.

Anthony desceu do palco e logo Isabella desceu seguida pela esposa do prefeito e o prefeito, e antes que fosse chamada para qualquer coquetel ela saiu à francesa do lugar, e quando passou pó Jessye que estava junto a um fotografo da revista dando ordens o tempo todo, Isabella a puxou pelo braço, arrastando Jessye com ela dali.

– Tragam meu carro! – Isabella deu a ordem ao manobrista.

Jessye a encarou assustada e disse. – Nem pense que eu vou entrar nesse carro com você dirigindo! Sou muito nova para morrer!

– Há há! Engraçadinha, se não vier comigo agora pode se considera uma mulher viva! Porém viva e desempregada!

– Como você é convincente! – Jessye respondeu fingindo animação! E entrou no carro a contra gosto, não antes de fazer o sinal da cruz!

Isabella dirigiu por minutos sem parar, e sem dizer qualquer palavra, e quando Jessye as percebeu estavam saindo da cidade e Jessye temeu. – Será que ela surtou de vez?! – Jessye pensou, mas não ousou dizer em voz alta!

...

Isabella Dirigiu com Jessye em silencio por mais de 3 horas, até que param num hotel SPA, numa cidadezinha no meio do nada.

Isabella desceu do carro e viu que Jessye estava pronta abrir a boca. – Não diga nada, apenas me siga!

– Ok! – Jessye deu de ombros e caminhou ao lado de Isabella, entraram no SPA que tinha uma decoração zen!

...

– Suíte para dois por favor! – Isabella disse ao homem na recepção e abriu a bolsa para pegar seu cartão de credito.

– Cama de casal ou solteiro senhora? – O homem perguntou e Jessye encarou Isabella segurando o riso!

– Olha bem pra minha cara, acha mesmo que estou de caso com essa ai ?! – Apontou pra Jessye.

– Opa! Essa magoou! – Jessye resmungou.

– E pra sua informação, é senhorita! Senhorita Swan! - Disse ignorando Jessye.

– É claro senhorita Swan, só um momento! – O homem ficou sem graça e tratou de mexer no computador vendo as vagas. – Só temos uma suíte com duas camas de solteiro, Custa 700 dólares a diária.

– Não me interessa o preço, me dê logo às chaves! E me mande massagista pra ontem!

– Sim senhorita. Aqui esta as chaves. – O homem clicou na campainha do balcão e uma carregador apareceu. – Ajude estas senhoritas com a bagagem!

– Não temos bagagem! Fui sequestrada! – Jessye se apreçou em dizer, a fim de fazer piadinha, e acabou levando uma cutucada de Isabella. – Ér.. Brincadeirinha! Aiii! Isso dói!

...

Ao entrarem no quarto Isabella jogou sua bolsa em qualquer canto e se jogou na cama tirando os sapatos, e virou-se de bruços se afundando nos travesseiros.

– Ta legal! Agora acho que esta é a parte, em que você me explica porque me sequestrou até aqui! – Disse Jessye com as mãos na cintura próxima à cama onde Isabella estava deitada.

– Por favor! Ainda não, só me deixe dormir um pouco e me acalmar! Juro que conversamos depois! – Isabella murmurou ainda com a cara enfiada nos travesseiros.

– Ta ok! – Jessye respondeu mas ficou surpresa, Isabella Swan máster pop poderosa ia explicar algo a alguém, isso era inédito! – Mas eu vou pedir almoço para mim e você vai pagar! – Jessye se arriscou em dizer!

– Peça o que quiser! Só não perturbe! – Isabella respondeu cobrindo a cabeça com uma colcha da cama.

...

Horas se passaram e Jessye estava se sentindo a própria, com um roupão macio no corpo, os cabelos envolvidos em uma toalha, e uma mulher fazia suas unhas. Já havia comido do melhor e feito massagens!

Isabella acordou e encontrou Jessye na sala da suíte na maior mordomia. – Você não perde tempo hein!

– E você esta péssima Honey, tenho que dizer! – Jessye disse para Isabella, que estava com a maquiagem borrada por algumas lagrimas abafadas nos travesseiros, e ainda vestia o vestido que estava pela manhã.

– Vou tomar um banho, mande uma massagista pra mim! – Ela disse se virando e indo pro quarto.

– Vou pedir algo para você comer também, o que quer Isa? – Jessye gritou perguntando.

– Peça qualquer coisa! – Isabella respondeu, sem se importar com o apelido.

SÁBADO JÁ QUASE MADRUGADA.

A noite já chegava ao fim e Isabella bebia vinho sentada à beira da lareira na sala da suíte, esteve muda durante o tempo todo, e Jessye lhe deu este espaço, mas o silêncio já estava a incomodando, e ela resolveu falar.

– O que você sente quando seu noivo te toca Jessye? – Isabella perguntou pensativa.

Jessye suspirou romântica e após um gole do vinho começou a dizer. – Ah! É algo mágico, eu me sinto tão amada!

– Eu não to falando destas besteiras melosas, estou querendo saber o que acontece com seu corpo.

– Ah sim, bem, meu estomago parece ter mil borboletas quando eu o vejo, e quando ele me abraça sinto uma corrente elétrica arrepiar todos os pelos do meu corpo, e quando ele me beija, sinto uma ânsia de tê-lo mais perto, como se quisesse fundir nossos corpos, um calor inimaginável! – Jessye dizia isso, quando caiu em si, de o porquê Isabella esta perguntando isso a ela.

– Porque a pergunta Isa?

Isabella ficou com os olhos perdidos, pensando em tudo que sentiu com o toque do fazendeiro pela manhã naquele maldito evento que pareceu ser uma armadilha. – Eu senti! – Isabella sussurrou sem querer!

– O que você sentiu, espera, quando foi isso e por quem?

– Aquele idiota, aquele grosseiro me tocou e eu tive vontade de mata-lo, mas tudo que fiz foi correr de La o mais rápido que pude! – Isabella respondeu agora sem graça, ela não se sentia a vontade de falar de seus sentimentos, mas só tinha a Jessye para conversar, e ela precisava desabafar com alguém.

– Eu não acredito! Ual! – Jessye disse pondo a mão na boca. – Ele é um gato Isa, e nada mais natural que se sinta atraída por ele!

– Eu tenho raiva dele, raiva quando ele me toca e me faz sentir umas coisas estranhas! – Isabella disse se levantando e indo até a janela. – Eu nunca senti isso por ninguém, nem por Peter, após ficar um ano com ele, entenda Jessye! Eu nunca senti isso, e isso me assusta!

– Temos que voltar Isa, você tem que procurá-lo!

– Você ta louca?! Quer que eu vá até aquele touro bravo e diga, oi! E ai, to afim de você! Ah já ia me esquecendo, você também me causa sensações estranhas das quais eu nunca senti! – Isabella disse com cinismo. – Ah me poupe né! Ô cabecinha de vento!

– Ta ficaremos aqui até amanhã, e pensaremos em algo, e segunda colocaremos um plano em ação, vou fazer este cara de Jersey ficar caidinho por você! Eu prometo Isa! – Jessye disse beijando os dedos juntos. E Isabella revirou os olhos, se achando louca, em deixar as coisas nas mãos de uma desmiolada como Jessye!

Mas o que mais ela poderia fazer ? Ela estava perdidamente apaixonada por aquele bruto, e precisava ter ele com ela, e ela daria um jeito de conseguir!

CONTINUA...