FANFIC - O CARA DE JERSEY - CAPÍTULO 9

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 9° capítulo de "O Cara de Jersey". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.



Autora : Nana Medeiros
Contato : https://www.facebook.com/unica.nanamedeiros?fref=ts
Categorias: Saga Crepúsculo
Classificação: +18
Gêneros: Romance
Avisos: Sexo



Capítulo 10





A tarde foi realmente proveitosa para Isabella, ela saiu da imensa casa de Anthony como uma amante, ainda era cedo para dizer namorada ou algo a mais, mas ela se comportou a frente de Jessye, e não o beijou ou demonstrou afeto à frente dela, queria conversar com ela primeiro, antes que ela tirasse conclusões erradas, e fosse durante toda a viajem de volta para casa falando no ouvido dela.



Isabella estava pensativa e Jessye respeitou isso, pela primeira vez calando seu bico tagarela, ela segurava um pote cheio de doces, e antes de sair de La comentou sobre a receita, e Isabella sorriu carinhosa para ela, mas sem responder ou opinar, e isso fez com Jessye ficasse muda.



Eram por volta de quatro horas da tarde quando o carro parou frente ao prédio da revista, e Isabella disse a Jessye que iria para casa, que era para ela levar o que ficou de ser feito para ela a noite.



Jessye concordou sem questionar e saiu do carro, logo o carro já estava em movimento em direção a casa de Isabella.



– Boa tarde senhorita Swan! – Emmett abriu a porta do carro para ela.



– Boa tarde! – Ela respondeu com a voz distante, e ele achou estranho ela não lhe dar nenhuma de suas alfinetadas.



Assim que Isabella entrou em casa ela passou rápido pela sala para fugir de Marie e correu pro seu quarto, e tomando uma ducha longa ela se jogou na cama ainda nua, com preguiça de se vestir.



Ela dormiu o restante da tarde, e acabou sonhando com os últimos momentos que passou com o fazendeiro no galpão de queijos.



Quando acordou já era noite e o telefone vibrava o tempo todo sobre a mesinha de cabeceira. Era Jessye que ligava descontrolada para saber se levava ou não o que ela havia pedido, e depois de levar um fora de Isabella, que já havia recuperado o seu humor acido, ela pegou tudo no escritório e foi para casa de Isabella.



Isabella se levantou e foi até seu closet procurar algo para vestir, e acabou vestindo um conjunto de moletom, como há muito tempo não usava para ficar em casa, só vestia para fazer suas corridas.



E após prender seus num rabo de cavalo ela desceu para sala, e pediu a Marie que ligasse para um restaurante chinês e pedisse comida para ela e Jessye, pois iriam trabalhar até mais tarde, e que ela poderia ir descansar.



Jessye chegou logo em seguida e a própria Isabela abriu a aporta, e Jessye ficou a encarando dos pés a cabeça, até Isabella se irritar.



– O que é agora Jessye? Porque ta me olhando assim, desembucha?



– É que você me mandou vir, disse que ia trabalhar, mas esta de moletom vai malhar? – Jessye perguntou inocente, ela nunca tinha visto Isabella em trajes menos formais, a não ser que fosse realmente para a pratica de esporte, e Isabella acabou gargalhando dela, e não respondeu, e Jessye ficou ainda mais confusa.



– Vem! Entra logo! Vai pro escritório, vou a cozinha buscar algo pra nos bebermos e já te encontro La! –Isabella disse rindo de Jessye.



Isabella entrou logo após alguns minutos segurando dois copos enormes de suco, e entregou a Jessye que quando deu um grande gole, quase cuspiu o suco. – O que é isso Isa?



– Vodka! Estou precisando, e não quero bebe sozinha. – Isabella respondeu dando de ombros.



– Eu nem vou perguntar o que ouve hoje naquele passeio! – Jessye resmungou.



– Não pergunte mesmo! – Isabella a ameaçou. –Ou eu sou capaz de te matar, se ouvir qualquer besteira sobre o assunto!



– Que isso Isa, o que conversamos fica entre-nos, e só! – Jessye respondeu ofendida.



– Acho bom! – Isabella respondeu rindo do medo que Jessye ficou. –Agora vamos ao trabalho!



Falavam de assuntos de trabalho por intermináveis minutos, até que a comida chegou e elas fizeram uma pausa para jantar. E logo depois voltaram aos assuntos da revista.



– Sabe Jessye, quando me formei em publicidade durante minha carreira de modelo, não pensei em acabar como uma editora de moda, mas fico feliz, o que faço tem mais haver com publicidade do que tudo.



Isabella disse se jogando no sofá do escritório de casa.



– Tem razão! Eu me formei em jornalismo e acabei como uma secretaria de uma editora de moda, mas não reclamo disso nunca! – Jessye disse sorrindo.



Isabella olhou pro teto e pensou por alguns segundos e resolveu falar. – Ele me fez um pedido.



Jessye ficou encarando Isabella por alguns minutos até entender sobre o que ela falava.



– Ele não sabe o quanto isso é difícil para mim! – Isabella voltou a dizer, e só ai Jessye entendeu e resolveu falar.



– Que tipo de pedido, você quer dizer pedido de compromisso, então vocês se beijaram, se acertaram, oh god! Isso é incrível e... – Jessye continuava a tagarelar quando Isabella a calou.



– Cala essa matraca Jessye! Credo...parece um papagaio sem freio! – Isabella respirou fundo e voltou a se acalmar, tomando mais um gole de seu suco com vodka. – Eu não sei o que fazer quanto a isso, e sem falar que tem a irmã dele que me odeia!



– E não é à toa né Honey! Depois de você praticamente chutar o traseiro dela do mundo da moda!



Isabella encarou seria Jessye e ela sacudiu a mão se rendendo e ficou quieta.



– O que a mídia vai dizer se souberem que estou de caso com um fazendeiro rústico! E o que vão fazer com ele! Duvido que ele continue naquela feira e consiga trabalhar com a mesma tranqüilidade. – Isabella bufou.



– Nisso você tem razão Isa, ninguém que esteja ao seu lado escapara da mídia.



– Era isso que eu queria que ele entendesse!



– Você tem que deixar as coisas acontecerem Isa, não sofra por antecipação! – Jessye disse e Isabella a encarou.



– Você às vezes me espanta! – Isabella disse alarmada.



– O que eu disse de errado agora? – Jessye ficou sem entender, e Isabella levantou e pegou a caixa da comida e levou pra cozinha e Jessye juntou os papeis e recortes e colocou tudo na pasta e saiu do escritório.



– Boa noite Jessye, vá pra casa, precisamos resolver muita coisa amanhã, pegue um táxi aqui na porta do prédio e mande cobrar do meu condomínio, eles oferecem esse tipo de serviço La em baixo no hall.



– Meu prédio tem muito mal um porteiro que vive dormindo, eu entro e saio e ele continua dormindo! – Jessye respondeu rindo.



Isabella riu e levou Jessye até a porta e abriu se despedindo dela. – Até amanhã Jessye! Cuide-se!



– Até amanhã chefinha!




Isabella voltou pro seu quarto e após escovar os dentes se jogou na cama e não demorou muito para dormir de novo, a vodka a ajudou a relaxar e dormir mais rápido.



...



Isabella acordou muito cedo, antes mesmo que Marie entrasse em seu quarto, e se trocou para fazer esteira, e depois de uma hora de corrida na esteira ela voltou pro seu quarto e tirando a roupa no caminho tomou uma ducha rápida, e quando saiu do banho Marie entrava no quarto e estranhou a vendo acordada tão cedo.



– Bom dia senhorita, não ira fazer esteira hoje? – Marie perguntou.



– Já fiz Marie, prepare meu café na varanda que já estou indo, estou com pressa hoje! – Isabella respondeu ainda de dentro do banheiro, ela secava o cabelo, e quando terminou maquiou-se simples, apenas com o básico, e foi para seu closet.



Vestindo-se rápido mais como sempre muito elegante, num vestido até a altura dos joelhos totalmente colado ao corpo,um Prada num tom de azul quase preto, e casaquinha delicado de renda branco por cima, com peep toe Louboutin Pink Suede, e bolsa branca Chanel, ela saiu de casa, com cores diferenciadas de seu sempre básico preto, ou seu abrasante vermelho, sua cor preferida.



Isabella tomou um rápido café da manha em casa e seguiu em seu carro pelas ruas de NY, e quando passou por onde aconteciam às feiras aos sábados ela sentiu saudade de Anthony. – fazendeiro estúpido!- Ela resmungou consigo mesma, mas sorriu de si mesma logo em seguida.



Mas com raiva de si, por sentir tal sentimento, ela acelerou e logo estava na portaria de seu prédio. Mas quando chegou ela pensou duas vezes em descer e deixar seu carro com o manobrista, um turbilhão de repórteres estavam à frente do prédio, então ela passou direto e entrou no estacionamento do prédio pelos fundos, para fugir dos repórteres.



– Já viu toda aquela movimentação La embaixo? – Jessye perguntou assim que Isabella saiu do elevador, e como sempre Lhe passando um copo com cappuccino.



– Vim sim, o que esta acontecendo? – Isabella perguntou desconfiada, Jessye parecia muito calma, então ela previu que aquele alvoroço na porta não era por conta dela.



– Sabe aquele escritório de advogados aqui no prédio? Pois é! Tem um ator muito famoso La, parece que a esposa o esta pedindo uma fortuna pelo divorcio, e o esta acusando de forçá-la a fazer sexo com ele e alguns amigos!



– Que baixaria! – Isabella disse com nojo.



– Pois é! Esta na internet. Quando eu cheguei aqui hoje cedo, juro que achei que fosse por sua causa! – Jessye disse pondo a mão no coração, preocupada.



– Só teremos repórteres atrás de mim se certa tagarela resolver abrir a boca! – Isabella disse entre os dentes.



– Nem pensar Isa! – Jessye respondeu apavorada.



– Ok, vamos ao meu amado e querido trabalho! E seu também, se não sair da linha a ponto de eu te despedir! – Isabella disse irônica.



– Bem, agora ela manhã tudo esta uma loucura, mas a tarde terá um descanso, se quiser posso marcar uma hora no salão de beleza. – Jessye disse sugestiva.



– O que quer dizer com isso, que meu cabelo não esta perfeito?



– Sempre esta, mas é que hoje é sexta! Amanhã é sábado!



– E dai?



– Isa! Sábado?! – Jessye disse revirando os olhos, tentando imitar Isabella, sem sucesso. – Oh ok! Sábado dia de feira, você poderia passar por La, assim como quem não quer nada!



– Deixe de ser ridícula Jessye! – Isabella quase gritou irritada. – Vai trabalhar que é o melhor que você faz! Ou eu mudo de ideia e te ponho no meio da rua!



– Ta! Já to indo! – Jessye disse e saiu da sala, depois de deixar a pasta com documentos em cima da mesa de Isabella.



...



O dia passou corrido, reuniões com alguns anunciantes, e uma chata e movimentada reunião com o povinho protetores de animais, ela não achava que aquilo seria bom para revista mas Marc insistia, e como ele era o dono, teria de aceitar.



E a ideia de Jessye em fotografar Anthony ainda era tentadora, e com tudo que aconteceu entre eles, ela mal teve a chance de falar sobre o assunto com ele.



– Talvez Jessye esteja certa, um passeio pela feira não seria nada mal! – Isabella disse consigo mesmo, estava sozinha na sala.



A tarde ela seguiu o conselho de Jessye e seguiu para o salão de beleza, fez as unhas, pôs a depilação já impecável em dia, e tratou os cabelos com um novo produto que os deixou ainda mais lustrosos e volumosos, caindo em lindas ondas.



Isabella voltou à revista apenas para ver o casting de modelos para o editorial de sapatos de um tradicional anunciante da revista. Mas logo ela estava passando por sua sala e pegando sua bolsa Chanel ela saiu da revista antes mesmo que Jessye pudesse dar por falta dela.



...



Isabella estava jogada em sua cama, assistindo a um filme, já eram por volta das nove da noite, quando seu celular vibrou com uma mensagem recebida, ela o pegou e leu.



‘ Esta difícil esperar por você, sem ao menos uma ligação!’



Isabella sorriu feito uma adolescente apaixonada e desligou a TV, e se aconchegou nos travesseiros, e feliz, ela logo dormiu, sem precisar do uso de remédios, mas ela não respondeu a mensagem, iria fazer uma surpresa a Anthony, iria Lhe fazer uma visita pela manhã.



Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...E ter paciência para que a vida faça o resto... "William Shakespeare"



...



O dia amanheceu com um ar de felicidade, Isabella se alongou ainda sentada em sua cama, enquanto Marie abria suas cortina e deixava a luz do dia irradiar pelo cômodo.



Ela logo se levantou e tomou uma ducha longa, e perfumou todo seu corpo com espumas de banhos francesas, saiu cantarolando seu musica preferida do banho e seguiu para seu closet enrolada numa toalha cor de rosa.



Isabella vestiu uma saia um pouco curta e soltinha, com estampa floral, e uma camiseta de seda por dentro na cor nude, acinturada com um fino cinto azul turquesa, calçou sapatos no mesmo tom de sua blusa, e bolsa laranja, estava vestida para um dia ensolarado, como seu humor estava.



Dispensou o café da manhã sempre bem feito por Marie e apenas tomou um copo de suco de laranja, e saiu de casa com seus enormes óculos caramelo Gucci, e dirigindo seu amado possante amarelo ela seguiu para a feira, com a capota de seu carro baixo, seus cabelos soltos esvoaçavam, ela cantava animada,



Quando parou o carro numa vaga para táxi, nem se incomodou com as reclamações dos pobres taxistas, ela estava muito bem humorada.



Isabella passou por aquela mesma barraca de outro dia, e franziu o nariz com o cheiro da fritura, e por incrível que pareça a mulher, dona da barraca a reconheceu e a xingou de novo. – Megera! - Disse a mulher, e Isabella sorriu com deboche para a mulher, a deixando ainda mais irritada.



Quando Isabella se aproximou da barraca de queijo, viu que a àquela hora da manhã, já estava bem movimentada, com quase todas as mesas ocupadas, por todo o tipo de gente. Mas ainda assim ela encontrou um lugar e se sentou, mas antes pegou um guardanapo de papel na mesa e limpou a cadeira, e jogou o papel de qualquer jeito no chão.



Ela olhou em volta e não viu Anthony, já estava quase desistindo de ficar ali, mesmo que houvesse apenas cinco minutos ali sentada, quando ela ouviu a voz aveludada bem próximo a si.



– Bom dia rainha de gelo! – Anthony a cumprimentou com a voz suave e claramente feliz, e quando ele passou a sua frente, lhe entregou uma margarida amarela.



– Bom dia fazendeiro! – Isabella respondeu no mesmo tom, e isso fez com que Anthony sorrisse abertamente, ele se sentou a sua frente e a observou franzindo o cenho.



– O que? Porque me olha assim? – Isabella perguntou confusa, ela segurava a margarida entre as duas mãos que estava sobre a mesa.



– Esta diferente! – Ele respondeu.



– Diferente como? – Ela perguntou confusa.



– Esta simplesmente diferente, e como se fosse possível ainda mais linda! – Anthony disse pondo uma mão por cima da de Isabella. Ela olhou em volta, com medo de alguém pudesse ver tal nível de intimidade.



– Não posso te tocar em publico? - Anthony perguntou um tanto contrariado.



– Sabe que as coisas são difíceis, alguém pode ver e antes mesmo que o dia acabe, estará em todos os tablóides de fofoca! – Isabella respondeu com o olhar baixo, se sentindo triste por não poder abraçá-lo e beijar ele ali mesmo, como ela tinha vontade.



Anthony a encarou serio. – Olhe pra mim Isabella! – Ela o encarou e Anthony passou a língua nos lábios ao vê-la com os seus entreabertos. – Tem vergonha de mim? – Ele perguntou.



– Não! Não é isso! – Isabella se apreçou em responder.



– Então o que é Bella mia? – Ele perguntou mais aliviado.



– Só quero te proteger, me proteger, e proteger o que possamos vir a ter! – Ela disse sincera, e uma expressão indecifrável passou pelo rosto de Anthony.



Um silencio se apossou por alguns segundos até que Isabella mudou de assunto. – Vim lhe fazer um convite! – Ela disse sorrindo arteira.



– E o qual seria? – Anthony perguntou com um sorriso torto e assanhado.



– Não é nada disso que esta pensando! – Ela respondeu sem graça



– E como sabe o que estou pensando? – Ele a perguntou.



– Escute! Deixe-me falar, e pare de pensar besteiras! – Isabella disse brincando e tocou sem maldade a mão de Anthony, ele olhou para seu movimento, e respirou fundo, se deliciando com o toque, sem que Isabella percebesse o que o toque tão breve e tão simples causou em sua pele.



– Primeiro, vim te levar pra um café, e depois te conto o que é! – Isabella disse ainda divertida.



– Podemos tomar aqui mesmo! – Anthony respondeu rápido.



– Não! – Isabella disse quase junto, e respirou fundo e voltou a falar com mais calma. – É que quero falar com você sobre a divida da aposta, e dizer que já pensei em uma forma de você pagar!



Ela explicou a ele e a encarou por alguns segundos com o olhar fixo nos dela e em seguida aproximou mais seu rosto ao dela, para lhe dizer baixinho.



– Se for favores sexuais Isabella, fique sabendo que para você eu não cobro nada! – Ele disse de forma sensual, mas ao mesmo tempo divertida.



Isabella o encarou incrédula com o que havia ouvido, mas acabou achando graça. – Você é mesmo um pervertido! – Ela exclamou, mas sem alterar a voz. E ambos riram.



– Ok! Aonde vamos? – Ele perguntou se ajeitando na cadeira.



– Tem um café muito tranqüilo há uns vinte minutos daqui, onde podemos conversar com mais privacidade, sem correr o risco de ter fotógrafos nos espiando!



– Tudo bem!



– Você me segue ou vem comigo? – Isabella perguntou já se levantando e ajeitando a bolsa no ombro.



– Te sigo! – Ele disse se levantando e pondo as mãos no bolso, e olhando Isabella de cima a baixo. – Você esta incrivelmente linda hoje, parece que algo em você irradia luz! – Ele concluiu.



– Não sabia que além de fazendeiro era poeta! – Isabella respondeu irônica. – Ah, e me leve uma amostra daquele queijo, é uma delicia! – Ela lembrou.



Anthony apenas acenou que sim com a cabeça e ficou a observando ir para o carro, olhando seu rebolado e as pernas torneadas que estavam a mostra pela saia um tanto curta.



– Que mulher mais gostosa! – Ele murmurou.



E se virou indo até a bancada de sua barraca ele pegou uma embalagem do queijo que ela pediu, e deu a ordem a um funcionário e avisou que sairia por algumas horas, pegou as chaves de sua moto, que já havia saído do concerto, o celular e seguiu para o estacionamento nos fundos da feira.



Após ele pegar a principal, ele ligou para o celular de Isabella e pegou sua localização, e logo a encontrou parada próxima a um sinal, ele parou atrás dela, e piscou o farol, ela fez o mesmo com o pisca alerta para dizer que já tinha o visto, e seguiram para o tal café.



Em alguns minutos estavam fora de Union Square, e chagavam no Soho, pararam em um café que ficava anexo a uma galeria de arte, mas que a àquela hora da manhã ainda estava vazia.



Isabella estacionou seu porshe amarelo bem a frente da cafeteria, e Anthony parou sua Harley Davidson bem ao lado do carro de Isabella. E não precisava dizer que duas maquinas uma ao lado da outra chamavam a atenção,ainda mais dirigida e pilotada por um casal fisicamente tão belo.



Isabella foi a primeira a entrar no café e um rapaz novinho, deveria ter no Maximo uns 17 anos veio lhe atender todo engraçadinho, e quando Anthony parou atrás de Isabella com as mãos possessivas em sua cintura, ele gaguejou sem graça. E Isabella sentiu seu corpo tremer com o contato.



– Mesa para dois por favor! – Isabella disse com a voz um tanto rouca.



– Por aqui. – O jovem os guiou a uma mesa numa parte do lado externo que parecia um jardim, mas muito aberto.



– Poderia nos conseguir algo mais reservado por favor! – Anthony pediu e o rapaz assentiu os levando de volta para a parte interna do café. Os colocando num canto onde existia um biombo numa lateral da mesa, e do outro apenas uma janela que estava coberta por uma simpática cortina verde clarinha, então isso lhes dariam a maior privacidade possível.



O rapaz voltou logo em seguida com o cardápio e lhes entregou, mas Isabella o dispensou e pediu um cappuccino com canela, se lembrando do que Jessye disse, que canela acalma, ela nem sequer sabia se era verdade.



– E o senhor? – O rapaz perguntou.



– Eu vou querer um expresso. – Anthony respondeu e voltou seu olhar para Isabella e quando o rapaz foi embora, ele se debruçou sobre a mesa e agarrou Isabella pela nuca e lhe beijou.



O beijo foi totalmente sexual, e ofegante eles se separaram quando o rapaz voltou com os pedidos.



Isabella jogou os cabelos pro lado e deu um gole em seu cappuccino e iniciou a conversa. – Bem, eu vou lhe ser direta, e não vou enrolar com o que eu quero.



– Então diga! – Anthony respondeu ainda a encarando sem ao menos tocar em sua xícara de café.



– Quero que fotografe para mim! – Ela respondeu firme o encarando.



O rosto de Anthony passou de curioso, assustado, e aos poucos foi ficando divertido, até que ele explodiu em gargalhadas.



– Pare de rir, eu falo serio! – Isabella disse furiosa, mas Anthony não conseguia dizer nada, ele riu por quase dois minutos até se recompor, e Isabela ficou de braços cruzados no peito lhe encarando seria.



– Você só pode estar fazendo piada! – Ele ainda ria.- Olha pra mim rainha de gelo! Não pode estar falando serio, e mesmo que estivesse falando serio, não! Eu não faria isso, peça qualquer outra coisa, menos me expor a isso! – Ele respondeu ainda rindo.



– Que eu me lembre bem, a aposta era qualquer coisa, então isso quer dizer que é o que eu pedir! E quero que fotografe para mim, na sua fazenda de preferência! – Isabella disse seria, e voltou a beber seu cappuccino.



– E será o fim de sua carreira depois disso! – Ele respondeu se recompondo e pegou sua xícara dando um grande gole no café expresso.



– Não vejo porque ser o fim de minha carreira!



– Que eu saiba para fotografar, a pessoa deve ser no mínimo bonitinha, e isso não se encaixa a mim!



Isabella agora foi quem riu, ela não acreditada no que tinha ouvido, ele não se achava bonito, o cara não devia ter espelho, ela pensou...ele era a encarnação viva da perfeição, seus músculos eram naturais, sua altura era perfeita, seu rosto de querubim tinham um que de masculinidade e doçura de menino, tudo numa dose perfeita, e seus olhos num misto de verde e azul era como um mar, que em dias de sol adotava uma cor perfeita de azul, cristalino, e nos dias de chuva escureciam para um verde hipnotizante.



– Você não tem espelhos naquele mausoléu onde você mora, fazendeiro ? – Isabella perguntou brincando, até mesmo porque sua casa apesar de antiga, estava longe de parecer um mausoléu, e sim uma mansão.



– Você me acha bonito, rainha de gelo? – Anthony perguntou se aproximando por cima da mesa, de novo colando os lábios aos de Isabella, mas agora com calma e saboreando os lábios dela.



– Você até que dá pro gasto, fazendeiro! – Ela respondeu mordiscando os lábios de Anthony, com a voz divertida, e o fez rir.



– Pois eu te acho uma gostosa! E linda é claro! – Ele disse aprofundando o beijo, e quando Isabella passou uma mão pela nuca de Anthony o trazendo mais para ela, foram interrompidos de novo pelo rapaz, e Anthony se jogou no assento bufando.



– Querem mais algumas coisa? – O rapaz perguntou parado frente a eles.



– Não obrigada, a conta por favor! – Isabella disse de forma empática e acida, fazendo Anthony rir da reação dela.



– Tenho que ir pra revista. – Isabella disse e pegando sua bolsa ela ia tirar dinheiro quando foi impedida por Anthony.



– Eu pago! – Ele disse e tirou de sua carteira uma nota de 50 dólares. – Pode ficar com o troco! – Ele disse ao rapaz que pegou a cartela e saiu.



– Venha pra minha fazenda mais tarde. – Anthony disse de repente.



Isabella o encarou, ambos já estavam de pé, e ele a puxou contra si, espalmando suas mãos nos quadris de Isabella e a apertou contra ele.



– Eu não posso! – Ela disse respirando rápido.



– Porque não? – Ele perguntou e beijou o pescoço de Isabella logo passando a língua até seu queixo e sugou o lábio inferior dela, a fazendo arfar.



– Sua irmã, ela me odeia! – Enfim ela disse, era um de seus medos em estar na casa dele. Apenas um deles.



– Ela não estará La, esta com o namorado em Roma. – Ele respondeu dando beijos estalados e molhando em Isabella, que estava com as mãos espalmadas no peito de Anthony.



– Eu não sei... – Ela disse e ele parou o jogo de sedução e a encarou nos olhos.



– Até quando vai fugir do que sentimos um pelo outro Isabella? – Ele perguntou ainda a segurando pela cintura.



– Eu não estou fugindo, mas não acho certo ir a sua casa, não ainda!



– Então como vamos poder nos encontrar sem que você fique preocupada que sejamos vistos ? Na fazenda ao menos posso garantir que teremos total privacidade!



–Me deixe ir trabalhar, e pensar no que fazer, te ligo no inicio da tarde, OK – Isabella disse e o beijou brevemente e logo separou o beijo e saiu rebolando do café.



Anthony ficou ali olhando ela ir, rebolando, ele percebeu que adorava ficar vendo como ela rebolava os quadris quando andava, e como seu bumbum era lindo e empinado.



...





A manhã de trabalho foi tranquila na medida do possível, e sempre que Jessye vinha tagarelar sobre Anthony, Isabella mudava o assunto.



Isabella saiu quase uma hora da revista, e pretendia ir direto para casa, mas a ideia de passar a noite de sábado e o domingo com Anthony lhe foi tentadora demais, e ela resolveu parar para comprar algumas lingerie, mesmo que tivesse uma infinidade em casa, mas eram sempre todas mandada para sua casa por grifes, e ela queria ir a uma loja e escolher ela mesma o que vestir.



E assim ela fez, saiu de uma badalada grife com uma grande sacola cheias de pequenas peças de seda e renda, na maioria na cor vermelha, apenas uma camisola totalmente transparente de renda branca, com laços de seda.



No caminho de casa ela resolveu ligar, não iria fugir mais de seu desejo, mas resolveu fazer um trato. Pegou o telefone e discou pela primeira vez o numero de telefone que ela esperava ligar muitas vezes mais.



– Eu vou! – Isabella respondeu antes mesmo de Anthony dizer ‘Alo’, e ele riu dela. – Mas com uma condição!



– O que você quiser rainha de gelo! – Ele disse com a voz divertida, e ela já o imaginou com aquele lindo sorriso nos lábios do outro lado da linha.



– Que você fotografe para mim na terça! – Ela disse receosa.



Anthony pareceu pensar por alguns segundos antes de responder.



– Você é mesmo uma diaba mulher!



E Isabella gargalhou, sabia que aquilo era um sim.



– Nos vemos a noite! Espere-me!



Isabella desligou o telefone e aumentou o som de seu carro e cantou alto. Better Luck Next Time Lifehouse



Isabella pediu em seu interior que tudo desse certo desta vez, que ela não se enganasse de novo em seus sentimentos, que não tivesse seu coração mais uma vez devastado por um homem em sua vida.



Tinha planos para sua noite, mas antes tomaria um belo banho de banheira com todos os sais possíveis, e amaciaria seu corpo com o melhor hidratante de seu banheiro, se vestiria de forma descontraída, e faria questão de dirigir ela mesma até New Jersey, até o cara que a faria flutuar de amor!



CHICO BUARQUE - O meu amor

O meu amor, Tem um jeito manso que é só seu

E que me deixa louca, Quando me beija a boca

A minha pele inteira fica arrepiada

E me beija com calma e fundo . Até minh'alma se sentir beijada, ai

O meu amor

Tem um jeito manso que é só seu. Que rouba os meus sentidos

Viola os meus ouvidos. Com tantos segredos lindos e indecentes

Depois brinca comigo. Ri do meu umbigo

E me crava os dentes, ai

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz

Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

O meu amor

Tem um jeito manso que é só seu. De me deixar maluca

Quando me roça a nuca. E quase me machuca com a barba malfeita

E de pousar as coxas entre as minhas coxas.Quando ele se deita, ai

O meu amor

Tem um jeito manso que é só seu. De me fazer rodeios

De me beijar os seios. Beijar-me o ventre

E me deixar em brasa. Desfruta do meu corpo

Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz



Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz






Continua...





9 comentários:

Cris disse...

Adorando a fic!

Anônimo disse...

nossa demais amei pena que acabou espero anciosa por amanhan beijos uma boa noite

Anônimo disse...

Está demais...adoro!!!

Anônimo disse...

d+ esse capitulo amei tomara q ja postem o proximo

Unknown disse...

Nossa !!!!!!!!! estou toda arrepiada kkkkkkkkkkk q calor !!!!!!! muito bom o cap. a cada dia melhor

Anônimo disse...

Que lindo.... eu ameiii... o capirulo.. ate amanha
bjs jannayra

Isa disse...

Isto está bom demais!!! Parabéns...

Isa disse...

Isto está bom demais!!! Parabéns...

Bells disse...

Adorooo. ..rs

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