FANFIC - O CARA DE JERSEY - CAPÍTULO 28

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 28° capítulo de "O Cara de Jersey". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.



Autora : Nana Medeiros
Categorias: Saga Crepúsculo
Classificação: +18 
Gêneros: Romance
Avisos: Sexo




Capítulo 28




Dois dias depois…



– Notícias dele? – Jess perguntou ao telefone, falava com Shanti.

– Não, nada! Desde aquela tarde ele sumiu, e não atende ao celular. Minha mae diz que não devo me meter, mas estou de coracao partido! – Shanti choramingou. – E a Isa? Como ela esta?

– Se fingindo de forte, como sempre! Mas Marie já me contou que ela não tem comido nada além daquele madito shake pela manha. Dai, corre como uma louca naquela esteira e sem dizer e comer nada vai pra Revista.

– Tem alguem chegando aqui! – Shanti disse e olhou em volta. – Ligo depois! Cuide da Isa.

– Deixa comigo pirralha! – Jess desligou o telefone e esaiu do banheiro, estava numa sala onde estavam fotografando a tal atriz que estavam querendo para a propaganda de cosmeticos.



Ao entrar na sala, ela viu Isabella sentada ao lado do tal jovem publicitário Jake Black.

– Ele ta se achando…- Jess murmurou. – Mas eu acabo com a graça, já já…deixa ele comigo!

Jess resmungou consigo mesma e pondo um falso sorriso no rosto encarou Jake e foi ate onde estavam.

– O que esta achando das fotos? – Ela perguntou casualmente, puxando assunto.

– Estao ficando otima! Bella tem uma otima visão pra esse negócio! – Jake disse sorrindo e olhando para Isabella. Jess ferveu no momento, mas manteve o mesmo sorriso mecânico.

– Isa?

– Sim Jess. – Isabella disse, estava perdida em seus pensamentos, parecia fingir estar ali.

– Ainda temos umas coisas a resolver, pretende ficar ate o fim das fotos aqui? – Jess disse querendo tirar Isabella de perto de Jake a qualquer custo.

Isabella piscou algumas vezes, voltando a realidade e negou com a cabeça.

– Não, podemos ir! – Ela respondeu simplesmente.

Jake ficou serio e encarou Jess, que fingiu não notar seu olhar.

– E uma pena que não possa ficar! Mas nos vemos em outra hora Isabella, quem sabe um jantar? – Ele jogou seu charme mais uma vez.

– Talvez… - Isabella começou a responder quando Jess interferiu.

– Ligue pro escritório, e tento conseguir um lugar na agenda dela! - Jess foi firme e profissional, e isto irritou profundamente Jake, que segurou um sorriso nos labios e beijou a mão de Isabella se despedindo dela.



Já no corredor…

– Esse moleque pensa que é quem? – Jess resmungou.

– O que disse Jess? – Isabella perguntou inocente.

– Nada, é apenas essa colica! Ta me matando hoje. – Jess deu a disculpa e levou a mão até a barriga fazendo cena.

– Va pra casa se quiser, já estamos quase no fim do dia, eu cuido daqui pra frente. – Isabella foi amiga, disse com sinceridade, mas isto arrancou uma gargalhada de Jess.

– Do que esta rindo? – Isabella perguntou já ficando irritada.

– Nada… é que, você está tão boazinha hoje! – Disse Jess segurando o riso, mas sem sucesso gargalhou mais uma vez.

– Ainda não sei como consigo lhe aturar Jessye! – Isabella disse bufando e revirando os olhos e entrou em sua sala.



A noite …

– Algo especial pro jantar está noite, senhorita? – Marie disse assim que Isabella entrou em casa, com o semblante cansado.

– Nada, obrigada! – Respondeu Isabella com a voz fraca.

– Uma canja? É leve, não vai fazer-lhe ficar pesada agora a noite, mas vai-te reanimar! – Marie estava ficando realmente preocupada com Isabella.

Isabella encarou os olhos preocupados de Marie e decidiu aceitar, para lhe deixar mais tranquila.

– Tudo bem! – Disse com um sorriso amigavél e fraco. – Eu vou tomar uma ducha, leve no quarto por favor!

– Pode deixar comigo! – Marie respondeu mais animada, com a idéia de que finalmente Isabella iria comer algo.

….





Assim mais tres dias se passaram e chegou mais um domingo.







– Bom dia Zara! – Disse Rosalie entrando toda sorrindente pela sala iluminada pelo sol forte daquela manha, Emmett estava com ela.

– Bom dia menina, e você jovem? Como vai? – Zara perguntou a Emmett.

– Bem obrigada. E meu cunhado? Onde esta? Espera… deixe eu adivinhar! Enfurnado naquele galpao de queijos? – Emmett perguntou de otimo humor, mas Zara baixou seus olhos e a tristesa passou por sua face no mesmo momento.

– O quê esta acontecendo aqui Zara? – Rosalie perguntou alterada.

– Ah menina… Seu irmão não aparece aqui a quase cinco dias, liguei pra ele mas ele não atende.

– Como não aparece em casa? – Rosalie perguntou confusa.

– Mas ontem ele finalmente ligou dando notícias, mas não disse onde estava! Eu estou tão preocupada… - Zara choramingava quando a raiva de Rosalie fez sua face ficar vermelha de ódio.

– Isabella?! – Ela concluiu com os dentes travados.

Zara tentou negar, mas ao encarar Rosalie ela se entregou ao tremer os lábios para tentar responder.

– Eu sabia! Aquela lá vai acabar com o meu irmão! Mas isso não vai ficar assim!

Rosalie disse já jogando sua bolsa de volta ao ombro e saindo porta a fora com Emmett a sua cola, mas ela foi rápida demais em se jogar em seu carro e dar partida, e cantando pneus ela deixou Emmett pra trás comendo poeira na entrada principal da casa.



– O quê esta acontecendo aqui? – Shanti perguntou vindo de dentro da casa.

– A ursinha, ela saiu daqui cospindo fogo e foi atrás da Isa! - Disse Emmett

– E o quê você está fazendo aqui, que ainda não foi atrás dela? – Shanti perguntou irritada e birrenta.

Emmett tinha a inocência boba, e apenas sacudiu os ombros sem saber o quê dizer. E Shanti foi mais rápida ao puxá-lo pelo braço.

– Venha comigo! Você dirije!



Emmett foi carregado pelo braço por Shanti até uma garagem que ficava num andar abaixo do primeiro piso da casa, e quando ele chegou lá, ficou pasmo na porta.



– Porquê meu cunhado dirije aquela caminhote ridicula com todos estes carros aqui? – Ele perguntou embasbacado enqunto passava a mão num Ashton Martin prata.

– Tire suas mãozinhas dai, ou será um homem morto! – Shanti disse e se encaminhou para o carro que estava nos fundos, um modelo esportivo de BMW preto.

– De quem é este?

– Este é o brinquedo do Anthony, ele quase nunca o dirije.

– Não entendo como alguém que tem algo como isto! Dirije aquela coisa com nome!

– A coisa com nome é a caminhote que era do avô dele, o primeiro carro da familia, por isso tanto apreço, e este é algo que ele comprou na faculdade. Ele diz que é algo estúpido! – Shanti destravou a porta do BMW e mudando o tom de voz, agora pra mais divertido concluiu. - E aqui, quem gosta mesmo de carros é a sua loira infernal! – Shanti disse sorrindo, já no banco do carona.

– Agora! Da pra você entrar aqui e dirigir? – Shanti voltou a chamar Emmett que estava feito um bobo encarando o carro.

Emmett despetou do momento sonho-mágico dele, e entrou no carro, dando partida e sentindo prazer em dirigir tal carro tão potente,

O portão automático se abriu e da garagem terréa a BMW saiu como um leão feroz, rosnando pelas ruas estreitas da propriedade ateque passou pelos grandes portões de ferro com o brasão da famila Masen, e ganhar as ruas de Jersey.

………….







– Isa, onde você esta? - Jess perguntou ao telefone.

– Estou no Central Parque! Como sempre, por quê?

– Você viu a Roalie? – Jess perguntou com cuidado.

Isabella parou sua corrida e desligou o fone de ouvido conectado ao celular e levou o aparelho ao ouvido.

– Porque eu deveria vê-la? – Isabella perguntou irritada, mas confusa.

– É complicado por telefone! Por favor me encontre em qualquer lugar, menos na sua casa, ela deve estar indo pra lá! – Jess estava com meno que ambas se esbarrassem e o pior acontecesse.

– Você é idiota em pensar que não vou pra minha casa, sejá la o que aquela loira falsa queira comigo, vou resolver isso e já! Não vou fugir daquela aguada nunca!- Isabella respondeu e desligou o celular antes de Jess dizer mais uma única palavra.










– Shanti, a Isa não me ouviu, e neste momento ela deve estar indo pra casa encontrar com a louca da Rosalie!

– Você também faz tudo errado ein Jess! Se acalme, eu já estou a duas quadras da casa da Isa!

– Ok, eu encontro você lá! To saindo de casa! – Jess respondeu e desligou o celular.

Pegando um moleton ela saiu de casa ainda de chinelos e rabo-de-cavalo malfeito e correu pela rua para chegar antes de Isabella.





Jess corria como uma louca pela rua, vestida com um conjunto de moleton cor-de-rosa, que ela havia usado para dormir, e cabelos presos de qualquer jeito num rabo-de-cavalo, só então percebeu que o que calçava não eram chinelos, mas sim pantufas de coelhinho.

E virando a esquina, ela chegou a porta do prédio de Isabella, e deu um esbarrão com uma loira. Era Rosalie.



– Oh graças a Deus cheguei a tempo! – Ela disse pondo as mãos nos joelhos e respirando fundo.

– Nem pense que sua patroa não irá ouvir poucas e boas!

– Eu posso te contar tudo! Ela não teve culpa, nenhum dos dois tem, mas eles estão se odiando sem dar chance um ao outro de conversarem! – Jess falava desesperada a Rosalie.

– Com licença Jessye, não ficar aqui na porta ouvindo você! Meu assunto não é com você! – Rosalie se esquivou de Jess para entrar no prédio quando foi parada pela voz feminina.



– Você tem razão Rosalie! Seu assunto é comigo! – Isabella estava atrás de ambas, com as mãos na cintura, os cabelos presos num perfeito rabo-de-cavalo, vestindo um macacão de mangas compridas pro inverno, totalmente justo na cor azul-marinho, tênis de corrida brancos e luvas brancas.

– Ai está a mulherzinha que vem enfernizando a vida do meu irmão a quase um ano! – Rosalie disse com deboche.

Isabella respirou fundo e olhou em volta, vendo que algumas pessoas na entrada do prédio já prestavam a atenção, e fechando as mãos em punhos ela buscou calma e disse:

– Vamos subir! Chega de escandalos na minha vida! – Isabella não esperou que dessem um passo sequer, ela apenas inpinou seu nariz e entrou, passando por Jess que estava com os olhos erragalos e vestida como uma louca, e Rosálie que tinha ódio nos olhos, vestida como uma boneca barbie.






– Marie! – Isabella gritou assim que trancou sua porta, logo após Jess e Rosálie entrarem.

– Sim senhorita!

– Traga-me um café, bem forte por favor! – Ela disse ainda sem olhar para Marie, ela encarava Rosálie.

– Pra mim também! – Jess se apressou em pedir, ainda com medo do que poderia acontecer.

– E você… Quer algo pra beber…um café, um calice de veneno? – Isabella estava sendo irônica.

– Não quero nada, obrigada! – Rosálie disse sendo falsamente simpatica.

– Oh god! – Jess murmurou se jogando no sofá.





Mantiveram em silêncio até que Marie touxesse o café, e quando foram servidas Isabella sentou-se como uma verdadeira dama segurando sua xícara de café e apontou para que Rosálie se sentasse, e logo voltaram a se fuzilar com os olhos.

Marie encarou Jess com receio, e a mesma disse para que saisse.



– Então…sou todasouvidos, comece a dizer o que veio fazer em minha casa.

– Em primeiro lugar, que fique claro que nunca gostei e nem confiei em você!

– É reciproco! – Isabella disse ainda numa calma absurda.

– Eu sabia que mais cedo ou mais tarde faria meu irmão sofrer!

Isabella bufou – Ah me poupe!

– Deixe de ser amarga e fria ao menos uma vez na vida! – Rosálie se alterou.

– Em primeiro lugar! Não grite, você esta em minha casa e eu não tolero que venha até aqui me ofender, e em segundo… Queridinha! Minha frieza é direcionada a quem a merece!

– E meu irmão merece tudo que esta passando?

Isabella levantou-se e deixou a xícara no criado mudo e andou de um lado ao outro pela sala.

– Neste momento, ninguém sabe onde ele esta! E eu acredito que você deve saber o porque do sumiço dele! – Rosalie continuou a dizer.

Jess estava em silêncio com o coração na boca e lágrimas nos olhos, olhando para um e outra o tempo todo.

– Rosálie, seu irmão praticamente me violentou em Sidney! Você sabia disso? – Isabella disse de repente, deixando Rosalie sem resposta e a encarando.

– Isso mesmo! Vejo que isso te espanta, pois bem. É verdade, e tudo isso por conta de um ciume desenfreado!

– Você não deve ter sido a única vítima nesta história! Deve ter sua parcela de culpa! – Rosalie voltou a dizer ainda sem graça pela confição de Isabella.

– É claro! Uma mulher sofre um abuso sexual do homem que ama, e é claro! A culpa é dela! – Disse Isabella levantando os braços de forma exasperada.

Rosalie piscou os olhos pasma, e a parte ‘do homem que ama” foi o que chamou sua atenção.

– Você o ama mesmo? – Rosalie perguntou ainda sem acreditar.

Isabella engasgou, porque só então percebeu que confeçou seu amor por Anthony.

– Ela o ama desesperadamente! – Jess se meteu, falando quase num sibilar de labios apenas para Rosálie, mas Isabella ouviu.

– Cala essa matraca Jess! – Isabella brigou com a amiga.

– Desculpa amiga! – Jess alterou a voz, e se levantou.

– Mas eu tenho que dizer! Não aguento mais essa burrice, vocês são uns cabeças duras, que vivem se machucando de forma mais burra que já vi! E não tomam uma atitude madura! Mas que droga! – Concluiu Jessy e logo voltou a se jogar no sofá com os braços cruzados no peito, fazendo uma careta de criança contrariada, voltando a ficar calada como se não tivesse dito nada.



– Eu não sei como podem ser assim… Meu irmão tudo bem! Sempre foi um idiota… Mas você? – Rosálie resmungou.

– Eu o quê? Sua aguada! – Isabella irritou-se.

– Tá vendo! É disso que estou falando… Você briga como uma leoa, xinga a todos e não se sente mal por isso! Consegue fazer com que todos te respeitem, mostra uma força sem igual o tempo todo! Mas quando se trata da sua felicidade, você é uma fraca! – Rosálie estava gritando com Isabella.

E neste momento Isabella correu com os braços aberts para cima de Rosálie, suas unhas afiadas… ela queria estapear Rosálie pela sua ousadia. Mas Jess se jogou entre as duas, controlando a briga.

– Calmaaaaaa! Pare por favor Isa! – Jess gritou.

– Tá vendo! Eu tenho razão! Admita… Senhorita Dama de Gelo! – Rosalie a desafiou.

– Você também Rose, Pare com isso! – Jess estava em meio as duas.

– Eu não vou ficar ouvindo isso! Saia da minha casa! – Isabella gritou.

– Eu vou mesmo! Mas porque não aguento mais a sua fraquesa... Mas devo dizer! Tomara que meu irmão esteja bem sejá lá onde for! Porque se algo acontecer com ele…você vai se ver comigo! – Rosálie gritou pegando sua bolsa para ir embora.

Isabela enrugou a testa, e só então assimilou bem as palavras de Rosálie.

– Hey! Onde ele esta?

– Excluso… em algum lugar desse mundo a semana inteira, não sei onde ele está! – Rosálie respondeu ainda próxima a porta.

– Mas você não tem idéia de onde ele possa estar? – Isabella perguntou interessada.

– Não! E sinceramente… não iria dizer se soubesse! – Dizendo isso ela saiu batendo forte a porta, fazendo Jess se assustar com o barulho.



Isabella encarou Jess com os olhos distantes, e a face assustada. Jess a olhou e estudando seu rosto ela levantou as mãos como para dizer algo óbvio.





– E então? Vai ficar me olhando com essa cara! O que te falta para botar essa cabeça para funcionar e encontrar seu bofe fazendeiro?



Isabella encarou Jess por alguns segundos e correu para o andar de cima sem dizer nada.



Em menos de meia hora, Isabella descia em um elegante tubinho marfim, uma linda bolsa de mão numa cor azul acompanhando com sapatilhas na mesma cor, e maquiagem muito leve.



– Posso saber onde é o batizado? – Jess debochou.

– Haha! Muito engraçada! – Isabella disse indo em direção a cozinha e Jess a seguiu.

– E então? Não vai me dizer onde vai? – Jess perguntava.

Isabella virou-se e encarou Jess dos pés a cabeça.

– Primeiro irei te levar para casa, não posso deixar você sair pelas ruas de pantufa mais uma vez! – Isabella voltou a andar em direção a cozinha. – Marie! – Isabella gritou.

– Sim senhorita!

– Me prepare uma cesta de piquinique!

Jess ficou confusa e coçou a cabeça.

– Posso saber onde e com quem ira Fazer um piquinique? - Jess perguntou.

– Ainda não! – Isabella respondeu sorrindo arteira.



Isabella saiu de casa com a capota do carro aberta, e no banco de trás sua cesta de piquinique. Jessye ainda estava confusa, e encarava pelo canto do olho Isabella que sorria sozinha.

– Acho que ela pirou de vez!- Pensou Jess.

Isabella deixou Jess já na garagem de seu prédio, com a desculpa de poupar ela de ter de passar pelo hall do predio mais uma vez calçando pantufas como uma louca.

Jess estranhava cada vez mais! Mas não disse nada, apenas concordava.

Jess realmente achava que Isabella havia pirado de vez.



Ao entrar em casa Jess se lembrou que Shanti estava a caminho da casa de Isabella e ainda não havia chegado, ela estranhou e decidiu ligar para o celular de Shanti.

– Sua chamada esta sendo encaminhada para caixa postal… - Merda! – Disse Jess ao aouvir a caixa postal.

Então zapeando pela agenda telefonica achou o número de Emmett, por lembrar que Shanti disse estar com ele.

O telefone chamou mais de quatro vezes até alguém atender.

– Alô! – Disse uma voz feminina.

Jessye enrugou a testa, por não reconhecer a voz. E pensou, se Emmett estava traindo Rosálie, ele com certeza era louco! Porque ela estava certa de que a loira seria capaz de capa-lo!

– Este é o celular de Emmett? – Jessye perguntou.

– Sim, é sim! Quem fala? – A mulher voltou a dizer. E isso deixou Jess com raiva –esta mulher não sabe onde estava se metendo– Pensou Jess, se fosse Rosalie a ligar, ela estava frita!

– Escuta aqui o mulherzinha! – Jess já falava irritada quando a mulher a cortou.

– Hey! Não é o que você esta pensando! Só preciso saber quem esta falando, preciso saber se é familia da vítima

– Vitima?! – Jess gritou no telefone. – Vitima do quê? Ô sua louca, não adianta arrumar desculpas não ein!

– Me escute por favor senhora! Eu sou a paramédica que socorreu o rapaz, e neste momento ele esta passando por uma cirurgia!

Jess sentiu subir uma arrepio de medo dos pés a cabeça, e tremendo ela voltou a perguntar.

– E a Shanti?

– Ela esta bem, em observação, teve leves fraturas e algumas escoriações!

– Me diga agora que hospital é…estou indo pra ai! – Jessye gritou no celular e correu para a cozinha pegando as chaves do carro, e mais uma vez ela saiu de casa com o conjunto de moleton cor-de-rosa e suas pantufas de coelho.








Em um outro lugar...horas mais tarde...





O campo estava silêncioso, apenas o vento soprava, balando as arvores secas do local. Uma propriedade de mais de cem anos, escondida em meios as montanhas de Bel Air CA.

O vi caminhar sem vontade por entre o mato alto e arido. Ele estava lindo, usava apenas uma calça jeans surrada, botas de couro e o mesmo boné velho dos Jersey’s. Ele estava tão… Ele!

Tive medo que ele não quisesse me ver, tive medo que fosse rejeitada mais uma vez. Mas confiei em meu coração e caminhei até ele, que estava de costa, olhando o sol se pôr.

– Ola fazendeiro! – Meu coração desparou com as minhas proprias palavras, mas apertei meu peito com a mão esquerda e com a outra segurei firme minha cesta.

Ele não disse nada. Vi quando levantou seu queixo e suspirou fundo, ainda de costa. O conhecia tanto que poderia imaginar como estava sua face agora, numa tortura de sentimentos. Eu não estava diferente!

– Precisamos conversar! – Eu insistir, e ele continuava em silêncio olhando pro nada de costa para mim. – Por favor! Não me rejeite mais uma vez, ouça ao menos o que tenho para lhe contar.

Ele se mexeu, chutou algo a sua frente, e gemeu contrariado.

– Eu tenho medo do sinto por você! – Ele disse com a voz partida.

– Sinto tanto ou mais que você! – Disse sem pensar.

Deixei a cesta no chão e dei mais alguns passos em sua direção.

–Só Deus sabe o quanto estou passando por cima de minha maldita opinião sobre tudo o que aconteceu! Quero lhe contar minha vida. – Disse com os olhos fechados, para tomar coragem e me assustei quando senti suas mãos em meus ombros.

– Você tem a minima noção do quanto eu estou louco! Do quanto eu estou ferido por tudo isso! Pelo que te fiz em Sidney, pelo que te fiz semana passada… – Ele disse nervoso, abri meus olhos e deu de cara com a magnitude daqueles olhos, penetrando os meus de tal forma que me deixava desnuda de qualquer receio.

– Eu quero lhe contar tudo! Não sei o que te disseram, mas se foi quem eu penso, e acredito que tenha sido. Ele mentiu, para me destruir, pra te destruir…. Sempre me atingir de todos os lados! – Disse olhando fundo naquele mar cristalino.

Anthony me olhou, me estudou, e tirou suas mãos de mim. Virou seu rosto e olhou pro nada por mais alguns segundos.

– Aquele homem me vendeu quando eu tinha 13 anos… - disse baixo.

Anthony me olhou e cerrou a sobrancelha, me analisando. Acho que estudava a mim, procurando por resquícios de mentira, mas ele só enxergou a verdade.

– Por que não contou nada? Nunca me disse nada da sua vida Bella mia! Porque nunca confiou em mim?

– Não era questão de confiar, era vergonha! Eu sei que parece infantil… mas também pensava que mantendo meu passado em silêncio sofreria menos com as lembranças.

– Eu passei quase dois meses te odiando, desde aquele dia em Sideny, depois disto, a saudade venceu o ódio que sentia por pensar ter sido enganado. Depois disso, tudo só piorava…a cada capa de revista, a cada matéria nos jornais… eu sofria a cada uma delas. Quando li sobre um possível namorado logo após nosso rompimento, eu quis ir até você e te dizer tantas coisas! Mas era o ciume absurdo que sinto de você tomando conta dos meus sentidos e…

– Shiiii …Por favor me deixe terminar! – O calei com um dedo sobre seus lábios, e isso o fez ofegar.

Então tomei noção do que o simples gesto fez com ele, e retirei meu dedo voltando a falar.

– Aquele homem foi meu primeiro agenciador, a dona do abrigo que eu morava me vendeu pra ele, e fui jogada neste mundo da moda. Primeiro fiz muitos trabalhos infantis, ainda tinha uns dez anos… mas em menos de três anos, eu fui me tornando uma menina com corpo de mulher, e isso despertou nele outros planos.

– Amor… - Ele sussurrou com dor no olhar. Sacudi a cabeça com um fraco sorriso, a tanto tempo não o ouvia me chamar assim, e até simples palavras carinhosas vindo de Anthony me fazia feliz.

– Aos doze meu inferno começou, foi minha primeira viajem internacional, fizemos muitas campanhas importantes, mas por trás ele vendia a única coisa que era minha, minha virgindade.

E quando completei treze anos, em uma outra viajem ele já começava com suas mãos imundas sobre mim, eu fazia o que podia para fugir dele, mas ele me agredia, e como ganhava dinheiro comigo para me mostrar por ai, ele usava toalhas molhadas para não me marcar. Ele me forçava a coisas com ele, mas ainda preservava minha virgindade.

Mas numa noite, ele chegou bêbado e contou que eu já estava vendida por milhões de dólares, que meu grande dia estava chegando… Falava coisas estranhas! Eu não tinha trancas no quarto, não me era permitido fechar portas alguma daquele apartamento, e a única coisa que pude fazer foi me abrigar em meu quarto.

Mas ele apareceu um tempo depois, ainda mais bêbado, vestindo apenas cueca e só jogou em cima de mim… as lembranças me dão ânsia de vômito.

– Não precisa me dizer mais nada meu amor! – Fui tomada pelos braços de Anythony,mas busquei forças e continue.

– Mas isto não foi o pior. Aquela noite ele me violentou, e pegou de mim algo que já estava vendido. E sabendo que não teria dinheiro para devolver ao comprador quando ele viesse reclamar o que era dele. Ele me obrigou a transar com outros homens, e eu tinha apenas treze anos… amadureci de forma mecânica, aprendi a ser fria e sem sentimentos.

Quando completei quinze anos e o dia chegou, por ser fantasia do comprador que fosse na noite do meu aniversário de quinze anos. Aro me mandou vestida como uma debutante para aquele homem… que ao sentir que não era mais virgem, depois de me usar de forma nojenta, ele me agrediu, e colocou vários de seus homens para me tomar aquela noite.

Eles diziam que não me mataria por conta da fama, que aos quinze anos já tinha como modelo, seria escândalo demais… Mas fui ameaçada, amordaçada e amarrada numa cama por quase dois dias, com homens me usando o quanto queriam…

– Por favor, chega! Eu não quero mais ouvir! – Anthony disse e então olhei para ele, vi que chorava e colocando as mãos em seu peito, senti seu coração pulsar de forma descompassada.

Me agarrei a ele e beijei seu queixo, esperando que ele me oferecesse seus lábios. E fiquei grata quando o ganhei com amor, num beijo calmo e apaixonado.

– Não quero mais ouvir… Tudo isso me faz querer te exigir nomes e matar a todos! – Anthony dizia entre o choro, beijando meu rosto, cabelo, pescoço e voltando para meus labios.

– E por conta disso, me foi tirada outra coisa ainda mais preciosa, que sofro por saber que nunca terei. – Disse, e Anthony parou me olhando confuso. E ao mesmo tempo curioso.

– Eu nunca vou poder lhe dar filhos! – Disse baixando minha cabeça.

Anthony me soltou e andou de um lado ao outro esfregando os cabelos com força, me desesperei. Seria agora que ele não iria mais me querer! Além de usada sou uma oca, nunca seria mãe.

– Você sofreu mais do que pude um dia imaginar! – Ele disse olhando pro nada de novo.

– Fui submetida a um aborto clandestino, tive o útero perfurado, quase morri, fui enviado para o hospital. E quando acordei tive a notícia que nunca mais seria mãe.

– Isso não importa agora! Podemos ser felizes só nós dois, e quando isso não te bastar, podemos adotar meu amor! – Ele disse desesperado e voltando a me abraçar.

– Mas ainda não entendo como depois de tudo isso este homem ainda te procurou.

– Ele foi ameaçado de morte por aquele homem, eu não sei bem o que ele era, acho que era um contrabandista, não sei. Mas ficou fugido por muito tempo, e quando sai do hospital tive de me virar sozinha antes que caísse no abrigo mais uma vez por ser menor de idade, então ainda com os papéis e um pouco de dinheiro que estava no cofre do apartamento, procurei um advogado e o paguei para que me representasse, e assim ele fez.

– Fiz dinheiro o suficiente para comprar meu primeiro apartamento em apenas um ano, com dezessete já tinha estabilidade financeira e fama. Foi quando ele voltou a aparecer, e me chantageou, dizendo ter fotos minhas com homens, que isso iria sujar minha carreira que eu não conseguiria mais trabalho algum. Me exigiu uma grande quantia e eu o paguei, queria me livrar dele.

– Você não devia nada a ele… Argh! Me sinto um lixo!

– Porque se sente assim… - perguntei sem entender a reação dele.

– Eu não devia ter acreditado nele! Mas ele foi tão convincente! Ele me disse tantas coisas! Disse tanto, e eu estava bêbado, sabia que você me escondia algo, e quando ouvi aquela conversa sua com a Jess eu fiquei apavorado. Com medo de ter perder…

– Eu paguei tudo que tinha a ele, e então ele sumiu. Retomei a minha pequena fortuna algum tempo depois, as vezes ele me ameaçava por telefone, e eu trocava. Mas até o dia que eu o ameacei de morte. Não sei como, mas isso pareceu ter acontecido um tempo depois, mas não por minhas mãos! Vi a notícia na TV. Mas quando ele apareceu em Sidney eu fiquei em choque, pensei que estava vendo um fantasma a minha frente. Dai, dou que cara com você lá, e não sabia como agir, ele ameaçou te ferir e eu me vi perdida!

– Você não deveria ter temido por mim, se me contasse eu teria lhe ajudado! Teríamos passado por isso juntos!

– Ele é um bandido, ou era né! Já que ele sumiu.

– Como assim sumiu?

– Eu iria pagar o que ele pediu, e no dia em que marcamos ele simplesmente não apareceu! E por isso acho que algo o aconteceu, ele não é do tipo que despensa dinheiro. – Conclui.

– Me perdoa meu amor?! – Anthony disse que me abraçando forte!

– Não tem o que perdoar amor! Eu te amo tanto que meu coração nunca se fechou a você!

Anthony soltou uma breve risada, que pareceu escapar de seu peito como um alívio, demonstrando sua felicidade, ele me pegou em seus braços e me rodopiou no ar.

– Ahhhh…Thony! Me põe no chão!

– Estava morrendo de saudade de ouvir você me chamar assim!

– E eu com saudades de poder te chamar de meu! Só meu, meu fazendeiro ciumento e possessivo! – Gritei sorrindo ainda suspensa em seus braços.

Anthony parou de me rodar e foi me descendo, me apertando em seu corpo, me fazendo deslizar pelo seu corpo. Me olhava com fome.

– Tô com saudade de ser o seu homem e de ter você sendo a minha mulher… - Ele disse de forma poderosa, e ao por meus pés no chão pude sentir sua ereção crescente.Sempre tão ele!

– Também sinto o mesmo meu amor… - beijei seu pescoço, saboreando aquele perfume másculo que só ele tem.

– Você é completamente minha! Só minha Isabella! – Disse com uma voz rouca, olhei em seu rosto e seus olhos pareciam labaredas de desejo.

– Trouxe uma cesta para nós! – Não sei de onde tirei isto, mas no momento tive um receio absurdo de me entregar a ele, medo de não ser real, medo dele sair andando depois e me deixar sozinha, como aconteceu nas últimas duas vezes.

Ele sorriu e mordeu o lábio inferior, de forma descontraída e perigosamente sexy, senti minha boca salivar, querendo morde-lo inteiro.

E então afrouxando o abraço ele olhou para onde estava a cesta e sorriu safado.

– Tem geleia de morango? – Ele perguntou de forma sugestiva e me senti corar infinitamente, como poderia eu uma mulher com trinta anos corar por conta de palavras tão deliciosas do homem que amo!?

Sorri e me abaixei abrindo a cesta, peguei a toalha e forrei no gramado seco, sentindo-me queimar com seus olhos.

– Venha cá! – Estiquei uma mão para ele que logo a pegou e baixou até a mim beijando-a.

– Senti tanta falta do seu gosto… - Ele disse lambendo meu braço e se jogando sobre mim, indo para meu pescoço. - A vontade louca de ter a minha boca envolvida por diversas partes de você…não foge de mim… - Ele gemeu em meu ouvido.

– Não estou fugindo, é só estranho… a ultima vez eu. – Ele me calou com um beijo, e logo seguiu pro meu queixo, me enlouquecendo.

– Quero sentir o gosto de cada centímetro teu. Da tua boca, da tua nuca, do teu pescoço, dos seus seios, daquilo que só eu tenho. Que eu sinto ciúme.

Eu não tinha mais palavras….Gemia com sua língua percorrendo meu colo nu, indo e voltando de minha boca ao meu pescoço, até que senti descer meu vestido e beijar meus seios.

– Bella mia – Ele gemeu em meu ouvido e voltou a me seduzir com suas palavras enquanto me despia.

– É absurdo o desejo que sinto por você, absurdo e frequente meu amor!

E então eu me perdi, e entre nós não havia mais apenas um, eramos dois de novo!

Não importava mais nada, eramos apenas nós em meio a aquela relva, entre os gemidos nos amamos infinitamente… e quando demos por si, já era madrugada. Foi quando lembramos de nossas necessidades físicas, quando meu estomago ruiu alto, o fazendo gargalhar deliciosamente.

Comemos o que eu havia trago na cesta, entre os beijos e caricias apaixonadas, enrolados naquela toalha xadrez que mal cobria a nós dois, deixando a mostra seu peito nu, seu abdômen lindo.

...



– Como me encontrou aqui?

– Você me disse deste lugar uma vez.

– Disse? – Ele perguntou pensativo e logo sorriu e bem-humorado ele me disse. – Devo te amar mesmo! Eu nunca contei a ninguém deste lugar! Comprei este lugar no tempo curto de faculdade, quando sentia saudades da fazenda, vinha para cá.

– Aqui é lindo! Foi difícil achar, mas nada é impossível para Isabella Swan! – Disse me gabando, ainda com um sorriso bobo de felicidade em meus lábios.

– Imagino que não! – Ele disse gargalhando.

– Precisei apenas de um voo fretado, um motorista, um mapa do lugar, e algumas informações secretas! – Disse ainda me gabando, e ele ria a cada palavra minha, ele achava graça me ver mais segura.

Mas seu sorriso sumiu e ele assumiu uma postura seria. E me encarou serio para dizer:

– Casa comigo... Bella?





Continua....




7 comentários:

marylloulovyou disse...

Ufa ....que sufoco . Esses dois são loucos um pelo outro mesmo . Coitada ..ainda bem que se entenderam . Mas algo me diz que teremos muitas surpresas né . Ansiosa pelo próximo capítulo .

Anônimo disse...

amei estou muito feliz pelo encontro deles este capitulo foi demais valeu esperar cada segundo beijos e uma noite maravilhosa para vce

Anônimo disse...

Ooooooh que lindo..chorei...
Ebaaaa!!!!bjs jannayra

Unknown disse...

Espero que seja apenas um erro médico, ela mão poder ficar gravida vai acabar sendo um final .triste, depois de tudo que ela passou,

Unknown disse...

OMG ate q enfim n aguentava + eles separados ! Bella por favor casa com ele !

Unknown disse...

OMG ate q enfim n aguentava + eles separados ! Bella por favor casa com ele !

Bells disse...

Q lindooo
Ameiii este cap

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