FANFIC - O CARA DE JERSEY - CAPÍTULO FINAL

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 36° capítulo de "O Cara de Jersey". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.



Autora : Nana Medeiros
Categorias: Saga Crepúsculo
Classificação: +18 
Gêneros: Romance
Avisos: Sexo





Capítulo 36




Capítulo anterior...



(She - Elvis Costelo)

Ela

Pode ser a razão pela qual eu sobrevivo

O porquê e pelo que eu estou vivo

A pessoa que cuidarei durante os rudes e fáceis anos

Pegarei suas risadas e suas lágrimas

E farei delas minhas lembranças

Para onde ela for, eu tenho que estar

O sentido da minha vida é

Ela, ela, ela

A música suave tomou o ambiente, Anthony parou frente a janela e observou pela vidraça o dia clarear, era pouco mais das seis da manhã e o dia nascia na cidade de NY, agitado. O trânsito sempre um caos…muitos taxis amarelos era vistos do alto do prédio… Mas alí dentro daquele quarto, tudo estava parado…sua felicidade estava adormecida, ligada a aparelhos…O som dos bip’s se misturavam aos aparelhos.

Ele mal percebeu mais uma lágrima descia por seu rosto, quando ele ouviu a voz fraca e harmoniosa.

– Bom dia, amor! – Ele virou-se em direção a maca, de onde vinha a voz e pensou estar imaginando coisas, mas seu coração alegrou-se quando ele viu sua esposa sorrir para ele.

– Bela mia! – Ele disse, soltando a voz com um suspiro doloroso, aliviado e esperançoso!


Continua…

____x_____





A música ainda dançava pelo quarto...



– Esta é a minha música favorita de todos os tempos! – Isabella disse com a voz falha e baixa. Mesmo assim de ótimo humor.

Anthony tinha os olhos cobertos de lágrimas quando se aproximou do leito hospitalar da esposa.

– Graças a Deus você acordou, amor!


– Nossa princesa? Como ela está? – Isabella perguntou pela filha.

– Ela é linda como você! Está muito bem… - A voz embargada e emocionada era impossivel desfarçar.

Isabella notou o sofrimento no marido e sentiu-se triste…por saber que toda esta tristeza estava sendo causada por ela.

– Eu sinto muito, quanto tempo desta vez? – Ela perguntou se referindo ao tempo que esteve desacordada.

– Dois dias… - Anthony sentou-se ao lado de Isabella, segurando a delicada mão da esposa e depositando beijos carinhosos.

– Então não perdi o melhor da festa! – Isabella disse, deixando um fraco sorriso estampar sua face.

– Não! – Anthony respondeu forçando um sorriso.

– Quando vou poder vê-la?

– Vou chamar os médicos, iram lhe-avalhiar. – Anthony levantou-se e beijou a testa da esposa, ao sair do quarto ele limpou suas lágrimas, e respirando fundo ele agradeceu mentalmente mais uma vez a Deus por ter trago sua esposa de volta.



– Vocês não podem estar falando sério! Minha mulher acabou de acordar, é direito dela ver a filha! – Anthony brigava com alguns médicos em outra sala.

Mal sabia ele que naquele momento, no andar de baixo…um homem vestido como médico entrava no berçário, se aproximava de sua filha, e sem que qualquer enfermeira desconfiasse…ele a pegou, dizendo que iria leva-la para fazer exames com o pediatra de plantão.


Horas mais tarde.

Os políciais faziam perguntas a inúmeras enfermeiras, enquanto Anthony andava de um lado ao outro da sala emprovisada para o enterrogátorio no hospital…ele agarrava os cabelos com força e seu corpo estava trêmulo.

Mal podia acreditar no que estava acontecendo. Mais uma vez aquele homem o desafiava bem diante de seus olhos. Ele tinha certeza que havia sido Aro.

A pequena bebê recém-nascida havia sumido do berçário a quase três horas, enquanto sua mãe Isabella, estava alheia a tudo, sendo preparada para uma cirúrgia.

– Senhorita! Não pode entrar ai… - um homem gritou do lado de fora no mesmo momento que a porta da sala foi aberta…era Rosalie, que correu para os braços do irmão, tão desesperada quanto ele.

– Meu Deus…quando isso irá acabar? – Ela choramingou abraçada ao irmão.

– Logo, eu juro pela minha vida que irei encontrar minha filha, e aquele homem irá pagar muito caro por tudo que vem causando a minha familia. – Anthony jurou.

Um policial o encarou, vendo a fúria presente no semblante daquele pai desesperado, e fingiu não ter ouvido os planos de vingança com as próprias mãos de Anthony… este mesmo policial era pai, e sabia que agiria da mesma forma se algo acontecesse aos seus filhos.

– Venha! – Anthony puxou Rosalie pelo braço para fora da sala, deixando os políciais interrogando mais uma enfermeira.

No corredor ao lado de fora, estava Emmett, Shanti e Marie que não parava de chorar um minuto, sendo amparada por Shanti.

– Jess ligou esta manhã. Desculpe, mas não consegui esconder dela o quê está acontecendo.

– Eu te entendo, Rose. – Anthony garantiu a irmã, olhou para o cunhado e sinalizou para que ele o seguisse.

Anthony andou com Emmett logo atrás até uma area externa do hospital.

– Alguma pista daquele maldito?

– O detetive ligou a meia hora atrás e infelizmente não tem notícia alguma…mas encontraremos sua filha, e aquele marginal! Aquele velho nojento não sairá inpune depois de tudo que tem feito a Isa. – Emmett garantiu, ele estava transtornado.

– Procure saber em nome de quem está aquele galpão que ele usou como cativeiro, quando levou Shanti… Pode ser uma pista. - Anthony revirou os bolsos e tirou de lá um cartão. – Ligue para este cara, ele lhe ajudará com isso. Enquanto isso, tenho que ficar e esperar acabar a cirúgia de Isabella.

– Deixa comigo, avise a Rose que precisei sair… ligarei assim que tiver novidades! – Emmett disse sério, encarou o cunhado mais uma vez antes de dar as costas e seguir para fora do hospital.

Anthony voltou até onde sua irmã estava, e um médico já procurava por ele.

– Sua esposa que falar com você antes da cirúrgia. – O médico lhe informou.

– É claro. – Anthony deu um passo a frente e foi segurado pelo braço por Rose.

– Cuidado, não deixe que Isabella descofie de nada. – Ela disse, e ele apenas assentiu e seguiu, indo na mesma direção que o médico.


– É uma cirúrgia delicada…iremos retirar alguns coagulos que estão causando dor em sua esposa, mas o tumor ainda será mantido intacto… aguardaremos o resultado da biópsia que sai ainda hoje…se tudo der certo, dentro de uma semana no maximo poderemos começar o tratamento ou até mesmo a retirada do mesmo. – O médico dizia enquanto seguiam para a sala de cirurgia, Anthony já vestia roupas especias, esterilizadas.

– Ok, doutor. – Ele apenas disse.


A sala estava fria, o ar condicionado estava ligado ao extremo. Isabella estava deitada na mesa de cirúrgia já quase preparada...esperando apenas a anestesia…logo seria entubada e começariam o procedimento.

– Olá amor! – Ele disse amoroso.

– Como ela está? Você a viu? – Isabella perguntou, com os olhos ansiosos e coberto de lágrimas.

Anthony respirou fundo, agradeceu por estar com aquela máscara hospitalar, ou não conseguiria desfarçar o sorriso forçado. Mas ele têmia que seus olhos o entregasse.

– Sim, está! – Ele mentiu. – Você, como se senti?

– Com um pouco de dor… - Isabella disse, fechando os olhos. Era mais uma pontada forte na cabeça.

– Vai ficar tudo bem… a cirúrgia vai durar poucas horas. Quando acordar, vou estar ao seu lado naquele quarto.

– Te espero… - Isabella sorriu.

Um mèdico os interrompeu dizendo que deveria começar logo, e Anthony se despediu com os olhos de Isabella e saiu da sala de cirúrgia.

Era tudo doloroso demais para ele…mas ele jurou a sí mesmo que suportaria tudo bravamente. Assim como jurou no altar, no dia de seu casamento - na alegria e na tristesa, na saúde e na pobreza – E iria até o fim com sua promeça, não poderia ser diferente.

Ao sair da sala, ele recostou na parede do corredor e deixou o corpo escorregar até sentir seu trazeiro colado ao chão…esticou as pernas e chorou copiosamente, alí. Sozinho naquele corredor frio e úmido.

O celular vibrou em seu bolso, tirando o direito do pequeno momento de dor.

– Tempos novidades. – Emmett disse do outro lado da linha.

– Me diga, você onde está?- Anthony respondeu firme. Enxugou suas lágrimas, procurou por sua irmã e avisou que estava saindo.

Já dentro de seu carro – levado por Rose naquela manhã – Anthony dirigia com o fone de ouvido em sua orelha e o celular conectado ao carro. Bastava ele apertar um botão ao volante para atender o celular, sem perder a atenção no tráfego.

Não estava muito longe do endereço passado por seu cunhado… Um homem havia dito ter visto alguém com as características de Aro, carregando uma sacola de tecido, das do tipo que carregam bebês, ao sair de um carro luxuoso demais para aquela área do Harlen. Próximo ao Jackie Robson Park, beirando o Rio Hudson.

Anthony estacionou o carro nas proximidades, mas não tão perto para não chamar a atenção. Conferiu a pistola automática que levou com ele, antes de sair do carro. Vestindo um sobre tudo escuro e touca de lã também escura, ele trancou o carro e seguiu a pé pela rua, em direção ao bar onde estava seu cunhado e os homens contratados por ele. Desde de o sumiço de Shanti, ele desistiu de pedir ajuda a polícia. Muita burocracia para um homem desesperado.

Anthony entrou no bar, sendo observado por vários homens ali, na sua maioria negros. O bairro era conhecido pela grande população negra em sua maioria.

Não foi difícil encontrar a mesa, com os poucos brancos naquele bar escuro e esfumaçado de cigarro e outras drogas.

– Então? – Anthony perguntou.

– Senta ai. – Emmett disse claramente tenso. – O cara que nos passou a informação está na outra mesa, e ele quer dinheiro para nos levar exatamente onde ele diz estar o cara suspeito em ser Aro.

– Dê a ele o quê quiser…. Eu pago! – Anthony estava ansioso demais. E quando tentou levantar para ir em direção a mesa onde se encontrava o jovem negro. Um dos homens contratados por ele o segurou o braço.

– Espere aqui! Eles não gostam muito de branquelos como você, por aqui… - O homem careca e musculoso, com uma cicatriz no rosto que devia ter sido feito por alguma faca afiada disse, segurando o braço de Anthony.

Emmett sinalizou para a garçonete que trouxe mais uma rodada de wiskey.

O jovem informante levantou-se de sua mesa logo após Anthony chegar e caminhou desconfiado até a mesa onde estava Anthony, Emmett e mais dois homens ‘contratados’.

– Trouxe minha grana? – Ele foi direto.

– Não disponho de dinheiro aqui…mas lhe faço um cheque ou te dou meu carro se nos levar a pista certa. – Anthony disse rápido.

O rapaz o analisou, enrugou a testa pensativo e perguntou. – Qual é o seu carro?

– Um Aston Martin Vanquish. – Anthony disse orgulhoso, mas arrancou risadas do rapaz a sua frente.

Os quatro se entre olharam e voltaram a encarar o jovem que se contorcia de rir.

– Qual é a graça? – Anthony perguntou entre os dentes.

– Vê lá se eu vou querer um carro de branquelo! – O rapaz disse divertido e voltou a rir.

Anthony perdeu a paciência assim como a cabeça e se levantou bruscamente da cadeira, agarrando o rapaz pelo clarinho. Logo quase todos os caras negros do bar apontaram armas na direção de Anthony e seus companheiros.

O bar ficou silencioso e recuperando a razão, Anthony relaxou largando o colarinho do rapaz.

– Me desculpe, eu perdi a cabeça! Esse cara está com a minha filha recém-nascida. – Ele não se importou com as várias armas apontada em sua direção e voltou a cadeira, pegou seu copo e virou todo o restante do wiskey de uma vez só.

O rapaz sinalizou para os seus ‘amigos’ baixarem as armas e puxou uma cadeira sentando-se a mesa dos ‘branquelos’ como ele havia os chamado.

– Cara… isso é sujeira das grande! Se esse cara estranho estiver mesmo com a sua bebê, ele não vai sair vivo deste bairro! – O rapaz disse, e quando os quatros homens a mesa o olharam estranho, incluindo Anthony. O jovem estendeu a mão se apresentando. – Me chamo Rex. Pode contar comigo!

– Anthony Masen…e este é meu cunhado. Emmett. – Anthony o apontou, que apenas assentiu pro rapaz e logo apresentava os outros dois homens. – E estes são uns amigos, este é Paul… - O homem apertou a mão de Rex. – E este é Jones, meu segurança.

O careca e musculoso que se chamava Jones , assentiu para o rapaz de forma não muito simpático. Mas o jovem ignorou, estava acostumado com a violência das ruas, e não era uma careta feia que o amedrontaria.

– O lugar é um prédio de três andares abandonado aqui perto… ele chegou a quase um a semana. – Rex explicava. – Vejo ele entrar e sair da garagem sempre a noite. E meus camaradas viram ele andando com uma sacola colorida de Bebê está manhã.

– Só pode ser ele! – Emmett disse.

– Vamos lá! – Anthony se levantou.

– Não podemos ainda! – Rex explicou. – Meus camaradas andou rondando o prédio e vimos que ele tem armas. Não podemos simplesmente entrar naquele prédio a luz do dia.

– Mas temos de ir… Não posso ficar aqui parado. – Anthony esfregou os cabelos com força, ficando de pé. – Minha mulher está sendo operada neste momento, e tenho que estar lá quando ela acordar…e preciso resgatar a minha filha imediatamente.

– Falta pouco para anoitecer, vamos traçar um plano. – Rex disse, levantou-se e pegou sua garrafa de cerveja. – Levo vocês até, mas não tão próximo, ou ele pode desconfiar. Montamos guarda e quando escurecer, entramos no prédio.

As ruas estavam cinza, sujas e carregada de drogados. Mas Anthony pouco se importava com os olhares que as pessoas daquele bairro lhes enviavam.

Estava mesmo uma cena difícil e estranha de se ver no habitual dia-a-dia daquela área. Cinco caras negros acompanhados de quatro caras brancos e com pinta de tiras.

– Ainda não acertamos o pagamento, mano! – Rex lembrou a Anthony quando pararam a esquina do prédio.

– Tem a minha palavra de pai, que receberá uma boa quantia.

– Quero cinco mil dolares! – Rex estipulou a quantia, de repente pensou que poderia estar pedindo demais, e se surpreendeu quando Anthony lhe garantiu uma outra quantia.

– Se minha filha estiver naquele prédio, pago a você e seus ‘amigos’ dez mil dolares!

Os caras sorriram animados com o valor, e pouco se importavam que poderiam levar um tiro com aquela tarefa. Eles sabiam que não tinham grande expectativas de vida ali, que poderiam levar um tiro a qualquer hora.

Não se importavam com nada, e seguir aqueles homens naquela ‘missão’ era algo até divertido para eles. Sem dizer que era algo como honra, ali era o bairro deles. E ninguém entra e bagunça tudo e sai assim impune.

Anthony observou o prédio assim como todos os outros, e se mantiveram na esquina. Sendo escondidos por uma caminhonete que pertencia a um dos ‘amigos’ de Rex.

O jovem passou aos homens, todas as instruções. Informou onde ficava cada entrada e saída daquele lugar caindo aos pedaços.

Anthony deixou de lado a conversa e se afastou um pouco, pegando o celular no bolso apertando o número da discagem rápida.

– Como está as coisas por ai?

– A cirurgia ainda não terminou, já fazem quase três horas que estão lá dentro e ainda não veio médico algum aqui. – Disse Rose, do outro lado da linha.

– Me informe tudo o quê acontecer. Eu espero estar logo ai!

– E ai,como está? – Rosalie perguntou preocupada, e vendo que Anthony não respondeu ela continuou. – Tenha cuidado meu irmão!

– Eu terei. – Anthony desligou o celular e olhou pro céu. Já quase todo escuro.


Uma hora mais tarde.

– Emmett! Cubra a porta da frente junto com Jones, eu vou para os fundos com Rex…e o restante cobre as laterias…tem muitas janelas! – Anthony disse, com a arma em punho.

O interior do prédio estava silencioso, cheirava a mofo e tinha um forte odor de fezes e urina.

Anthony passou por uma entrada na porta quebrada dos fundos, logo em seguida Rex. O andar de baixo havia muito lixo, alguns ratos circulava pelo comodo principal, que dava acesso as escadas.

Uma porta de madeira, que um dia deve ter sido branca levava a pequena cozinha. Anthony seguido por Rex cobriram a área em silêncio, certificando-se que não havia ninguém ali.

Anthony já começava a duvidar que encontraria sua filha ali, bebês recém-nascidos fazem muito barulho… e aquele lugar estava silencioso demais.

– Este lugar fede demais! – Rex murmurou. – Malditos mendigos e drogados! Eles tem de cagar para todos os lados?

– Shiii…silêncio! – Anthony o calou.

Ao pisar no primeiro degrau, a madeira rangeu. Fazendo Anthony paralisar. E certificando-se de não ter chamado a atenção ele continuou.

Subiram as escadas e chegaram ao segundo piso e mais lixo e dejetos humanos estavam pelo lugar. Um pouco menos sujo.

Havia poucos cômodos no segundo piso, apenas três quartos e uma sala com algo que parecia ter sido uma lareira um dia. Sobre ela, existia resquícios de drogas, e cachimbos usados para o uso de craque… havia também muitas seringas pelo chão.

– Não tem ninguém aqui! – Rex disse.

– Mas o carro dele esta lá embaixo, na garagem!

– Ele pode ter trocado de carro…

– Vamos subir! – Anthony disse, tomando mais uma lance de escadas para o terceiro e último andar.

Estranharam o cheiro não ser tão insuportável assim no terceiro piso.

Rex entrou em um dos quartos do andar e certificou-se de estar vazio…enquanto Anthony também saia de outro.

– Nada aqui! – Rex disse… E foi quando um chiado familiar pode ser ouvido.

Anthony sentiu que naquele momento seu coração poderia sair pela boca. Ele tinha certeza que era sua pequena princesa.

Rex e Anthony se entre olharam e com cautela seguiram para a última porta do corredor fedido.

Anthony chutou a porta, já se pondo com a arma em punho, apontava para todos os lados quando viu o pequeno caixote com algumas velas acessas em volta, algo se mexia de forma frenética ali.

– Minha filha! – Anthony sorriu aliviado, guardando a arma na cintura vendo que o quarto estava aparentemente sem ameças.

Ele correu e se jogou de joelhos no chão pegando o pequeno embrulho no caixote. E lá estava ela, linda e tranquila…com as bochechas vermelhas, provavelmente pelo frio que fazia naquele lugar.

Anthony abraçou a filha, apertou a bebê contra o peito e se levantava de costa, sem notar a aproximação de uma sombra a sua costa.

Aro, estava escondido atrás de um móvel, protegido pela escuridão. Por isso Anthony baixou sua arma, sem o ver por lado algum.

O homem de cabelo grisalho, o rosto abatido e magro se aproximava lentamente com a arma apontada para a cabeça de Anthony…que emocionado com a filha nos braços não notou o perigo.

Mas foi o disparo da arma que tirou Anthony da bolha que o cercava…ele virou-se assustado. Sua filha chorava em seu colo, assustada com o barulho.

Rex havia atirado bem na cabeça de Aro… que caiu morto e com os olhos aberto ao chão a sua frente.

Logo após ouvir o disparo, Emmett largou seu posto na entrada do prédio e entrava feito um louco no local…seguido pelos outros.

– Acabou pequena…agora você está segura! Shiii – Anthony acalentou a pequena bebê em seu colo.

– Obrigada! – Ele agradeceu a Rex, encarando os olhos do rapaz que estava orgulhoso de si próprio por ter feito o bem a aquele homem a sua frente, por ter salvado não só a vida de sua pequena filha, mas também a dele. Que esteve por um fio…na mira da arma daquele homem, agora morto e caído ao chão sujo daquele prédio.

Uma parte da batalha havia acabo, e Anthony sairá vencedor.

Os rapazes diriam que foi uma briga entre gangues, quando a polícia chegasse…eles incendiariam o prédio abandonado, assim como o corpo de Aro. Para dificultar o reconhecimento do cadáver.

Anthony levaria sua filha de volta ao hospital, para possíveis cuidados. E diria que pagou o resgate e que o sequestrador fugiu…daria falsas pistas e deixaria o assunto de lado.


Eram por volta das quatro horas da madrugada… Isabella estava ainda inconsciente por conta da cirurgia. O pouco tempo de espaço entre uma cirurgia a outra a fez ficar exausta.

Ela tinha a cabeça enfaixada…os médicos haviam cortado todo o seu cabelo, e raspado sua cabeça por conta dos cortes necessários para o procedimento cirúrgico.

Foi então que Anythony entendeu o porquê de sua esposa lhe chamar minutos antes da cirurgia, ela havia sido informada de que perderia os cabelos e queria que seu marido lhe visse uma última vez ainda bonita. Assim disse um médico, contando a Anthony a confissão de sua esposa antes de ser sedada.

Anthony retirou do cofre da mansão da fazenda uma quantia de cem mil dolares e mandou que Emmett entregasse a Rex em agradecimento. E que lhe disse-se que seria grato a ele pelo resto de sua vida.

Ao lado do leito hospitalar de sua esposa, estava o pequeno bercinho de acrílico. Anthony se negou deixar sua filha mais uma vez no berçário… e fez que a direção do hospital cedesse a ele, ou ele iria processar o hospital.

E com isso, eles disseram que pagariam por todo o tratamento de Isabella, e custeariam sua internação.

Anthony achou desnecessário, ele tinha dinheiro o suficiente para bancar tudo. Mas por insistência de chefe do hospital, ele aceitou como um pedido de desculpas.

Mas horas se passavam sem que Isabella acordasse… Sua pequena filha dormia tranquilamente no bercinho de acrílico. Passava bem, estava alimentada e aquecida com roupas limpas e esterilizadas.

Anthony acabou cedendo ao cansaço e puxou a cadeira para perto do leito de Isabella, e segurando a mão da esposa, ele repousou a cabeça no colchão e acabou adormecendo.



Horas depois…Um novo dia.

O sol brilhava em NY, a dias não fazia um dia ensolarado…em contraste com o frio que fazia lá fora…os poucos raios de sol que adentravam a janela aquecia o rosto de Anthony, que ainda dormia – sentado ao lado da mulher – em um cansado e profundo sono.

Os bip’s emitido pelo aparelho que estava ligado aos batimentos cardíacos de Isabella mudaram o ritmo, e lentamente ela foi abrindo os olhos.

O quarto claro demais para seus olhos que estavam a tantas horas fechados a incomodou. Mas a visão de seu marido ao seu lado a fez esquecer…e se já não bastasse de felicidade por Anthony ter cumprido a promessa, de estar no quarto quando ela acordasse…ela olhou adiante e viu seu pequeno milagre, que balançava as perninhas de forma agitada e chiava de algo.

Isabella levou a mão -sentido o braço pesado - até os cabelos de Anthony. Que aos poucos foi despertando.

Ao sentir a caricia, ele pensou por milésimos de segundos estar em um sonho, assim como era os dias na fazendo, nos fins-de-semana quando acordava com o carinho da esposa.

– Meu lindo marido dorminhoco! – Isabella disse com certo esforço, mais ainda assim bem-humorada.

Anthony levantou a cabeça e paralisou os olhos na face de sua esposa…que sorria fraco.

Ele a olhou com tanto amor, com tanta gratidão a Deus por ter dado-lhe uma mulher que além de ser especial, era incrivelmente linda.

Um breve filme passou por sua cabeça, enquanto ele levava sua mão até a bochecha direta de Isabella e afagava. Sentindo lágrimas silenciosas descer por seu rosto, sem qualquer constrangimento.

Ele se viu de pé no altar, esperando por quase uma hora de atraso na cerimônia de casamento, Isabella entrar linda e radiante, vestida com tecidos nobres e delicados num tom de vermelho que lhe deu água na boca.

Mas logo sua mente foi levada ainda mais no passado…

– Oh merda! Merda! Mas que merda. – Ele podia ouvir em sua mente a voz de Isabella naquele dia…a primeira vez que ele a viu. Ela xingava por conta da batida, que fez seu carro ficar coberto por queijos.

– Ei moça, a senhorita está bem? – Ele ainda ofereceu ajuda, esticando sua mão, mas ela só desferia ofensas a ele. – Venha moça, deixe eu lhe ajudar.

Mas lembrar disso, a mais de três anos atrás, o divertiu… ele nunca imaginou que aquela mulher linda e de boca suja. Seria o grande amor de sua vida.

– Do quê está sorrindo? – Isabella perguntou com a voz fraquinha, trazendo Anthony de volta a realidade.

– Nada… - Anthony sorriu mais, deixando que seu sorriso lhe atingisse os olhos. – Só me dando conta do quanto eu te amo!

– Eu te amo mais.

Anthony levantou um pouco o corpo, sentindo seus pés dormentes, a coluna repuxar…mas ignorou a dor e se aproximou de Isabella. Beijando sua testa com tanto amor, que parecia a qualquer momento romper seu peito.

– Minha linda! – Ele sussurrou ao seu ouvido.

Isabella fechou os olhos, apreciando a sensação de paz, e absoluta ternura que recebia do marido.

– Bom dia, senhora Masen! – Um médico entrou no quarto, com a face tranquila.

Anthony levantou-se, alongou o corpo e voltou a segurar a mão da esposa.

– Bom dia, doutor. – Isabella respondeu, Anthony apenas assentiu para o homem.

– Como se sente… - O médico disse e olhou para o bercinho ao lado. – Tem muita companhia!

– Sim…mas ainda não a segurei. – Isabella choramingou, olhando para a filha ao seu lado.

– Logo poderá levantar-se! Uma nutricionista já está vindo com a enfermeira, irá passar sua dieta. E assim que terminar o café, já poderá segurar sua filha!

– E quanto a amamentar? – Anthony perguntou.

– Infelizmente, isso não será possível. – O médico disse, e logo voltou a sorrir. – Mas tenho boas notícias quanto ao tumor!

O casal se entre olhou, mas não conseguiram perguntar nada ao senhor a sua frente.

– É benigno! E daqui a pouco, estarei reunindo-me ao grupo de médicos para discutir como será seu tratamento. Mas ele está estabilizado... E agora, depende de sua força para lutar contra ele!

– Eu lutarei! – Isabella disse confiante.


Cinco meses depois.

Isabella se olhava frente ao espelho…vendo os poucos fios ralos que havia crescido. Mas com todo o tratamento, eles estavam fracos.

Ela havia perdido peso, mas estava saudável. Dentro do possível, segundos os médicos.

Os dois primeiros meses foram os piores, Isabella teve crises de ansiedade, depressão…e o mal-estar e náuseas que a quimio causava, estava acabando com ela.

Mas ela estava lutando! Assim como ela garantiu a cinco meses atrás no quarto daquele hospital.

Jessye havia ganho bebê a menos de dois meses…E era um lindo menino que se chamava Daniel, e tinha os mesmos olhos grandes e azuis do pai, e totalmente carequinha.

Rosalie havia ido morar na fazenda, primeiro com a desculpa de cuidar da sobrinha, Yanni. E da cunhada Isabella, mas na verdade também tinha Emmett nisto, que estava a alguns meses trabalhando e sendo o aprendiz de Anthony. Ele também mudou-se – mesmo que a contra gosto de Anthony – para a fazenda.

Shanti havia ganho um papel em uma série de TV, estava fazendo um papel pequeno, mas estava feliz para seu início de carreira como atriz. E não poderia reclamar, Mike com sua influência foi quem conseguiu encaixar ela na série adolescente de Tv a cabo.

Marc estava em Páris. Em mais uma aventura romântica!

Mesmo de casa, Jessye fazia o que podia pela revista, até acabar sua licença maternidade. Mas o que Isabella não sabia, era que ela tinha agora uma pupila, assim como ela fora um dia para Isabella.

Ela levava a sério quando dizia que queria ser poderosa como Isabella! Mas sem esquecer suas origens, e sem mudar sua postura doce e gentil.

O apartamento de Isabella na ilha de Manhatan foi vendido. E para não deixar Marie sem emprego e sozinha. Isabella a presenteou com um pequeno e aconchegante apartamento em uma área tranquila e residencial da ilha, e também uma pequena confeitaria.

Zara continuava a choramingar a ausência da filha, e não conseguia acostumar-se com as escolhas de Shanti. Foi um drama quando ela viu a filha fazendo uma cena de beijo na TV. Mas estava aos poucos amenizando todo drama.

E continuava a cozinhar deliciosas samosas.

Anthony não ia mais a feira de fazendeiros de NY…decidiu que se queria continuar a vender suas próprias criações, ele devia seguir o conselho de Isabella e abrir um sofisticado Queijos & Vinhos Masen. E era um sucesso, com propostas de abrir filias em outros países.

….


–Nossa pequena já está cordada! – Anthony entrou no quarto. Trazendo Isabella de volta ao presente.

Ele a abraçou por trás e beijou o pescoço da esposa, que envergonhada pela falta de cabelos, arrumava um lindo lenço floral em sua cabeça. Anthony fingiu não perceber o constrangimento – que segundo ele, era bobo – de sua esposa.

Ele a amava de qualquer forma, e não se importava com fios a mais ou fios a menos em sua cabeça. Ela era e sempre seria sua linda esposa.

– Estou indo! – Ela disse, sem criar alarde. Sabia que a este momento Rosalie estava bajulando a sobrinha mais que tudo, e no minimo já a tinha nos braços.

Era domingo…Dia de reunir a família ao ar livre. Para juntos degustarem as deliciosas comidas de Zara, com exceção de Isabella, que seguia a dieta lhe recomendada. Mas os resultados era maravilhosos, não existia dúvida por parte dos médicos que em menos de uma ano Isabella estaria totalmente curada.

O café da manhã se seguiu tranquilo…e por volta de onze horas, Jessye chegou acompanhada do marido Mike que carregava seu pequeno Daniel – que sumia naqueles braços enormes – e Shanti, que havia cortado seus longos cabelos negros na altura dos ombros. Para desespero de Zara, que dizia achar inaceitável em sua crença.

Todos estavam a mesa.

Anthony tinha a pequena Yanni – presente de Deus – em seus braços, e segurava uma mamadeira com suco de laranja em sua boca. Do outro lado da mesa estava Mike, o grandalhão também alimentava o filho. Emmett encarava a cena com uma careta divertida.

– Não vejo a hora de voltar para aquela revista! Está um caos aquilo lá! – Jessye comentou com Isabella.

– Já disse que prefiro que largue tudo e fique com Daniel em casa! – Mike se entrometeu.

– Machista! – Jessye lhe mostrou a língua. Isabella riu, sua amiga mesmo depois de ter virado mãe, continuava a mesma louquinha de sempre!

– A Caroline não dá conta de tudo! E Marc, agora vive viajando com o novo namorado estilista dele!

– Vou buscar mais suco! – Shanti disse levantando-se da mesa. Todos bebiam suco, em solidariedade primeiramente a Isabella que em tratamento e não podia beber, e também a Jess que estava amamentando.

– Ah, Isa! Passei na confeitaria da Marie está semana… e ela tem tortas de maçã e cupcakes maravilhosos! Parece que o negócio vem prosperando! – Jessye comentou.

– Fico feliz que ela esteja bem! Ela me acompanhou por tantos anos de minha vida…foi mais que minha cozinheira, ou empregada. Ela foi minha companheira, cuidou tão bem de mim.

– Oh! Que cheiro é esse? – Rosalie disse com nojo.

Todos olharam ao redor, e Zara vinha acompanhada de Shanti, segurando uma enorme bandeja com um tipo de assado.

Isabella e Jessye se entre olharam, conheciam bem aquele tipo de enjoos… os aromas.

– Você está gravida, Rosalie? – Shanti perguntou de forma inocente, até com certo humor na voz.

O rosado saudável do rosto de Rosalie desapareceu, ela encarou o irmão assustava, seus olhos estavam arregalados. A denunciavam.

Anthony sentiu o sangue ferver, levantou-se e colocou Yanni no carrinho que estava ao seu lado e pulou em cima do cunhado.

– Seu filho da mãe! – Um soco atingiu em cheio o rosto de Emmett, que permaneceu no chão. Alisando o rosto, ainda surpreso.

– Você vai ter que casar com ela! – Anthony o inqueriu, mas isso fez um brilho de felicidade surgir nos olhos de Emmett.

Ele descaradamente abriu seu mais doce e feliz sorriso, que deixavam suas covinhas ainda mais marcadas e levantou-se…arrumando a camisa ele disse: - Eu caso! – Ele gritou feliz.

– E quem disse que eu quero casar? – Rosalie se manifestou, fazendo birra feito uma criança.

Os demais à mesa passavam de espanto ao divertimento.

– Estamos grávidos, ursinha! Temos que casar! – Emmett disse feliz…era tudo que ele queria. A meses e meses ele vinha insistentemente a pedindo em casamento.

Até aceitou ir trabalhar com o cunhado na fazenda, para mostrar a namorada que estava amadurecendo e aceitando responsabilidades em sua vida.

– E antes de essa barriga crescer! – Anthony dizia de forma arcaica, ele parecia tão pai naquele momento. Que isso divertiu a Isabella, já temendo o que sua filha iria passar quando chegasse a hora dela.

– Por mim eu caso amanhã mesmo! – Emmett sorria feito criança na noite de Natal com o presente novo. Enquanto Rosalie estava emburrado, feito uma criança teimosa e mimada.

– Jess…por favor! A companhe minha irmã com os preparativos. – Anthony disse, estava mais calmo, e voltava a sentar-se. – Marque o mais rápido possível.

– Emmett! Desculpe pelo soco. – Anthony desculpou-se envergonhado.

– Não foi nada! – Emmett ainda sorria, olhando com admiração para Rosalie, sem pensar muito bem no que respondia. – Rosalie bate mais forte quê você! – Ele soltou sem perceber.

E mais uma vez a bagunça estava restaurada, Anthony tentava socar Emmett mais uma vez, e Mike o impedia….O velho e rústico espirito fazendo estava ali, o búfalo bravo estava desperto!

As mulheres à mesa pegaram as crianças e saíram caminhado tranquilamente para longe da confusão. Sem se importarem com a cena…Anthony e Emmett nos últimos meses brigavam feito dois irmãos brigões. Mas sempre acaba tudo bem e só sobrava a implicância, digamos que saudável de ambos.

Tudo estava no seu devido lugar…e o que ainda não estava. Faltava pouco, as peças estavam se encaixando.

Isabella sorria feliz, e conversava animada sobre a notícia de ter um sobrinho, enquanto beijava a face da filha, lhe dizendo com voz de bebê que ela teria um priminho. Jess ao seu lado vibrava tão quanto a Isabella, segurando seu pequeno Daniel. Shanti estava de braços com a mãe Zara enquanto as seguiam para dentro da enorme casa.

……….


‘’ Apenas em torno de uma mulher que ama, se pode formar uma família.’’

Quanto aos amigos…já dizia Shaekespeare. ‘’Amigos são a família que nos permitiram escolher.’’

Para Isabella e Jessye…que aprenderam a viver ambas sem ninguém para apoiá-las…passaram por tantos traumas e dor…hoje se encontravam com uma família grande, louca, unida e sempre…acima de tudo, que se amam imensamente.

E juntos, eles poderiam vencer a tudo e a todos.

Não seria um bandido, não seria um câncer… nada poderia derrubar o pilar daquela família que nasceu entre o amor de um homem e uma mulher que nada tinham em comum, e entre amigos que juntos se completavam.



Fim.




9 comentários:

marylloulovyou disse...

Ahhhh que pena que acabou . Mas foi muito linda essa estória . Aguardo a proxima muito ansiosa .

Anônimo disse...

foi linda esta estoria amei do começo ao fim ja estou com saudades espero que logo vce faça outra e noa nus deixe sozinhas sua estorias me fazem muito feliz beijos e volte logo com mais fica com deus e uma linda noite para vce

Anônimo disse...

Amei pena que acabou.

Anônimo disse...

NoSsa..palavras me faltam... que fic perfeita..... to aqui morrendo de chorar... aprendie tanto... um amor verdadeoro realmente muda tudo!!!!!! Parabens autora..parabens emma..obrigada pela honra de poder ler. bjs jannayra

Anônimo disse...

Emma voce podia por acidentally... como a nova fic. bjs jannayra

Unknown disse...

De verdade chorei no começo, e no final foi lindo eu acompanhei essa fic todos os dias e sentirei soudades desse fazendeiro maravilhoso! Agradecimentos :a autora q nos presenteou c essa fic incrível, e a Emma por postar p nos muito Obg! flor adoroooooooooooo vc !!! estarei esperando a próxima .

Val RIBEIRO disse...

perfeito...

angel disse...

Olá, adorei !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
continue escrevendo .............................................
bjusssss

Bells disse...

PERFEITO!

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