FANFIC - AGORA E SEMPRE - CAPÍTULO 24

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 24° capítulo de "Agora e Sempre". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.


Edward Cullen põe fim a um fatídico relacionamento com a sua prima Tanya, que inconformada tenta de todas as maneiras trazer-lo de volta para sua cama, onde de fato ele esteve pouquíssima vezes. Isabella Swan de uma forma marcante conhece Edward Cullen irmão de sua melhor amiga Alice, e mesmo sem está preparada se entrega a magia do momento e tem uma maravilhosa noite de amor, porém nem tudo são flores.Será que o amor sobreviverá as armações, intrigas, mentiras, e a uma ex?


Autora : Mery Arruda
Classificação: +18
Gêneros: Hentai, Drama, Romance
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo




Continuação...




E sem mais aviso, baixou a cabeça, com o simples toque invadiu meus lábios acendendo meus sentidos e virando-me do avesso, tomou posse de minha boca deslizando sua língua e conduzido a minha em uma lânguida e excitante caricia. Foi um beijo selvagem, faminto e exigente.

– Edward...

Reclamei quando ele se retirou deixando-me atordoada, sem forças e querendo mais, muito mais. Deus como eu amo esse homem, como amo esse sabor excitante, masculino, inebriante e viciante que ele tem e como todo viciado que perde o controle eu queria muito mais.

– Não pare! – choraminguei.

Ele voltou a roçar nossos lábios, mas não aprofundou o beijo, brincou, saboreou e retirou-se, desceu pelo meu pescoço com suaves mordidas e lambendo, fazendo-me estremecer, quando mordeu meu seio direito prendendo o bico entre seus dentes, ao mesmo tempo em que sua língua o lambia com sua boca quente e macia.

Meus mamilos estavam esticados e duros, ele sem demora passou ao outro e deu o mesmo tratamento, com a mão livre, acariciou e beliscou o outro, essa caricia provocou em minhas já inchadas dobras uma onda de prazer, senti meu mel escorrer pelas pernas.

– Oh! – gemi.

Ele continuou com a tortura descendo até meu ventre onde depositou vários beijos com um sorriso lindo nos lábios. Esse homem ainda iria me enlouquecer! Mal podia respirar, estava zonza, inebriada com a onda de prazer que me invadia.

Edward se colocou entre minhas pernas e com suas enormes mãos as manteve separadas, deixando-me exposta a sua mercê, meu coração batia acelerado, enquanto observava a maneira que ele com seus olhos brilhantes me devorava.

– Edw...

Gemi quando senti seu hábito quente em minha vagina e para aumentar ainda mais as doces sensações que perpassavam todo meu corpo ele sugou vorazmente meu clitóris ao tempo que introduziu um dedo em minha pulsante buceta.

– Oh... Deus!– ofeguei – Edward... Pare de me torturar.

Ele continuou sugando com fúria meu clitóris, com impulsos constantes seus dedo entravam e saiam acendendo-me ainda mais até que explodi em sua boca. – Seu sabor e tão doce bebê, como o mel. – ele falou lambendo os resquícios de meu gozo.

– Mais! – sussurrei sentindo os tremores de meu corpo.

– Quer mais o que? – ele perguntou já com seu pau esfregando em minha buceta.

Prendi a respiração apreciando cada momento, em que ele deslizava habilmente sua grossa ereção contra minha entrada e apertava minha coxa. Como não o respondi, ele pegou seu membro duro, grosso e cada vez maior e bateu conta minha buceta fazendo-me estremecer.

– Vamos responde. – Bateu seu pau quente e duro outra vez. – O que mais você quer? – bateu mais uma e outra e outra vez.

– Foda-me! – gritei.

– Seu desejo é uma ordem!

E sem dizer mais nada ele se enterrou de uma única vez dentro de mim e começou as estocadas.

– Está tão quente, que me queima vivo!

Ele falava enquanto investia cada vez mais forte, para mim nada mais existia só a fricção aquecida que se localizava em minhas dobras. As mãos dele subiram pelo meu corpo até cobrir meus seios, seus dedos acariciando e apertando meus mamilos.

– Vamos quero escutar você gemendo meu nome. – Como se precisasse mandar.

As sensações que invadiam meu corpo deixavam-me embriagada e os sons que saiam de minha boca não eram gemidos sussurrados e sim gritos de prazer, e a cada nova investida meu corpo reacendia, queimando-me de tal maneira que nada mais ao meu redor existia, só pontos brilhantes que escureciam minha visão e a sensação do seu enorme pau me penetrando cada vez mais fundo me levando ao êxtase..

– Sua buceta ta me mastigando!

O prazer descontrolando se incrementou, atravessando-me e empurrando cada vez mais forte, nos ritmos das estocadas dele, em um giro rápido ele me, pois de quatro e voltou a me invadir.

– Rebola gostoso!

– Oh, sim!

Edward segurou meus quadris e meteu fundo gritando junto comigo, nossos gritos enchiam o ambiente, deixando-me mais excitada e cada vez mais ele bombardeava dentro de mim. Isso ultrapassava todos os meus limites e não pude mais me conter e tão pouco eu queria.

– Fode! Mais forte. – gritei.

– Porra! – Gritou ele.

– Mais forte!

– Isabella...

– Mais forte... ­ – Respirei­ – Agora!

Edward segurou meus cabelos puxando-o de encontro a ele, arqueando meu corpo, e fodendo freneticamente.

– Você quer me por louco ? ­

Os tremores que perpassavam nossos corpos, junto com a sensação de dor e prazer que me tomava me empurraram mais ainda para perto da borda.

– Bate!

– Não!- ele gritou.

Rebolei mais ainda e virei meu rosto possibilitando ele me beijar, mordi seus lábios e ele gemeu.

– Não me faça perder o controle bebê.

– Eu não quero você controlado.

Voltei a ficar de quatro e rebolei em seu pau, ele beijou minhas costas e deu uma tapa em minha bunda, gritei e rebolei mais ainda, nossas respirações estavam descompassadas , minha buceta apertava mais e mais o seu membro, mastigando-o e engolindo.

– Isabella... Você... é... Fodidamente... Apertada. – ele gruía as palavras. – Sua buceta me mastiga. Caralho!

– Não pare.. É muito bom!

– Goze pra mim! Goze comigo!

Sentia a carne interior de minha vagina, inchada e molhada de desejo e levemente dolorida, mas a sensação de prazer era maior, nossos corações batiam no mesmo ritmo e o suor cobriam nossos corpos.

O sangue corria a toda velocidade por minhas veias, me estremeci e ele veio junto movendo-se mais rápido de maneira incessante, sem piedade levou uma de suas mãos ao meu clitóris o pressionado com os dedos fazendo-me gritar mais uma vez, enquanto seu pau ia dentro e fora de minha buceta, tocando as paredes sensíveis de meu sexo.

Edward bombeou freneticamente seu membro, me sustentou pelos quadris e rugiu tão forte que o som ricocheteou nas paredes ao tempo que um jorro quente de seu sêmen era derramado em meu interior então outra forte onda de sensações me atravessou.

– Edward!

Gritei enquanto o mundo ao meu redor estalava em mil pedaços, detonando meu corpo e arrasando minha sanidade, duras e fortes contrações alongavam minha buceta que se prendia ao quente e rígido pau dele, fazendo-me gemer mais uma vez e explodir em êxtase.

O grito de prazer de Edward ainda ressoava em meus ouvidos, quando nossas respirações estavam voltando ao normal, havíamos desabado e ele me prendeu em seus braços e assim ficamos em forma de conchinha, sentindo as batidas de nossos corações, nenhuma palavra foi proferida, estávamos completos, exaustos e saciados.

Não sei quanto tempo ficamos nessa posição, tive a impressão que cochilamos um pouco, até que Edward saiu de dentro de mim e sumiu de meu lado, senti o frio com a ausência do calor de seu corpo, que me mantinha aquecida, porém logo ele voltou e com um sorriso que tanto amo me pegou no colo e seguiu ao banheiro.

– Hora do banho. – Falou sorrindo e beijou levemente meus lábios.

A banheira estava cheia e o aroma de morango estava em todo ambiente, cuidadosamente ele me colocou dentro dela e entrou logo em seguida, sentando-se por traz de mim, pegou a esponja e ensaboou meu corpo carinhosamente, como se banhasse uma criança.

Apoiou minha cabeça em seu ombro e suavemente deslizou a esponja entre meus seios, que automaticamente ficaram rígidos.

– É hora do banho – falou sorrindo – Já esta Pronta novamente? – Perguntou maliciosamente.

– O que posso fazer se meu corpo reage dessa forma a cada toque seu.

Ele ficou brincando com meus mamilos já sensíveis, a outra mão desceu tocando meu sexo, invadindo-o com seus dedos ágeis, arrancando um gemido de meus lábios. O que fez pressionar sua ereção contra minha bunda.

– O meu não reage diferente ao seu Isabella. – ele falou mordendo meu ombro.

Ele pegou o vidro de óleo de massagem que já estava na borda da banheira e despejou por cima de meu corpo, massageando ao tempo que o espalhava. Arqueei mais meu corpo sentindo as caricias em cada parte, saboreando as vibrações que se produziam em minha pele.

– Eu falei que estava faminto? – ele sussurrou e mordeu o lóbulo de minha orelha. – Levanta essa bundinha e senta em meu pau.

Ele falou e me ajudou a levantar, posicionando na forma que ele queria, ofeguei e prendi a respiração quando senti seu pau em meu ânus.

– Relaxe bebê.

Abriu minhas nádegas e muito lentamente introduziu a glande em meu interior e foi me penetrando e a cada polegada ele me mordia, fazendo-me gemer, foi se introduzindo pouco a pouco até que se deslizou profundamente e ficou imóvel.

– Doeu?

– Um pouco. – Não conseguia falar.

– Aceite-me por completo.

Gritei, quando ele se movimentou, causou uma dor prazerosa que me deixou sem ar.

– Posso continuar ­– perguntou ele entre dentes.

– Sim! – gritei.

Ele beijou meu ombro e continuou com as investidas suavemente, oh Deus, meu corpo acendia sentindo seu pau queimando meu ânus, Edward deixou escapar um rouco e agonizante gemido enquanto seus dedos penetravam minha buceta.

– É perfeita Isabella!

Apoiei minhas mãos na borda da banheira e comecei as investida em meu ritmo, ao tempo que me acostumava com o prazer que aumentava a cada instante. Rebolei e ele segurou meu quadril parando-me.

– Não vou aguentar muito, é fodidamente apertada e macia!

Levantei e troquei de posição ficando de frente pra ele, seus olhos se prenderam aos meus até o momento que ele me puxou pela nuca e me beijou, continuando com as estocadas respirando entrecortadamente, abandonou minha boca e sugou meus seios passando de um ao outro.

Gritei quando ele mordeu meu seio direito e arrastou seus dentes até a ponta do mamilo e o mordeu, prendendo-o entre os dentes, a dor era aguda, mas enviava uma corrente elétrica por todo meu corpo, não aguentei e mordi seu ombro, fazendo-o gritar, ele apertou minha bunda enquanto bombeava fortemente.

– Amo você Edward – gritei

– Vou gozar Isabella, vem comigo!

Ele falou apertando-me contra ele, tomando minha boca, deixei-me levar pelo momento, movendo meu corpo freneticamente acompanhando seu ritmo, o que fez nossos corpos convulsionarem com as ondas de prazer que nos dominavam.

– Aaaaaaaaaahhh!

Gemi em sua boca e ele me apertou mais, bombeando naquele apertado orifício ritmicamente sem piedade. Um forte orgasmo explodiu deixando-me cega e consumindo todo meu corpo, senti Edward estremecer e ficamos sem fôlego, imediatamente um prazer extremo me atingiu fazendo-me desfalecer.

Ainda com a respiração fora do compasso ele me beijou e saiu de dentro de mim, deixando-me com a sensação de vazio, cuidou de nosso banho, pois eu não tinha forças para fazer mais nada, meu corpo clamava por uma cama.

Em pouco tempo ele me levou para o quarto, eu estava sonolenta, pude senti-lo enxugando meu corpo e não sei se era realidade ou sonho. O senti beijando meu ventre e falar alguma coisa que não consegui decifrar, depois deitou ao meu lado, puxando-me para seus braços e a sensação de paz tomou conta de mim.



*****



Estava sentindo-me cansada e por mais que tentasse abrir os olhos meu corpo ainda estava entregue, senti leves mordidas em minhas costas acompanhadas por beijos, mas não tive forças para me levantar. Minha mente dava o comando, mas meu corpo não queria obedecer e mais uma vez me deixei dominar.

Estava em um campo florido em um dia de sol, a brisa forte vinha de encontro ao meu corpo, refrescando-me, olhei ao meu redor em busca de Edward, mas ele não estava por perto.

Comecei a caminhar e cheguei a uma praia, sua areia era branquinha e o mar de um azul profundo que me deixava hipnotizada.

Segui com meus passos lentos, pois minha barriga estava gigantesca e isso dificultava caminhar normalmente. Meu bebê estava agitado, pois me chutava o tempo todo, alisei meu ventre o sentindo tremer.

– Calma filho, falta pouco agora.

Continuei minha caminhada sentindo as ondas em meus pés, olhei o mar estava calmo e resolvi entrar, mas não estava vestida adequadamente, olhei para os lados e vi que estava só, por isso não pensei duas vezes e me despi, ficando só de Langerie, entrei na água até que cobrisse meus quadris, cuidadosamente mergulhei sentindo a sensação gostosa de água morna.

Ao longe avistei uma pessoa, a claridade me impedia de ver quem era, mas ela estava vindo em minha direção, tentei adaptar meus olhos, mas não pude identifica-la. Sai da água rapidamente e me vesti, não queria que um estranho pudesse me ver dessa forma.

À medida que o estranho ia se aproximando, meu corpo estremecia, pude perceber que não se tratava de um estranho, era Edward, ele estava lindo todo de branco e estava com uma criança em seu braço automaticamente olhei ao meu ventre totalmente inchado e isso me apavorou, quem seria essa criança Voltei a olhar Edward e a criança de aproximadamente três anos que estava em seu braço, era um menino lindo, podia ver muito de Edward nele, os cabelos acobreados, o sorriso torto, mas os olhos eram verdes, iguais aos... Meus?

Sorri para eles e a criança esticou seus bracinhos em minha direção, imediatamente Edward o colocou no chão e ele veio correndo para junto de mim, tentei pega-lo, mas a barriga me impedia Edward sorrindo se aproximou.

– Anthony, a mamãe não pode te pegar.

– Mas eu quero a mamãe! – ele falou com a voz de choro.

– Venha filho papai vai ajudar.

Edward pegou Anthony nos braços e o aproximou, assim que estava bem próximo Anthony me abraçou e me encheu de beijos, sorri olhando a Edward, ele estava bobamente feliz e seus olhos brilhavam com uma intensidade que jamais tinha visto antes.

– Eu te amo, mamãe. Muito, muito, muito. – sorri.

– A mamãe também te ama muito, muito muito. – falei enquanto retribuía os beijos.

– Há papai não precisa ficar triste, eu também te amo. Muito, muito, muito. – ele disse abraçando Edward.

Ficamos assim um tempo, abraçados e em silêncio ate que Edward resolveu falar.

– Obrigada Bella.

– Por que amor?

– Por tudo.

Ele colocou nosso filho na areia e ele saiu correndo chutando a água do mar e sorrindo. Edward me abraçou por trás beijando minha nuca.

– Obrigado por me fazer tão feliz Edward.

– Você que me faz feliz,...

Ele parou de falar quando escutamos os gritos de nosso filho, e o procuramos com o olhar mas para nosso desespero não o vimos. – Anthony!?

– Edward gritou mais nada houve como resposta.

Edward saiu correndo e eu fiquei petrificada, sem entender o que estava acontecendo, em um minuto nosso bebê estava ali, correndo, sorrindo feliz. E agora...

– Anthony!!! – Gritei, estremecendo e as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.



– Anthony!!

– Bella!! – Edward estava junto à cama, me olhando assustado. – Shii amor, calma.

– Edward! Eu vi – disse chorando.

– O que você viu amor?

– Ele tinha seus traços. – falava entrecortada pelo soluço. – Mas ele sumiu.

– Quem sumiu Bella? Se acalme.

– Nosso filho. – levei minhas mãos a meu ventre. –Ele sumiu, ele sumiu Edward, sumiu nosso garotinho...

– Bella foi só um sonho. – ele tocou minhas mãos. – Amor nosso bebê ainda esta aqui, protegido, se acalme, foi só um sonho.

Ele me abraçou fortemente, puxando-me para seu colo, fechei meus olhos, sentindo as lágrimas escorrendo pela minha face, não sei quanto tempo ficamos assim, ele continuava me acalentado, como se eu fosse um bebê de colo, isso me transmitia uma paz, abri meus olhos e vi que tinha molhando o terno dele.

– Quem é Anthony? – ele perguntou.

– Ergui minha cabeça e ele estava sério.

– Era o nome do nosso bebê.

– Então teremos um garotinho? Ele perguntou com aquele sorriso torto que iluminava qualquer dia de chuva, seus olhos brilhavam.

– Ele era lindo! – disse sorrindo – Mas ele...

– Shiii, Amor nada vai acontecer, estou aqui e sempre estarei com você.

– Eu sei ...

Ele me beijou, impedindo-me de continuar e se a intenção dele era me fazer esquecer funcionou por que no momento que sua boca tocou a minha e sua língua me invadiu, toda sensação ruim se dissipou, nossas línguas bailaram a mais antiga dança, uma dança sensual.

– Mais calma? – perguntou ele quando nos separamos em busca de ar.

– Sim. – minha barriga roncou e eu corei.

– Vamos, levante-se, nosso bebê está com fome, você ainda não se alimentou.

– Você estava de saída?

– Não Bella na verdade já voltei, sabe que horas são amor?

– Não faço a mínima ideia.

– Já passam do meio dia. Levante-se que vamos almoçar.

– Dormi tanto assim?

– Quando levantei tentei te acordar, mas não consegui.

– Estava muito cansada, você me detonou ontem à noite.

– Até parece que você não fez o mesmo comigo. – ele falou dando um tapa em minha bunda – Agora banho!

– Sim senhor.

Ele ficou em nosso quarto enquanto eu tomava banho, mas o sonho não saia de minha mente, o que isso significava? Não que eu fosse dada a acreditar em sonhos, mas era tão real, e havia me assustado. Anthony sussurrei sorrindo o nome do meu bebê e alisando meu ventre. Nada vai te acontecer meu bebê, vou sempre te proteger e o papai também.

– Amor não demore, já fiz as reservas.

Quando chegamos ao restaurante do hotel, ele já estava lotado, fomos guiados até nossa mesa, que ficava com a vista para a área da piscina, o garçom se aproximou anotando nosso pedido e não demorou em nos servir.

– O que você quer fazer depois do almoço? – perguntou ele.

– Pensei que você fosse estar ocupado.

– Não hoje só estava programada uma reunião pela manhã, à tarde sou todo seu.– disse com um sorriso malicioso nos lábios.

– Hum isso é bom!

– Que tal um passeio pela praia?

– Vou adorar.

Continuamos conversando sobre coisas amenas durante o almoço, a sobremesa nos foi servida meia hora depois, quando terminamos Edward propôs uma caminhada pela área da piscina, aceitei, pois precisava mesmo caminhar, ordens médicas e eu estava relaxando nesse requisito.

Já estávamos voltando, quando senti Edward me puxando de encontro ao seu corpo e me abraçando por traz, sorri quando ele mordeu levemente meu pescoço, virou-me pra ele me beijando e como sempre seu beijo tinha o poder de apagar tudo ao meu redor, estávamos envolvidos em nossa redoma de felicidade quando alguém pigarreou, chamando a nossa atenção.

– Boa tarde Edward? – um homem aparentemente da mesma idade dele, sorriu para mim.

– Boa tarde Felix! – Edward respondeu. – Felix, essa é Isabella minha esposa, Isabella esse é Felix Volturi.

– Muito prazer, senhora Cullen.

Sorri, pra ele e senti Edward me prendendo mais ao seu corpo, olhei para seu rosto e ele estava sério e seus olhos estavam frios, foi nessa hora que escutei uma voz que não me parecia amigável e não precisei me virar para saber de quem era.

Tanya!

– Boa tarde! Que mundo pequeno não é mesmo?

– Desculpe Felix, mais já estávamos de saída. – Edward foi seco e seguimos.

– Edward? – Chamou Tanya. – Sente-se conosco o dia está maravilhoso não acha?

Edward não respondeu, seguimos até nossa suíte, ele estava aparentemente calmo, mas seus olhos estavam faiscando, assim que entramos, ele foi ao bar e se serviu de um cawboy, tomou de uma vez e se serviu de outro. Sentei-me no sofá e fiquei olhando-o.

– Bella precisamos conversar! – ele falou assim que tomou sua bebida e veio para junto de mim. – Ou melhor, eu preciso te contar algo. – ele respirou lentamente me olhando.

– O que foi meu amor?

– Antes de tudo quero que você saiba que eu te amo – ele beijou minhas mãos e alisou meu rosto.

– Eu sei meu amor, eu também te amo muito. – toquei seu rosto, ele fez uma cara de dor.

– O que estar acontecendo? – Ele me beijou apaixonadamente e quando nos separamos ele encostou nossas testas e sorriu antes de falar.

– Amo você Bella, amo nosso filho. – tocou meu ventre e depois o beijou. – Vocês são o melhor de mim, de minha vida.

– Eu te amo muito e tenho certeza que o nosso filho também vai te amar muito. – Falei sorrindo, ele sorriu tristemente e me olhou.

– Bella, você lembra aquela noite que eu e os meninos passamos fora?

Lógico que eu lembrava, foi por conta dessa noite que ficamos uma semana sem nos falar e é justamente por conta dessa noite que Alice estava pirando e eu agora sentia todo pavor que ela deveria estar sentindo, por medo... Medo do que ele tinha a me falar.

– Sim Edward, me lembro, por quê?

– Amor, naquela noite, fui a uma reunião íntima, que uma conhecida promovia. – Meu coração deu um baque surdo. ­

– Uma reunião íntima? – perguntei, tentando controlar minha voz, mas pela cara que ele fez, acho que não consegui.

– Sim, antes de conhecer você eu participava.

– Que tipo de reunião íntima? – perguntei com medo de saber a resposta. Ele puxou ar antes de falar.

– Do tipo que tem várias mulheres. – Puxei minhas mãos que estavam entre as dele.

– Por favor, me perdoe.

– Te perdoar, porque você foi a uma reunião íntima, quando ainda não tínhamos nada sério? É isso? O que aconteceu para você estar me contando isso, agora? Se foi antes de nos casarmos, não tem sobre o que pedir perdão.

– Amor, nessa noite eu fiquei com umas mulheres. – levantei do sofá e o fitei. Saber que ele tinha estado com outra me cortava o coração. – Amor, quero que você saiba que essa noite não significou nada pra mim e desde que nos conhecemos só aconteceu essa vez, Deus sabe o quanto me arrependo.

– Umas?– dessa vez eu que precisei de ar. – Você está me falando que ficou com...

– Bella, eu tinha bebido muito, sei que isso não é desculpa e nem estou querendo por a culpa na bebida, mas eu realmente bebi muito, – ele tomou mais uma lufada de ar – passei a noite com Jane dona da reunião, Gianna uma das meninas dela e uma amiga dela que naquela noite estava mascarada e eu não pude assimilar, mas que eu a pouco tempo descobri que era... Tanya ...

Eu não conseguia processar o que ele estava falando, ele tinha passado a noite com Tanya? Foi isso mesmo? Sei que não deveria me importar afinal não tínhamos nada na época, só havíamos passado um final de semana maravilhoso, mas ainda não éramos nada um do outro... Mas a quem eu estava querendo enganar? A mim mesma? Ele tinha ido pra cama com Tanya, a mesma Tanya que tinha armado, para ele? Minhas pernas fracassaram, cai sentada na poltrona de frente ao sofá que ele estava.

– Bella?? Você está se sentindo bem? Bella amor fale comigo, grite, me bata, me xingue, mas reaja, por favor!

Depois de um tempo que julgava ser horas conseguir perguntar.

– Você foi pra cama com Tanya?

– Bella eu não sabia que era ela, ela estava mascarada...

– Você foi pra cama com uma mulher mascarada?

Levantei e comecei a andar de um lado para o outro da sala, tentando processar tudo, que acabara de escutar, Edward havia passado a noite em uma tremenda orgia como Alice havia suspeitado, tinha ido pra cama com essa tal de Jane, Gianna e Tanya?

– Bella, por favor, se acalme eu não quero esconder nada de você, eu n...

– Ainda tem mais? – perguntei incrédula. ­

– Senta aqui amor – ele tocou o acento ao seu lado.

– Não quero sentar, quero saber a verdade.

– Eu vou lhe contar tudo, isso eu já deveria ter feito, mas fui protelando, protelando, com medo de que quando você descobrisse me deixasse, mas eu deveria ter dito antes mesmo do nosso casamento – ele baixou a cabeça e quando levantou tinha lágrimas nos olhos – Amor eu juro que não sabia que era ela, só comecei a desconfiar depois daquele almoço e ela ficou tentando falar comigo, depois veio às mensagens que você recebeu ai fui juntando as peças...

– O que tem uma coisa com... – lembrei das mensagens que havia recebido.

Duvido que você seja capaz de satisfazer Edward, porque quando ele vem até mim, vem com uma fome insaciável. E é o meu nome que ele grita quando se despeja dentro de mim.

– Foi ela! – sussurrei.

Nos amamos tanto que em breve teremos nosso filhinho entre nós, filho este que já está crescendo em meu ventre.

– Ela está grávida? – as palavras voaram de minha boca no mesmo instante que pensei.

–Amor se acalme...

– Me responde Edward? – As palavras saiam arrastadas pelo esforço que estava fazendo para não perder o controle. Ele deu um passo em minha direção e automaticamente me afastei – ELA ESTÁ GRÁVIDA?– Perguntei pausadamente.

– Ela diz que sim. – ele respondeu e sua voz saiu arrastada e cheia de dor. Fechei meus olhos para reprimir as lágrimas. – Mas esse filho pode ser de qualquer um.

– Inclusive seu!

– Bella, por favor, me perdoa.

Ele ficou parado a minha frente falando, porém nada eu ouvia, minha cabeça dava voltas, meu estômago estava embrulhado e a única coisa que martelava em minha mente era que Tanya esperava um filho que poderia ser de qualquer um, inclusive dele... Peraí, como assim poderia ser de qualquer um? Agora a ficha foi caindo...

– De quem pode ser esse filho que ela espera?

– Bella eu não...

– Jasper? Emmett? – Ele ficou mudo.

– Ela foi pra cama com vocês três?– ele balançou a cabeça afirmando.

– Como vocês foram capazes?

– Bella, meu amor eu me sinto péssimo por tudo isso. – ele veio em minha direção me abraçando, fiquei imóvel. – Por favor, me perdoa amor.

– Tudo bem Edward, não estávamos juntos de certa forma, até ai tudo bem, você era livre para sair e se envolver com qualquer pessoa. – Ele ficou me encarando. – Mas porra você agiu levianamente com sua irmã.

– Bella eu não...

– Edward você foi conivente! – gritei, pois a raiva já estava me sufocando. – Você foi conivente com Jasper, encobrindo a safadeza dele. Deus! Logo com Alice, que sempre esteve ao seu lado, lhe apoiando.

– Bella amor ele sempre pratic...

– Praticou um caralho Edward, isso e TRAIÇÃO! – Não conseguia fica parada, pois a raiva me dominava por completo, lembrei da carinha triste de Alice antes de viajarmos e isso me partia o coração. – Você não traiu a mim, você fez pior - as lágrimas rolavam pelo rosto dele. – Você traiu sua irmã.

– Não diga isso Bella.

– E você quer que eu diga o que? Essa é a dura realidade, você traiu seu próprio sangue quando foi conivente com Jasper. – Sorri tristemente. ­– Como resultado, agora um de vocês três pode ser o pai de uma criança gerada por uma puta daquela!

– Bella se acalme.

– Se acalme um cacete! – falei me afastando dele. – Eu preciso falar com a Alice, ela tem que saber, ela só não, Rose também.

–Bella não podemos nos meter na vida deles, se ela souber..

– Não podemos uma ova! – falei apontando o dedo para ele – Eu não vou acobertar essa sujeira, não mesmo!

– Bella pense direito, ela vai...

– Eu vou contar a elas! – ele olhou com os olhos arregalados – Sim a elas porque Rose também não merecia isso.

– Bella..

– Eu preciso de um tempo só – falei me afastando dele e caminhando de um lado para o outro.

– Eu entendo meu amor, mais não vou deixá-la só, eu...

– Eu preciso sair Edward eu preciso respirar. Vou sair.

– Não Bella, você esta agitada, não posso...

– Eu vou! – Esbravejei.

– Não! – ele respirou fundo. – Eu saio você fica aqui, por favor, tente se acalmar pense direito e não telefone para as meninas eles vão contar, isso se já não contaram. – ele deu um passo em minha direção, eu me afastei – Me perdoe Bella.

– Não é a mim que você deve pedir perdão.

Entrei em nosso quarto batendo a porta, pouco depois ouvi a porta da frente sendo batida e o silêncio sufocante tomar conta do lugar, não poderia continuar ali, peguei o telefone, liguei para recepção do hotel e pedi um carro, em seguida liguei para Alice.

– Bella?

– Alice, você pode ir me buscar no aeroporto?

– Lógico Belinha o que aconteceu? – Sua voz denunciava sua preocupação.

– Nada demais, não se preocupe quando chegar conversamos.

– Tudo bem Belinha, se cuide.

– Até mais.

Pequei minha bolsa e segui para o saguão, em minutos o carro chegou e me levou ao heliporto da Ilha, com sorte encontrei uma vaga no voo que seguia a Vancouver, agora era só espera e encarar a realidade.

– Um filho! – As lágrimas escorriam por meu rosto. – Tanya carregava um filho, que poderia ser de um deles.

Deus daí-nos força!



Fim Pov Bella




Continua...






2 comentários:

Anônimo disse...

Meu deus que ansiedade !!!

Anônimo disse...

nooossa mto anciosa!

Postar um comentário

Deixe aqui o seu comentário sobre o post: