FANFIC - PASSADO DISTORCIDO - CAPÍTULO 35

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 35° capítulo de "Passado Distorcido". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.


Um legado deixado em uma carta. Até onde Edward iria para vingar o sofrimento e a morte de Sebastian? Encontrar aquela mulher, Isabella, era o seu objetivo de vida e o destino a entrega de bandeja.

Porém, as verdades absolutas de Edward se rompem quando os caminhos da vida mostram quem é Isabella. E quem Sebastian foi. Afinal, o passado não é, exatamente, aquilo que sempre pareceu ser.


Autora : whatsername
Contato : kellydomingoss (skype)
Classificação : +18
Gêneros: Romance, Universo Alternativo, Hentai, Drama
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo




Capítulo 35 - Salada Mista.




POV Edward



Eu comecei levando um par de roupas, apenas para não ficar andando nu pelo apartamento de Bella. Depois, carreguei meu computador e vídeo game, apenas para ter o que fazer enquanto Bella não estava em casa comigo. Por último, levei meu cachorro e tudo que pertencia a ele, apenas para ele não ficar deslocado. E isso foi a confirmação. Encarei a chave em minha mão, eu sorri e entrei. Entrei em casa.



Passei apressado pela porta, ansiando por Bella. Tirei meus sapatos e os coloquei ao lado do tapete, eu sabia que Bella sempre fazia aquilo, então eu comecei a fazer também. O filhote que não era mais filhote correu para mim, agora ele pulava em minhas pernas e eu dava minha mão para ele lamber. “Ei, campeão!”



Ele crescera e estava cada vez mais hiperativo, Flip tinha certo apreço pela nossa cama e aquilo deixava Bella puta, o que me fazia sorrir. O filhote continuou trabalhando em minha mão, a língua áspera me causava nojo, mas não me importei. Pensei sobre comprar alguns brinquedos, mas logo desisti. Eu não iria mimá-lo tanto assim.



“Edward, você chegou?” A voz doce soou longe, vinda do quarto com certeza.



Antes que eu caminhasse para lá, averiguei o relógio e, então, eu praguejei toda população mundial. Exatamente um mês de namoro. E eu não tinha nada em mãos.



Rastejei envergonhado pelo corredor, pedindo para que Bella não estivesse muito ansiosa para comemorar a data. A porta estava entreaberta, a visão me tirou o fôlego e sanidade. Eu senti a baba escorrendo por minha boca, meu ofego fez Bella virar-se para mim.


Eu não me cansava de admirá-la, especialmente quando ela estava dentro de minhas roupas. A camisa branca e surrada caia bem pela curvas de Bella, a calcinha cobria boa parte do bumbum empinadinho, eu gostava das rendinhas cor de rosa nas laterais. Bella estava mais gostosa que um prato de batatas fritas, como se fosse possível fazer este tipo de comparação.



Meus olhos registraram os passos dela em minha direção, ela vinha na ponta dos pés. Quase flutuando. As mãos sempre geladas envolveram meu pescoço e um beijo demorado parou em meus lábios.



“Você chegou cedo!” Bella disse e aproveitou para roçar ainda mais nossos lábios.



Retribui o carinho, era impossível não passear minhas mãos por aquele corpo feito para mim, nós dois sorrimos quando descansei minha mão sobre o bumbum coberto por minha camisa.



“Consegui fugir para ficar com você.” Falei sorrindo e procurei mais uma vez os lábios cheios, Bella abriu um sorriso grande antes de me beijar com vigor.



Eu ainda me perguntava como que é que existia cara que não gostava de beijo. Poucas coisas eram melhor que beijar Bella. Era doce e lascivo, os lábios dançaram com os meus em uma harmonia perfeita, eu abri minha boca para receber a língua quente dela. O fogo, que estava apenas começando em mim, dissipou por todo meu corpo, concentrando no meio de minhas pernas.



Bella subiu as mãos para o meu cabelo e a boca foi, atrevidamente, para perto de minha orelha. Nenhuma palavra foi dita, ela apenas mordia meu lóbulo e apertava minhas costas. A respiração descompassada era como música para mim. Não existia jeito melhor de ser recebido em casa.



Os lábios voltaram para minha boca e o beijo tornou-se urgente. Bella acabou com a distância que nos separava, jogando seu quadril para o meu. Eu suspirei pesadamente e querendo jogar Bella na cama e aproveitar o resto da tarde com ela.



“Eu quero você sem essas roupas, Bella!” A rouquidão de minha voz me assustou, senti o corpo dela tremendo. Eu sorri baixinho.



Bella abriu um sorriso atrevido, ela desceu com a boca para meu pescoço e a mão parou sobre minha parte dura e quente. Eu gemi alto quando ela me massageou sobre a calça de uniforme. “Não tão rápido, Edward!”



Eu bufei, embora eu gostasse daquilo. Eu amava ter que conquistá-la, dar todos os argumentos para ela parar ao meu lado na cama. Bella era o tipo de mulher que precisava ser conquistada todas as manhãs, era o desafio perfeito para mim.



Desci minha mão para me livrar de minha calça, Bella também puxou a camisa para fora, me revelando o par de peitos pedindo por meu toque. Minhas mãos escorregaram para eles, os mamilos já estavam intumescidos, apalpei-os sem delicadeza. Bella gemia baixinho em minha boca. “Oh, Edward... Oh, mais forte!”



A vocalização era o meu maior incentivo, beijei-a sem escrúpulos. Nossas línguas estavam apressadas e famintas, logo o contato tornou tudo mais quente. Bella não titubeou para descer minha calça, o bolo de tecido parou em meus pés, eu o chutei para qualquer lugar do quarto.



Bella sorriu sobre meus lábios, a mão já brincava em meu membro rijo. “Sua boca está gelada, Edward!”



Eu sempre estava chupando bala, um vicio irritante. “Extra-forte!” Falei e voltei a beijá-la. Nossos lábios travaram um duelo agradável, logo nossas línguas também brigaram pelo domínio.



A mão em meu pau era vagarosa, pois ainda existia uma cueca entre nós. Bella expulsou o tecido de meu corpo, eu fiz o mesmo com a calcinha. “Eu gostei desta!” Falei antes de jogar o tecido rosa para onde estavam minhas roupas.



“Meio grande, não?” Bella perguntou meio corada, eu sorri para aquela preocupação infundada.



Massageei o bumbum despido, indo até as coxas durinhas. “Sua bunda ficou bonita nela, ficou ainda maior.”



Ela sorriu abertamente e tomou meus lábios. Nossos corpos nus estavam colados, mas preferi retardar nosso início. Beijei-a sem pressa, eu controlava tudo. Guiei-nos para a sala, eu tinha planos e eu precisava do sofá.



Assustei-me ao ver Bella saindo de meus braços e mexendo em minhas roupas. “Algum problema, Bella?”



Ela girou para mim, completamente corada e linda. Linda pra caralho. “As balas?”



Meu sorriso estampou em metade de meu rosto, olhei-a sugestivamente, sabendo que nós tínhamos pensamentos próximos. A ideia me parecia boa, eu já tinha feito aquilo muito tempo atrás com uma menina que eu não me recordava. Senti uma vibração em minha virilha, meu pau tremeu e eu tentei controlar meu tesão.



Bella encontrou as balas no bolso de trás, ela sorriu e colocou uma na boca. Ela veio corada para mim, o corpo nu tirou meu juízo. Não resisti e enlacei-a em meu quadril.



“Você já fez isso?” Bella perguntou perto de meu rosto, ela não parecia enciumada.



Beijei-a superficialmente e friccionei nossos corpos, nós dois gememos juntos. “Tem tempo, vai ser mais gostoso chupando você.”



Ela me beijou lentamente, a fim de me passar a bala. Eu a peguei rapidamente, o caminho até a sala foi cheio de beijos e de corpos se amassando buscando contato. Coloquei Bella em pé encostada-se à parede, usei minha perna para afastar as dela. O encaixe era perfeito, senti a umidade melando a cabeça de meu pau, segurei-me para não meter como um longo naquela boceta apertada.



Nossos rostos estavam próximos, ela me olhava fixamente e o rubor não saia das bochechas. Eu amava vê-la constrangida, o que era engraçado, pois minha vida sexual nunca foi melhor que agora, Bella era um furação insaciável. Não existiam motivos para ela corar, eu estava indo chupá-la até ela gozar em minha língua, aquilo era mais que freqüente, eu sabia que ela ficava louca.



Eu sorri para ela e desci meus lábios pelo pescoço. Ali, beijei e deixei mordidas fraquinhas, a cada investida, as mãos de Bella puxavam meu cabelo. Tudo me fazia gemer e querer estar dentro dela. Aproveitei para assoprar a região beijada, o ar frio fazia Bella sorrir e gemer, eu sabia que fazia cócegas, mas eu não precisava de um acesso de gargalhadas.



Dediquei-me muito nos mamilos sensíveis, segurei a bala entre meus dentes e toquei os biquinhos duros, o corpo de Bella tremeu por inteiro. Olhei-a e encontrei o rosto que eu tanto venerava, os olhos estavam cerrados e os lábios entreabertos. Eu poderia dizer que ela gozaria dentro de instantes. Bati minha língua gelada contra o topo do seio de Bella, demorando muito, uma de minhas mãos estimulava o outro peito. Tentei me concentrar nos gemidos de Bella, mas não consegui, pois meus olhos estavam vidrados na entrada dela. A boceta rosa estava cada vez mais úmida e pulsante, pedindo por meu pau.



“Ah, oh, Edwa...” Bella soltou meio desesperada, ela afundou as mãos em meus cabelos, intensifiquei os toques com minha língua. Fiz meu melhor para que ela gozasse apenas com minha boca em seus peitos.



O corpo dela relaxou contra a parede, voltei para beijá-la. Bella estava em outro lugar, pois ela nem conseguia me acompanhar no beijo. Enlacei-a pela cintura e aproximei nossos rostos, deleitei-me com o sorriso que ela me deu.



Ela me beijou superficialmente, indo para minha orelha. “Sua língua gelada é tão gostosa, Edward! Eu preciso de você me chupando!”



“Você vai ficar louquinha quando eu lamber sua boceta quente, baby! Gema bem gostoso pro seu homem, sim?” Falei e me ajoelhei na frente dela. Foquei primeiro na barriga lisa. Beijando e assoprando, lambendo e mordendo, sugando e correndo os lábios.



Bella abriu ainda mais as pernas para mim, o cheiro estava me deixando zonzo. Encarei a entrada melada, meu pau deu um loop no meio de minhas pernas, eu estava ignorando-o, pois eu iria terminar dentro de Bella.



Mordi delicadamente as coxas branquinhas e torneadas, indo, lentamente, para o centro quente de Bella. Ela não demorou a me pegar pelos cabelos e me guiar para onde ela mais queria.



Ainda existia a bala, eu deveria colocá-la em ação. Chupei-a até minha saliva ficar refrescante, eu nunca começaria pelo ponto sensível de Bella, mesmo vendo-o inchado e carente. Abri as dobras com meus dedos e coloquei uma perna sobre meu ombro. A visão era tentadora. Dedilhei tudo que eu podia, sem, efetivamente, penetrá-la.



Eu sentia os tremores correndo o corpo de Bella, eles chegavam até a mim. Sem avisar, deixei uma lambida por toda entrada, a umidade misturou com o gosto da bala e nada parecia mais gostoso. Intercalei lambidas e assopradas, sempre me aproximando do clitóris inchado. Toquei-o delicadamente com a língua molinha, o gemido que escapou dos lábios de Bella poderia assustar os vizinhos. E eles se sucederam, um mais alto que o outro.



Minha língua não cansava e eu não parava para buscar ar. Meus dedos iam fundos naquela boceta apertada, as paredes me apertaram e eu soube que Bella estava perto. Retardei tudo, querendo prolongar o prazer dela. A bala corria por toda entrada, os gemidos eram mais quentes quando eu a estimulava rapidamente sobre o nervo que pulsava. Eu refiz o movimento até sentir Bella se derramando.



Aquela era a melhor parte, sorvi cada gota do gozo dela. Eu gostava do gosto, do cheiro. As ondas vinham uma atrás da outra, a umidade não parava. Não desperdicei nada, distribui beijos na parte interna das coxas firmes, subindo para encontrar o rosto cheio de prazer.



Bella não disse nada, apenas me deu um sorriso de satisfação. Eu a beijei sem delicadeza; mesmo ainda sendo afetada pelo gozo, Bella escorregou a mão para envolver meu membro.



“Meta bem gostoso, sim?” Ela disse e mordeu meu lábio inferior.



Um gemido primitivo saiu de minha boca. “Empine sua bunda gostosa para mim, baby!”



A verdade era que eu amava fodê-la de quatro, vê-la rebolando contra meu pau. Eu tinha o controle, e aquilo era bom pra caralho, sabia também que Bella gostava de quando eu ia fundo e sem dó.



Apenas a posição já fazia meu tesão ir à níveis estratosféricos, Bella apoiou-se no braço do sofá e levantou a bunda para mim. Eu me coloquei atrás dela, minha cabeça lubrificada esfregou-se na entrada melada de Bella, nunca penetrando.



“Edward, por favor!” Bella pediu impaciente, na mesma hora ela jogou a bunda redonda para mim.



Segurei-a pelos cabelos, controlando minha força. Lentamente, penetrei-a. As paredes molhadas me receberam, eu gemia por causa do quão apertada ela era. O calor era algo de outro mundo, não demorou em eu estar estocando sem inibição dentro dela.



Nossos corpos se conheciam, ela rebolava e eu a massageava nas coxas e levava minhas mãos para os peitos duros e fartos. Nós dois ofegávamos como animais, nossos nomes saiam abafados.



Os conhecidos tremores correram por minha espinha e minha mente desconectou. Usei uma mão para estimular o nervo de Bella, nós iríamos terminar juntos. Não fui calmo ou delicado, judiei do nervo duro. Os gemidos de Bella soaram altos e a umidade melou meu cacete, um segundo mais tarde, eu me libertei. Quente e pegajoso.



Era impossível dizer que estava mais ofegante. Segurei-me para não cair sobre Bella. Estoquei mais vezes, apenas para aproveitar o contato pele com pele, a fricção. Salpiquei beijos na coluna de Bella e ela sorriu manhosa para mim, nós caímos no sofá.



Ela foi a primeira a sorrir. “Puta merda!”



Fui contagiado pela risada melodiosa. “Eu ainda estou meio zonzo.”



Bella subiu para ficar em cima de mim, o rosto corado descansou sobre meu peito que subia e descia sem padrão. “Vamos terminar na cama?”



Eu a olhei meio surpreso, contente por ela querer mais. “Você vai ter que me carregar!”



A risada ecoou pela sala, Bella sentou-se me minha barriga e os dedos correram a superfície de meu peito. “Você pesa mais de cem quilos, Edward!”



Ignorei o fato de ela ter me chamado de obeso, Bella não tinha muita noção de medidas. Joguei meu corpo para fora do sofá, peguei Bella em meu colo. Eu xinguei o chinelo que me fez tropeçar.



“Eu sou pesada?” Ela perguntou em meu pescoço, quase com medo da resposta.



Meus lábios curvaram sem minha permissão. “Você é levinha, do jeito que eu gosto!”



Minha resposta satisfez Bella, pois ganhei um beijo em meu pescoço. “Eu tenho que retribuir o que você fez comigo...”



Abri a porta do quarto e coloquei Bella deitada na cama. Meu corpo parou sobre o dela. “Nada de bala, arde em mim!” Era melhor adverti-la de uma vez, Bella não precisava de artifícios, a língua dela já era boa pra caralho. Boa para o meu caralho.



Ela sorriu completamente debochada. “Eu não sabia que você era tão sensível e fresco assim.”



Eu sorri do mesmo jeito para ela. “Você deveria ter um pênis, Bella! Assim você saberia o que é ter um pau ardendo.”



“Desse jeito parece que você já fez coisas estranhas com ele!” Bella colocou despretensiosamente.



Não pude esconder meu sorriso, Bella me acompanhou. “Eu nunca fiz nada muito estranho com ele, não tenho muitas histórias divertidas.”



Mal percebi que Bella tinha nos virado na cama, ela sobre mim. Também não me dei conta que ela descera para beijar minha barriga. Ela ficou ali um bom tempo, me fazendo agonizar.



Eu fechei meus olhos quando ela bateu a língua quente contra minha glande. Eu deveria admitir, a sorte me amava, pois Bella sabia como ninguém me levar ao desconhecido. Ela tinha um jeito diferente, os movimentos com língua, meu pau deslizando contra a parte interna da bochecha, ela me engolindo por completo. Eu terminando dentro da boca quente e macia. Ela engolindo tudo sem cara de nojo, ou fazendo por obrigação. Ela me olhando sob os cílios e sorrindo, dizendo que aquilo era bom para ela também.



Bella correu os dedos por minhas coxas antes de subir para me beijar. O gosto era horrível, nojento e não parecia pertencer a mim. Eu não a beijava como agradecimento, até porque era feio agradecê-la por aquilo, eu a beijava por que encarava aquilo como um presente, todo homem gostava de ser chupado. E eu tinha a melhor mulher do mundo, me dando o melhor boquete de minha pífia vida. E ela engolia! Bella merecia ser beijada a cada dois milésimos de segundo.



“Posso entrar em seus pensamentos?” Bella perguntou divertida, ela traçou o contorno de meus lábios, retirando o que tinha de estranho neles.



Puxei-a para mais um beijo. “Só pensando na sorte que eu tenho em ter você!”



Bella fez uma trilha de beijos em meu pescoço, subindo até meu queixo e nunca chegando a minha boca. “Eu sempre agradeço por você estar comigo, Edward.”



O que eu chamava de sorte, Bella entendia como coisa de Deus. Questionei-me a religiosidade de Bella, existia tanta coisa que eu não sabia sobre ela. “Você é religiosa?”



Ela pareceu pensar e coçou o nariz arrebitado. “Meus pais iam à missa no domingo, eu gostava de ir também.”



“Nós podemos ir se você quiser, a gente só fica rolando na cama na manhã de domingo.” Propus pausadamente, eu também ia a igreja, mas o bom hábito perdeu com o tempo.



Bella rolou para ficar ao meu lado e abraçou minha cintura, ela fez círculos calmos em minha barriga. “Podemos ir a St. Patrick.”



“Já temos programa para todos os próximos domingos.” Falei despreocupadamente, pedindo que Bella não pensasse que brincava com religião.



Abracei-a também, sorrindo pela situação. Bella me dera um sexo incrível e nós terminávamos conversando sobre coisas aleatórias. Eu, realmente, gostava de nossopós-coito. Nossos corpos estavam relaxados e a dopamina ainda corria em meu sangue, minha concentração estava mais alta que o normal, até meu humor estava menos ácido. Sim, sexo faz milagres!



“Uh, você chegou aqui me atacando, nem deu tempo para eu te perguntar como fora seu dia!” Bella disse no meio do silêncio agradável.



Colei ainda mais nossos corpos, querendo não perder nenhum pedaço de pele. “Tenho notícias, uma boa e uma má.”



“A boa, primeiro!” Ela disse ansiosa, os olhos marrons subiram para os meus.



“Meu último fim de semana do mês está livre, podemos fazer alguma coisa fora da cidade, o que acha?” Coloquei também ansioso, nós poderíamos viajar para outro estado.



Os olhos de Bella brilharam, o sorriso foi enorme. “Edward, isso é incrível! Nós nunca ficamos juntos no fim de semana!”



“Pode escolher nossos programas, sim? Eu sei que vou gostar!” Joguei para ela, sabendo que ela proporia coisas interessantes.



“Depois a gente pensa nisto, uh, qual é notícia ruim?” Ela perguntou inquieta, senti os lábios pastando em minha bochecha.



“Vou trabalhar à noite durante a próxima semana, acho que nem vou te ver.” Falei derrotado, afinal os plantões noturnos acabavam com qualquer chance de ter um tempo com Bella.



Bella suspirou baixinho, também irritada. “Que merda! Você vai chegar ao meio da noite?”



“De madruga, acho melhor eu dormir lá em cima para não te atrapalhar.” Falei com falsa calmaria, aquele era um tópico importante. Não era justo eu invadir a casa de Bella durante a madrugada.



“Não seja bobo, Edward! Lógico que você vai ficar aqui, eu vou esquentar seu lado da cama, não se preocupe.” Ganhei um beijo estralado em minha bochecha. “Eu cuido de seu cachorro também!”



“Eu amo você!” Soltei no meio de um sorriso, beijei-lhe os lábios delicadamente.



“Eu também, Edward!” Ganhei beijos do mesmo jeito, embora os dela fossem ainda mais doces e carinhosos.



Nós ficamos mais um tempinho na cama, quando o calor nos incomodava, cada um rolava para uma extremidade. Quando o calor se dissipava, eu rolava para agarrar Bella pela cintura e para beijá-la sem fim.



Olhei nossas roupas no chão, Bella pegou a calcinha e me jogou uma bermuda que estava em algum lugar do quarto. Vi meu celular chamando sobre minha calça.



“Bella, pegue para mim?” Pedi, o celular estava mais próximo a mim que a ela, mas eu sentia entorpecido demais para fazer movimentos bruscos.



“É sua mãe!” A voz veio quente para mim, puxei a última vez que minha mãe tinha conversado comigo, faziam longas semanas. Atendi ao telefone já pensando em como escapar a enxurrada de manifestos.



“Oi mãe!” Falei assim que atendi, pedi para que ela não me xingasse muito.



“Edward, onde você esteve? Por que você não atende seu celular nem o telefone de sua casa? Esteve bebendo ou se drogando, eu já disse para você ficar longe dessas coisas! Não tem pena da preocupação de seus pais, não? Eu juro que você não me atendesse, eu pegaria o primeiro vôo para Nova Iorque ou para seja lá que cidade você está!” Ela cuspiu para mim, Bella me olhava escandalizada, eu queria rir.



“Estou bem, mãe! E você?” Coloquei tranquilamente, Esme tinha o dom de ser demasiada preocupada.



“Não brinque, Edward! Eu quero saber o que você fez de sua vida, conte-meagora!” Minha mãe ralhou do outro lado, meus tímpanos já estavam protestando.



“Eu realmente estou bem, mãe! Meu celular fica desligado quando estou trabalhando, não dá para parar uma massagem cardíaca para papear no celular. Eu não tenho ficado muito tempo em casa, estou mais com Bella, depois te passo o telefone daqui. Não bebi nem me droguei. Desculpe por eu ser um filho desleixado.” Joguei tudo de uma vez, assumir a culpa era sempre uma tática infalível.



“Você deveria saber que é saudável dar notícias, ficamos preocupados.” Minha mãe disse mais calma e doce. Tudo tinha voltado ao normal!



“Como vocês estão, meu pai está bem?” Perguntei e me sentei na cama, Bella fez o mesmo, os dedos brincavam com os meus.



“Mande lembranças, estou com saudade deles.” Bella disse baixinho em meu ouvido, ela deixou um beijo na região.



“Carlisle até ao meu lado, rindo de meu ataque; ele manda abraços.” Esme disse sorrindo, de repente eu me vi com muita saudade deles.



“Estou com saudades de vocês, Bella também!” Coloquei superficialmente. “Vocês poderiam vir nos visitar!”



“Vocês estão bem?” Minha mãe perguntou atropelado, a preocupação e curiosidade estavam em cada sílaba.



Bella sorriu ao meu lado, era um sorriso genuíno. “Nós estamos bem!” Falei cheio de certeza.



Vi o corpo de Bella saindo da cama, olhei-a curioso. “Banho!” Ela apenas moveu os lábios e se trancou no banheiro.



“Isso significa que ela te entendeu? Eu sempre soube que Bella entenderia!” Minha mãe disse mais alto, realmente feliz.



Senti a vergonha me dominando. “Eu ainda não falei isto com ela.”



“Edward, eu não posso acreditar!” Esme falou indignada, eu poderia visualizar o olhar duro. “Por favor, conte a ela! Bella merece a verdade, vocês dois merecem ser sinceros um com o outro, por favor!”



“Mãe, ela não vai entender, eu sei que não!” Falei também alto, era idiota eu querer medir forças com minha mãe.



“Como se você não a conhecesse, Edward! Bella tem o coração maior que o meu, o seu e de seu pai juntos. Ela te ama, filho!” Minha mãe tentou argumentar e, por um instante, pensei que ela estivesse certa. Eu sabia da pureza que o coração de Bella carregava.



“Eu juro que vou tentar, mãe!” Eu não me arrependi da promessa feita, embora eu sentisse uma dor desagradável assolando meu peito.



“Faça isso por vocês, sim? Eu quero a sua felicidade, Edward! Nada mais.” Minha mãe disse amavelmente, quase me persuadindo.



“Eu vou tentar, mãe.” Repeti mais para mim do que para qualquer outra pessoa.



A ligação ficou muda por um breve instante. “Eu não sei se eu vou conseguir olhar para Bella novamente, estou tão envergonhada, filho.”



Eu odiava aquela parte, minha mãe não tivera culpa alguma. Ela não merecia se martirizar daquele jeito. “Mãe, não fale isto, sim? Não é culpa sua!”



Ouvi um ruído baixo e, depois, a voz de minha mãe. “Tudo bem, Edward. Uh, conte-me como você está.”



Minhas novidades rondavam Bella. “Mãe, eu realmente não tenho ido ao meu apartamento, minhas roupas estão no meio das roupas de Bella, eu tenho uma cópia da chave e, na ultima semana, paguei a conta do cabo da TV, uh, isso são indícios que eu estou invadindo a privacidade dela?” Perguntei sem pausar, ansioso pela resposta.



O sorriso que eu ouvi fez meu coração saltar, fora nada além de maternal e divertido. “Para quem não gostava de compromissos, você está muito bem!”



“Mãe, sério, eu não quero ser um folgado!” Coloquei assim que a risada cessou.



“Edward, você é um homem folgado e mimado, aceite!” Esme disse divertida. “Eu sei que você não fica o dia inteiro em cima da cama, apenas ajude Bella, ela vai gostar.”



Guardei a dica, eu já estava pronto para encerrar a ligação. “Eu te ligo, sim? Mande abraços para meu pai, estou morrendo de saudades de vocês.”



“Fique bem, Edward. Dê beijos em Bella!” Minha mãe disse antes de desligar.



Rolei meu corpo pela cama, tentando não pensar em nada. Eu não queria pensar principalmente na promessa que eu acabara de fazer. Ouvi a porta do banheiro rangendo baixinho.



O corpo molhado de Bella pairou em minhas costas. Percebi que ela estava de sutiã, porém sem blusa.



“Sua mãe parecia um pouco desesperada.” Bella disse no meio de um sorriso, ela levou as mãos para meus ombros, recebi beijos calmos em minha pele.



“Preocupações de mãe, ela mandou beijos para você.” Falei tranquilamente. “Você tem um cheiro gostoso.”



Bella soltou mais uma risada. “É o creme de sempre! Uh, vem ver televisão comigo? Tem episódio novo!”



Eu a olhei sobre meus ombros e sorri verdadeiramente, já fazia parte de nossa rotina assistir séries de garotinha. “Vou tomar banho primeiro, sim?”



Joguei meu corpo para fora da cama, fazendo Bella cair de qualquer jeito sobre o colchão. Revirei o armário até achar minhas calças de moletom, tentei não jogar todas as roupas de Bella para o chão também.



Não demorei no banho. Entrei na calça de moletom; sequei o chão e limpei o boxe. Coisas que Bella sempre fazia. Sorri ao ver minha escova de dente sobre o lavatório, assim como meu estojo com as lentes, abri as gavetas para encontrar meu aparelho de barbear, o desodorante e as loções para fazer a barba. Tentei encontrar o dia exato em que eu comecei a entulhar minhas coisas na casa de Bella.



Encarei a televisão completamente desanimado, mas Bella estava com os olhos brilhando. Talvez fosse um episódio importante. Desabei ao lado dela no sofá.



“Já começou?” Perguntei apenas por perguntar.



“Daqui exatamente quatro minutos e meio.” Bella disse antes de olhar o meu relógio de pulso. “Pegue alguma coisa para a gente comer, Edward?”



Rumei para a cozinha, sem saber o que Bella queria comer. Decidi por coca e biscoito recheado, aquilo agarraria no dente e seria estranho beijar Bella depois.



“Eu tenho o melhor namorado do mundo, sabia?” Bella disse sorridente quando eu passei o copo para ela.



Sorri e soprei um beijo para ela, depois, voltei para o meu lugar de origem no sofá. Puxei-a para mim, coloquei-a em meu colo e me deleitei com a visão. Bella apenas de calcinha e sutiã em meu colo, eu realmente gostava daquelas calcinhas que cobriam toda a bunda de Bella. Talvez fossem shorts absurdamente curtos.



Como imã, meus dedos tocaram a barriga lisinha, subindo para os peitos durinhos. Bella sorriu e tirou minha mão. “Mais tarde, Edward! Agora eu preciso de silêncio!”



Assim eu fiz, fiquei calado olhando para a TV, não necessariamente prestando atenção. Minha cabeça estava em completo stand-by, pensando em nada; apenas descansando meu cérebro.



Às vezes, Bella sorria e suspirava alto. Eu realmente ficava puto quando ela mordia os lábios, ela deveria fazer aquilo para mim e não para um atorzinho qualquer. Quando ela me olhava, eu fingia estar muito concentrado na tela, sorria e assentia concordando com não sei o que.



Nada tiraria a atenção de Bella, eu poderia enfiar minha mão dentro da calcinha dela e fazer milagres com meus dedos e, mesmo assim, ela gozaria gritando o nome do dono do rosto que preenchia tela.



Olhei meu relógio, ele dizia que se passara cinqüenta minutos, então já estava perto de acabar. Olhei também para Bella, assustei ao ver uma lágrima tímida descendo pela bochecha corada. Encarei a televisão, não parecia nada demais, talvez fosse algo muito importante e eu não fora sensível o suficiente para captar a mensagem.



Deitei o rosto úmido e vermelho em meu ombro, meus dedos pastaram para secar a umidade, Bella me deu um sorrisinho envergonhado.



Quando os créditos subiram, suspirei aliviado e sorri para Bella, não era falsidade; eu não tinha prestado atenção em nada, mas sorri seria elegante.



Bella me beijou superficialmente e bagunçou meus cabelos. “Você é um fingidor do caralho!”



Nós dois sorrimos. “Eu já disse, não tem graça ver essas coisas! Elas não existem!”



“Não é uma explicação aceitável, Edward! Você só assiste jogos, e lá só tem homens suados. Eu quem deveria gostar, não você!” Bella expôs seu ponto sem tirar o sorriso dos lábios.



Fazia semanas que eu não assistia nada, simplesmente porque Bella só tinha canais de filmes, séries, programas de entrevista, culinária e canais japoneses. Nada muito masculino. Nenhum mísero canal esportivo. Eu tinha desistido de assistir pela internet também.



Bella remexeu em meu colo e afundou o rosto em meu pescoço. Eu sorria a cada inspiração que ela fazia, pois aquilo fazia cócegas. Minhas mãos migraram para as costas dela, descendo até o inicio do bumbum coberto.



“Eu preciso encontrar a conta da TV, eu juro que deixei em cima da mesa, você não viu, não?” Bella perguntou mais alto, mas eu não senti nenhuma preocupação aparente.



“Eu paguei semana passada, o recibo está comigo.” Falei com falsa despretensão.



O rosto de Bella subiu para encontrar o meu, eu sempre procurava os olhos marrons. Eles sempre me diziam o estado de espírito de Bella. Ela estava irritada.



“Por que você fez isso?” Ela perguntou encarando meus olhos. Eu não tinha uma boa resposta.



Eu bufei baixinho. “Era uma conta barata, Bella! É o mínimo que eu posso fazer por você.”



“Eu não estou pedindo nada em troca, Edward!” Bella replicou sem esperar eu terminar de falar.



“Baby, eu passo todo meu tempo livre aqui, comendo a sua comida, usando sua água e energia, meu cachorro suja sua casa, eu me sinto um folgado do caralho, eu preciso te ajudar.” Cuspi de uma vez só, sem saber o que esperar de Bella.



Ela sorriu para mim, doce e quente. “Edward, você não é folgado! Você lava as louças para mim, você leva nossas roupas para a lavanderia. Seu cachorro também é meu, sim? Você sempre compra comida, mais da metade do que está na geladeira e nos armários veio de seu bolso. Apenas não pague por uma coisa que você não usa, eu nunca vi você vendo televisão.”



Ouvi o discurso atentamente, meio desconcertado. “O que isso significa?”



Bella ficou do mesmo jeito, todavia, o sorriso ainda dançava no rosto corado. “É estranho dizer as palavras, me eu acho que você está vivendo em minha casa.”



Eu não me assustei, mas eu sabia que aquilo significava muito. “Estamos indo muito rápido?”



Ela pareceu pensar, ganhei um beijo casto em minha bochecha. “Nós podemos fazer isto dar certo.”



Apenas acenei concordando, a situação era completamente nova. Bella me abraçou delicadamente, o toque só tinha carinho. “Eu acho que eu estou feliz por isso!”



“Eu também feliz e meio assustado.” Confessei, não adiantava esconder nada.



Ela sorriu perto de meu ombro. “Nós somos uma boa dupla, não se preocupe! Amo você, sim?”



“Te amo, te amo!” Falei sorridente salpicando beijos na bochecha quente. Bella me acompanhou na sessão de carinho.



“Prometo colocar canais que você gosta na televisão, certo?” Bella me disse baixinho e bateu nossos narizes. “O que você vai fazer com seu apartamento?”



“Eu tenho contrato, não posso rescindi-lo, pois tem multa. Vou continuar pagando, não é muito dinheiro.” Expliquei rapidamente, eu sabia que só seria um gasto a mais. Eu providenciaria o corte da energia e da água e tudo estaria certo. Eu sabia que eu não iria correr para lá em minha primeira briga com Bella.



“Não se preocupe com os canais, eu posso jogar vídeo game!” Era uma ótima alternativa.



Eu ganhei o sorriso mais bonito da face da terra. “Podemos jogar um pouco agora? Tem tempo que não o fazemos!”



Eu a amava demais! Era isso! Sorri para ela, completamente rendido por causa daquele sorriso. Beijei-a sem pressa, nossos lábios foram gentis, meu cabelo ficou embolado por causa dos toques de Bella. “Eu vou deixar você ganhar uma, tá?”



“Faça isso e você será recompensado!” Ela disse antes de morder meu lábio.



E, de repente, eu tive ótimos motivos para perder todas as rodadas. “Vai ser uma excelente comemoração por causa de nosso primeiro mês de namoro.”



Bella me olhou atônita, as bochechas pegariam fogo a qualquer momento. “Eu me esqueci completamente, Edward!”



Meus lábios doeram por causa de meu sorriso, eu não me importava por ter uma namorada esquecida. “Trinta dias com você, Bella!”



“Eu quero 634698 dias com você, Edward! E ainda vai ser pouco!” Bella disse sorridente, fiz bico e ela me deu um beijo doce. As duas horas que se seguiram foram cheias de gargalhadas. A madrugada foi cheia de suor e gemidos. A derrota valeu a pena.

(...)

Não que eu estivesse carente, mas eu precisava de um pouco de carinho, talvez. A última semana tinha sido um porre, mal tinha visto Bella e nós conversávamos pelos post its na geladeira.



Eu comprara comida japonesa para nosso jantar. Não era minha comida predileta, mas Bella tinha me ensinado a usar os pauzinhos e, agora, era divertido comer aquilo, era só ignorar as coisas cruas e o arroz cozido demais. A noite estava quente visto que estávamos no outono. O elevador me deixou no quarto andar, eu só queria comer, beijar e amar Bella calmamente aquela noite. Adorar cada pedacinho dela.



Tranquei a porta atrás de mim, estranhando o silêncio. Fui direto para o quarto e encontrei Bella dentro de um roupão felpudo, sentada na penteadeira e fazendo uma coisa estranha no cabelo.



“Oi?” Perguntei indeciso, até onde minha memória permitia, eu não me lembrava de termos marcado nada.



“Edward!” Bella saiu feliz da cadeira e veio pular em mim, as pernas cruzaram em meu quadril.



O cheiro característico me entorpeceu, minhas mãos afagaram a bochecha quente. “Vamos sair?”



Bella sorriu envergonhada e procurou as palavras. “Jake não tem companhia para ir a uma festa, então ele me chamou.”



“Uh, que festa?” Perguntei por perguntar, eu sabia que eu tinha deixado transparecer minha frustração.



“Não se preocupe, só vai ter gay, tá?” Bella me beijou e eu aprofundei. O beijo estava com um gosto bom, nossas línguas se enrolaram e Bella terminou sugando minha língua sem delicadeza.



“Não beba muito, sim?” Pedi ainda com nossos lábios colados, não que Bella não pudesse beber; mas eu sabia que ela ficava indefesa demais quando bêbada.



Ouvi um gemidinho de frustração. “Só um pouquinho de tequila? Você sabe que eu gosto!”



“Tsc, tsc.” Estralei com minha língua. “Eu não vou está lá para cuidar de você, não exagere muito.”



“Ok, papai!” Bella disse sorridente. “Tenho que terminar de me arrumar; tem comida para você na cozinha, fiz frango!”



“Comprei comida japonesa, sei que você gosta!” Falei antes de sair de minhas roupas, eu sorri para o jeito que Bella sorria para mim.



Ela veio para me beijar de novo, ainda mais quente. As mãos correram por meu peito recém despido. “Sinto que eu estraguei seus planos dessa noite, posso saber quais eram?”



Não respondi prontamente, beijei-a até me faltar o ar, degustei de cada porção da língua dela, ansiando por mais. “Eu queria te amar bem devagarzinho, ficar com você a noite inteira, só te amando.”



Bella demorou no beijo de lábios. “Eu prometo chegar cedo, tá? Eu te amo, desculpe por não ficar com você essa noite.”



“Bella, eu quero que você se divirta essa noite, amanhã estamos de folga, podemos aproveitar.” Beijei-lhe a testa e a região perto dos olhos. “Vou tomar banho!”



Peguei minhas roupas no armário e segui para o chuveiro. Demorei incontáveis minutos debaixo d’água, eu ouvia os barulhos de Bella no quarto, o salto batendo contra o chão.



Sai com a toalha enrolada em minha cintura e com meus cabelos derramando água no piso, passei o chinelo sobre as pocinhas de água, sabendo que aquilo só iria provocar mais manchas.



“Você é tão irresistível, Edward!” Bella disse encarando o espelho, o cabelo já estava arrumado, havia ondas e mais ondas.



Eu me inclinei para ela, beijei o ombro nu. “Você realmente quer sair? Se ficar, prometo fazer você esquecer seu nome.”



Bella sorriu maliciosa para mim, provocativa. “Meus pensamentos beiram sobre o que vou encontrar debaixo dessa toalha.”



Dei a volta na cadeira, parando ao lado dela. Peguei a mão pequena e pousei sobre meu membro rijo, o toque quente nos fez tremer juntos. Vi os olhos de Bella soltando faíscas, os meus não estariam diferentes. “Duro o suficiente para você, baby?”



Ela sorriu e ergueu um pouquinho o rosto. “Perfeitamente bom para mim!”



Eu sabia que aquilo não passava de provação e que Bella realmente me deixaria na mão naquela noite. Suspirei baixinho e subi minha calça de moletom em minhas pernas. Deixei Bella no quarto e fui comer na sala.



Liguei a TV, que agora tinha canais esportivos. Zapeei até encontrar alguma coisa interessante, misturei a comida japonesa com o frango feito por Bella. Joguei coca por cima.



Deitei empanturrado no sofá, Flip caminhou graciosamente para meu lado, não relutei quando ele deitou sobre meus pés.



“Uh, seremos só nós dois essa noite, campeão!” Comecei meus monólogos, a verdade era que eu gostava de conversar com aquele cachorro, ele sempre parecia prestar atenção em minhas palavras, eu parecia importante para ele.



Os passos de Bella chamaram minha atenção, olhei para o corredor. Ela parecia desfilar em uma passarela. Meus olhos brilhando eram os holofotes que ela precisava.



Eu ainda iria descobrir o poder que ela tinha sobre mim, meus olhos acompanharam os passos miúdos, não querendo perder nenhum detalhe. Nada era mais aprazível que olhá-la.



Ela sorriu e eu sorri também, como o reflexo em um espelho. Não me permiti piscar, foquei em todos os detalhes. O vestido azul minúsculo, o salto que fazia das pernas branquinhas ainda mais bonitas, as ondas caindo envolta dos ombros. O rosto pálido dando espaço para a boca vermelha, tão vermelha como sangue. O par de chocolates derretido emoldurado por cílios longos. Concentrei-me para não babar ou parecer um idiota.



Estendi minha mão para ela, puxei-a para cair sobre meu corpo. “Você está deslumbrante!”



“Obrigada?” Bella perguntou baixinho, dei meus lábios para ela, mas Bella não os tocou.



“Vai estragar minha maquiagem!” Bella respondeu minha dúvida silenciosa, sorri para aquela futilidade. “Não pegue em meu cabelo também!”



Arqueei minha sobrancelha para ela, afinal aquilo já era exagero. “Bella, para que tanto cuidado, você já está linda!”



“Edward, nessas festas só tem gente bonita, eu tenho que chegar apresentável!” Bella disse parecendo muito óbvia, ela desceu o rosto para beijar meu pescoço, cuidadosamente.



“Vai ter um tanto de menina querendo te pegar, acredite!” Falei tranquilamente, eu sabia que Jacob iria levar minha Bella para um recinto de gays e lésbicas.



Bella me olhou confusa, eu sorri antes de explicar didaticamente. “Uh, vamos lá, Bella; meninas que gostam de meninas!”



Os olhos marrons saltaram, Bella não esboçou nenhuma reação, apenas corou até o pescoço. Biquei os lábios cobertos de vermelho. “Não beije nenhuma menina sem mim, tá?”



Minha fala fez Bella ficar roxa. “Edward?!”



Então eu percebi o teor de minhas palavras, eu realmente não sabia o que Bella pensava sobre aquilo, decidi por levar aquilo do melhor jeito possível. “Nunca pensou nisto?”



“Não!” Bella disse alto e convicta. “Eu gosto muito de homem, muito mesmo!”



Sorri para a declaração de Bella, afaguei as bochechas para dissipar o rubor que estava ali. “Uh, é engraçado beijar com uma língua a mais.”



“Engraçado ou excitante?” Bella perguntou baixinho, ainda cheia de vergonha.



Sentei-nos no sofá, com Bella sentada de frente para mim. Minha língua correu a extensão dos lábios cheios. “Excitante pra caralho.”



“Você já fez muito isso?” Ela perguntou e acarinhou meu pescoço.



“Só uma vez quando eu ainda estava na faculdade.” Lembrei-me daquela tarde em um quarto bagunçado da ala feminina do dormitório. Minha mente suja me trouxe imagens de Bella e qualquer outra mulher me tocando.



“Você é meio pervertido demais, Edward!” Bella disse sorridente, tão delicadamente, ela me beijou, quase sem tocar meus lábios. “É uma fantasia?”



“Eu não tinha planejado, as duas me atacaram e eu fiquei quase como expectador.” Coloquei superficialmente, duas mulheres se esfregando levava o tesão de qualquer homem as alturas.



“Você iria gostar de me ver beijando outra?” Ela perguntou indo para minha orelha, Bella moveu o quadril em meu colo, ela sorriu quando sentiu minha ereção. “Eu acho que sim, né?”



“Você tem vontade, só para saber como é?” Devolvi-lhe, gostando do rumo de nossa conversa.



“Eu tenho que estar muito bêbada para tentar e eu quem tenho que escolher a menina, ela não pode nem pensar em colocar os dedos em você!” Bella ditou as regras, eu aceitava todas elas.



“Você não tem nada sórdido para me pedir? Seus fetiches, baby!” Perguntei-lhe interessado, pedindo que Bella não falasse nada sobre dois caras com ela.



Ela sorriu perto de meu rosto, imergida em pensamentos. “Eu quero você vestido de bombeiro, apagando meu fogo!”



Foi a minha vez de corar, o calor subiu para minhas bochechas. Bella beijou a região, sorrindo abertamente. “Constrangido?”



“Surpreso?” Falei sem olhá-la, eu precisava arquitetar tudo para fazer aquilo por Bella. As idéias pularam em minha cabeça.



“É um pedido muito idiota?” Bella perguntou preocupada, o vermelho que estava em mim, foi para o rosto dela.



Procurei os olhos que eu tanto amava. “Eu amo você, Bella! Se você me pedir para transarmos numa banheira cheia de champanhe, eu te comer numa banheira de champanhe sem problemas.”



“Se você estiver confortável e eu também, por que não tentar? Eu quero realizar todas as suas fantasias, as mais estranhas e as mais indecentes.” Eu disse certeiro, sem tirar meus olhos dos dela.



“Eu te amo tanto, Edward!” Bella disse com a voz quente, os carinhos se intensificaram em meu pescoço e ombros. “O que você tem vontade de fazer comigo?”



A pergunta capciosa tinha uma como resposta uma lista enorme. Na piscina, em meu quarto em Chicago, no Volvo, em qualquer lugar público, uns bons tapas, na chuva...



“Você vai descobrir, baby! Temos tempo.” Beijei-lhe na bochecha. Um segundo mais tarde, ouvimos batidas na porta.



“Jake vai me buscar, deve ser ele.” Bella saiu de meu colo, eu me perdi na bunda grande dançando de um lado para o outro.



Assim que Bella abriu a porta, Jake sorriu para ela. “Oi, Bella!”



“Jake, entre!” Bella deu passagem para ele, aproveitei para fica de pé.



A situação era entranha. Ele sorriu para mim e eu não soube o que fazer, estendi minha mão na falta de outro gesto. “Como está, Jacob?”



“Muito bem, uh, você não vem conosco?” Ele perguntou cordialmente, ainda sorrindo até os olhos.



“Não, cuide de Bella para mim!” Avisei-o e sentei novamente no sofá. “Quer beber alguma coisa?”



“Obrigado, já estamos um pouco atrasados, juro que lhe devolvo Bella inteira.” Jacob disse e caminhou novamente para a porta.



Bella veio para mim e me puxou para ficar em pé. “Vou indo, sim?”



Enlacei-lhe a cintura, colando nossos corpos e inclinei meu rosto para o dela. “Aproveite, tá? Não beba muito, não beije nenhuma menina e não volte muito tarde.”



“Suas noções de horários são diferentes das minhas.” Bella disse antes de bater o nariz no meu. “Prometo estar aqui antes de você acordar, amo você.”



“Amo você, linda! Cuide-se.” Desejei-lhe por fim, eu suspirei derrotado quando ela passou pela porta, antes, ela me mandou um beijo.



Sem muitas alternativas, matei meu tempo na televisão e no vídeo game, o vira lata também estava entretido na tela plana. Flip-flop se remexia perto de meus pés. Pura manha.



“Eu já disse que não vou te mimar, ok?” Falei alto para ele, me sentindo um demente um segundo depois.



Levei o que eu tinha sujado para a cozinha, lavei as louças e guardei os restos na geladeira. Eu não queria ir dormir sem Bella ao meu lado, mas meu corpo pedia descanso.



Escovei meus dentes e tirei as lentes, colocando-as perto dos remédios de Bella, a cartela de pílula estava sendo tomada direitinho, eu não sabia exatamente o motivo de eu sempre conferir a situação daquela cartela.



Ignorei o espelho em minha frente, eu não tinha nada de narcisista. Meu rosto não mudara muito de ontem para hoje. A mesma palidez de sempre. Busquei uma camisa no armário e me joguei na cama. O sono demorou a vir, mudei de lado, liguei o ar e joguei minha camisa no chão. Longos minutos mais tarde, pisquei e fui tomado pela inconsciência e escuridão.

(...)

Tateei minha cama, procurando por Bella. Gemi frustrando quando não a encontrei ao meu lado. Abri meus olhos vagarosamente, analisei todo o quarto. O vestido de Bella estava na ponta da cama, os sapatos estavam perto da porta e minha camisa de pijama não estava em lugar nenhum.



Rastejei para o banheiro, tomei um banho apenas por tomar. Fiquei debaixo d’água até me despertar por completo. Vi Bella entrando no banheiro, ela me ignorou por completo dentro do boxe. Ela apenas se analisou no espelho.



Enxuguei-me e voltei para a calça que eu trajava antes. Escovei meus dentes usando uma força desnecessária. Subi meu rosto para o espelho, minha cegueira matutina não permitiu que eu lesse que o estava escrito no espelho, no pequeno post it azul.



Coloquei as lentes de qualquer jeito, ansioso para ler o recado.



Bom dia, homem de minha vida! Volte para a cama e espere por mim. Amo você.

Bella



Eu sai do banheiro com uma velocidade desconhecida, não fiz o que Bella pediu. Caminhei para a cozinha, querendo saber o que ela aprontava.



Vi o corpo diminuto parado em frente ao balcão, Bella picava algumas frutas com maestria. Aproximei-me sem fazer barulho, meus olhos estavam fixos em minha camisa que quase não cobria a curva do bumbum dela.



“Bom dia, linda!” Falei pertinho da orelha dela, o pulinho que Bella deu fez-me sorrir.



Ela virou-se para mim com faca ainda na mão. “Eu falei para você ficar na cama!”



Roubei um beijo dela, completamente feliz por ela estar tão radiante. “Fiquei curioso!”



Bella sorriu e me beijou mais, dessa vez, demoramos. O beijo estava cheio de frescor e de morango, colei nossos corpos e beijamo-nos calidamente, um provocando o outro. Sorri satisfeito quando ganhei um gemido abafado.



“Eu queria te fazer uma surpresa...” Bella disse beijando meu pescoço, as lambidelas já estavam me deixando em estado crítico. “Levar café para você na cama...”



Eu sorri para as palavras, contente até o limite. Bella deu uma pequena sugada em minha pele e voltou para minha boca. “Não seria muito sexy se eu levasse ovos com bacon, certo?”



“Podemos pular o café?” Perguntei inteiramente excitado, minha mãos migraram para debaixo da camisa que cobria o corpo de Bella, gemi na boca dela quando percebi que não tinha nada por baixo. “Porra, Bella!”



“Eu preciso me desculpar por ter te deixado sozinho ontem, eu pensei em você noite inteira.” Bella disse perto de minha orelha, as mordidinhas faziam meu corpo pedir alívio e fricção. “Eu não beijei nenhuma garota, tá?”



Ergui-lhe as pernas, encaixando nossas pélvis. Bella sorriu agradecida e me beijou enquanto eu nos levava para o quarto. Bati a porta atrás de nós. Ninguém queria esperar, Bella levantou os braços para eu tirar a camisa dela, minha calça parou no meio de minhas pernas.



“Sem provocações, sim?” Bella disse e puxou meus cabelos. “Eu quero você me fodendo!”



Eu não precisava de mais nenhuma palavra, o centro molhado de Bella pedia por meu pau latejando de tão duro. O encaixe era perfeito.



Nós dois movíamos em sintonia, os beijos eram indecentes e molhados. Bella arranhava minhas costas e gemia em meu ouvido. “Oh, mais, oh... Mais forte, Edward!”



Era fácil ouvi as costas de Bella chocando contra a porta, mas eu não tinha planos sobre irmos para a cama. Bombei ainda mais forte, indo tudo que eu podia. Meus gemidos eram animalescos e minhas falas, desconexas.



Bella buscou meus lábios, o beijo antecedeu o gozo dela. “Termine comigo, Edward... Me encha de porra, por favor!”



Ela disse mais alguma coisa, mas tudo que eu sentia eram as paredes dela me mastigando, meu pau parecia estourar e quando ele estourou, pendi minha cabeça para trás, senti os beijos úmidos em meu pescoço. Meu jato morreu dentro da boceta quente e úmida, meu corpo tremeu sem interrupção, e Bella não cansava de me beijar.



Busquei todas as minhas forças e nos levei para a cama, deitei-me e pousei Bella sobre meu peito. Corri minhas mãos pelas costas delas, massageando os pontos que, talvez, estivessem doloridos.



De soslaio, eu via Bella sorrindo cheia de satisfação. Retribui o sorriso. “Eu te amo, linda!”



Ela piscou para mim e rolou para o meu lado, mesmo na nova posição, ela deitou a cabeça em meu peito e traçou desenhos imaginários em minha pele. Eu sorria por causa das cócegas.



“Você adora levar vantagem sobre a minha sensibilidade.” Falei e enrolei os cabelos em meus dedos.



“Eu gosto de ver seus pelinhos arrepiados!” Bella me devolveu e voltou a desenhar em meu peito, eu nunca saberia se aquilo era uma obra de arte ou simples desenho, aqueles feitos por criança.



Sai da cama para pegar nosso café, Bella deitou atravessada na cama. Meu torpor ainda persistia, as pequenas correntes atravessaram minha pele, os choques eram agradáveis.



Observei a bandeja cheia de frutas, tudo picadinho. Bella deveria viver dentro de uma cozinha, tudo que ela fazia ficava bonito e saboroso. E era o sonho dela.



Voltei e encontrei Bella na mesma posição, olhei a curva que a coluna dela fazia, instantaneamente, eu quis lamber todo o trajeto e me perder nas costas cheias de pintinhas.



“Morango ou uva?” Perguntei perto do rosto dela, Bella abriu minimamente os olhos.



“Morango primeiro.” Bella entreabriu a boca, mas preferi dar-lhe a fruta através de minha boca, Bella sorriu cheia de divertimento. “Acordou romântico hoje, Edward?”



Ignorei o comentário, coloquei o pedacinho de morango entre meus dentes e deixei uma pontinha para Bella, ela fez um biquinho adorável para capturar a fruta.



Nós passamos o resto da manhã daquele jeito, comendo e nos beijando e, esporadicamente, nos tocando. A mão de Bella passeava longitudinalmente em minha ereção e eu a tocava sem pressa sobre o aglomerado de nervos. Os orgasmos eram fortes e silenciosos, apenas nossos nomes saiam de nossas bocas.

(...)

Em algum momento da tarde, o telefone de Bella tocou. Ela saiu correndo da cama para procurá-lo, ela voltou sorridente ainda conversando com a pessoa do outro lado da linha.



“Eu só preciso tirar Edward da cama, não vamos demorar!” Ela disse e me puxou da cama, eu cambaleei um pouco.



“Estou ansiosa, Jasper! Mande beijos para Alice, nos vemos.” Bella disse antes de desligar.



Ela entendeu minha curiosidade, nem precisei perguntar. “Alice e Jasper nos convidaram para almoçarmos, eles têm que nos dizer alguma coisa. Dou-te meia hora para se arrumar, sim?”



Bella correu para o banheiro, eu fui logo depois. Vê-la nua com o corpo de cintilando por causa da água fez os instintos acenderem, mas ignorei minha excitação, eu só precisava tirar os vestígios grudentos da manhã.



Nós nos arrumamos em tempo recorde, vesti o primeiro jeans que vi, na verdade, era o único descente que eu tinha. Calcei o par tênis e escovei meus dentes. Eu já estava pronto e Bella ainda olhava perdida para as mil roupas que ela tinha.



“É só um almoço, Bella!” Falei alto para chamar a atenção dela, busquei minha carteira e minha chave.



“Edward, olhe para você! Você é bonito demais, e isto complica minha situação!” Ela disse quase ultrajada, e eu fiquei sem entender.



Ela pegou minha dúvida. “Você é bonito e não precisa se arrumar, eu sou estranha e preciso de horas na frente do espelho, simples!”



Eu sorri para aquela bobagem, caminhei até parar atrás dela. “Você é linda demais, qualquer coisa fica bem em você! Se você reparar bem, minha calça está meio suja e meu rosto está meio irritado por eu ter feito a barba, eu estou longe de ser tão bonito assim, uh, vamos lá, sou razoável, bem na média.”



Bella pegou um vestido soltinho e sorriu debochada para mim. “Bem na média? Não seja modesto, Edward. Eu tenho medo de andar com você na rua e algum agente de modelos te roubar de mim.”



Aquilo estava a um passo de virar discussão, decidi encerrar antes que Bella começasse a gritar. “Eu sou lindo e todos me querem, melhor assim, Bella?”



Ela sorriu e corou, agora, sem irritação. “Não fique convencido, ok?” Bella disse enquanto tentava abotoar os botões que estavam nas costas do vestido. Eu os fechei prontamente.



“Podemos ir?” Perguntei perto da porta, Bella já parecia pronta.



Ela amarrou o cabelo com um elástico e me deu o celular e a carteira. “Eles já devem estar nos esperando.”



Flip-flop fizera manha para passar também pela porta, eu olhei feio para Bella quando ela fechou a porta na cara dele.



“Desculpe?” Bella pediu baixinho.



Sorri para ela. “Ele ainda é um cão rebelde, ele precisa sair um pouco desse apartamento, mais tarde passeio com ele.”

(...)

O casal sorridente estava sentado no lado de fora do restaurante. Qualquer poderia inferir que eles estavam imensamente felizes.



“Oi gente!” Alice disse efusivamente, os olhos tinham um brilho intenso, Jasper estava do mesmo jeito.



“Oi Alice!” Bella disse com uma felicidade anormal, as duas se abraçaram e, depois, Alice me deu a mão. O contato dizia que estava tudo bem entre nós.



Puxei a cadeira para Bella e me sentei ao lado dela. Jasper me deu um sorriso calmo. Tudo estava bem entre mim e ele também.



O almoço começou com conversas tranquilas e pouco esclarecedoras, Bella estava visivelmente curiosa, olhei para a barriga de Alice, ela não parecia grávida. Então, eu não sabia sobre o que seria aquela conversa.



“Uh, eu estou me roendo de curiosidade aqui, por favor, me digam!” Bella disse no meio do silêncio curto.



Jasper olhou para Alice, que sorriu docemente. “Pode contar, amor!”



Bella pegou minha mão debaixo da mesa, ela virou a palma para mim e eu tracei as linhas que tinham ali. Aprumei-me na cadeira, esperando as palavras de Jasper.



“Nós marcamos a data de nosso casamento.” As palavras foram calmas, assim como tudo que Jasper fazia. Alice o olhou admirada.



Senti Bella apertando minha mão, olhei-a de lado, o rosto estava corado e eu poderia dizer que ela estava emocionada.



“Isso é maravilhoso, Jazz! Estou tão feliz!” Bella disse completamente feliz, os olhos marrons pegaram os meus por uma fração de tempo.



Sem saber muito que dizer, encarei Jasper. “Parabéns, cara!”



“Uh, Bella e Edward? Vocês vão ser nossos padrinhos, certo?” Alice perguntou para nós dois, eu tremi fraquinho.



Bella me olhou de lado e me lançou um sorriso perfeito, as ruginhas se formaram nos cantinhos dos olhos. “Claro que aceitamos, não é, Edward?”



Apenas movi minha cabeça positivamente, coloquei um sorriso em meus lábios. Minha cabeça rodou, sabendo a merda que eu estava fazendo. Não era justo com Jasper e Alice, não era justo eu ter aquele tipo de confiança. Eu estava indo para apadrinhá-los, participar da vida deles. Não era um convite para um jantar, era para a porra de um casamento. Um casamento!



Eles me olhavam, esperando minha resposta. “Obrigado por isso, Jasper! Vale muito para mim.”



Minha resposta fez Bella sorrir e beijar minha bochecha. “Quando será o matrimônio?”



O casal feliz sorriu em harmonia. “No próximo sábado!”



Os olhos de bella saltaram e os meus também, aquilo significava que tínhamos apenas nove dias. “Sem brincadeiras, Alice, por favor!”



“Eu não estou brincando, Bella! No próximo sábado, às oito da noite.” Alice disse entusiasmada.



“Você está grávida, Ali? Bella perguntou espantada, eu queria aquela resposta também.



‘Uh, não! Jasper e eu estamos pensando em sair em viagem, ficar uns meses fora, então quanto antes o casamento, melhor.” Alice explicou pausadamente. “Eu já fiz meu vestido!”



O resto do almoço passou num piscar de olhos. As conversas eram sobre tudo que cercava casamento. Vestido, guarnição, lembrancinhas, músicas, valsas, ternos, ligas, buquês.



Eu me assustei quando eu comecei a prestar muita atenção naqueles tópicos. Eu sorria para Bella e ela sorria para mim. Ambos completamente interessados no universo paralelo conhecido também como casamento.

(...)

O trânsito estava me dando nos nervos, eu já tinha dado bons socos no volante e soltado palavrões feios. Bella subiu a mão para minha nuca. “Não estresse com isso, sim?”



Soltei um sorriso para ela. “Eu preciso de um terno, o único que tenho já está velho demais.”



“Eu nunca te vi de terno, você parece combinar com coisas elegantes.” Ela disse quase me imaginando dentro de um terno.



Olhei para o sinal verde e arranquei. “Precisamos passar no supermercado.”



Bella apenas concordou, estacionei no primeiro supermercado que vi, pedi para que ele não estivesse muito cheio.



Era engraçado fazer compras com Bella, ela comprava tudo. Todos os sabores de biscoitos e de iogurte. Ela sabia qual loção de barbear eu usava, e eu sabia qual sabonete ela gostava. Ela sabia que eu gostava mais de cerveja preta. Esbaldamo-nos de chocolates e besteiras, na fila do caixa, enchi nossas cestinhas de balas e chicletes.



Sempre existia um impasse sobre quem pagaria nossas compras, Bella nunca me deixava pagar tudo, resolvemos, então, dividir todas as despesas.



“Eu realmente odeio essas vadias que ficam te olhando como se eu não existisse!” Bella disse bufando enquanto guardávamos as compras no carro.



Apenas sorri para ela. Bella deveria entender que eu só tinha olhos para ela. Eu não sabia dizer se a tal vadia é loira ou morena. “Esqueça-as!”

(...)

A semana passou como um borrão, Bella correndo atrás de um vestido e eu tirando medidas para o terno. Ainda tínhamos que comprar um bom presente, como também participar dos ensaios.



Tudo ia bem com a corporação, Jasper era todo sorrisos e Emm era todo risadas. Eu me divertia com os dois. A lua de mel de Jasper seria um tour pela Europa, visitar aqueles países românticos, como França e Itália. Eu não era muito fã da Europa Ocidental, eu não gastaria meu dinheiro indo para lá.



Meu celular chamou em meu bolso, surpreendi por ser Bella, ela nunca me ligara durante meu horário de trabalho.



“Oi?” Atendi calmamente, ignorando minha apreensão.



“Oi, como você está? Desculpe te ligar, mas eu preciso conversar com você!” Bella não parou para respirar, ela estava ansiosa também.



“O que aconteceu?” Não permitir mais delongas.



“Eu fui ao banco para resolver aquela questão do apartamento de meus pais.” Bella disse pausadamente.



Eu não sabia o que esperar daquilo, talvez Bella perdera tudo e eu tivesse que nos sustentar, fiz cálculos mentais e descobri que meu salário daria para manter uma vida digna, porém sem bacon e chocolate.



“Quer conversar em casa? Estou quase indo embora!” Propus, pois ter aquela conversa pelo telefone não nos levaria a lugar nenhum.



“Vou ficar te esperando, sim? Te amo.” Bella disse mais baixo.



“Eu também, independente de qualquer coisa.” Falei igualmente baixo.



Na riqueza ou na pobreza!



Tentei não dirigi como um louco, mas não obtive muito êxito. Estacionei de qualquer jeito em minha vaga. O elevador levou anos para chegar ao quarto andar.



“Bella?” Eu chamei assim que passei pela porta.



“Quarto!” Ela disse, o tom não era de quem estava triste ou falida.



Segui para lá, a porta estava aberta. Bella estava sentada no meio da cama, as pernas cruzadas abaixo do corpo. Analisei o rosto bonito, tudo parecia no lugar, embora eu visse uma ponta de um sentimento diferente.



“Você me deixou preocupado, baby!” Falei e sentei-me ao lado dela, trocamos um beijo rápido, minhas mãos seguraram as dela.



“Perdão por eu ter atrapalhado suas incumbências.” Bella pediu baixinho, ela veio para meus braços, eu a envolvi de bom grado.



Beijei o topo da cabeça dela, o cheiro de morango entrou por minhas narinas e eu sorri por nunca me cansar daquela sensação. “Quer conversar agora?”



Bella soltou uma respiração curta e me deu um sorriso. “Você vai rir de mim!”



“Claro que não! Conte-me!” Pedi calmamente, beijei-a para transmitir segurança.



“Uh, eu fui ao banco para resolver aquela coisa da venda do apartamento, então o gerente disse que as contas de meus pais estavam bloqueadas por falta de movimentação.” Bella começou também tranquila. “Eu precisava de uma certidão de óbito para poder ter acesso a elas, mas como eu não tenho, expliquei toda história ao gerente e, para minha total e completa surpresa...”



Tudo parecia coerente até ali, eu não gostava de falar sobre os pais de Bella, não que eu não gostasse deles, mas eu sabia quem tinha os tirado de Bella e aquilo doía em mim.



“Para sua total e completa surpresa...?” Repeti curioso, era impossível disfarçar.



Bella procurou meus olhos, eles tinham um brilho engraçado. “Eles deixaram muitodinheiro para mim, muito mesmo!”



Minha boca abriu, mas nada foi dito. Bella traçou minha mandíbula, sorrindo mansamente. “Não faça essa cara!”



Foi a minha vez de sorrir. “Você me ligou tão preocupada, Bella!”



“Uh, eu não sei lidar com isso, é muito dinheiro!” Ela disse ainda sorrindo.



“Muito, quanto?” Perguntei sem saber se aquilo era muita intromissão.



Bella subiu até meu ouvido, ela me disse baixinho a quantia. Meu queixo foi ao chão! Existiam muitos zeros, Bella poderia comprar um pequeno país, se quisesse. Ela estava muito rica, era muito dinheiro para uma pessoa só.



“Entende minha preocupação? Eu não sei administrar tanta coisa!” Ela disse perto de meu rosto, os olhos estavam cravados nos meus. “Eu não sabia que meus pais tinham esse dinheiro todo, nem sabia que eles investiam em ações.”



Eu precisava urgente olhar minhas finanças, olhar meus investimentos, pois eu também queria aprender investir bem daquele jeito. Eu tinha minhas economias, não era um patrimônio, longe disto.



“Você não está feliz?” Perguntei superficialmente, pois eu ainda queria entender o que Bella sentia.



“Estou, lógico que estou; mas eu queria conquistar minhas coisas sozinha, sem o dinheiro de ninguém. Com meu trabalho, entende?” Bella falou sem me olhar.



Eu pisquei para as palavras, procurando um motivo para eu ser tão sortudo. Minha garota não era deslumbrada e não ligava para dinheiro. Era a pessoa mais independente que eu conhecia. Tudo só me fazia amá-la cada vez mais.



“Bella, uh, não adianta, dinheiro sempre é bom, mas eu fico feliz por você falar desse jeito, mas pense, agora você tem capital e poderá investir em coisas que você gosta, finalmente, você pode sumir daquele jornal idiota.” E de Carter. Acrescentei mentalmente.



Ela sorriu para mim. “Você poderia administrar para mim? Eu não sou boa com essas coisas!”



“Eu prefiro não fazer isso, Bella! Tem gente que estudou para isso, você pode contratar alguém, eu não quero intrometer nessa parte de sua vida, eu sou só seu namorado.” Expliquei-lhe meu ponto, ela não poderia argumentar.



“Tudo bem, eu te entendo.” Bella me beijou delicadamente. “Estou meio assustada.”



“É só dinheiro, não vai mudar o que você é e o que você representa para mim, mas, por favor, não largue seu namorado assalariado e cheio de contas.” Pedi divertido para ela.



“Upper West Side tem homens melhores que você, talvez eu compre um apartamento por lá!” Bella traçou meus lábios com os dedos, sorri e beijei as pontinhas.



“Você pode comprar aquele bairro todo, Bella!” Devolvi-lhe entre beijos.



“Eu acho que já sei qual vai ser meu primeiro investimento.” Ela disse completamente sorridente, eu fiquei curioso.



“Uh, meus pais sempre sonharam com uma casa no Havaí, eles iam comprar pouco antes deles morrerem, é meio que um agradecimento, eu sei que eles vão ficar felizes.” Bella disse com a nostalgia de sempre.



“Claro que vão!” Falei convicto.



“A gente pode ir para lá, você gosta de praia?” Bella me perguntou com a sobrancelha arqueada.



“Qualquer lugar com você me parece bom, Bella!” Aquilo era uma certeza, o Pólo Norte parecia interessante se Bella estivesse comigo.



Bella nos deitou na cama, ela veio para apoiar o queixo em meu peito. “Nós podemos fazer tantas viagens!”



“Baby, eu não vou aproveitar de sua nova condição, eu não vou poder sair em excursão com você.” Adverti-lhe, pois eu realmente não queria ser um folgado que usava o dinheiro de Bella.



“Não seja bobo, Edward! Qual a graça de viajar sem você?” Bella distribuiu beijos desde meu peito até meu queixo. “Eu pago as passagens e você me compra os suvernis.”



“O contrário.” Era idiota Bella fazer aquela comparação, lembrancinhas eram as coisas mais baratas de uma viagem. “Hotel e passagens são meus, e você compra os presentes.”



“Ok, Edward, será do seu jeito, mas nós vamos para onde?” Ela perguntou divertida, aquele era um ponto importante.



“Espere só um instante, tenho que pegar uma coisa em meu apartamento.” A ideia me pareceu boa, calcei meus chinelos e corri para o décimo sexto andar.



Tudo estava sujo, deu dó olhar para a televisão. A sala era a pior parte, eu pagaria para alguém limpar aquilo. Peguei as contas debaixo da porta e segui para o quarto. Eu não sentia falta de minha cama, eu descobrira que a de Bella era mil vezes mais confortável. Abri o armário e revirei até encontrar o mapa mundi, ele estava no fundo, escondido.



Aproveitei para pegar mais roupas e calçados, olhei a agenda velha. As cartas estavam lá dentro, não toquei, não me permitir pensar em nada. Eu voltei para Bella.



Ela estava ainda na cama, porém dentro da camisola rosa cheia de babados. “Você tem um dado, baby?”



Bella sorriu quando eu mostrei o mapa para ela. Abri-o sobre a cama, nós nos sentamos lado a lado encarando os continentes. “Onde o dado cair, será nossa primeira viagem.”



Ela segurou o dado azul, balançou e jogou sobre o mapa, ele caíra entre a Noruega e a Suécia. Bella me olhou e sorriu divertidamente. “É muito frio!”



Nós tentamos outras vezes, mas os países sorteados sempre estavam em guerra ou eram sem graça. A pequena brincadeirinha se estendeu até o sono nos aplacar, deixei Bella sobre a cama e fui tomar banho e escovar os dentes.



Voltei e a encontrei encarando o mapa, ela subiu os olhos para mim. “Eu gosto do Caribe! Tequila e praia, parece bom para mim.”



“Uh, é aprazível te ver de biquíni o dia inteiro, nós podemos ir!” Falei e me deitei ao lado dela, dei meu braço para deitar em cima.



Apaguei os abajures e nos cobri com o edredom. “Edward?”



“Sim?” Respondi baixinho, Bella me olhou de lado.



“O que acha sobre irmos a Chicago? Eu gosto de lá!” Bella colocou brevemente no quarto escuro.



Surpreendi-me, eu não sabia que Bella gostava tanto assim de minha cidade natal. “Meus pais iriam gostar, podemos ir durante meu fim de semana de folga”



Ela me beijou delicadamente, o frescor do creme dental a fez aprofundar. O beijo terminou tempos depois, os dois ofegantes. “Eu adoro seus pais, Edward!”



“Eles te amam, Bella! Não duvide disto!” Falei cheio de certeza, eu sabia que meus pais a amavam, eu poderia dizer que meu pai gostava mais de Bella que de mim.



Bella moveu para encontrar meu rosto, mesmo no escuro, vi o sorriso bonito. “Obrigada, Edward!”



“Pelo o que exatamente?” Perguntei confuso e, ao mesmo tempo, interessado na resposta.



Ela procurou meus olhos, o marrom encantador brilhava como uma pedra preciosa. “Obrigada por ter me dado uma família novamente, isso não tem preço.”



Meu coração perdeu uma batida, eu estava inexplicavelmente emocionado e sem resposta. Eu a olhei, pedindo que ela entendesse a intensidade de meus sentimentos.



Faíscas saíram dos olhos marrons e um beijo terno foi dado em meus lábios. Bella fez um pequeno caminho até minha orelha, eu queria poder dizer alguma coisa descente.



“Você está me dando tudo que eu sempre sonhei, Edward! Eu não posso imaginar ninguém mais feliz que eu.” Ela disse antes voltar para minha boca, o beijo fora calmo e amável. Nossas línguas ficaram quietas e nossos lábios dançaram juntos. Os cabelos marrons caiam sobre meu rosto e eu os peguei delicadamente. O que começou devagar, tornou-se lascivo e sem inibição. Ninguém se importou pela mudança súbita.



Se ele fora quem lhe tirou tudo, eu seria o cara que lhe daria tudo. E, naquele instante, eu acreditei que não faltava mais nada para nossa felicidade. Talvez, faltasse a verdade, mas eu preferi ignorá-la, pelo menos por agora.



“Eu te amo, Bella!” Eu disse antes de nos virar na cama. Ela sorriu para mim e me beijou. Controlei meu peso sobre ela, tão logo, ela se movia sob meu corpo. Os beijos e os carinhos diziam que tudo estava certo. Nós estávamos construindo uma vida juntos e aquilo não me assustava. Tudo me fazia sentir completo, de um jeito que eu jamais cogitei existir.



Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
que hoje eu quero fazer tudo por você




Continua..




2 comentários:

Val RIBEIRO disse...

apaixonados...mas tenho medo ele esta demorando muito pra contar a verdade...se ela descobrir vai ser muito pior

Unknown disse...

Que fofo.... ele tem que contar logo a verdade!

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