FANFIC - O CONTRATO - CAPÍTULO 1

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 1° capítulo de "O Contrato". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.


Um plano mirabolante envolvendo uma jovem pura e um ambicioso empresário. Bella é envolvida em um esquema criado por Edward Cullen acreditando que o mesmo a ama, mas a realidade é muito diferente disso. Edward precisava casar para poder herdar a sua parte que lhe cabe na empresa do pai e, após seduzir Bella fazendo a mesma se casar com ele, mostra sua verdadeira face. Agora, casados, terão de enfrentar um casamento que é uma verdadeira farsa, mas será que Bella poderá transformar seu casamento em algo real e digno de conto de fadas?


Autora : Jacqueline Sampaio
Classificação: +18
Gêneros: Romance
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo




Capítulo 1





Bella pov’s



Caminhava com graça pelos corredores até a sua sala, ladeado por sua secretaria, Tânia Denali. Ele era perfeito! O paletó preto que usava por cima da camisa de botões vermelha, os sapatos pretos italianos bem engraxados, os cabelos cor de bronze desarrumados de um jeito belo... Eu amava Edward Cullen em segredo. Eu o via todos os dias desde que entrei naquela empresa de publicidade administrada por sua família. Eu o via e me encantava com tudo que vinha dele. Eu trabalhava na parte contábil da empresa, não tinha contato direto com ele apesar de Edward trabalhar como diretor executivo. Ainda sim eu o via, pois sua sala era próxima ao local onde ficava com as demais funcionarias. E, apesar de ser completamente diferente dos padrões que Edward adotava para seus romances, eu o queria. Ah, como queria!

-Hei Bells, acorda garota! –Jessica, com quem dividia uma divisória no extenso espaço da parte contábil da empresa, chamou-me. Eu a olhei desviando meus olhos de Edward que ainda passava pelo corredor principal.

-Oi Jess.

-Olhando para Edward Cullen novamente, não é? Poxa Bella, olha que eu faço o mesmo que você, afinal e contas ele é lindo, mas você exagera! –Ela falou entre risos. Eu sorri.

-O que eu posso fazer Jess? Eu amo o cara. Se você se apaixonasse por alguém agiria assim também. –Disse e vi Edward entrar em sua sala. Só assim pude dar atenção ao meu computador e a Jessica. Ela revirou os olhos.

-Eu não! Olha que eu sou louca pelo Mike, meu peguete de fim de semana que trabalha na empresa concorrente a essa, mas não fico com esse olhar de peixe morto! Agora vamos ao trabalho, temos muito que fazer. –Jessica disse voltando sua atenção para o seu computador.

-Nossa Jess, você querendo trabalhar? É por isso que está chovendo! –Eu falei divertida. Voltamos ao nosso trabalho.

...

Minha chance! Deus olhou para mim afinal! Edward queria olhar a parte contábil daquele mês da empresa e eu fui escolhida pelo meu supervisor para levar o cd com os dados para ele. Caminhei tremula pelo corredor segurando fortemente o cd. O que eu diria?

“Bom dia senhor Cullen. Trouxe a papelada para o senhor da parte contábil.”.

Bom, esse seria um bom discurso, mas eu queria mais. Muito mais do que ser mais uma funcionaria que o “secava” quando este passava pelos corredores. Eu queria que Edward Cullen me notasse de alguma forma. Foi pensando desta maneira que eu entrei em sua sala a passos firmes, mas meu discurso se evaporou quando eu o vi completamente alterado, derrubando os pertences de sua mesa no chão e jogando um cinzeiro de cristal no chão. Eu me encolhi e pensei em sair de fininho de sua sala, mas ele me notou antes.

-O que quer? –Falou azedo. Nunca o vi daquele jeito. Eu não o encarei.

-Vim lhe trazer as informações contábeis da empresa como era de seu desejo. –Falei, ou melhor, sussurrei, mas Edward pareceu entender. Sentou-se em sua poltrona de couro e reclinou-se na mesma. Suspirou pesadamente, parecia exausto. Ele devia estar com algum problema muito sério para agir assim. Sua mão esquerda passou pelo cabelo arrumando-o um pouco e eu me deixei ficar ali vendo aquele ato tão simples e apreciando-o.

-Deixe aqui em minha mesa e pode se retirar. –Ele falou friamente, os olhos fechados. Não me importei. Eu suportaria sua atitude rude, tendo ou não um motivo. Desencostei da porta e caminhei lentamente até a sua mesa, meus olhos em sua figura bela. Deixei o cd em cima da mesa, mas não pude me retirar de imediato. Não quando o via daquele jeito tão atordoado, eu me preocupava com ele afinal.

-Parece perturbado com algo, senhor Cullen. Posso fazer algo para ajudá-lo? –Disse e minhas palavras tiveram seu efeito. Edward abriu os olhos e me fitou descrente. Após o choque pelas minhas palavras, ajeitou-se na posição de antes.

-Não tem nada que possa fazer por mim. Feche a porta quando sair. –Falou novamente rude. Bem, eu compreendia sua rudeza. Estava claro pra mim que ele devia estar aborrecido com algo. Talvez ainda estivesse abalado pelo falecimento do pai Carlisle, fundador e antigo presidente desta empresa, há sete meses.

-Sim senhor. –Falei e caminhei para a porta. Estava frustrada por não poder fazer nada por ele como queria, mas não queria forçar minha presença diante dele. Quando segurei a maçaneta da porta preparada para ir para meu setor e ficar amuada por uma bela chance perdida...

-Hei! Você! –Ouvi a voz masculina dizer. Virei-me abruptamente. Edward estava na mesma posição. Sentado em sua poltrona, os olhos fechados e uma das mãos colocada em sua têmpora. 

-Sim senhor Cullen? –Virei-me e o vi estender a mão livre para mim e movimentar o dedo indicador para que eu me aproximasse. Eu fiquei parada como uma idiota tentando assimilar o que o seu ato queria dizer. Edward abriu o olho e me olhou impaciente.

-O que foi? Não se preocupe, eu não mordo. –Ele me olhou malicioso e deu um meio sorriso lindo. Eu quase tive um AVC. -Diga-me... Sabe fazer massagem? –Ele falou voltando a expressão facial austera. Eu fiquei sem reação. Qual o propósito dele saber algo como se eu fazia massagem?

-Bem eu... –Murmurei incapaz de pensar em algo coerente para falar.

-Venha aqui e me faça uma massagem no ombro. Eu pediria isso a minha secretaria, mas ela sumiu. –Ele disse e continuou naquela posição despreocupada. Eu me aproximei cautelosamente, mas em meu peito meu coração martelava rápido. Postei-me atrás de sua cadeira e coloquei minhas mãos em seu ombro.

-Hmmm... Senhor Cullen eu não tenho experiência com massagem.

-Então finja que tem. –Ele falou, os olhos fechados. Eu comecei a massagem básica nos ombros, aquela que todo ser humano sabe fazer. Mesmo não sentindo sua pele, mesmo sentindo apenas a macies do fino tecido usado em seu paletó, ainda sim eu me senti inebriada. Seu cheiro era bom, muito bom, uma colônia de boa qualidade certamente. Edward estava tenso, pareceu relaxar em minhas mãos e fechou os olhos. Eu poderia ficar ali por dias massageando-o nos ombros e não me importaria. Eu queria muito mais do que massageá-lo, queria me inclinar e abraçá-lo, mas eu não faria isso por que eu não era burra, eu sabia que eu não era o tipo dele, do maravilhoso Edward Cullen. Eu era só mais uma na multidão.

Perdida em meus devaneios eu nem notei que alguém havia entrado na sala. Alguém pigarreou alto. Virei-me abruptamente, era Tânia Denali, secretaria de Edward. Ela me olhou com fúria, como se estivesse cometendo um pecado capital apenas por estar prestando aquele favor a ele. Eu me encolhi ante seu olhar e afastei-me. Edward permaneceu calmo, ou aborrecido demais com algo para ligar para a situação estranha que se instaurou naquele momento.

-Estou indo para o meu setor agora senhor Cullen. –Falei caminhando apressadamente.

-Obrigado. –Eu o ouvi dizer. Quase virei-me para olhá-lo novamente, mas a porta foi imediatamente fechada atrás de mim por Tânia. 

Foi pouco, mas me senti a mais afortunada das mulheres por ter entre meus dedos as vestes que o cobriam, por ter seus olhos em minha direção, por ter ouvido de seus lábios um “obrigado”.

Cheguei ao meu lugar de trabalho, alegre e trêmula. Jessica logo captou meu estado de espírito.

-Nossa Bells, que bicho mordeu você?

-Jess, não sabe o que me aconteceu!

-Não sei se você não contar. O que houve?

Sentei em minha cadeira puxando para a direção de Jess.

-Fiz massagem em Edward Cullen.

-Sério? Oh meu Deus! Como? –Jessica me olhava maravilhada.

-Bem eu fui levar um cd para ele e ele estava atacado por algum motivo. Quando eu ia sair de sua sala, ele me pediu a massagem e eu fiz. –Tentei falar casualmente, mas por dentro eu tremia de emoção.

-E ai? Como foi senti-lo?

-Eu só senti o seu paletó, Jess. Foi bom mesmo assim. –Eu fechei os olhos e lembrei-me de sua voz, seu olhar, tudo.

-Se estava bom por que não demorou mais em sua sala? –Jessica perguntou.

-Por que a secretaria dele apareceu e ela me encarou de um jeito! Não sei por que. Fiquei tão intimidada que fui embora.

-O que? Bella, você não sabe por que a Tânia Denali, aquela vadia de quinta, ficou irritada com você?

-Não Jess. Você sabe? –Olhei confusa para ela.

-Claro! Quem não sabe? Ela tem um caso com o Edward Cullen.

Ela tem um caso com o Edward Cullen.

Ela tem um caso com o Edward Cullen.

Soou como um eco desagradável em meus ouvidos. Algo tão na cara, mas ainda sim doeu. Ouvir uma especulação dessas doeu. Como se as chances de ter algo com Edward, antes diminutas pelas nossas diferenças, tivessem se exaurido. Afinal Tânia, fosse o que fosse, era linda. Loira morango, alta, magra, com um corpo escultural,... Tantas qualidades! E eu era uma jovem de vinte e um anos comum, sem nada de espetacular.

E aquilo foi o suficiente para, após o trabalho, chegar a meu pequeno apartamento e chorar copiosamente. Eu era deprimente mesmo, mas o que eu poderia fazer além de me lastimar? Eu amava o inalcançável e isso era tão doloroso! Se eu pudesse mandar em meu coração, eu nunca amaria alguém. Edward Cullen era meu primeiro amor. Eu nunca havia amado ninguém antes dele. Eu o amei desde o primeiro dia em que o vi quando vim trabalhar nesta empresa.

O que seria de mim? O que seria de Isabella Marie Swan? Eu não sabia, eu não queria saber.

Edward pov’s

Eu me permiti permanecer em meu Lamborghini murcielago preto no estacionamento privativo da empresa em que trabalhava para pensar no que implicaria essa reunião. A leitura do testamento de meu pai Carlisle, após sete meses. Não deveria me preocupar, claro que eu seria escolhido o acionista majoritário da empresa. Ainda sim eu estava ansioso. Nessas horas de muita ansiedade só havia uma coisa que resolvia: um sexo nervoso com minha secretaria, e amante, Tânia Denali.

Lá estava eu sentado no banco do motorista do meu carro e Tânia estava agachada de frente para mim, suas mãos em meu membro enquanto o tinha na boca. Tânia era ótima na cama, eu a queria sempre, não importa aonde eu fosse. Gozei mais rapidamente do que pretendia. Tânia levantou-se e sentou no banco do carona, um sorriso sensual nos lábios.

-E então? Minha massagem erótica no seu membro diminuiu sua tensão? 

-Ajudou-me bastante. Você é muito eficiente com isso gata. Deveria por isso em seu currículo. –Falei divertido. 

-Ora chefinho como se eu fosse colocar como habilidade minha “ótima boqueteira”! Não sou tão promiscua a esse ponto! –Disse ajeitando-se.

-Melhor irmos. A leitura do testamento será daqui a pouco. –Disse e sai do carro, Tânia fez o mesmo. Caminhamos pelo prédio. Era comum para mim ser olhado, ou melhor, secado enquanto seguia pelos corredores da Cullen Publicidades, mas Tânia sempre se enfurecia com isso. Ela tinha um forte sentimento de posse sobre mim, algo que me incomodava. Eu não era de ninguém ainda mais de um tipo fácil como Tânia.

-Odeio o modo como essas idiotazinhas olham pra você. –Ela sibilou ao meu lado enquanto passávamos pelo setor da contabilidade.

-Não seja ridícula Tânia. Pare com ciúme besta! –Disse sem olhar para algum lado, meus olhos presos a porta onde seria realizada a leitura do testamento. Quando íamos entrar eu parei, a mão na maçaneta.

-O que foi? Por que não entramos, Edward?

-Tânia, você não.

-POR QUE NÃO? –Tânia começou com seus acessos. Tinha vontade de mandá-la para o inferno quando tinha essas atitudes infantis.

-Alice está ai. Sabe perfeitamente que minha irmã não gosta de você. Além disso, essa é uma reunião apenas para familiares. Espere-me na minha sala e... –Antes de terminar, Tânia saiu do meu lado. Ela era teimosa, mas por ser uma teimosa gostosa eu não me importava.

...

-... E deixo claro neste testamento que, aquele que assumirá o cargo da presidência por hora será Aro Volturi, amigo e grande colaborador para o surgimento da Cullen Publicidade. Meu filho Edward assumirá a vice-presidência até que possa assumir a posição de presidente.

Eu já esperava por isso.

-Alice assumirá o lugar de Edward como diretora executiva. –O advogado de meu pai continuou. Eu dei de ombros. Tudo estava como eu havia previsto. Pensei em sair da sala, mas para a minha surpresa havia mais.

-Há, porém uma cláusula que deverá ser discutida envolvendo Edward Cullen. De acordo com a vontade de seu pai, Carlisle Cullen, o senhor Edward Cullen só herdará sua percentagem nesta companhia assim como o cargo da vice-presidência se desposar uma mulher e manter-se casado durante o período de um ano. Um ano será o período em que Edward Cullen não poderá se divorciar, mas sua eventual esposa poderá, não importa o tempo em que estiverem casados. Alice Cullen se encarregará de ajudá-lo a selecionar a mulher afortunada que será desposada por sua pessoa. 

Eu ouvi a tudo calado, mortificado. Seria alguma piada? Alice ria a cada palavra proferida, Jasper, seu marido, continuava com seu semblante nulo. Eu ouvi aquela clausula absurda. Aquilo devia ser uma piada de mau gosto! Quando vi o advogado recolher seus pertences e se preparar para ir, eu me manifestei.

-O que? Que piada é essa? –Inquiri azedo. O advogado virou-se para mim e falou parecendo entediado.

-Não é nenhuma piada senhor Cullen. Este era o termo de seu pai. Uma copia do testamento será deixada com os senhores. –Ele disse e saiu. Eu fiquei parado, de pé, olhando o caminho por onde ele saiu. O que era isso? Meu pai não havia feito isso, havia?

-É Edward, parece que nosso pai tomou uma medida bem radical para pôr juízo na sua cabeça. –Alice disse entre risos. Eu trinquei audivelmente os dentes.

-Pare com isso Alice. Desculpe Edward, Alice não sabe o que diz. –Disse Jasper, mas eu os ignorei. Rumei para minha sala.

...

-MALDIÇÃO! –Gritei após chegar a minha sala, bati fortemente a porta. Isso não podia estar acontecendo! Como meu pai pôde fazer isso comigo? Aproximei-me de minha mesa e joguei os objetos violentamente no chão. Peguei um cinzeiro de cristal e o joguei no chão. Foi naquele momento que notei alguém a mais ali. Ora merda nem podemos ficar a sós em momentos de raiva!

-O que quer? –Falei. A coitada nem olhava para mim, estava assustada.

-Vim lhe trazer as informações contábeis da empresa como era de seu desejo. –Ela sussurrou. Patética! Sentei-me em minha poltrona. Eu estava exausto, mal havia chegado à empresa e recebo um baque destes.

-Deixe aqui em minha mesa e pode se retirar. –Falei querendo que aquela lá saísse o mais rápido possível. Eu estava tenso, precisava relaxar, precisava de uma massagem. Onde estava Tânia nessas horas? A garota aproximou-se e deixou o cd em cima da mesa. Pensei que sairia de imediato, mas ela me surpreendeu. Ficou ali me olhando.

-Parece perturbado com algo, senhor Cullen. Posso fazer algo para ajudá-lo? –Eu estaquei. Ela realmente estava me perguntando se podia me ajudar? Eu quase quis rir, o que ela poderia fazer? Será que se casaria comigo para eu conseguir a parte da empresa que me cabia?

-Não tem nada que possa fazer por mim. Feche a porta quando sair. –Falei. Ela ainda tinha uma expressão preocupada, ou nervosa, quem sabe. Eu a vi caminhar para a porta. 

-Sim senhor. –Definitivamente precisava de uma massagem. Bem, como dizem, quem não tem cão caça com gato.

-Hei! Você! –Chamei enquanto massageava as têmporas. 

-Sim senhor Cullen? –Ela disse, até que tinha uma voz agradável. Ela parecia tensa, como se estivesse diante de um provável agressor. Eu estava com uma carranca tão horripilante assim?

-O que foi? Não se preocupe, eu não mordo. –Disse malicioso. -Diga-me... Sabe fazer massagem? 

-Bem eu... –Ela parecia pensar em sua resposta. Ótimo, não sabia fazer massagem, ou não era safadinha como Tânia, o que era uma pena. Precisava mais do que uma massagem para digerir o que ouvi na leitura do testamento.

-Venha aqui e me faça uma massagem no ombro. Eu pediria isso a minha secretaria, mas ela sumiu. –Fiquei parado esperando a aproximação da funcionaria enquanto minha mente pensava no grande problema que eu enfrentava.

-Hmmm... Senhor Cullen eu não tenho experiência com massagem. –A ouvi dizer.

-Então finja que tem. –Eu disse com os olhos fechados. Após poucos instantes senti mãos leves tocarem meus ombros. Claro que a garota não sabia fazer massagem, fazia o básico, mas estranhamente eu relaxei. Por alguns instantes eu não quis pensar e eu consegui o feito. Teria sido pelas mãos que faziam aquela massagem tosca, ou por que minha mente começava a planejar? Eu não sabia. A massagem cessou. Não entendi o porquê até ver Tânia de pé olhando para a outra funcionaria com olhos fulminantes. 

-Estou indo para o meu setor agora senhor Cullen. –A moça disse e caminhou apressada. Tânia devia tê-la assustado.

-Obrigado. –Disse antes de vê-la desaparecer. Tânia fechou ruidosamente a porta. Ótimo, minha dor de cabeça voltara.

-O QUE ESSA FULANA ESTAVA FAZENDO AQUI COM VOCÊ? –Tânia grasnou. Virei minha poltrona de costas para ela e olhei para a paisagem disponível atrás de mim graças à vidraça. Ela caminhou ruidosamente na minha direção. Ficou de pé diante de mim com os braços cruzados em frente ao corpo.

-E ENTÃO?

-Cala a boca. Eu acabo de viver o inferno na leitura do testamento de meu pai. Se não calar essa sua boca eu faço isso por você! –Disse calmamente, mas Tânia me conhecia. Quanto mais calmo eu demonstrava estar, pior era. Ela calou-se, pareceu notar a bagunça que era minha sala.

-Posso saber o que aconteceu para você devastar sua sala, Edward?

-Meu pai me pregou uma bela peça. –Eu disse rindo sem humor algum.

-Peça? –Tânia perguntou sentando em minha mesa, cruzou as pernas diante de mim. Estava tão atarantado que a visão nem me deixou excitado.

-Posso saber exatamente o que aconteceu, benzinho? –Ela perguntou repentinamente meiga.

-Uma palavra apenas: casamento.

-O que? Não entendi.

-Se quiser receber minha herança, eu terei que casar com quanto antes. –Disse e dei um meio sorriso. Tânia ficou atônica, mas eu dei de ombros. Naquele momento, em meio ao abismo, eu já tinha um plano formado.





Continua...






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