FANFIC - PASSADO DISTORCIDO - OUTTAKE I

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o Outtake I de "Passado Distorcido". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.


Um legado deixado em uma carta. Até onde Edward iria para vingar o sofrimento e a morte de Sebastian? Encontrar aquela mulher, Isabella, era o seu objetivo de vida e o destino a entrega de bandeja.

Porém, as verdades absolutas de Edward se rompem quando os caminhos da vida mostram quem é Isabella. E quem Sebastian foi. Afinal, o passado não é, exatamente, aquilo que sempre pareceu ser.


Autora : whatsername
Contato : kellydomingoss (skype)
Classificação : +18
Gêneros: Romance, Universo Alternativo, Hentai, Drama
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo



Outtake I.








You wear white and I’ll wear out the words “I love you”.



POV Bella



Um beijo a mais e eu estaria no paraíso. E Edward me beijou, levando-me ao desconhecido, mais uma vez no início de manhã. Ele também foi forte e lento, mas não previsível, pois ele nos mudou de posição e começou tudo de novo, para minha completa felicidade.



Meu corpo estava perto de desmontar, era prazer e cansaço, mas, com certeza, o primeiro se sobressaia ao segundo. Edward era bom demais em me dar prazer, ele sabia o caminho e nada entre nós era tortuoso. O caminho era livre, sem amarras, sem constrangimento.



Eu tombei minha cabeça no ombro dele, mordendo-o e sentindo o suor. Meu gemido arrastou-se no mesmo momento em que ele soltou um barulho abafado, minhas paredes quentes e úmidas abraçaram-no e eu fui inundada pelo prazer dele. Quente e viscoso.



Não ousei levantar meu rosto, apenas me movi para beijar-lhe o pescoço, minha língua serpenteou e Edward sorriu, as mãos traçaram padrões calmos em minha cintura, fazendo minha pele formigar. Despretensiosamente, levei meus lábios para a orelha dele, minhas sugadas causavam arrepios engraçados em Edward. Eu me movi, rebolando no membro que ainda estava dentro de minha umidade.


Edward soltou mais um som abafado, eu sorri e migrei meus lábios para os dele que, assim como os meus, estavam mordiscados e vermelhos. Beijamo-nos com muita lentidão, saboreando nossos gostos e gemendo na língua do outro. “Eu não me canso de você.” Sussurrei para ele, levando meus beijos para queixo dele. “Te amo.”



Senti duas mãos envolvendo meu rosto. Edward procurou meus olhos e eu não fugi. O verde estava mais claro que o normal, eu pisquei e ele piscou. Nós dois sorrimos. Lentamente, ele nos levou para a cama, pegando-me como um bebê.



Os olhos não saíram dos meus e eu amava o contato. Edward me colocou sobre a cama perfeitamente arrumada e tirou os cabelos de minha testa. “Amo você.” Ele disse perto de minha boca, roçando nossos lábios. “Muito. Mais do que você possa imaginar.”



As palavras trouxeram um sorriso verdadeiro para meu rosto, eu o puxei para mim, Edward caiu ao meu lado e, sem eu perceber, as pernas dele já estavam emboladas nas minhas. Abracei a cintura larga e afundei meu rosto no pescoço cheio de barba, querendo mais do cheiro bom. Edward levou a mão para o meu quadril, colando nossas peles.



Um segundo depois, a mão migrou para os meus cabelos. Edward acarinhou-me na nuca e no pescoço, os lábios salpicavam beijos curtos minha bochecha. “Nunca vai parar de ficar corada?”



Soltei uma risada arrastada e roubei um beijo rápido dele. “Oh, você tem que parar de me deixar envergonhada, é simples.”



Ele estreitou os olhos, o verde chegou a mim por uma fresta minúscula. Edward rolou para cima de meu corpo, descansando a testa na minha. “Já percebeu que você é a parte safada e gostosa de nosso relacionamento? Eu quem deveria ter vergonha.”



Mais uma risada escapou, minhas mãos correram o outro peito nu dele e eu o mordi no canto da boca. “Você está tão enganado! Você é o pervertido e tarado aqui, não se preocupe, eu gosto demais disto.”



“Eu sei que sim.” Edward falou antes de me beijar, ele rolou para o lado e não tinha planos sobre sair de minha boca.



Eu aceitei o beijo longo, entreabri meus lábios, um sinal claro de minha rendição. Deixei que minhas mãos vagueassem para baixo, indo de encontro à parte quente de Edward. Ele, deixando-me confusa, me parou e brincou com meus dedos, cada nó recebeu atenção especial.



O carinho era gostoso, perto da sutileza. Deixei-me ser acariciada, Edward descansou nossas mãos entre nossos corpo e eu desci meus beijos para o pescoço dele, respirando um pouco. Abri meus olhos e encontrei o verde sorrindo para mim. Minha mão criou vida e o acariciou no rosto. “Pensando em quê?”



O sorriso de Edward foi indescritível, ele bateu no nariz no meu, ainda sorrindo. “Eu tenho sorte por te ter, você é linda, inteligente, faz de tudo na cama, cuida de nossos filhos, cuida de mim...”



O discurso era nada além de doce e verdadeiro, eu o beijei com calma, dizendo, com o gesto, que eu tinha sorte por tê-lo. Antes que eu falasse qualquer coisa, Edward voltou a brincar com meus dedos. Ele derramou delicadeza em cada nó e eu realmente corei quando ele parou tempo demais em meu anel de noivado, dado por ele depois do nascimento de Florence.



Edward não quebrou nossa troca de olhares. Meu rubor aumentava na mesma proporção em que ele se esforçava para ver minha alma. Eu fitei cada emoção que atravessava os olhos verdes, por um breve instante, desci meu olhar para nossas mãos unidas, o anel cheio de brilhantes era delicado e Edward rodava-o em meu dedo.



“Edward?” Chamei-o em tom baixo e meio emocionado. “Posso te pedir uma coisa?”



Ele se moveu para mim, colando nossas testas. “Sempre.”



Seria impossível ignorar o calor em minhas bochechas, com certeza, elas também estavam tingidas de escarlate, todavia, eu não me sentia idiota, eu só estava fazendo o certo. “Peça-me em casamento de novo?”



A surpresa rompeu no rosto dele. Edward me encarou e parecia buscar as palavras. “Você já é minha noiva.”



Eu quis rolar meus olhos, mas não o fiz. Levei minha mão para o cabelo indisciplinado, meus dedos correram pelo aglomerado dourado. Eu estava totalmente certa de minha decisão, Edward e eu tínhamos uma vida juntos, dois filhos saudáveis e felizes, um casamento só iria selar os votos que nós fazíamos todas as manhãs.



Talvez Edward percebesse minha seriedade. Ele buscou meus olhos e me deu um sorriso grande, lançando felicidade contra mim. “Quer se casar comigo, Isabella?”



Aproximei-me dele, sorrindo e também lançando felicidade para o quarto iluminado. “Quero, Edward.”



Ele sorriu e me beijou, mas não era um simples beijo, era um encontro íntimo de nossas almas, um encontro de nossa curta e intensa história. Edward me beijou perto do olho e nas têmporas. “Eu te amo tanto, mulher. Eu realmente pensei que você me enrolaria para sempre.”



Eu sorri e selei nossos lábios. “Eu te quero como esposo, Edward. Agora parece a hora certa, nós podemos planejar tudo para daqui uns seis meses, não sei, o que acha?”



“Seis meses é muito tempo, porque não para o próximo mês?” Edward colocou com despretensão, realmente achando possível organizar um casamento em trinta dias.



“Amor, eu quero o melhor vestido, a melhor festa. Vamos fazer tudo com calma, sim? Eu sei que você só precisa comprar alianças e um terno, eu preciso estar muitolinda.” Atropelei todas as palavras, ganhando risos de Edward.



Recebi um abraço apertado, Edward rolou as pernas entre as minhas e a coxa dele friccionou minha entrada, eu tremi e arrepiei, contive meu gemido e tentei não me render às investidas dele.



“Vamos comemorar mais tarde, Florence e Anthony devem estar vindo nos acordar.” Falei arrastado, deleitando-me com a sensação dos lábios correndo por meu pescoço. “Vá lá destrancar a porta.” Minha voz saiu mole, cheia de vontade de continuar. “Pegue nossas roupas também.”



Aquela era a rotina de todas as manhãs, desde o dia em que Anthony e Florence descobriram que era muito divertido nos acordar, o que nos colocava em situações, no mínimo, constrangedoras. Para nos safar de perguntas indiscretas, a porta ficava trancada e, somente quando nossa diversão acabava, abríamo-la.



Edward pegou nossas roupas no chão. Eu entrei rapidamente na calcinha e no sutiã, a camisa veio por cima. Em menos de três segundos, Edward já vestia o short de pijamas, nós nos enfiamos sob o lençol fino, esperando por nossos filhos.



“Finja que está dormindo, Florence adora ter o gostinho de nos acordar.” Sussurrei para Edward, ele apenas passou minha perna sobre o próprio quadril e me deu um sorriso de lado.



Eu olhei o relógio do celular, ainda era antes das sete e eu me perguntei o porquê de meus filhos levantarem tão cedo. Aconcheguei-me a Edward e fechei meus olhos, sentindo a mão de Edward subindo por minha cintura e roçando a base de meus peitos.



“Nada de saliência, Edward.” Adverti-o, perguntando-me de onde eu tirara aquela palavra.



A porta rangeu baixinho, os passinhos eram silenciosos, nas pontas dos pés. Florence era a mais animada, ela, no auge dos três anos, amava cantar e contar histórias absurdas. Anthony soltou um barulho engraçado, ele subiu na cama e trouxe Florence junto.



“Mamãe?” A voz de sino de Florence soprou contra meu rosto, a vontade era abrir os olhos e enchê-la de beijos. “Tá tarde, mamãe!” As mãos pequenas vieram para os meus cabelos, aquela garota fazia cafuné melhor que Edward. “Mamãe?”



Esperei que Thony fizesse o pedido dele, meu garoto havia crescido, nem de longe era o bebezinho calmo. Anthony era pura energia e cabelos descontrolados, aquele garoto sabia como ninguém aproveitar os cinco anos. As mãos dele também infiltraram em meus cabelos, fazendo mais nós. “Mamãe? Já tem sol lá fora!”



Com um sorriso enorme, eu abri os olhos e encontrei quatros olhinhos me encarando. Florence tinha um sorrisinho fofo, cheio de dentes. O pijama de corações estava amarrotado e os cabelos castanhos era um emaranhado engraçado, quase como os meus. Ela conseguiu sorrir ainda mais e pulou em cima de mim, os olhos cor de mel, como o próprio nome já dizia, eram cheios de doçura. “Bom dia, mamãe!”



Anthony sorriu e eu pude ver Edward naquele sorriso. Ele e Florence sorriam como Edward, agora os três sabiam me derreter com uma subida de lábios. Eu os puxei para mim, Thony deitou no espaço entre mim e Edward e Florence deitou em cima de mim, com o Nana nos braços.



“Florence?” Chamei-a, ainda com minha voz de sono. “Que tal acordar o papai? Ele é tão preguiçoso!”



Aquele foi o início de uma confusão e de muitas risadas. Anthony fez cócegas na barriga de Edward e Florence pisou na barriga de Edward. Eu pude ouvir o gemido dele, minha risada ecoou e eu entrei na brincadeira.



A animação de nossos filhos era contagiante, eu cutucava a cintura de Edward, roubando barulhos engraçados. Florence bagunçava os cabelos dourados e Anthony pegou um travesseiro e jogou na cabeça de Edward.



“Eu acho que ele ainda não acordou, precisamos de mais.” Falei muito alto, buscando mais travesseiros. Anthony me ajudou com eles e Florence só queria jogá-los no rosto de Edward.



“Papai, acorda, por favor, pai!” Ela pediu em voz arrastada, ela aprenderia a usar o verbo no imperativo. “Pai!” Floresce colocou toda a manha que ela tinha no pedido e eu Edward não sabia negar nada a nossa menininha.



Ele abriu os olhos com lentidão, fingindo um sono que não existia. “Certo, vocês venceram! Onde estão meus beijos, Florence?”



O brilho despontou nos olhos quase verdes, ela mordeu os lábios e fez um biquinho, Edward recebeu um beijo na testa, completamente estralado e afetuoso. “Dia, papai.”



O sorriso de Edward chegou aos olhos. “Bom dia, lindinha!” Ele falou e bateu o nariz no dela. Anthony rolou para Edward, ele bagunçou os cabelos loiros e rebeldes de nosso filho. “Bom dia, filhote!”



Os dois se entendiam com um olhar. Anthony deitou no braço de Edward e ele logo recebeu meus beijos na têmpora. “Amorzinho, você ainda está com tanto sono!”



“Flor me acordou, ela me bateu com o Nana.” Ele delatou a irmã com um sorriso, feliz pelo feito.



“Lindinha, o que eu disse sobre bater em seu irmão?” Perguntei-a, ela fez beicinho e jogou o coelho sujo na cabeça de Thony. “Floresce, não faça mais, sim? Mocinhas não fazem isto.”



Ela abriu os braços para mim, eu dei o abraço que ela queria. “Thony puxou meu cabelo, doeu, mamãe.”



Edward, como pai derretido que era, pegou os dois no colo. “Crianças, hoje é sábado e o pai estará em casa, vamos brincar na piscina, montar quebra cabeças e comer as coisas gostosas que a mãe de vocês faz, sem brigas, ok?”



O poder de persuasão de Edward funcionava com Florence e Anthony, os dois realmente não tentavam se matar na frente dele. Não que meus filhos se odiassem, mas eles sabiam o que fazer para irritar o outro. Encarei os dois sorrisos felizes. Anthony ainda era uma copia fiel de Edward, aos cinco anos, tudo era mais nítido. O verde era intenso e os cabelos loiros davam indícios de que escureceriam. A pequena Florence era, na falta de outra palavra, encantadora. Os olhos expressivos e cor de mel varriam tudo, o rosto branco, por vezes, se tingia de rosa e eu me enxergava nele. O cabelo era mais claro que o meu, cheio de ondinhas que quebravam na altura dos ombros dela.



“Vem conosco, baby?” Edward me perguntou com um sorriso, ele carregava nossas duas crianças nos braços, quis saber quando ele pulara da cama.



Coloquei um sorriso sincero no meu rosto, era impossível não acompanhá-los. “Oh, sim! Temos que contar nossa novidade.”



Edward pegou meu ponto e enlaçou nossas mãos. Nós descemos a escada e encontramos Flip latindo na sala, Florence pegou-o no colo e o acarinhou no dorso. Anthony era ciumento com aquele cachorro, mas não o pegou da mão da irmã, ele era bom em dividir.



“Amorzinho, vai querer seu cereal?” Eu perguntei a Thony, já despejando leite sobre os flocos de milho. “Florence, lindinha, você vai tomar sua vitamina, sim?”



Ela me fez uma cara feia, Edward olhou-a com um sorriso de pai. “Filha, beba só um pouquinho!”



“Não, não gosto.” Ela choramingou, sem lágrimas nos olhos. “Quero jujuba colorida.”



Eu sentei-me à mesa e ofereci o cereal a Thony. “Obrigado, mamãe.”



Sorri para ele e levei meus olhos para Florence. “Lindinha, é de morango, só um golinho! Hoje é dia de doce, mas só mais tarde, sim?”



Minhas palavras convenceram-na, Florence pegou o copinho rosa e bebericou, fora imperceptível, mas um sorriso não afetado saiu dos lábios dela. “Gostou, filha?”



Ela me deu um sorriso e um aceno, Edward sorriu para o bigodinho que o leite fez nela. “Anthony e Florence, sua mãe e eu vamos nos casar.”



Os dois trocaram um olhar confuso, Florence desistiu da vitamina e me encarou. “Mamãe, com vestido de princesa?”



A fala realmente me fez imaginar o vestido mais bonito do mundo. “Oh, podemos escolher juntas. Você também vai precisar de um vestido.”



Florence não escondeu a felicidade, ela desceu da cadeira e veio para o meu colo. “O pai vai ser o príncipe?”



Edward sorriu de lado, Anthony repetiu o ato. “Por que vão casar?” Ele perguntou depois de engolir uma colherada de cereal.



“Bella e eu nos amamos, temos uma família, seria bom tornar isso de verdade, não acha, Thony?” Edward colocou em pausas, explicando de um jeito torto demais.



“Antes era de mentira?” Anthony refutou com rapidez, curioso e confuso. O par de olhos verdes estava em mim.



“Não, amorzinho.” Falei com a mesma calma. “Só vamos mostrar para nossas famílias e amigos que nossa felicidade é enorme, para Deus também.”



“Posso chamar o Josh e o Kelvin?” Ele me pediu com os olhinhos brilhando. Lembrei-me daqueles nomes e soube que eles eram os amigos da escola. “Ah, temAmber também.”



“Quem é Amber?” Perguntei-lhe sem me importar com os modos, pedi para que nenhuma garota estivesse roubando meu filho.



Edward abriu uma risada engraçada, direcionada a mim. Ele puxou a cadeira, até estar bem próximo. “Baby, sem ciúmes, por favor! Ele tem cinco anos.”



“Minha namorada! Eu a amo, mamãe!” Anthony me respondeu com felicidade, ele tirou os cabelos da testa e alternou olhares entre mim e Edward. “Pai?”



Eu ainda estava em choque, mas me concentrei nas palavras de Anthony. Floresce bebeu um pouco mais da vitamina e também não tirava os olhos do irmão. Ele buscou uma respiração curta. “Tem que tirar a roupa para namorar?”



Minha boca abriu em surpresa, eu nunca me acostumaria com os questionamentos de Anthony. Edward não escondeu o pequeno susto. Não adiantaria deixá-lo curioso. Tentei buscar boas palavras, mas Edward me atropelou.



“Nem sempre é assim. Você e a Amber são crianças, podem dividir o lanche, brincar juntos, deixar que nenhum outro menino irrite-a. Pegar na mão...” Edward enumerou tudo que envolvia um namoro entre duas crianças, segurando o olhar de Thony. “Como a Amber é?”



A pergunta realmente distraiu Anthony, ele não poupou elogios à menina de olhos azuis e cabelos escuros. Eu observei a conversa de homens, perguntei-me o que Edward faria quando Florence falasse que amava o amiguinho da escola. Ele, com certeza, começaria educá-la em casa, sem contato com ninguém.



Florence buscou meu rosto, ela sorriu e ficou em pé em meu colo, a nova posição permitiu que ela soltasse meus cabelos. “Vai ser branco, mamãe?”



“Uh, branco? O que vai ser branco, filhota?” Perguntei-lhe com curiosidade, encarando os olhinhos cheios de cílios longos.



“O vestido de princesa, mamãe.” Florence falou quase com deboche. “Vai ser branco, né?”



“Oh, sim! Ele vai.” Falei baixinho e bati meu nariz no nariz arrebitado dela. “Nós estaremos linda, você vai ver.”



Edward, antes que eu tentasse, tirou as louças da mesa. Ele as lavou com os olhos em mim, ele sorria também, me provocando. “Ainda em choque por já ter uma nora?”



“Eu realmente quero ver o quer você fará com Florence, nossa filha é linda, Edward! Te trará problemas e meninos apaixonados.” Lancei-lhe com diversão enquanto espiava Florence e Anthony brincando na sala, ainda de pijamas.



Ele bateu o quadril no meu e me passou os pratos para eu secar. “Eles estão crescendo, é normal serem curiosos.”



“Certo, da próxima vez que eu for chamada na escola porque Anthony estava brincando de médico, será você quem resolverá, sim?” Minha voz saiu arrastada, mas existia seriedade também.



Edward me deu um olhar sério, dizendo que entendia meu ponto, mas, depois, abriu um sorriso incrível, iluminando minha manhã de sábado. “Por que a ideia de brincar de médico parece tão tentadora? Eu realmente quero te examinar inteira.”



Suprimi meu ofego, Edward levou a mão para a minha cintura e me apertou. “Consulta de rotina, baby.”



“Você é um bombeiro, não médico.” Minha voz arrastou-se, eu fechei os olhos ao sentir o beijo quente em meu pescoço.



“Apago seu fogo então.” Edward falou antes de morder meu lóbulo. “Está tudo queimando, não é?”



A mão serpenteou para meu quadril, eu deveria me livrar de Edward, urgentemente. “Acho que vou trabalhar um pouco, as crianças estão tranqüilas.”



O gemido frustrado preencheu a cozinha. “Baby, seus funcionários são ótimos, não precisa ir lá no sábado. Sua bomboniere é um sucesso, vai ficar mais rica do que já é.”



Eu sorri para cada palavra, a loja no centro de Chicago não era, sumariamente, pelo dinheiro, mas eu precisava ter alguma coisa para contar no final do dia, não algo sobre Florence e Anthony. Edward sempre contava sobre o batalhão, as crianças amavam a pré-escola e eu não me permiti não ter coisas legais para contar. E, no fim, um ano após a inauguração, o negócio ia bem, lucrando mais que o previsto.



“Uh, eu posso pelo menos confirmar se meus pedidos já chegaram? São ligações rápidas.” Pedi com meu melhor sorriso. “Eu volto e fico o tempo que quiser com você.”



Edward me deu um beijo rápido, concordando com minha proposta. “Você é empreendedora demais, linda!” Ele disse ainda com os lábios sobre os meus. “Te amo, não demore.”



Antes de subir a escada e me trancar no escritório improvisado, olhei Anthony e Florence, eles dividiam espaço com Flip, que tentava cochilar. Edward sentou perto deles, interessado em montar o quebra cabeça com muitas peças. Eu não resisti, regredi dois degraus e me sentei com eles.

(...)

“Por que você adora me deixar curiosa?” Perguntei a Edward, ele, que estava fazendo a barba, me olhou com divertimento e com um sorriso atrevido.



“Você organiza nosso casamento, juro, não vou reclamar de nada e eu resolvo nosso destino de lua de mel.” Edward respondeu sem me olhar, deixando toda atenção no ato de se livrar da barba.



Eu bati no ombro dele, olhando-o sob os cílios e pelo espelho. “Fui provar meu vestido hoje, é justo não te contar nada sobre ele.”



Edward abandonou a barba e me deu um olhar quente. “Você é malvada!” Ele soltou com divertimento. “Eu te fantasio tanto vestida de noiva, você não faz ideia.”



Minha risada saiu melodiosa, eu o abracei, levando minhas mãos para debaixo da camisa que ele usava. “Quais fantasias, amor?”



“As piores!” Edward falou perto de minha orelha, a voz baixa fez todos meus pêlos se eriçarem.



As mãos dele também vieram para o meu corpo, elas, com maestria e lentidão, desceram para meu quadril, brincando com a lateral fina de minha calcinha branca. Eu dei mais de mim para ele. Movi meu corpo e ataquei os lábios entreabertos dele, o beijo seguiu-se lento e molhado. Edward rolou a mão para minha bunda, ele me massageou muito antes de me bater, as marcas dos dedos ficaram registradas e o local esquentou, fazendo-me gemer de dor e vontade. Ele riu em minha boca, mordiscando meu lábio inferior, eu, por outro lado, abri meus olhos e enxerguei o verde sorrindo para mim, puro divertimento.



“O que vai ser de nós na noite de núpcias?” Ele me perguntou, levando-me para a cama. Edward veio para cima de mim, com os olhos de fome. “Eu não vou perder um minuto.”



Minha risada saiu histérica, eu serpenteei abaixo dele, unindo nossos centros quentes. Era muito fácil sentir a animação de Edward, ele cadenciou o quadril e investiu contra minha entrada. Eu praguejei as roupas que nos separavam.



Edward levou os lábios para o meu pescoço, ele, lentamente, desceu a alça de meu sutiã, beijando cada pedacinho de pele recém exposto. Minhas mãos foram para os cabelos bagunçados, puxando-os. Eu gemi no momento em que a boca de Edward capturou meu mamilo intumescido, ele sorriu e repetiu o ato, usando mais da língua e da perversão.



Arqueei meu corpo e puxei a camisa de Edward para fora. Eu ainda iria me acostumar com tanta beleza, minha língua sentiu cada fração do peito nu e forte. Edward soltou uma respiração pesada e pegou meus olhos. O que eu vi fez-me ficar com as pernas bambas. Aquele homem iria acabar comigo, ele seria rude e forte, indo fundo e me faria pedir mais.



Meu gemido ecoou no quarto, eu estava entorpecida e escorrendo tesão. Meus beijos assolaram a orelha de Edward, meus dentes brincavam com a pele sensível. “Pode me foder sem dó, sim?”



Ele soltou algo perto de um urrar, as mãos fortes levaram minha calcinha para o chão, eu desci meu corpo, beijando a extensão da barriga definida demais. Eu estava totalmente certa sobre dar uma boa chupada no pau que vibrava logo abaixo. Edward abriu um sorriso sacana, a piscadela foi sutil, mas me fez ir com mais vontade. “Eu vou te encher de porra, baby.”



Também pisquei para ele, dizendo que eu queria o mesmo. Corri a unha pelo cós da cueca branca, o calor já fluía para mim, não hesitei em ter o membro em minhas mãos. Edward era lindo. Eu amava cada parte, todas as minúcias. Meu polegar roçou na glande vermelha e úmida, meus olhos seguravam os de Edward. Ele estava louco para gozar, os olhos cerrados eram o sinal.



“Sem brincadeiras, Bella.” Ele falou em exaspero, jogando o quadril para minha boca. Se Edward tinha um defeito, com certeza era a pressa. “Sua boca é tão quente e gostosa, chupe meu caralho com vontade, só do jeito que você sabe.”



A fala longa e desesperada me fez sorrir. Rocei meus lábios na cabeça do membro dele, quase sem tocar, apenas um reconhecimento. Cravei minhas unhas nas coxas também tonificadas e abri minha boca, convidando-o.



“Mamãe?” Era um chamado baixinho, quase envergonhado. “Mamãe?”



“Mas que porra.” Edward praguejou mais alto. Eu estava sem ação, a voz de Florence me chamou mais uma vez, eu olhei para Edward, ele, apesar da irritação, ainda sorria para mim.



Procurei qualquer roupa, Edward me deu a camisa dele e minha calcinha. Agradeci por a porta está trancada, porque, se não, Florence ficaria traumatizada pelo resto da vida. Edward continuava duro e eu tinha metade da bunda exposta.



“Mamãe?” Florence me clamou novamente, batendo também na porta.



Antes de caminhar para ela, Edward deixou um beijo em meu pulso. “Nossos filhos são ótimos empatas fodas.”



“Sim, eles são.” Confirmei sorrindo. “Não demoro, a gente pode continuar...”



Edward apenas sorriu e aquilo era mais que uma resposta positiva. Florence bateu na porta, eu a abri e encontrei minha menininha dentro de um pijama de frio, segurando o Nana e com os olhinhos surpresos.



“O que aconteceu, lindinha?” Perguntei-lhe, afagando os cabelos castanhos.



Florence abriu um sorriso mínimo. “To sem sono, mamãe!” Ela falou antes de erguer os braços e pedir meu colo. “Posso ter pouquinho de leite?”



Meu sorriso foi enorme, eu a beijei na bochecha e deitei o rostinho delicado em meu ombro. “Você pode ter um tantão de leite!”



Ela também sorriu e enrolou os dedos em meus cabelos. Nós descemos as escadas em um silêncio engraçado, nem mesmo Flip fez barulho quando nos viu. Florence sentou-se na cadeira da cozinha, observando minhas ações.



“Filha, leite quente ou frio?” Dei-lhe as opções. Em troca, ganhei um rostinho confuso e uma mordida de lábios.



“Uh, quente?” Florence soltou com indecisão, ela colocou os cabelos atrás da orelha. “Mamãe, o casamento tá chegando?”



Tirei meus olhos do leite, os olhinhos eram curiosos. A noção de tempo de Florence era limitada, normal para uma criança de três anos. Era difícil dizer que ainda faltavam três meses. “Vai demorar muito ainda, lindinha. Vai ser quando a neve acabar, não se preocupe, teremos muito tempo para ficarmos como princesas.”



Ela abriu um sorriso grande, cheio de dentinhos. O casamento seria no início da primavera e eu contava os dias. Alice era boa em fazer vestidos bonitos, eu não poderia estar mais feliz e ansiosa.



Despejei o leite na caneca de Florence, restou um pouco e eu me lembrei de Thony. “Vamos tomar o leite no quarto, filhinha?”



Antes de eu abrir a porta do quarto rosa, coloquei minha cabeça dentro do quarto azul. Anthony dormia tranquilamente, embolado nas cobertas e esparramado sobre o colchão. O quarto estava iluminado demais, mas deixei da mesma forma, eu respeitava o medo do escuro que Thony tinha.



A cama de Florence estava uma bagunça, ela pulou em cima do colchão e eu entreguei a caneca a ela. Florence bebeu em goles miúdos, com certo deleite. Antes que ela se deitasse, arqueei minha sobrancelha para ela. “Esquecendo de nada, não?”



Florence pareceu pensar, ela sorriu envergonhada. “Os dentes?”



“Eu te ajudo com isso, filha.” Sorri e a levei para o banheiro do quarto. Puxei o banquinho que ela usava para ter altura suficiente para escovar os dentes. Ela escovava direitinho, feliz por aquela autonomia. Os passinhos foram tímidos para a cama, Florence se deitou e eu aproveitei para ver se a mochila estava organizada.



“Mamãe, amanhã é dia de quê?” Ela me perguntou, enquanto colocava o Nana perto do travesseiro.



Olhei o horário colado perto da mesinha de desenhos. “É dia de levar brinquedos e livros, podemos escolher amanhã cedo, você pode levar aquele que seu pai ler para você.”



Florence soltou um barulho engraçado, ela só gostava do dia em que se podia ir vestida com roupas casuais, sem o uniforme. Ainda não era sexta e ela teria que se contentar com os brinquedos.



“Boa noite, filha.” Falei e beijei-a na testa. “Sonhe com os anjinhos.”



Ganhei um beijo soprado, o sono já a embalava. “Mamãe?”



“Sim?” Coloquei em tom baixo, ninando-a.



“Por que eu te amo tanto?” A pergunta saiu engraçada, cheia de verdade. Florence queria uma boa resposta.



“Porque eu te amo mais.” Falei e a enchi de beijos. “Eu amo você, Florence.” Beijei-a mais e mais. “Amo o Thony, amo seu papai.”



Ela gargalhou e se ajeitou na cama, bocejando. “Eu amo o papai!”



“Não gosta do Anthony?” Perguntei-lhe, sorrindo e também querendo uma resposta.



Florence piscou, mas não disse nada. Ela abriu um sorriso engraçado e eu entendi que ela também amava o irmão. “Eu sei que ama, Florence. Ela também adora te ter como irmã.”



Minha garotinha me deu um sorriso e um bocejo, sentei-me no chão e ninei-a, até os olhinhos pesarem e ela cair em sono profundo. Florence também era linda quando estava no mundo dos sonhos, os lábios pareciam carregar um sorriso discreto, o mesmo sorriso de Edward.



Sem fazer barulho, caminhei para fora do quarto. Abri a porta de meu quarto e não me surpreendi ao ver Edward deitado de bruços e dormindo. Eu demorara muito com Florence, ele desistira de meu esperar. Eu sorri e aumentei a intensidade do aquecedor, deitei-me ao lado de Edward, jogando minha perna sobre as dele.



Sem saber se consciente ou não, o braço de Edward enlaçou minha cintura. Eu aceitei o carinho e afundei meu rosto na curva do pescoço sem barba. Eu estava em casa e me entreguei a sonhos bons, cheios de Florence e Anthony.



A displicência do toque foi o que me fez sorrir. O polegar de Edward pastava em minha barriga exposta, indo e vindo, nunca indo muito abaixo, nem muito acima. Na região do estômago, o roçar era discretíssimo, ao contrário dos beijos urgentes em minha nuca. Bom, eu via muitas vantagens em acordar com Edward me encoxando. E ele estava duro, movendo-se contra minha bunda.



Olhei as horas no celular, nós tínhamos tempo, então não pensei antes de levar minha mão para entre nossos corpos, a nudez de Edward facilitava, eu o toquei com força e o fiz se enterrar em minha entrada molhada e quente.



“Safada do caralho.” Edward falou depois de morder minha nuca, ele ondulou o corpo, indo mais fundo, ganhando meu gemido. “Tão apertada e gostosa!”



Eu rebolei no pau duro e grosso, senti a mão de Edward apertando meu peito e esfregando os dedos em meu mamilo. Engoli meu gemido e segurei os lençóis, erguendo minha perna e dando mais profundidade a Edward.



E ele foi fundo, beijando-me na nuca e gemendo meu nome, estava perto para nós dois. Escorreguei minha mão para nossa conexão, acariciei o saco inchado e dancei os dedos sobre meu nervo carente. O gozo veio com força, atingindo-nos no mesmo instante. De minha boca saía coisas desconexas e o nome de Edward escapulia com minha total permissão. Ele, ainda contra minha nuca, soltava obscenidades e sussurrava meu nome, de maneira arrastada e sofrida.



Eu continuei pompoando-o, minhas paredes se contraiam e Edward soltava os últimos jatos. Ele abraçou minha cintura e descansou a cabeça sobre meu ombro, eu me movi e peguei os lábios dele. O beijo foi quente e sem pudor, minha língua conseguiu o controle e eu sorri na boca dele.



“Bom dia.” Edward disse com os lábios sobre os meus, sorrindo de lado.



Deixei que minha risada preenchesse o quarto, eu me sentei na cintura dele e me inclinei para beijá-lo perto da boca. “Excelente dia.”



“Vai ficar em casa comigo?” Edward perguntou enquanto secava meus lábios, o toque se estendeu até minha bochecha.



Analisei mentalmente minha agenda, sempre teria tempo para Edward. “Eu volto para casa no meio da tarde, bom assim?”



Edward sorriu e me beijou, contra nossa vontade, saí de cima dele e fui para o banheiro me arrumar. “Eu vou acordar as crianças, quer fazer o café delas?” Perguntei antes de procurar boas roupas de frio.



Ele concordou com a cabeça e vestiu uma calça de moletom e uma camisa, eu tomei um banho rápido e entrei em meu suéter preto, o jeans subiu facilmente por minhas pernas e aquilo me fez sorrir, emagrecer era sempre bom.



A convivência me ensinara que era mais prudente acordar Florence primeiro, ela adorava se embonecar e aquilo levava tempo. Ela dormia enrolada na manta branca, era judiação tira-la da cama tão cedo.



“Florence?” Chamei-a, perto do rosto delicado. “Acorde, lindinha.”



Os olhinhos se abriram, a mistura de marrom e verde estava cheia de sono, mas a garotinha não segurou o sorriso. “Dia, mamãe.”



“Bom dia, levante-se, preciso te deixar linda para ir para a escola.” Falei-lhe também sorrindo, Florence rolou para fora da cama e foi para o banheiro. Deixei que ela tomasse banho sozinha. Peguei um par de uniformes limpos, o tempo estava frio e ela precisaria de uma meia calça. O suéter branco combinava com a saia grená.



“Filha, quer o cabelos soltos ou presos?” Perguntei a ela, puxando-a para o meu colo.



Florence prendeu os cabelos no alto, mas eu desfiz e prendi de um jeito mais alinhado, a franja caiu sobre os olhos expressivos, então a prendi com a presilha de borboletas.



“O batom, mamãe!” Florence reclamou com um biquinho, ela, de fato, amava minhas maquiagens. Se eu deixasse, ela iria toda colorida para e escola.



Saquei o batom rosa claro, tingi os lábios pequeninos dela. “Prontinho, filha! Venha me ajudar a acordar Anthony.”



Ela torceu o nariz e correu para fora do quarto, ouvi os passos descendo as escadas, ela sempre preferiria Edward a Anthony. Guiei-me para o quarto bem iluminado de Anthony. Já da porta, eu o vi se remexendo, aproximei-me da cama, admirando o sono agitado.



Meus dedos correram pelos cabelos loiros. “Amorzinho?”



Anthony tinha um sono leve, ele despertou assustado, me fazendo sorrir. “Bom dia, filhote.”



Ele esfregou os olhos e jogou os pés para fora da cama. “Bom dia, mamãe.” Thony falou baixinho e, estranhamente, com uma voz rouca demais.



Levei minha mão para a testa dele, sentindo-a quente demais, eu soltei uma interjeição frustrada. Anthony engoliu e me deu uma careta de dor. “Mamãe?”



“Isso é resfriado, filho. Você está quente.” Falei enquanto reaveriguava a temperatura dele, Thony sentou-se em meu colo e levou os olhos verdes para o meu. “Está doendo, mãe.”



Beijei-o na testa, querendo tirar o mal estar dele. “Não precisa ir para escola hoje, sim?” Dei-lhe a boa notícia, mas não ganhei um sorriso feliz, pois Anthony amava a escola e estava feliz e metido por saber escrever o próprio nome e outras palavras curtas.



“Quer ficar com seu pai, ou prefere ficar na loja comigo? Vou te dar os doces que você gosta.” Falei em tom baixo, ainda brincando com os cabelos rebeldes.



Anthony olhou para fora, vendo o tempo nublado. “Está frio para sair de casa,mamãe.” Ele disse, quase envergonhado. “Posso ficar com meu pai?”



“Claro, amorzinho! Aproveite a folga de seu pai. Vamos trocar de roupas e tomar um remédio para acabar com seu resfriado idiota.” Tirei-o da cama e peguei um conjunto de moletom, eu realmente não lutei contra os cabelos indisciplinados.



Florence estava sentada na mesa de jantar, Edward colocava as últimas louças, estranhei um café da manhã tão completo. Ele sorriu quando me viu carregando Thony nos braços. “Você ganhou um dia com Anthony, ele está resfriado.”



Edward levou toda atenção que tinha para nosso filho, eu entreguei Anthony a ele. “Oi, pai!”



“Bom dia, filhote.” Edward bagunçou os cabelos dele. “Se sente mal? O pai vai pegar remédio para você.”



Nós três nos sentamos à mesa, Edward voltou com um comprimido em mãos. Anthony o engoliu com dificuldades. “Amozinho, não tire os agasalhos, sim? Beba muita água e não deixe de comer.”



Meu discurso de mãe protetora demais causou risos em Edward, ele beijou meus cabelos e, depois, minha bochecha. “Eu cuido dele, sim?”



Beijei-o delicadamente, Edward acarinhou minha têmpora e sorriu. “Vou te ver à tarde?”



“Uhum.” Sussurrei-lhe, selando nossos lábios. “Eu preciso ir, te amo muito.”



“Eu também, linda.” Edward bateu o nariz no meu e sorriu. Não hesitei em roubar-lhe um último beijo.



Anthony realmente estava indisposto, ele ainda comia as panquecas doces. “Fique bem, amorzinho. Amo você.”



Eu ganhei um beijo cheio de geléia de damasco. “Amo também, mamãe!”



As palavrinhas sinceras fizeram brotar um sorriso grande em meu rosto. Eu pisquei para Thony e estendi minha mãe para Florence. “Vamos, filha? Pegou o livro e o seu brinquedo?”



“Aham!” Ela soltou com felicidade, Edward recebeu beijos e mais beijos rosto. “Tchau, papai!”



Edward derreteu-se com os carinhos, ele ajeitou o uniforme de Florence e deu um beijo estralado na testa dela. “Comporte-se, sim? Eu te busco, o pai te ama.”



Florence sorriu e me acompanhou. Flip saiu junto conosco, ele aprendera a gostar da neve, embora não tivesse muita. Não que eu não gostasse das músicas infantis que Florence e Anthony cantavam, mas era bom saber que Florence ouvia as músicas que eu ouvia. O carro estava quentinho e eu não queria sair dele, as professoras já esperavam os alunos na porta de escola. Foi impossível conter Florence, nós atravessamos a rua em passos largos.



A jovem professora Anne nos recebeu com um sorriso singelo, Florence mostrou o livro cheio de imagens a ela. “Filhota, eu já vou. Seu pai te buscará, sim?”



Ela me deu um abraço e um beijo, eu arrumei a franja dela, sorrindo para os olhinhos cor de mel. “Tchau, mamãe.”



Quanto Ariza me chamou, eu ignorei os pedaços de chocolates, eles deveriam ser triturados e derretidos. Ela, cheia de presunção, sorriu. “Seu deus grego está querendo te ver, ele trouxe Florence e Anthony.”



O escarlate tomou cada pedaço de minha bochecha, mas não escondi meu sorriso. Tirei meu avental e minha toca de chefe de cozinha, eu atravessei a porta de cozinha industrial e encontrei os três, todos sorrindo e me lançando olhares quentes.



Edward me dava o sorriso incrível de sempre, os cabelos estavam mais alinhados, nem mesmo para sair de casa, ele usava moletons menos velhos. Anthony vestia um jeans e um moletom grosso, eu realmente gostei do vans azul que ele usava e ele estava de gorro, deixando apenas alguns fios loiros a mostra. A pequena Florence estava de uniforme, mas os cabelos eram uma bagunça e eu vi um pouco de tinta na saia rodada.



“Oi?” Falei baixinho para Edward, sentindo meu rosto queimar. “Surpresa ver vocês aqui.”



Ele, com Florence no colo, bicou meus lábios. “Quer almoçar com a gente?”



Deixei nossos lábios colados por tempo demais, Edward afagou minha cintura e se dedicou ao canto de minha boca. “E eu perco um segundo com minha família linda?”



Edward sorriu e se distanciou, eu levei meus olhos para meus filhos. “Amorzinho, passou o resfriado?” Corri meus dedos pela bochecha de Thony, ele parecia vem melhor.



Thony abriu um sorriso de lado, ele dividiu um olhar com Edward. “Uh, meu pai fez leite quente para mim, não fez, pai?”



“E você tomou dois copos, não é, filhote?” Edward colocou com energia, Thony concordou com a cabeça e eu peguei Florence no colo.



“E você, lindinha, o que me conta sobre a escola?” Perguntei-lhe, enquanto batia meu nariz no dela. Florence soltou uma gargalhada e me deu uma resposta longa, contando-me sobre as pinturas e as brincadeiras.



Senti uma mão entrelaçando a minha, eu sorri para Edward. “Uh, estou com vontade ir àquele restaurante espanhol que a gente gosta.” Coloquei depois de um silêncio curto.



Edward tirou os olhos da pista, mas continuou acariciando minha coxa. “Desejo, baby? Se você estivesse brilhando, eu teria certeza que você estaria grávida.”



Minha risada saiu arrastada, eu segurei a mão que teimava em subir demais. “Daqui a pouco você vai estar me pedindo mais um filho.”



Os olhos verdes desviaram e sorriram para as duas coisinhas fofas que estavam no banco de trás. Florence mostrava pinturas do dia para Anthony, ele ria, mas não parecia entediado. Os dois se entediam de um jeito estranho, mas um jeito que funcionava para eles.



“Estou feliz com eles.” Edward falou em um sorriso verdadeiro, olhando-me de modo penetrante. “Muito feliz.” Ele disse de novo, ganhando, em resposta, meu sorriso, a única maneira que encontrei para dizer que eu me sentia da mesma forma.



Florence e Anthony sabiam se comportar à mesa, os dois estavam adorando a comida diferente. Edward brincava com meus dedos, acarinhando os nós. “Bella?” Ele me chamou na melhor voz arrastada.



Ergui meus olhos para ele, ainda saboreando a sobremesa que dividíamos. Edward levou o olhar para minha boca e sorriu. “Você está me deixando doido.”



Ignorei o calor indo para minha face, apenas para provocá-lo, mordi meus lábios e peguei mais um pouco do sabor doce. “Sem pensamentos sujos, amor.”



Ele me deixou uma piscadela, eu vi muita malícia no ato. Edward voltou a se dedicar em meus dedos. “Posso ficar com seu anel?” A voz roubou minha atenção e eu não percebi que o anel cheio de brilhantes já estava na mão de Edward.



Senti a falta da jóia em meu anelar. “O que quer com ele?”



Edward sorriu discretamente e acariciou meu antebraço, o toque voltou para o meu anelar e os olhos correram para os meus. “Eu quero a melhor aliança para você, seria bom ter as medidas certas.”



“Oh.” Soltei depois de um sorriso retardado, Edward sorriu mais e beijou minha mão, o gesto quase obsoleto não combinava com meu namorado, mas eu sorri e pisquei ao sentir os lábios nas costas de minha mão.

(...)

O grande espelho em minha frente me dizia que eu estava bonita demais, o que era estranho. Alice gravitava em minha volta, apertando e colocando alfinetes no tecido branquíssimo. O vestido era bonito demais, de princesa demais. Eu não merecia tanto.



“Bella, pare de emagrecer! Sério, não vai dar certo ter que ajustá-lo toda vez que eu vir aqui.” A voz de Alice beirava a irritação, Jacob também me lançou um olhar preocupado.



“O que há com vocês? É difícil organizar um casamento, criar dois filhos agitados demais, agüentar o mau humor de Edward! Comer saiu de minhas prioridades!” Eu também usei meu tom irritado.



Os dois se olharam, Jake largou os pincéis, nós estávamos na prova final de maquiagem e penteado. “Bella, fique calma, sim? Seu casamento é daqui um mês, tudo vai dar certo.” Ele falou enquanto molhava o pincel, eu não soube qual cor ele escolhera na paleta.



Eu quase pude sentir as lágrimas em meus olhos, a pior coisa era ficar irritada com as pessoas que eu amava. Alice e Jake não tinham culpa, eu deveria agradecer-lhes por despencarem de Nova Iorque e me fazer a noiva mais bonita do mundo.



“Perdão?” Eu pedi baixinho, olhando-os pelo espelho. “Só é muita coisa para eu administrar, realmente quero o melhor casamento.”



Eles sorriram, desculpando-me. Alice me abraçou, de um jeito doce e carinhoso. “Eu já passei por isso, acredite, eu fiquei mais louca que você.”



Permiti-me sorrir também, Jake se juntou a nós, em um abraço triplo. “Você vai ser a noiva mais deslumbrante que Edward já viu.”



Sorri mais, imaginando meu homem de terno e sorrindo de lado para mim. Eu ofeguei e levei meus pensamentos para ele. “Estou sendo uma cadela com Edward!” A declaração saiu sem minha permissão e meu rosto corou mais que o normal.



“O que aconteceu?” Jacob atropelou Alice, fazendo-me rir verdadeiramente.



Lembrei-me da conversa que Edward e eu tivemos no mês anterior, meu rubor estendeu-se para o pescoço. “Uh, nada de sexo até o casamento.”



Seria difícil saber quem riu mais alto. Alice me encarava, incrédula. “Quem fez essa proposta absurda?”



O calor só se intensificava, o vermelho estava tomando cada centímetro meu. “A ideia foi minha, pensei que seria divertido, mas só me trouxe um Edward mal humorado.”



“E uma Bella irritada.” Alice completou, ainda risonha.



“Vocês podem parar com essa ideia absurda, tem um mês pela frente. Nenhum dos dois irá resistir.” A voz de Jacob pareceu séria demais. “Não vai dar certo ter vocês irritados nas fotos.”



Voltei a sorrir, agradecendo por ter os dois em minha vida, lembrei-me de Rose e contei os dias para vê-la. “Dissuadir Edward não será difícil, ele realmente está ficando desesperado.”



“Oras, é claro!” Jake colocou com verdadeira animação. “Eu posso não gostar, mas sei que deve ser difícil dormir ao seu lado e não fazer nada.”



Não suprimi minha gargalhada, ela preencheu meu quarto. “Oh, certo!” Soltei entre minha risada escandalosa. “Eu preciso da melhor lingerie para nossa noite de núpcias.”



Aquela era um ponto importante, Edward realmente tinha teimado para resolver aquela parte, nossa lua de mel e nossa primeira noite como marido e mulher estavam nas mãos dele, não que eu não confiasse no gosto de Edward, mas eu pedia para que ele não fosse muito extravagante.



Alice me deu uma série de coisas que eu poderia usar para Edward, mas ele sempre gostava de tudo, então seria difícil surpreender. Deixei aquele detalhe para depois e foquei minha atenção no pente deslizando em meus cabelos. Jacob sabia o que estava fazendo, meu cabelo ficou preso, mas existiam alguns fios soltos.



Eu me levantei, a calda do vestido era um exagero e eu sorri para o meu reflexo. Tudo me agradava, desde a maquiagem discreta e clara às novas curvas que o vestido bem feito me dava.



“Antes que eu me esqueça, o vestido de Florence está certo, não é?” Alice perguntou depois de avaliar o vestido em meu corpo.



O vestido de Florence era uma particularidade, cheio de florzinhas e combinava com a sapatilha branca. Ela e Anthony carregariam nossas alianças, se dois não entrassem brigando na igreja, eu já estava muito satisfeita.



“Está tudo certo com ele e com a roupa de Anthony, Edward também já provou o terno.” Expliquei em pausas, expondo os pontos importantes.



“Bem, eu preciso ir. Minhas bonequinhas precisam de mim e eu disse que chegaria antes da noite, Jasper deve estar louco com elas.” Alice falou, as três menininhas vieram em minha mente e eu sorri. “Agora tire seu vestido, só daqui um mês você irá vê-lo novamente.”



Seis mãos levaram o vestido para fora de meu corpo, eu entrei em minhas roupas e os levei até a porta. O pacote com o vestido era quase maior que Alice, mas Jake ajudou-a. No caminho, procurei por Anthony e Florence, mas eles não estavam em nenhum lugar.



Senti meu cansaço quando terminei os degraus da escada, meu corpo protestou e eu quis cair na cama, ou, simplesmente, tomar um banho. Eu caminhei pelo corredor e me surpreendi ao ouvir o barulho da televisão, fui até a sala de TV. Anthony estava esparramado no sofá maior, Florence estava no chão e brincava com Flip. Um desenho colorido demais preenchia a tela. E eles comiam salgadinho, até o cachorro comia salgadinho.



“Oi, mamãe!” Thony me cumprimentou com um sorrisinho. “Quer ver desenho comigo?”



Era um pedido sincero, eu sorri e me sentei no chão, ao lado de Florence. Anthony veio para o meu colo e Florence abriu um sorriso e enrolou os dedos em meus cabelos. Eu agradeci por ter filhos tão carinhosos, eles não mereciam minha pouca atenção.



“Estou com saudades de vocês, filhotinhos.” Falei aos dois e os abracei-lhes. Eles ainda tinham o cheirinho gostoso de bebê, então não pensei antes de cheirá-los até o fim. Três gargalhadas preencheram a sala e quis nunca me desgrudar deles.



Florence sentou-se em meu colo e colocou um bocado de salgadinhos em minha boca, Anthony também pegou um pouco. “Vocês sabem que não podem comer porcarias, certo?” Perguntei-lhes antes de mastigar. “Salgadinho só é de vez em quando.”



Anthony me deu um olhar engraçado, quase inquieto. “Mamãe, você não fez comida hoje, eu e a Flor estava com fome, Flip não tem ração também.”



Meu coração apertou e quis chorar, eu, realmente não me importei com a conjugação errada de Thony. A única coisa que eu pensava era como eu conseguia ser uma mãe tão relapsa. Eles eram pequeninos e ainda precisavam de mim e eu odiava não ser a melhor mãe para eles.



“É, mamãe! Você não fez meu arroz rosa!” Florence protestou sem voz de protesto, apenas com os olhinhos divertidos.



Engoli meu choro e dei-lhes meu melhor olhar de mãe arrependida. “Vocês podem desculpar a mamãe?” Pedi baixinho. “Sabem, casar é muito complicado! Tem que ficar provando roupa, olhando maquiagem... Eu não me esqueci de vocês, sim? Só é muita coisa para eu pensar.”



“Ser princesa é chato, mamãe?” Florence perguntou em dúvida, antes de responder-lhe, afaguei as bochechas coradas.



“Claro que não, filhota! Você não adora ser a princesa de seu pai?” A pergunta foi a melhor resposta que conseguir dar-lhe. “Uh, quem quer me ajudar a fazer a comida mais gostosa que vocês já provaram?”



Os dois me deram gritos e pulos. Florence adorava meu colo e eu não lhe neguei. Anthony desceu as escadas com Flip debaixo do braço, o cachorro poderia cair a qualquer momento.



Cozinhar era, de um jeito torto, a minha salvação. Eu me acalmava e trazia meus filhos para perto de mim. Florence amava o arroz rosa, cozido na água de beterraba, já Anthony só comia o arroz verde, o feito no espinafre. Eles me ajudavam, ora lavando os tomates, ora ajeitando os talheres.



Enquanto os dois comiam uma refeição descente, coloquei água e ração para Flip, ele me abanou o rabo e lambeu minha mão. “Se Edward descobrir que te deixei sem comida, ele me mata, não é, campeão?”



No mesmo instante, ouvi o girar da maçaneta da porta da sala. O meu homem vestido de bombeiro carregava um semblante cansado, mas ele ainda sorria para nós. Eu me movi para perto da mesa e beberiquei um pouco do suco de Florence.



Edward sorriu para o meu ato, ele passou por nossos filhos, deixando beijos no topo da cabeça deles, mas eles estavam concentrados demais na comida. Eu fui enlaçada pela cintura e ganhei um beijo rápido, menos que um roçar. “Oi, baby.”



“Oi.” Falei em tom arrastado, sem a energia que me consumia. “Senti sua falta, o dia foi cheio.”



Ele, no auge da delicadeza, me beijou, nossos lábios se uniram e moveram, quase com preguiça. Eu sorri ao pegar a bala que ele chupava. “Alice e Jake estiveram aqui, o vestido está quase pronto.”



“Isso é bom, noiva. Eu realmente preciso desse casamento.” Edward falou antes de beijar atrás de minha orelha. “Nós ainda podemos jogar para o inferno aquela sua ideia idiota.”



Eu bati no ombro dele. “Falaremos sobre isto mais tarde, sim? Agora, pare de ficar me tentando perto de nossos filhos!”



Edward sorriu e tirou a mão de minha cintura, ele puxou uma cadeira e, depois, me puxou para o próprio colo. “Para fazer Anthony e Florence felizes, vou comer um pouco desse arroz verde e rosa.”



“Você deveria comer também, linda.” Edward falou ainda com comida na boca. “Está mais leve que o normal, não está doente, não é?”



“Só é muita correria, mas você pode me alimentar, se quiser.” Propus-lhe, sorrindo. Edward sabia que eu amava dividir o prato com ele, então o vi preparando uma garfada cheia de arroz verde, batatas e rúcula.



“Amorzinho, tem lição da escola?” Perguntei enquanto tirava os pratos da mesa. Anthony, ainda bebendo o resto do suco, ponderou um pouco.



“A senhorita Megan pediu para a gente colar palavras que comecem com B.” Thony me avisou, ele subiu e, depois, desceu com os cadernos e estojos.



Florence nos observava e folheava uma revista velha, Edward também a ajudava a colorir o mais novo livro de desenhos. O caderno de Thony era, estranhamente, organizado demais. Ele não pulava as folhas, nem mesmo estava cheio de cola e eu percebi que deveríamos fazer mais margens. A letra era inconstante, mas ele escrevia diversas palavras de maneira correta.



Edward era um homem forte, pois Florence, Anthony e eu estávamos em cima dele, assistindo qualquer coisa na TV. Ele brincava com meus cabelos e ninava Florence, Anthony já dormia e eu o peguei com cuidado, levando-o para o quarto dele.



“Florence está quase dormindo, eu a levo.” Edward falou baixinho, enquanto eu colocava o Nana debaixo do braço dela. Aquele bichinho, assim como foi com Thony, era a melhor arma para fazer uma criança dormir.



Eu fechei a porta do quarto de Thony atrás de mim, Edward saiu do quarto de Florence e ele me esperou na porta de nosso quarto. Edward ainda estava de uniforme e tudo o que o rosto perfeito externava era um sono sem igual.



Eu dei passagem a ele. “Como foi o dia?” A pergunta saiu baixa e eu aproveitei para abraçar a cintura dele, Edward nos levou para a cama, deixando que eu me deitasse sobre o braço dele.



Senti os beijos em meus cabelos e uma mão acarinhando meu braço. “Também foi corrido, mas consegui quatro dias de folga. Será uma lua de mel curta, sim?”



Com certeza eu segurava um sorriso, olhei-o e apenas sorri mais. “Isso é ótimo, amor!” Exclamei e subi para beijá-lo. “Por isso está de bom humor?”



Edward me segurou pela nuca, colando nossas bocas. Ele riu antes de mordiscar meu lábio. “Você é a culpada por eu estar tão intragável. Bella, não se faz isso com um homem de sangue quente que tem a mulher mais gostosa do mundo.”



“Obrigada pelo gostosa.” Sussurrei contra os lábios úmidos. “Foi uma ideia idiota, eu admito.”



Ele também sorriu e traçou, com a língua, a junção de meus lábios. “Eu te castigo em nossa noite de núpcias, não se preocupe.”



Deixei uma piscadela para ele, meu beijo fora depositado no pescoço cheio de barba, mas o cheiro dele estava ali, inebriando-me. “Eu conto com isso, Edward. Eu quero que seja a melhor noite de nossas vidas.”



Ganhei mais uma mordidinha, os dentes brincaram com meu lábio sensível, fazendo-me fechar os olhos. “Eu te prometo um bom esculacho, baby.” Edward usou a melhor voz quente que ele tinha, ele roçou nossas bocas, atiçando-me. “Se você sair andando, já vai ser um lucro enorme.”



Eu gemi no mesmo segundo em que minha boca amassou a dele. Edward era perigosamente atrevido demais. O beijo fora desesperado, cheio de desinibição; minha língua batia na dele e eu gemia como uma piranha, sedenta por mais. As mãos de Edward rolaram para minha bunda, levando meu corpo para o dele, meu sorriso aumentou ao sentir o volume que ele ostentava.



“A gente precisa transar, Edward! É sério.” Falei de qualquer jeito, atacando o pescoço dele, existia tudo. Mordidas, sugadas e lambidelas.



Edward travou meu quadril e bombeou contra mim, jogando a rigidez para o meu centro quente. A fricção era ridícula, visto o que poderíamos fazer sem nossas roupas, mas, por outro lado, era revigorante estar em um amasso bom daqueles. Senti uma mão infiltrando-se em meus cabelos, Edward me deu uma puxada forte, completamente no estilo homens das cavernas. Eu gemi e ele procurou meus olhos. Eu poderia, facilmente, gozar com olhar que ele me dava.



“Você é a mulher mais louca que conheço!” Edward falou em meu ouvido, torturando-me com beijos molhados. “Você está caindo de sono, não vai dar certo.”



Meu muxoxo saiu quase como um choramingo. Levei meus olhos para minha particularidade verde. Existia uma constelação ali, então não consegui ficar irritada. “Você está duro e eu estou molhada, nada nos impede.”



A risada arrastada preencheu o quarto. “Bella, linda, você parece exausta demais. Venha tomar um banho comigo.”



Edward me pegou no colo e me levou para o banheiro. O caminho curto fora cheio de beijos e discursos engraçados. Edward me despiu com a maestria que só seria encontrada nele. Eu adorava o fato de nossa banheira encher rápido demais, não hesitei em sentar-me nas coxas de Edward.



“Uh, você não querer uma despida de solteiro, não é?” Perguntei-lhe depois de longos minutos sem trocarmos qualquer palavra. A água estava me deixando relaxada demais, eu não demoraria a dormir no colo de Edward.



Ele beijou minha clavícula, descendo para a curva de meus peitos. “Eu tenho cara de homem solteiro?”



“Bom, não sei, homens são estranhos, talvez você queira ir a um clube e colocar dinheiro nas calcinhas das meninas que se esfregarem na sua cara. Talvez beber até esquecer da vida.” Dei-lhe as opções, ganhando uma gargalhada. “O que foi? Eu gosto de você bêbado!”



“Bella, bobinha, isso não faz sentido.” Edward me respondeu, dando leves beliscões em minha lateral. “Beber é bom, Emm e Jasper podem me acompanhar.”



“Oh, certo. Fique bêbado, mas, por favor, sem ressacas intermináveis. Eu te quero lindo no altar, sorrindo para mim.” Pedi, antes, beijei-lhe lentamente, provocando-o com minha língua. “Sorrindo muito, deixando-me deslumbrada.”



Edward segurou meu rosto e conduziu nosso beijo, ele mordia a ponta de minha língua e explorava cada pedaço de minha boca. “Você já deveria que saber que quem se deslumbra nessa história sou eu. Bella, você me atordoa e eu te amo por isso.”

(...)

Atrasos eram elegantes, principalmente, em casamentos. Eu não estava muito certa sobre aquilo, Edward gostava de pontualidade e eu não queria irritá-lo. O quarto estava vazio, eu e meu grande vestido de noiva tornávamos o cômodo menos impessoal.



Alice e Jacob tinham feito milagre e eu não me reconhecia. O reflexo não parecia ser meu. Aquela mulher estava bonita demais, brilhando demais, feliz demais. Perguntei-me se Edward sempre me enxergava daquela forma, eu tive certeza que sim, porque, se fosse diferente, os olhos dele não brilhariam a cada vez que ele me olhava. Puxei uma respiração longa, vento meu peito subir e descer no decote do vestido branco.



Sentei-me na cama, esperando o momento em que Alice dissesse que eu poderia ir para a igreja e me casar. A verdade era que eu estava estupidamente ansiosa para aquele momento, não importava a vergonha que me consumia. Encarei o buque vermelho em meu colo. Talvez fosse piegas, mas eu estava certa sobre ter flores vermelhas em meu casamento.



Alice entrou em meu quarto, sem fazer qualquer barulho. Ela se sentou ao meu lado e uma mão veio para alinhar meus cabelos. “É uma sensação incrível, não é?”



Abri um sorriso verdadeiro. “É sufocante, mas é incrível.” Falei em uma voz cortada, sentindo as lágrimas. “Onde estão Florence e Anthony? Eu não os vi hoje.”



“Eles já estão na igreja. Sua menina está linda, uma boneca. Thony está amando estar vestido como Edward.” Alice disse com energia. “Uh, estou uma madrinha bonita?”



Eu a analisei, o vestido era impecável, azul e de uma única alça. “Claro que está, Alice!”



Ela sorriu e tirou um amarrotado inexistente do tecido. “Rosalie também está maravilhosa, mesmo se achando gorda e cheia de espinhas.”



“Ela está grávida, devemos perdoá-la.” Falei, lembrando-me de Rose e sua barriga de gêmeos, ela estava linda e feliz. Emmett era a personificação da alegria.



Sem eu perceber, Alice me abraçou. “Eu já vou indo, te vejo na igreja. Carlisle já deve estar a caminho.”



“Obrigada por tudo, Alice.” Soltei, implorando para não chorar. “Obrigada.”



Alice sorriu para mim e deixou um beijo em minha testa. “Não seja boba, continue sendo minha melhor amiga, tudo estará certo.”



Antes que eu falasse qualquer coisa, ela saiu do quarto com o mesmo silêncio que entrou. E eu estava sozinha novamente, mas não era ruim. No mínimo, apaziguador. Incontáveis minutos se passaram até eu ouvir batidas calmas contra a porta. Eu sussurrei um entre preguiçosamente.



E lá estava Carlisle, com um terno alinhado e cinza, os cabelos também alinhados eram uma atração a parte. Eu saí da cama, mas parei meus passos ao sentir os olhos claros em mim, analisando-me com doçura.



“Você está tão bonita, Bella!” A voz de Carlisle foi nada além de doce, ele parecia surpreso com a imagem que via.



“Uh, eu passei a tarde inteira brincando de Barbie, ainda bem que deu resultado.” Brincar foi a melhor maneira para aliviar meu nervosismo. “Já podemos ir? Edward deve estar angustiado.”



Carlisle sorriu para mim e me estendeu a mão. “Sim, ele está, mas meu filho consegue esperar mais um pouco. Edward me pediu para lhe entregar isto.” Ele disse, colocando um envelope em minha mão. “Vou te esperar lá fora, sim?”



“Espere.” Eu pedi, tirando meus olhos da carta. “Estou feliz por, oficialmente, entrar em sua família. Vai ser uma honra ser conduzida por você.” Despejei com evidente embaraço, mas Carlisle sorriu, quase como Edward e veio depositar um beijo em minha testa.



“A honra é minha, Bella. É um orgulho ter mais uma Cullen conosco.” Ele disse em tom baixo e eu me lembrei de Charlie. Ele era insubstituível, mas o homem com poucos cabelos grisalhos e de olhos calmos era uma figura incrível, não muito, mas perto de ser um pai para mim também.



O silêncio que se formou foi quebrado com uma respiração sonora de Carlisle. “Ainda tem a carta, demore o tempo que quiser.”



“Sim, obrigada.” Sussurrei para ele, traçando o papel grosso. Carlisle sorriu e me deu as costas, passando calmamente pela porta.



Encarei o envelope, incapaz de prever o que estava escrito ali. Hesitante, abri-o e encontrei um papel dobrado, a caligrafia de Edward, deitada e sem pingar os is, me fez sorrir e eu engatei uma respiração longa, preparando-me para as palavras que, com certeza, seriam doces.



Senhorita Swan,

Você está atrasada e eu estou ficando preocupado, saiba que estou ansioso para te ver, adorar cada pedaço de sua perfeição. Você é perfeita para mim e não tente dizer o contrário. Espero que você não tenha desistido, pois passei os últimos anos pensando no dia em que você seria a Senhora Cullen. Minha por excelência. Espero que você também não esteja hesitante, não sei o porquê de você ter me escolhido, mas, por favor, volte atrás agora. Vamos nos casar, sim?Eu vou lhe fazer os votos e colocar uma aliança em seu dedo, claro, depois, te beijar. Pergunto-me qual das três partes é a melhor. Todas serão com você, logo, não há como escolher. Eu posso te dar bons motivos para você não voltar atrás, mas eu não sou bom em me enaltecer, também não mereço isso. Eu vou estar no altar, o seu bombeiro, o pai de seus filhos, o homem que te ama demais, de um jeito que não cabe no peito, de um jeito que não tem explicação, mas eu te amo, muito. Eu te amo. E você me dar os melhores motivos para continuar fazendo-o. Você, Bella, é a mulher mais incrível, mais forte que conheço. Linda em todos os sentidos. Você me deu os melhores presentes de minha vida. Olhar para Anthony e Florence é ver, de um jeito torto, você e eu. A nossa história contada por dois serzinhos incríveis, únicos e nossos. Eu te amo por ter-lhes. Eu te amo por você ser quem você é. Uma mistura perfeita de ingenuidade e atrevimento. O meu pedaço do paraíso. Talvez você não saiba, mas eu amo acordar e ver seu rosto contra o meu, embora seus cabelos sempre estejam em nosso caminho. Senti seus beijos viajando por meu corpo, até eu me despertar, no sentido mais amplo da palavra. Suas pernas entre as minhas, o roçar tímido de todas as manhãs, aquela vontade de ter fazer ir ao céu, usando o que você quiser e eu sei que, pela manhã, você prefere minha boca. Eu também, baby. Combinamos nisto também! Estar dentro de você é indescritível, mas eu poderia fazer uma poesia, tentando elucidar o quão bom é. É quente, molhado e eu me sinto em casa. É poesia. Eu não quero te deixar envergonhada, mas saiba que gosto de fazê-lo. Não quero e não vou trazer memórias ruins para o dia de nosso casamento, mas eu preciso deixar aqui meu agradecimento. Você fez muito por nós dois, eu sei que doeu, mas você me aceitou, me amou com todo coração. Obrigado por ser o escolhido, eu tento ser o melhor homem para você, mas tentar envolver errar e decepcionar. Eu sou um fodido acúmulo de erros, mas eles me levaram a você e isso não pode ser tão ruim assim. A sorte não deveria, mas ela esteve sempre ao meu lado, afinal, quantos homens são melhores que eu? Eu nunca lhe dei flores, nem mesmo uma jóia cara, mas, acredite, eu tento ser romântico com você. Eu gosto de te dar carinho, te beijar devagarzinho, enrolar meus dedos em seus cabelos. É o meu jeito torto de dizer que te amo. E eu te amo, Bella. Sinta-se beijada e tendo meus dedos vagando em sua bochecha corada. Eu te amo. Eu daria o mundo para saber o que se passa em sua cabeça, espero que esteja feliz e ansiosa, pois é assim que me sinto. E eu ainda estou te esperando, esperando o momento em que você vai caminhar para mim, linda e de branco. Bella, venha se casar comigo! Eu te amo e te quero. Muito. Estou te esperando. Serei o cara de terno, tentando sorrir de maneira deslumbrante, acatando todos seus pedidos, sempre.

Com amor, de seu Edward Cullen.



As palavras dançavam sobre meus olhos, minhas mãos tremiam e eu segurava as lágrimas. Era impossível não reler o texto bem escrito, Edward se esforçara para fazê-lo. Meu coração idiota batia fora de mim, quase no céu. Ele estava cheio de bons sentimentos e ele pedia por Edward. Pelo homem mais incrível que tinha passado por minha vida, tornando-a colorida e com sentido. Ele me amava, duvidar não era uma opção. Eu o amava e o queria. Estava tudo certo. A noiva queria o noivo e ele estava à espera dela.



Carlisle não falou nada durante o trajeto até a igreja, o torpor da carta ainda existia e eu estava contando os minutos para ver Edward. Quando ele estacionou, eu me permitir fechar os olhos e respirar em pausas.



“Pronta?” A voz de Carlisle soou baixa e divertida. “Não desista.”



Uma risada estrangulada saiu de mim, esperei que ele abrisse a porta. A noite estava quente e estrelada, bonita para a realização de um matrimônio. Equilibrei-me no salto alto, Carlisle segurava meu braço e eu subi os degraus da grande escadaria.



“Mamãe?” O chamado de Florence foi como música, meus olhos procuraram a voz delicada.



Eu tive que piscar para acreditar na cena. Anthony e Florence sorriam como nunca, os dois estavam insuportavelmente fofos. Thony, com certeza, era uma réplica em proporções menores de Edward. Ele estava de terno e com os cabelos alinhados. Já Florence usava o vestido de florzinha, ela estava linda e sorridente, com os cabelos cheios de ondinhas.



“Estou como uma princesa, lindinha?” Perguntei-lhe enquanto me baixava para beijá-los.



“Mãe, você é linda!” Anthony atropelou a irmã e me respondeu no mesmo instante que beijava meu queixo. “Já é hora da aliança?”



Sorri para os dois. “Ainda não, vão avisar vocês. Já combinamos, não é? Andar devagarzinho e sem puxar sua irmã.”



“Meu papai está tão engraçado!” Florence falou sorridente, brincando com o meu buque. “Ele está suando.”



“A mãe também está nervosa, eu preciso ir lá casar-me com o pai de vocês.” Também falei enquanto sorria. “Estou ansiosa para ver-lhes carregando nossas alianças.”



Ganhei dois sorrisos, Carlisle, ao meu lado, também sorriu. Ele me conduziu para a porta da igreja, os flashes dispararam e eu não estava preparada para eles. Havia uma grande equipe por detrás daquele casamento, os cerimonialistas nos instruíam, falando o momento certo para eu dar o primeiro passo para Edward.



Olhei para trás, apenas para ter uma visão da calda de meu vestido. Eu sorri e encarei minhas mãos trêmulas. Foi impossível não ofegar quando a porta se abriu e muitos rostos conhecidos estavam fixos em mim, afinal eu era a noiva.



E, de terno alinhado, cabelos menos desorganizados, sorrindo como anjo, estavameu Edward. O sorriso era de outro mundo e eu daria tudo para saber interpretá-lo. Ele parecia surpreso comigo, mas a felicidade que saia dele me contagiava. Eu também sorri e caminhei. Caminhei para ele.



Meu casamento tradicional demais tinha direito até a marcha nupcial. O som conhecido em todo o mundo embalava meus passos e pensamentos. Lentamente, fui levada para um passado meio distante, seis anos atrás, quando aquele homem entrou em minha vida, tentando me salvar e eu realmente estava irritada com meu vestido curto demais. Ele estava bêbado e flertava com sutileza.



Pedi para que meu andar não fosse trôpego. Meu sorriso era fácil e existia muita umidade em meus olhos, a piscadela fez com que lágrimas tímidas descessem por minha bochecha. Não que eu estivesse cega, mas tudo o que via era Edward. Tentei, mas não consegui focar-me em Alice e Jasper, nem em Rose e Emmett. Esme sorria para mim, ansiosa em me entregar o filho dela.



Não sei quando aconteceu, mas, para minha felicidade, Edward me buscou no meio do caminho. Ele ainda sorria e fitava minha alma, vendo a quantidade imensurável de amor que eu sentia por ele. Senti-o pegando minha mão, com uma delicadeza sobrenatural.



Tirei meus olhos de nosso enlace e ergui-os para o par de olhos verdes. Edward sorriu e usou a outra mão para acarinhar-me na bochecha. “É impossível, mas você está ainda mais linda.” Ele falou baixinho, o beijo morreu em minha têmpora e eu ainda estava mole por ouvir, pela primeira vez no dia, a voz rouca. “Eu te amo.” Edward continuou em tom baixo, intensificando o carinho em minha bochecha.



“Cuide dela, Edward.” Carlisle falou enquanto me entregava a Edward. “Você é meu filho e isso torna as coisas piores para você. Estarei de olho.”



Edward abriu um sorriso mínimo. “Eu vivo para isso, pai.”



“Bella, você está maravilhosa.” Esme disse enquanto me beijava na bochecha. “Toda felicidade do mundo seria pouco para vocês.”



Tudo que consegui fazer foi sorrir verdadeiramente. Edward e eu caminhamos para o altar, roubando olhares e flashes. Nós sorríamos, era como um espelho. Um sendo o reflexo do outro. As palavras do padre eram entoadas, eu prestava atenção em cada uma delas. A missa seguiu o curso, mas, indo contra os protocolos, Florence e Anthony entraram com nossas alianças no meio do ritual.



Consegui ouvir a risadinha de Edward, ele apertou minha mão e me olhou de lado. “Obrigado por eles.”



“Sempre.” Devolvi baixinho, sem tirar os olhos de nossos filhos. Eles caminhavam com calma e com sorrisos. Anthony não tinha vergonha e sorria descaradamente, amando os olhares. Florence, com a pouca idade, já corava e eu quis enchê-la de beijos.



Edward abaixou-se para estar na altura deles. “Obrigado, filhotes.” Ele disse e pegou nossas alianças, Edward não se importou e depositar um beijo na testa deles.



“Fiz certo, papai?” Florence perguntou e, ao mesmo, tempo aproximou-se do ouvido de Edward. “Por que todo mundo me olhou?”



Eu realmente quis enchê-la de beijos. “Porque você é a minha princesa e todo mundo queria ver o quão fofa minha filha é.” Edward respondeu-lhe, beijando-a na bochecha. “Anthony e você foram incríveis.”



Ele se ergueu e tomou o lugar ao meu lado, as alianças foram entregues ao padre, que as abençoou. Eu tremia timidamente, o que fez com que eu fizesse os votos em voz cortada. Edward sorria enquanto eu o olhava nos olhos, deslizando a aliança no anelar esquerdo dele.



Edward fez o mesmo, a voz rouca era música para mim. A aliança era opulenta e parecia ter todo o ouro do mundo. A mão dele parou sobre a minha, era totalmente certo ter o novo adereço enfeitando nossos dedos.



“Beijem-se.” A voz do padre rompeu meus pensamentos doces. A risada baixa de Edward chegou a mim e eu corei, por pura idiotice e mania. O calor fluiu e o mais intenso escarlate tingiu minhas bochechas.



A distância que existia entre nós foi anulada, Edward ainda segurava minha mão. Não era um simples beijo. Era o primeiro de nossa vida de casados e eu pedi para que os fotógrafos não perdessem nenhum detalhe. Eu me inclinei para ele, meus lábios tremiam, mas tudo melhorou quando Edward acariciou minha bochecha, eu subi minha mão pelo o braço dele. Nós sorrimos e nós beijamos. Doce e timidamente, ele pegou meus lábios, movendo-os com calma, uma degustação perfeita. Eu sentia o amor em cada movimento. Era mágico e eu não queria que acabasse, eu sorria enquanto o beijava, ele, deixando-me zonza, também sorria.



“Amo você.” Sussurrei, tirando meus lábios dos dele. “Muito.” Completei no mesmo instante em que palmas soaram na igreja. Edward me beijou na testa, derramando amor e carinho.



Agradeci quando Edward enlaçou nossas mãos, eu desci do altar ainda com as pernas bambas. Eu sorria de maneira fácil, meus lábios para paravam de subir em sorrisos sinceros. Edward fazia o mesmo e mantinha os olhos brilhando, o brilho incontestável de sempre.



A penumbra no banco traseiro do carro luxuoso era bem vinda, Edward usou-a para me provocar. Ele me beijou no pescoço, movendo os lábios em sincronia, deixando leves mordiscadas. Eu sentia as respirações batendo contra minha pele, eu estava rendida, do jeito que Edward gostava.



Deixei meu toque subir pela coxa dele, parando muito perto de onde ele queria. “Pare me provocar, ainda temos uma festa pela frente.”



Edward sorriu e assaltou meus lábios, beijando-me com lentidão, torturando-me. A língua não veio de encontro à minha, apenas correu a junção de meus lábios. “Quais são as chances de você ficar bêbada em nossa noite de núpcias?”



Minha risada saiu cantada. “Algumas. Se tiver tequila, não me responsabilizo.” Falei enquanto levava minha boca para perto da orelha dele, minha mordida foi tímida. “Você sabe, eu fico muito fácil quanto bêbada.”



“Muito fácil.” Edward repetiu e subiu a mão por minha lateral, apertando minha cintura coberta pelo vestido. “Estou disposto a ter algumas doses de uísque também.”



Tive que sorrir para ele, eu amava aquele homem bêbado. Acarinhei-o na nuca, despenteando os cabelos alinhados. Edward pegou meus olhos e sorriu, deslumbrando-me. “A despedida de solteiro foi boa? Você não dormiu em casa.” Coloquei com despretensão, talvez com um pouquinho de curiosidade e ciúmes.



“Eu realmente bebi demais, não me lembro de muita coisa, mas não coloquei dinheiro na calcinha de ninguém.” Edward falou perto de minha boca, roçando nossos lábios úmidos, o olhar desceu para o meu decote e ele sorriu descaradamente. “Dormi na casa de meus pais, você disse que eu não poderia te ver antes do casamento.”



“Meus olhos estão aqui em cima, amor.” Segurei minha risada e também encarei meu decote, vendo o quão bonitos estavam meus peitos dentro do vestido.



Edward jogou o pudor pela janela do carro, ele, atrevidamente, correu a boca pelo topo de meus peitos. Um tremor bom assolou meu corpo e eu me movi, indo de encontro à boca sedenta dele. Deixei-o fazer o que quisesse comigo, a língua rodopiou entre os dois montes, levando um gemido e uma risada para fora de minha boca. “Você é safado, Edward! Um pervertido gostoso pra caralho.”



Nossas risadas se misturaram e ele trilhou beijos até minha boca, dedicando-se muito à minha clavícula e ao meu pescoço. Antes de me beijar, ele encostou a bochecha na minha. O calor fluiu, simples assim. “Eu te amo, Isabella Cullen.”



O meu nome dito na voz mais rouca e sedutora do mundo me fez piscar e ofegar. Eu o beijei com calma, colocando muito amor no gesto. “Amo mais.” Falei baixinho. “Edward Cullen, meu marido.”



Ele riu em minha boca, aproveitei, então, para olhá-lo nos olhos. O verde era límpido e eu me vi neles. “Eu li a carta, Edward. Foi tudo tão bonito e doce, só me fez te amar mais. Obrigada de coração, você é melhor homem que existe, também não sei o porquê de você ter me escolhido.” As palavras saíram sem minha permissão, mas não fora ruim, era o certo a se fazer. “Nunca diga que você não me merece, eu amo cada parte sua, seus defeitos, seus sorrisos. Eu amo viver com você, dividir o prato, a cama, a sobremesa. Eu te amo.”



Não obtive nenhuma resposta, apenas um beijo longo, cheio de sentimentos e língua. Edward me levou para o colo dele, nunca deixando de me beijar. Existia muita coisa, algumas eu entendia, outras seriam um mistério até o fim. Ninguém queria as respostas, apenas ter e registrar cada segundo daquele momento.



Era, de fato, um casamento tradicional. As músicas eram aquelas que tocavam em qualquer festa. Nem mesmo o vestido longo me impedia de dançar, eu segurava minha segunda dose de tequila, Edward sorria para mim, enquanto bebericava o uísque caro.



Também sorri para ele, convidando-a a se juntar a mim. A pista estava lotada com nossos convidados. Até Esme e Carlisle dançavam! Alice se esfregava em Jasper, Emmett teimava em não deixar Rosalie dançar, nem mesmo a barriga saliente iria segurar aquela mulher.



“Eu não posso acreditar que meu marido não vai dançar com a mulher dele.” Usei minha melhor voz manhosa. Edward sorriu e eu o enlacei pelo pescoço.



“Você sabe, eu pareço um idiota quando danço.” Ele falou em meu ouvido e, ao mesmo tempo, descia a mão para o meu quadril, juntando nossas pelves. “Se você começar a se esfregar em mim, juro que não vou tentar me comportar.”



Dei-lhe meu melhor sorriso, existia tecido demais entre nós, seria impossível provocá-lo do jeito que gostávamos, mas também não custava deixá-lo com vontade. Trilhei beijos curtos até a boca dele, puxei os lábios finos, ganhando um gemido primitivo. Ainda sorrindo, ondulei meu corpo, jogando meu centro quente para o dele. “Isso é o que você mais quer, não é? Eu me esfregando em você, nua, molhada e quente. Morrendo de tesão, querendo você dentro de mim.”



Aquilo não era culpa da tequila, eu tinha consciente de cada palavra dita, eu sorri para elas, sabendo que, aos poucos, eu estava levando Edward ao limite. Ele apertou meu quadril e, depois, subiu o toque por minhas costas, chegando à nuca e puxando-me para ele. Nossos rostos estavam próximos e o cheiro da bebida forte me fez querer beijá-lo até me faltar a ar. Edward cravou os olhos nos meus, mas ele também analisava minha boca entreaberta, talvez meus lábios tremessem um pouco. A mão tornou-se possessiva em minha nuca, não ousei desviar o olhar.



“Sabe o que quero, baby?” Edward perguntou-me, sorrindo com presunção. A piscadela não era só safada, era cheia de malícia e de tara. “Eu quero descobrir o que você está vestindo por baixo, o que você escolheu para nós. Eu quero tirar seu vestido, beijar cada pedaço de pele, te deixar molhada e escorrendo para, depois, lamber e chupar sua bocetinha doce, te fazer gritar e gemer meu nome, te deixar de pernas bambas, a ponto de chorar para ter meu pau te comendo gostoso.”



Eu realmente não sabia qual música embalava nossa troca de sacanagens, só tinha consciência de minha boca amassando a dele, eu fora rude e cheia de vontade. Os lábios de Edward ficariam marcados e eu não me importei, apenas intensifiquei minhas investidas. Minhas mãos, loucas e afoitas, escorregaram pelo pescoço dele. Se eu não me segurasse, logo estaria enlaçada no quadril daquele homem que exalava masculinidade. As mesmas mãos tiraram o terno preto, minha boca não saía da dele e eu consegui afrouxar a gravata azul marinho.



Edward era bom em cumprir promessas, então, eu esperava uma noite épica. Aquele homem e eu iríamos fazer um espetáculo, seria um esculacho completo, sem direito ao cansaço e aos pudores. Contra minha vontade, saí do beijo desesperado. Sequei os lábios de Edward, sorrindo para o rosto corado e safado.



“Não precisamos ficar até o fim de nossa festa, as pessoas já estão bêbadas.” Propus enquanto levava minha boca para a orelha dele, o beijo no lóbulo fora longo e quente, o que fez a mão de Edward descer para minha bunda. “Eu quero te sentir, ficar a noite inteira em seus braços, ser inundada de prazer.” A voz era baixa, perto de um sussurro arrastado. “Claro, dar muito prazer a você também. O que pensa sobre ter seu caralho em minha boca, te chupando até você perder os sentidos?”



Ele mordeu minha boca, a língua pastou sobre a marca da mordida. “Eu penso que deveríamos sair daqui antes que eu te foda no meio dos convidados, você está me deixando doido, Bella. Eu vou acabar com você, você vai pedir para parar.”



Edward estava muito enganado sobre a última parte, mas preferi não refutá-lo. O torpor e tesão me consumiam, mas permiti-me beijá-lo mais. “Vamos tirar mais fotos, jogar o buque, cortar o bolo e, por favor, não faça um discurso muito idiota, não me envergonhe.”



“Mamãe?” Thony me chamou, a voz era aguda e sonolenta. Florence e ele estavam cansados, festas longas não foram feitas para crianças. “Mamãe, me carregue?”



Sorri verdadeiramente, eu olhei para Florence no colo de Edward. Ela dormia como anjo, ainda de sapatilhas. Thony olhou para irmã e eu me abaixei para pegá-lo. “Está morrendo de sono, não é, amorzinho?”



“Aham.” Ele falou depois de bocejar. “Já está na hora de ir para casa?”



Edward e eu nos olhamos, ele sorriu e afagou os cabelos de Thony. “Florence e você vão dormir na casa da avó Esme, sim? Eu passo lá para buscar vocês amanhã.”



“Por quê?” Anthony colocou com pressa, meio curioso. “Eu quero dormir em meu quarto.”



A última coisa que precisávamos era de uma birra infundada de Thony. Eu parei de beber água e levei meus olhos para os dele, tão verde quanto os de Edward. “Amorzinho, seu pai e eu não vamos dormir em casa, Florence e você não podem ficar sozinhos.”



Meu coração apertava em deixar meus filhos sem mim, tudo seriam mais difícil durante nossos quatro dias de lua de mel, permiti-me não pensar em nada, apenas em fazer Thony dormir. E ele dormiu sem fazer qualquer outro questionamento. Carlisle e Esme, que estavam em algum lugar do salão, vieram para nós, sorrindo ternamente. Dei-lhes meus dois anjinhos, já sentindo a falta de calor e cheiro deles.



“Eu passo lá à tarde, sim?” Edward falou direcionado a Esme. “Nós já estamos indo.”



Era uma reação idiota, mas corei. Era lógico que eles sabiam o que o filho dela iria fazer comigo e o que eu iria fazer com ele. Edward pegou minha mão, acarinhando até o antebraço. “Bella, linda, quer ir agora?”



Eu concordei com a cabeça, sorrindo para ele. Antes, eu beijei a testa de Thony e Florence, desejando-lhe bom resto de madrugada e bons sonhos. “Obrigada por ficar com eles, Esme.”



Ela também me beijou na testa, ainda segurando Florence no colo. “A cerimônia e festa foram incríveis, aproveitem a noite de vocês.” Esme disse sem qualquer tentativa de me fazer corar, era um voto sincero. “Vejo vocês amanhã.”



Ninguém notou nossa saída, todos ainda comiam e bebiam. Quando, novamente, entrei no carro luxuoso, sorri. “Por que não o seu Volvo?”



Edward brincou com meus dedos e diminuiu a distância entre nossas laterais. Ele sorriu antes de beijar minha bochecha. “Aquele carro está velho e é bom ter um pouco de mordomia, é o nosso casamento. Tem champanhe, quer um pouco agora?”



Nós não tínhamos exagerado no álcool, estávamos cientes de tudo, então, não parecia muito ruim tomar uma taça com Edward. Ele nos serviu, a bebida estava gelada e eu, com certeza, carregava um semblante de deleite. “Não tem o seu uísque?”



O sorriso dele foi amplo e chegou aos olhos. “Você está louca para me ver bêbado, não é? Eu quero estar bem sóbrio esta noite, não admito esquecer-me de nenhum segundo.”



Deixei que meu sorriso crescesse. Beijei-o, ainda com um pouco da bebida fina em minha boca. Eu gemi e ele me apertou na cintura, fazendo-me ofegar baixinho. “Para onde está nos levando?”



“Espere, senhora Cullen.” Edward disse perto de minha orelha, uma tentativa bem sucedida de me provocar. “Nós teremos tudo para fazer desta noite inesquecível.” Ele continuou com a voz rouca, descendo a mão para meu quadril. “Quais são seus planos para nós?”



Sorri mais uma vez, dedilhando o pescoço exposto. A camisa branca contrastava com o colete e o terno estava em algum lugar perto de nós. Meus dedos desabotoaram os primeiros botões, não hesitei em beijar a pele branca e com cicatrizes. Deixei que minha língua corresse a região, chegando à orelha dele. Eu fui, intencionalmente, pervertida e pornografia. Lambi e suguei o lóbulo molinho, ganhando um barulho abafado. “Tenho bons planos, mas eu quero estar sob o seu controle. Prometo te obedecer,amor.”



Ele procurou meu rosto, nossos olhares se cruzaram e nós sorriamos. Edward usou os dedos para contornar minha boca, o dedo fora lento e cheio de precisão. Ele pressionava e alisava, eu não resisti e beijei-lhe a ponta do indicador.



“Safada.” Edward sussurrou para mim, perto de minha boca. Eu brinquei com o dedo dele, abusando de minha língua. “Gostosa e safada pra caralho.”



Eu sorri com os olhos no mesmo instante em que o carro estacionou. Suspendi nossa troca de provocações e vi, pela janela, o melhor e mais caro hotel de Chicago. Edward acompanhou meu olhar e, depois, me lançou um semblante curioso. “Pensei que poderia gostar, temos a suíte presidencial.”



“Claro que gostei!” Atropelei minhas palavras para tirar a preocupação dele. “Tudo o que você faz para nós é bom, não poderia ser melhor.”



Tudo era luxuoso, perguntei-me quanto Edward gastara com nossa hospedagem, o quanto ele gastara com nosso casamento. Ele bateu o quadril no meu, sorrindo. “Pensando em quê?”



Editar meus pensamentos era uma boa tática, não fazia sentido falar de gastos, era uma preocupação pífia. Movi-me até estarmos de frente, Edward enlaçou-me pela cintura, olhando-me dentro dos olhos. Delicadamente, ele me colocou sobre os próprios pés e eu sorri, feliz por ele nunca deixar de fazer aquilo. “Isso combina mais conosco, certo? Ou prefere ser carregada como noiva?”



“Definitivamente, eu prefiro estar sobre seus passos.” Falei baixinho, beijando o rosto dele. Edward se contorceu e abriu a porta, eu estava de costas para o quarto, então não vi nada. “Seus passos são os meus passos.”



Edward bateu o nariz no meu, enchendo-me de doçura e amor. “Eu te amo, Bella!” A voz era sincera e emocionada, mas uma risada se fez depois. “Feche os olhos, sim?”



Eu o fiz com rapidez, senti a movimentação de Edward, ele nos levou para dentro do quarto, a diferença de temperatura foi mínima. As mãos protetoras estavam paradas em meu quadril, apenas colando nossos corpos. As minhas estavam no pescoço dele e, por vezes, desciam para os ombros. “Posso abrir?”



Ouvi uma risada gostosa, mesmo sem ver, eu sabia que o rosto perfeito estava perto do meu, existia a corrente indissolúvel de sempre e eu estava queimando de ansiedade. Edward beijou meus lábios, com um sorrisinho. “Abra-os.”



Um leve e gostoso tremor correu meu corpo. Delicadamente, abri meus olhos e encontrei detalhes que não pude descrever, eu estava sem palavras e com um sorriso enorme no rosto, ele, com certeza, tomava metade de minha face. Os olhos de Edward estavam em minhas reações, mas os ignorei e varri o quarto grande.



Era simples e, para minha felicidade, não existiam velas e pétalas sobre a cama. Aquilo era interessante, mas não combinava com Edward e comigo. O espaço era bem iluminado, o que era muito bom. Edward não me colocou no chão, ele me levou para cada canto. “Gostou?”



Eu ainda estava meio retardada, mas consegui sorrir mais. “É enorme, amor! Olhe, tem frutas e bebidas.” Falei e apontei a mesa repleta de comida. “Uh, pretendemos gastar muita energia, não é?”



Edward sorriu e nos levou para a suíte, que era mil vezes mais que a nossa. Eu babei naquela banheira e minha próxima aquisição seria uma para nossa casa. Sem eu perceber, fui colocada no chão. Edward continuou com as mãos em meu corpo, apenas fazendo carinho.



“Quer um banho comigo?” Edward perguntou-me em voz baixa e pausada. “Ou prefere comer, tem morangos, sei que gosta.”



Encurtei a distância que existia entre nós. “É só impressão, ou temos um marido nervoso aqui?”



Ganhei um sorriso de lado, sem qualquer pontada de nervosismo. “Homens costumam ficar apreensivos com mulheres tão bonitas e cheias de iniciativa.”



Também sorri e o abracei, deitei meu rosto no peito dele, o cheiro de sempre me enfeitiçou. “Bem, você tem um cheiro incrível, então, nada de banho nem de comida.”



“Apenas você e eu.” Edward falou sobre meus cabelos, levando as mãos para a base de minha coluna. “Apenas nós dois em cada canto desse quarto.”



Eu só precisava daquele Edward, não pude ficar menos contente quanto ele veio para mim. Meu sorriso o fez sorrir e, lentamente, ele me guiou para a cama. Antes, ele bateu a mão em alguma coisa e as músicas que gostávamos começaram a tocar, o que fez soltar um sorriso infantil. Não eram músicas românticas e arrastadas, eram as músicas que havíamos aprendido a gostar juntos.



Edward sentou-se ao meu lado, ele inclinou o rosto para o meu e sorriu, sem dizer qualquer palavra. Não mascarei meu sorriso quando ele tirou os sapatos sociais e as meias pretas. Eu me acostumara com o pé estranho dele. Ele pegou meus olhos e também sorriu. “É um pormenor, baby! É só olhar para eles!”



Foi impossível não encher aquele homem de beijos. Não fui econômica, beijei cada pedaço de pele exposta, do pescoço e dos ombros. Meus lábios capturam os dele e não tinham planos de deixá-los. Edward sorria durante o contato, ele me levou para colo e eu me senti em casa. Ele, no auge da delicadeza, rolou as mãos para meus cabelos.



“Eu te ajudo com isso.” Ele disse em voz baixa, olhando-me de soslaio. Edward ajeitou-me no colo e, lentamente, tirou os grampos de meus cabelos, mas, como meu marido adorava me provocar e me deixar tremendo, ele também beijava minha nuca e orelha, os dentes me mordiam e a língua dançava em minha pele quente.



Instintivamente, movi-me no colo dele, buscando fricção, mas aquele vestido tinha muito tecido e eu me contentei em esfregar minhas pernas. “Preciso me livrar desse vestido.” Falei em voz descompassada e, no mesmo instante, soltei um gritinho ao sentir a boca de Edward chupando o sítio atrás de minha orelha.



“Sempre tão apressada.” Edward soltou em tom brincalhão e malicioso. “Você está tão bonita e deslumbrante dentro dele, mas, confesso, quero saber o que vou encontrar por baixo.”



Saí da cama e o levei junto. Edward pegou minha mão esquerda e beijou meu anelar, bem em cima de minha aliança. Eu levei minhas mãos para o pescoço dele, decidida a tirar as roupas de nosso caminho. Perguntei o motivo de eu sorrir tanto, a resposta existia e era óbvia. Eu estava feliz e Edward também estava.



Para minha sorte, minhas mãos não tremiam. Eu desabotoei o colete e a camisa social, apesar do tempo juntos, eu nunca me acostumaria com tanta virilidade. Minha boca beijou cada centímetro do peitoral tonificado, eu lambi sem qualquer inibição, a ponta de minha língua roçou os pontos sensíveis que Edward tinha ali, fazendo-o soltar um som estrangulado.



Ele, usando a força e um sorriso cheio de persuasão, me virou. Edward parou um passo atrás de mim, mas a respiração batia contra minha nuca. Lentamente, ele se aproximou de minha orelha, beijando-me sem cuidados. “Eu quero que você me diga tudo que está sentindo, sim? Não me esconda nada.”



Não deu tempo para eu concordar, senti a boca dele roçando logo acima do decote de meu vestido. Meu corpo chicoteou quando me dei conta que ele desabotoava os incontáveis botões que se estendiam até a base de minha coluna. Edward tinha maestria em tudo que envolvia me dar prazer, minha pele ia sendo exposta aos poucos, assim como minha lingerie branca, de renda, transparente e muito minúscula. A língua atrevida pastava em minha pele quente como brasa, uma mão estava em minha barriga e eu contava os minutos para vê-las apertando e batendo em meus peitos.



O vestido desceu por meu corpo, quase com preguiça. Eu pisei para fora dele, sem saber o que se passava na cabeça de Edward. Ele me abraçou por trás, mantendo-me longe do quadril dele. “Eu fantasiei com você de branco, obrigado por não me desapontar. Até parece uma virgenzinha, toda de branco para mim.” Edward falou antes de me beijar no pescoço, fora molhado e cheio de tara. Eu gemi e, em troca, ganhei uma mão viajando em minha barriga. “Sem me esconder nada, sim?”



O sorriso se confundiu ao meu gemido. Eu caminhei para trás, até ter minha bunda amassando a ereção dolorida dele, para provocá-lo, rebolei com vontade. Levei minha mão para o pescoço dele, arranhando-o. “Eu quero que você cumpra sua promessa, estou esperando meu esculacho.”



Ele sorriu atrás de mim, Edward juntou nossos corpos, fazendo-me ofegar por sentir o caralho dele roçando em minha bunda. A investida fora imperceptível, mas eu tremi. “Está querendo meu pau, safada do caralho?” Edward perguntou em voz firme, beirando a prepotência. “É só você continuar moendo sua bunda gostosa e grande no meu pau.”



Meus gemidos se seguiram, eu arqueei meu corpo, dançando contra a parte mais dura daquele homem. No fim, ter música estava ajudando muito. Eu investi meu corpo, pedindo mais e mais, Edward abriu distância e sorriu. “Eu quero tirar sua roupa, beijar seu corpo, te fazer amolecer.”



“Deixe-me te dar um pouco de diversão?” Pedi depois de me virar para ele. O verde brilhava com intensidade, quase me ofuscando. “Também sei ser malvada com você, Edward.”



Ele me abraçou, eu estava colada a ele, uma fundição perfeita. A ereção, coberta pela calça, vibrava contra minha barriga, a vontade me fez levar minha mão para a região. Eu o estimulei sobre o tecido, sendo demasiada lenta. Aproveitei para desafivelar o cinto e jogar a calça do terno para qualquer lugar do quarto. Eu babei pela cueca preta, que poderia rasgar a qualquer momento, já que o membro estava divinamente apontado para mim.



“Deite-se e diga se está gostando.” Falei contra a boca macia, o beijo foi molhado e sensual. Minha língua serpenteou e fez obscenidades contra a dele. “Minha bocetaestá tão molhada e quente, ela está pedindo meus dedos. Você quer ver meus dedos me fodendo?”



Edward apertou minha cintura, mas parou pouco, ele subiu para meus peitos, que ainda estava dentro do sutiã sem alças. As mãos me pegaram com força, a boca desceu por meu pescoço, tudo era rude, cheio de possessão. Edward fez o caminho de volta, olhando-me fixamente. “Porra, Bella!” Ele exclamou enquanto apertava meus mamilos duros e eriçados. “Sua bocetinha apertada está querendo gozar? Você vai mexer seus dedos dentro de seu buraquinho quente até seu corpo cair, sim? Eu quero ver tudo, eu quero você no meu colo, fodendo sua boceta gostosa.”



Eu mordi meu lábio até senti o gosto de sangue, a umidade desceu por minhas coxas, a ponto de ser constrangedor. Edward sorriu e me beijou sem cautela, explorando cada pedaço de minha boca, eu estava muito perto de gozar.



Não percebi como fiquei nua, mas minhas roupas de renda estavam no chão e eu apenas fiquei com meus sapatos e com minha liga. Edward devorava minha boca e as mãos passeavam por meu corpo nu, nunca passando perto de minha entrada quente e melada demais. Ele escorregou para baixo, os beijos pousaram em minha coxa, Edward sorria enquanto descia a liga por minhas pernas, os lábios eram atrevidos e sussurravam uma enxurrada de sacanagens contra minha pele.



Eu realmente agradeci quando ele tirou meus sapatos, o alívio fora imediato e eu sorri para ele, agradecendo de verdade. Edward subiu para mim, o percurso minúsculo foi repleto de beijos e mordidas, eu gritei e gemi ao sentir os dentes no alto de minha coxa.



Como prometido, Edward ajoelhou-se na cama; ele me mediu de corpo inteiro e me chamou com os dedos. “Venha gozar para mim, baby.” O pedido era simples, mas, quando ajuntado ao semblante de homem gostoso dele, me fez cambalear e praticamente correr para a cama. Antes, eu tirei a cueca preta do corpo dele, não escondi meu sorriso e minha baba. Meu homem era um comedor do caralho e eu não poderia estar mais agradecida.



O cheiro de sexo estava no quarto, a atmosfera era luxuriante e eu estava louca para ter qualquer libertação. Edward me puxou para ele, ajoelhei-me com minhas costas coladas no peito dele. O pau grosso e quente encaixou-se entre minhas pernas, a glande úmida e inchada estimulava-me em minha entrada, que escorria meu tesão.



“Esfregue essa bunda redonda no meu pau, Bella.” Edward pediu enquanto criava raízes em meus peitos, ele os apertava e apalpava. Os beijos estavam em minha nuca e orelha. “Sua boceta vai melar minha pica, eu quero você rebolando bem gostoso, como boa e obediente safada que você é.”



E eu rebolei. Como se minha vida dependesse daquilo, a estimulação era a melhor do mundo. Minha bunda roçava na ereção dele, tudo era quente e parecia explodir. Meu tesão escorria, melando a glande que esfregava minha entrada. Edward não era coerente, ele apertava meus peitos e judiava de minha nuca. Meu nervo pedia por meus dedos, mas Edward não me deixava levar minhas mãos para meu clitóris. Ele as segurava, fazendo-me apertar meus peitos duros e grandes.



“Caralho, sua boceta é tão melada, baby. Eu vou te esfregar no meu pau até você gozar.” A voz de Edward veio ajuntada de um som abafado, beirando ao animalesco. “Está gostoso assim, sua boceta roçando em minha cabecinha?”



Eu não tinha forças para responder-lhe, tudo que fiz foi jogar meu quadril para trás, fazendo dois gemidos preencherem o quarto. “Oh, porra! Isso é tão gostoso e quente, eu não quero parar, Edward.” A fala longa veio arrastada e sofrida, não sei o que fizemos, mas a extensão de Edward deslizou entre minhas dobras, tocando rapidamente meu nervo e, claro, deixando-me louca. “Edward, não pare, por favor. Essa esfregação está boa pra caralho. Seu pau está acabando com minha boceta.”



“Você gosta é disto, não é?” A voz de Edward chegou ao meu ouvido um segundo depois de sentir as primeiras ondas de prazer rodando em meu baixo ventre. “Sentir meu pau esfolando seu nervo, brincando com suas dobras molhadas.”



Meu soluço foi o sinal de minha rendição, eu estava mole e não estava muito certa de meu nome. “Porra, está tão bom e perto! Não pare com a merda que você está fazendo.”



Ouvi uma risada atrás de mim, sonora e cheia de malícia. Edward travou meu quadril e investiu o membro contra minhas dobras, fazendo uma estimulação de outro mundo, ele soltou minhas mãos e, instintivamente, levei-as para baixo. “Isso, safada do caralho.” Edward soltou de maneira embolada e rouca. “Esfregue a porra de sua boceta, faça-a gozar como nunca.” Era como uma ordem e, nem mesmo estando fora de mim, permiti-me pensar. Meus dedos foram violentos, meu nervo pulsava e eu gritava qualquer coisa. Edward, atrás de mim, ainda investia o caralho contra mim e eu ainda rebolava para ele, mas meus dedos não paravam, eles iam fundo, trazendo o gozo arrebatador e insano.



Edward mordia minha nuca, estava doendo, mas meu torpor era um ótimo anestésico. Ele levou os dedos para minha entrada, ele me estimulava, pressionando meu nervo. Os mesmos dedos escorregaram para dentro de mim. “Tão quente, baby. Isso, goze para mim, sua bocetinha está apertando meus dedos, Bella.”



Eu flutuei no mesmo segundo em que a fala dele terminou. Tudo era descoordenado, desde meus sorrisos até as contrações de minha entrada. As pulsações expeliam uma quantidade imensurável de gozo, Edward sorriu, pois ele amava quando aquilo acontecia. Meu corpo desmontou sobre o colchão, Edward veio por cima e eu me surpreendi ao senti-lo duro, entre minhas coxas.



Meu sorriso era fácil, eu me sentia no céu. Não sei de onde tirei forças, mas consegui me virar e rolar Edward para o lado, ele me olhou e migrou o toque para entre minhas coxas, a umidade não parava de sair e ele pegou um pouco para nós.



Houve um pequeno duelo entre nossas línguas, as duas não admitiam perder nenhuma gota. “Mulher, você é tão gostosa!” Edward falou entre um sorriso e um beijo, eu puxei os cabelos dourados, querendo mais proximidade. “Gostosa, tarada e só minha.”



“Só sua.” Repeti a ele, sorrindo de lado a lado. “Do homem mais safado e cachorro que conheço.”



Ele quase gargalhou, mas restringiu-se a um sorriso sincero e largo. “E você adora essa putaria, não é? Você fica louca e fico louco por te ver implorando para gozar.”



Deixei-o sem resposta, apenas levei meu corpo para cima do dele. Edward estava duro como pedra e eu queria chupar-lo e sentir o gosto de porra. Lentamente, deslizei para baixo, beijando a barriga insuportavelmente malhada e definida. Edward tremeu e sorriu, incentivando-me, mas, deixando-o confuso, apenas corri meus lábios pelas coxas igualmente definidas, ignorando por completo o pau que estava perto de explodir. Vermelho e inchado. Perfeito para mim. Com a mesma lentidão, fiz o que deixava Edward em outra dimensão, rocei meus peitos no membro dele, propositalmente, deixei meu mamilo atiçando-o na glande cheia de umidade, eu salivei para ter um pouco dela.



“Sabe o que eu quero, amor?” Perguntei baixinho, olhando-o sob os cílios e o estimulando com meu peito.



Edward abafou um gemido, ele levantou o quadril e eu sorri, meu homem era tão previsível. “Eu quero sua boca gulosa engolindo meu pau.” Ele disse em tom sofrido, eu gargalhei, pois ele não respondera minha pergunta. Provocá-lo era bom demais e eu não perdi a oportunidade. Envolvi-o em minha mão, estimulando-o com muita força.



“A pergunta não fora sobre o que você quer.” Adverti-o e subi meu corpo, deixando meu peito deslizando sobre o corpo molhado dele. “Sabe o que eu quero, amor?” Repeti-lhe, roçando nossas bocas cheias de mordidas.



Ele arfou e eu intensifiquei a punheta que fazia nele. Edward buscou minha boca e infiltrou a língua em mim, causando arrepios e uma vontade louca de senti-lo metendo contra mim. O beijo era violento e demorado, ele me apertava na medida em que eu o estimulava com mais tesão. “Só sei que você quer gozar, baby. Eu também preciso.”



Beijei-o perto da boca, indo para a orelha dele. “Você está tão certo.” Elogiei-o com sugadas no lóbulo sensível. “Eu quero gozar e te fazer gozar também, eu em sua boca e você na minha.”



“Porra de mulher gostosa.” Ele falou arrastado, beijando-me com fúria. “Sua boceta vai queimar ao sentir minha língua, eu vou ir tão devagarzinho, fodendo-a com calma, lambendo sua fenda encharcada.”



Suprimi meu gemido de piranha, minha boca brincou com a língua de Edward, sugando e mordendo-a. Os beijos estenderam-se para o rosto bonito demais, eu sorri e corri os dedos pela pele vermelha. “Vou te lambuzar inteiro, sim? Vou rebolar minhaboceta em seu rosto bonito.”



Antes de Edward falar qualquer coisa, eu me movi. Libidinosamente, abri minhas dobras, expondo minha entrada a ele, Edward gemeu para a visão e se ajeitou na cama. Sem hesitar, desci até sentir a respiração dele batendo contra minha entrada. Aquilo era bom demais e eu estava pirando por ver o pau dele vibrando em minha frente, era só eu me inclinar e pronto. Eu o tinha na boca.



Edward não mentira sobre a lentidão, ele me torturou de maneira angustiante. A língua apenas fazia um reconhecimento, por vezes, a pontinha batia em meu nervo e eu gritava. Eu rebolava ao passo que ele ia mais fundo, poucas coisas eram melhores que esfregar minha fenda no rosto de Edward, era excitante e sujo, era tudo o que eu gostava. “Isso é tão gostoso, Edward.” Incentivei-o, abrindo ainda mais minhas dobras, meu nervo estava enorme e inchado, pedindo para ser chupado com vontade. “Oh, porra! Minha boceta quer a sua língua safada, me fode gostoso, por favor.”



Meus pedidos foram atendidos, Edward afundou a língua em meu centro quente e eu gemi e cavalguei na língua dele. E, literalmente, Edward estava me comendo. A boca era ágil e a língua, habilidosa. Eu sorri para a visão, Edward apertava minha coxa e soltava uns tapas em minha bunda, eu apertava e lambia meus peitos, olhando a cena mais pervertida do universo. Edward se matava para me dar prazer, ele corria os lábios por minha entrada, memorizando cada centímetro.



Era fácil saber que, Edward apesar do prazer descomunal que me dava, estava louco para ter o mesmo tipo de sensação. Sorrindo e com água na boca, inclinei-me para o pau que estava prestes e se derramar. Com certeza, se alguém visse a cena de fora, iria, no mínimo, querer fazer o mesmo. Edward me chupava com lentidão e eu estava a um passo de fazer o mesmo.



Deixei que minha baba escorresse e descasasse na cabeça vermelha. Meu polegar umedeceu-a, Edward gemeu enquanto me estimulava no clitóris. “Eu vou chupar sua pica inteirinha, vou me encher com sua porra.” Sussurrei, sem saber se Edward me ouvia, ele, pelo jeito, escutara, pois levei uma mordida levíssima em meu nervo, mas que me fez gritar e engolir toda a extensão rija dele.



Era como uma dança, meu corpo se movimentava sobre o de Edward, dando e recebendo prazer. Eu estava perdida com tanta masculinidade, o membro de Edward nunca estivera tão bonito e atraente. Minha língua fazia de tudo, assim como a de Edward. O pau só crescia dentro de minha boca, minhas investidas seguiam o ritmo de minhas reboladas no língua de Edward. Meu gozo queimava entre minhas pernas, mas não me permiti me entregar, eu queria dar o melhor orgasmo a Edward e tentei fazê-lo, chupando tudo o que conseguia, apertando os sacos inchados e mamando na glande dele.



Quando ele veio, eu também vim. Era animalesco, absolutamente selvagem. Movíamos sem padrão, apenas buscando o prazer e o céu. As respirações eram descompassadas e as palavras, incompreensíveis. O gozo de Edward veio com rapidez e aquilo escorreu por minha boca, chegando ao meu pescoço. Eu tinha plena consciência de minha umidade fazendo a festa no rosto de Edward, a língua me limpava com maestria e eu fazia o mesmo com o membro que ainda vibrava.



Em algum momento, o silêncio imperou no quarto totalmente iluminado. Só se ouviam nossas respirações, estávamos nos recuperando aos poucos, senti-me impelida a ver o rosto de Edward, eu queria mostrar meu sorriso gigante a ele. Cuidadosamente, deixei meus últimos beijos no pau dele, ele era lindo até depois de gozar. Lentamente, girei meu corpo, encostando minha lateral na dele.



Minhas mãos foram para a mandíbula bem desenhada, meu gozo estava em cada parte. Eu o beijei com cuidado, sorvendo cada fração de meu prazer. Edward dançou a língua contra a minha, dando-me mais. Ele, depois, trilhou beijos para o meu pescoço, a boca macia e atrevida teve cada gota do líquido dele.



Eu estava meio mole, mas sabia que nossa noite nem tinha começado. Procurei os olhos de Edward, disposta a não perder um segundo, mas, para aquilo acontecer, eu precisava dele duro. Então, não pensei antes de tê-lo em minha mão.



Deixei meus olhos nos dele, Edward sorriu e me buscou para um beijo diferente, cheio de coisas boas e uma pitada enorme de malícia. Eu sorri e o masturbei mais, sentindo-o enrijecer a cada investida minha. “Vai me dar colo depois, Edward?”



Ele sorriu abertamente e me beijou mais uma vez, Edward brincou com meu peito, beliscando-o. “Quer sentar em minha pica, linda? Só depois que eu meter até cansar em sua boceta.”



A declaração só me fez tremer mais, eu esfreguei minhas pernas e ouvi uma risada baixíssima. Edward colocou a mão sobre a minha e bateu com força, em um ritmo que só ele tinha. O membro estava rijo e pronto para mim, eu sabia o que Edward queria. “Quer sua mulher de quadro, Edward? Toda empinada?”



Edward soltou um rugido, ele me beijou de qualquer jeito antes de me posicionar sobre o colchão. Aquele homem, mesmo sem perceber, era doce. Ele ajeitou o travesseiro para eu apoiar meu rosto e outro para os meus joelhos. Eu estava pronta para ele, para senti-lo indo fundo e me pegando por trás.



E ele o fez, obviamente, sem qualquer cuidado. Minha bunda poderia tocar o céu, visto o quanto empinada ela estava, minha carne recebia tapas e apertões. Antes de me penetrar, Edward bateu o próprio membro nas bochechas de meu bumbum, falando que mais tarde ele teria meu rabo. Perguntei-me o motivo de ele não fazê-lo agora, tudo em mim pedia por aquilo. Não deu tempo para eu pensar em mais nada, Edward meteu em mim se aviso, ganhando um grito e uma seqüência assustadora de gemidos.



Eu tinha que concordar com Edward, não existia posição mais gostosa. Era excitante e atordoante saber o que ele tinha por completo, eu era a submissa e era certo sê-la com Edward. Tudo queimava e eu gritava contra o travesseiro. “Edward, oh, mais forte.” Pedi em tom de súplica, sentindo-o dobrar o corpo sobre o meu, até puxar meus cabelos.



“Assim, safada?” Ele perguntou enquanto investia o quadril contra o meu, eu vi estrelas e soltei qualquer coisa desconexa. “Responda-me, baby.”



“Sim.” Soltei sem forças, apenas rebolando na pica grossa, que me comia com vontade e fúria. “Minha boceta está escorrendo, seu caralho me fode tão gostoso.”



As mãos de Edward vieram para me acariciar nos peitos, ele apertou e bateu, sem qualquer cuidado. Minha entrada pedia por alívio, meu nervo recebeu meus dedos e eu judiei de mim, esfolando o pequeno monte. Meu corpo mole desfaleceu no instante em que Edward mordeu minha nuca. Era diferente, era carnal e intenso. A fricção existia, mas Edward não demorou a gozar, ele estocava em mim, sem saber o que estava fazendo.



Minha nuca recebia beijos indecentes e eu sorria a cada vez que os lábios moviam-se. O peso de Edward em cima de mim quase não me deixava respirar, ele sorriu e rolou para o lado.



Permanecei com meus olhos fechados, mas senti o olhar de Edward em mim. Delicadamente, ele pegou minha mão, o carinho em meus dedos fora polido e eu sorri para aquilo. “Cansou de ser o cachorro que gosto?”



Ele também sorriu e beijou meus lábios, abri meus olhos e encontrei um sorriso incrível, estritamente para mim. “Minha mulher só gosta de sacanagem? Pensei que ela também gostasse de um pouco de carinho.”



“Você sempre está me fazendo carinho, mesmo quanto me fode com força.” Coloquei displicentemente, beijando a junção dos lábios dele.



“Eu te machuquei?” Edward perguntou, ele se moveu com agilidade, varrendo meu corpo com os olhos. Ela sorriu antes de encontrar minha orelha. “Você vai ficar cheia de marcas.”



“Sim, eu vou.” Confirmei-lhe, levando minhas mãos para as costas dele. “Você também ficará.”



Nós sorriamos e trocamos um olhar cúmplice, o que nos fez sorrir em sintonia. “Preciso comer.” Falei mais alto e, só então, percebi que as músicas ainda existiam. “E ir ao banheiro também.”



Edward deu um tapinha em minha coxa, coisa que ele fazia. “Vou trazer as frutas, sim? Não demore.”



Beijei-o e escorreguei para fora de minha cama. O banheiro também era luxuoso, cheio de coisas bonitas e de revestimentos caros. Olhei-me no grande espelho e quase caí para trás. Meu estado era deplorável, simples assim. A maquiagem já não existia, mas existiam borrões escuros e um cabelo pior que um ninho de passarinhos. Perguntei-me como Edward conseguira me possuir daquele jeito, ele, com certeza, não estava em sã consciente, talvez, um pouco bêbado.



Fiquei contente ao ver uma pequena mala de couro, que supôs ser de Edward. Abri-a e encontrei meus cosméticos e roupas, assim como as coisas de Edward. Vestir roupa era estúpido, Edward e eu não pararíamos tão cedo, permiti-me limpar meu rosto e prender meus cabelos. Olhei meu reflexo novamente, feliz pela pequena e positiva mudança. Caminhei para o quarto encontrei Edward sentado na ponta da cama, mordendo um morango grande e suculento.



Sentei-me nas coxas dele, enlacei-o pelo pescoço e beijei-lhe o ombro. “Eu quero um pouco disto.” Falei, olhando para o morango. Edward sorriu e me deu um na boca, diretamente da boca dele.



O contato doce me fez sorrir, Edward me balançou e procurou meus olhos. “Quer beber alguma coisa, tem champanhe.”



A menção da bebida me fizera ter idéias sujas e provocativas. Eu fechei meus olhos e imaginei Edward correndo os lábios por meu corpo cheio de bebida, eu iria embriagá-lo, em todos os sentidos. Ouvi um gemido e corei quando percebi que ele era meu.



“Divida seus pensamentos comigo, baby.” Edward pediu entre sorrisos, ele me deu mais um morando e uma taça não muito cheia. “Presumo que seja um pensamento bom e que tem muito de mim nele.”



Sorri, ainda com as bochechas quentes. “Sim, você está certo. Temos uma noite inteira ainda, eu te mostro.” Falei, beijando-o com delicadeza. “Uh, sei que nosso destino de lua de mel é um segredo muito segredo, mas posso saber o que colocar em minha mala? Estaremos viajando na segunda, preciso me organizar.”



“Já está tudo arrumado, pedi para minha mãe e Alice arrumarem suas coisas, não se preocupe.” Edward disse com muita calma, quase querendo mudar nosso tópico de discussão.



“Isso é injusto, sabia? Queria escolher minhas roupas!” Falei com resignação. “Dê-me uma dica?”



Edward me deu um sorriso de lado, cheio de divertimento. “Tem muitos biquínis curtos e indecentes, terei problemas com você.”



“Estamos indo para o Havaí?” Perguntei-lhe com efusão, lembrei-me de nossa casa de veraneio e parecia bom passar uns dias lá, torrando no sol e vendo as ondas quebrarem em um ritmo que só a natureza podia explicar.



Ele fingiu pensar, Edward beijou-me perto de minha orelha, a risadinha me fez tremer. “Está errada, senhora Cullen. Acredito que você irá gostar de nosso destino.”



Soltei um bufar, mas não estava irritada. Movi-me no colo de Edward, sentindo-o meio teso contra minha coxa. “O que eu preciso fazer para saber para onde estamos indo? Eu quero te persuadir, amor.”



“Isso é jogo sujo.” Ele disse baixinho, os olhos cerraram quando meus beijos pararam nos ombros largos. “Não adianta, não vou lhe contar.”



Meu muxoxo saiu engraçado e eu sorri quando uma ideia absurda rompeu em mim, eu nunca a colocaria em prática. “Vou dormir, talvez eu sonhe com você me dizendo para onde vamos.”



Eu realmente me segurei para não rir do semblante assustado de Edward. Os olhos caíram e ele me olhou, procurando um terceiro olho em mim. “Bella, isso é infantilidade. Nossa noite de núpcias nem começou.”



“Você ainda tem suas mãos, use-as.” Coloquei com falsa indiferença, morrendo de rir por dentro. “Só não faça barulho, quero dormir.” Eu caminhei para o centro da cama, puxando os lençóis.



“Bella?” Meu nome saiu desesperado, cheio de súplica. “Bella, amor?” Edward veio atrás de mim, beijando minhas costas nuas. “Por favor, diga que isso é uma brincadeira, que nós não estamos brigando em nossa primeira noite como marido e mulher. Estámuito cedo para termos uma crise idiota.”



Afundei meu rosto no travesseiro, tentando não gargalhar. Senti o corpo de Edward perto do meu, ele afagou minhas bochechas e beijou perto de meus olhos. “Linda, converse comigo! Estamos nus, temos uma cama e bebidas boas e caras, vamos aproveitar, sim? Juro que falo para onde estamos indo.”



Meu corpo traidor ainda me traria problemas, eu sorri e abri meus olhos. “Jura que conta?”



Meu blefe não demorou a ser descoberto. Edward sorriu de lado e parou o rosto em cima do meu, jogando lufadas de ar contra minha pele. “Bella, sua cachorra! Você me assustou!”



Eu o peguei pelo pescoço, beijando-o com demora, prendi meus dentes no lábio inferior dele, até sentir o gosto de sangue. “Eu não sou louca a ponto de perder um segundo com você, amor!



Edward aceitou meu beijo, ele nos virou na cama e a mão possessiva enraizou-se em minha coxa, apalpando-a sem sutileza. Deixei que ele conduzisse nosso início de pegação, dei meu pescoço a ele, pedindo por beijos e mordidas. “Edward, você jurou contar, lembra?”



Ele sorriu e me beijou, explorando minha pele exposta. “Eu posso te contar quando estivemos embarcando, ou quando estivemos desembargando. Eu vou te contar, só não sabemos quando será.”



Eu não estava ouvindo aquele discurso ridículo, tirei Edward de cima de mim, quase indignada. “Bem, acho que estamos em crise.”



Senti um beijo pastando até chegar em minha orelha, Edward ondulou o corpo e ele ainda carregava uma ereção gloriosa, que me cutucava de um jeito bom demais. “Bella, amor de minha vida, não seja boba. Eu te amo mais que tudo, você sabe, eu não sei negar nada a você. Nem precisa me persuadir, mas gosto de te ver curiosa e bravinha.”



O discurso causou risos em mim, sentei-me no quadril de Edward e pressionei a parte dura dele. “Se você me contar, eu saberei te recompensar.”



“Preciso de uma prévia.” Edward colocou baixinho e, no mesmo instante, moveu-nos até ele estar dentro de mim, tocando-me com lentidão e em pontos que me faziam ofegar e gemer o nome dele.



Busquei sustentação nos ombros de Edward, o que me fez cavalgar timidamente. “Eu vou te torturar, Edward.” Falei enquanto o beijava perto da orelha, minhas reboladas foram cadenciadas, dando muito pouco do show que meu quadril poderia dar.



Edward sentou-se, encostado na cabeceira. Ele sorriu e me fez quicar no membro dele. “Não queria meu colo, baby?”



Deixei uma risada escapulir, beijamo-nos com lentidão e vontade. Edward acarinhou minha nunca e mordeu minha boca. Tudo era no ritmo dele, as investidas eram fortes e eu fui obrigada a abrir meus olhos. O verde estava lá, deixando-me perdida e feliz. Eu sorri e levei meu olhar para as mãos que estavam em minha cintura. A aliança destoava. Ele era meu, só meu.



“Eu te amo.” Sussurrei sem fôlego, apenas sentindo o prazer e o torpor me consumindo. Eu tombei minha cabeça no ombro dele, beijando a pele marcada por cicatrizes pequeninas. “Amo demais.”



“Não existe homem mais feliz que eu, não cabe dentro de mim o que sinto por você.” As palavras de Edward foram assimiladas com calma. A cada resolução, um sorriso sincero. “Eu te amo demais, Isabella Cullen.”



Trouxe a mão dele para a minha, enlacei-as e beijei nossos anelares. Era um sentimento indescritível, todo mundo merecia um pouco daquilo. Eu agradeci por ser agraciada com um homem incrível e uma família unida e saudável. Aquilo, no meu mundo, era a felicidade.



“Bella?” Edward me chamou em tom baixo, beirando a diversão.



Não ousei soltar nossas mãos. “Sim?”



“Estamos indo para o Caribe, muita tequila e praia para você.” Ela falou com a voz quente, procurando meus olhos. O verde sorriu, as ruguinhas não foram tímidas nos cantos dos olhos.



Sorri para ele, mostrando, com o ato, minha felicidade. Beijei-o também, ainda mantendo nossas mãos unidas. Era claro como cristal, eu iria para qualquer lugar com aquele homem. Ele me trazia a felicidade e aquilo era tudo o que eu queria e desejava para nós.





E, agora que nós achamos as mãos um do outro,

nossas histórias nunca vão se separar novamente.





PS : Ainda não é o fim :)) último momento/outtake da história virá amanhã amores .. Até mais nos coments Bjks





2 comentários:

Val RIBEIRO disse...

eu realmente amei essa fic vou sentir saudades.....essa lua de mel foi dos sonhos

Unknown disse...

Ai que perfeito...que pena que ja vai acabar ... vou morrer de saudades dessa fic...eu amo ela

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