FANFIC - NA ESCURIDÃO - CAPÍTULO 15

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Foi uma noite intensa. Precisa de um alívio... precisava fugir da dor. Aqueles olhos em mim.. seu corpo junto ao meu. Tudo isso dissipou minha dor, me deu um calmante natural. Mas não queria me envolver, não queria mais ninguém. Até ver a merda daquele exame me dizendo que a noite não tinha acabado. Eu não sabia nem o nome dele. Que merda!


Autora : Isabella Cullen
Classificação: +18
Gêneros: Romance
Avisos: Álcool, Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez.


Capítulo 15 - Descobertas

– Quem foi que falou com Isabella?

– Jéssica e Aro. – Josh respondeu. – Não posso evitar que a família procure por ela num hospital cheio de gente Edward.

– Tudo bem. Mas eles não se aproximam até segunda ordem.

– Jéssica pegou pesado. Vi nas fitas de segurança.

– Vadia, quase Bella teve um negócio mais sério. Já sabe, eles não chegam perto e bloqueie as ligações deles, sei que pode fazer isso. – Ele sorriu para mim.

– E o que digo a ele?

– Que o mandei a merda!

E saí voltando para o quarto onde Bella ainda dormia calmamente. Deitei no sofá e acordei com um barulho estranho.

– O que está comendo?

– Hum.. – ela estava com cara de travessa comendo rápido o que identifiquei ser um haburguer.

– McDonald’s?

– Humm... – A boca estava cheia.

– Alice? - perguntei

– Sim.

Me aproximei e ela escondeu a comida, eu ri.

– Isso não é café da manhã. Mas come com calma, ou vai vomitar tudo se continuar assim.

Ela relaxou e tomou um grande gole de refrigerante. E em alguns míseros minutos ela terminou e joguei aquilo no lixo.

– Fiquei curioso, como convenceu Alice?

– Falei que estava com desejo e que seu sobrinho ou sobrinha queria um Big Mac. Ela não demorou nem dez minutos.

– Esme viu isso?

– Mais ou menos... Alice falou que era dela quando ela entrou. – ela sorriu.

– Já está satisfeita? – olhei o monitor e estava tudo sob controle.

– Sim, e Edward.. desculpa o ataque...

– Bella, o ataque teve motivo e não se desculpe. – dei um beijo na testa e ela estranhou como quem não estava acostumada aquilo. Precisava me lembrar aquilo para ela era tudo novo.

– Bom dia. – era Irina. – Como está Bella?

– Bem, quem te avisou?

– Bom, John me ligou desmarcando a consulta e eu vim aqui.

Irina estava com um vestido e chinelos, devia estar em casa.

– Como vamos casal encrenca?

– Bem, estamos juntos. – Bella disse sorridente.

– Namorando?

– Juntos. – ela disse com cara feia.

– Qual é o acordo? – Porra a mulher era boa.

– Juntos e tentando. – ela respondeu com orgulho de suas palavras.

Irina se sentou no sofá comigo e Bella  e começou com sua postura profissional.

– Como se sente Bella?

– Receosa.... estranha.... não sei namorar, prefiro estar junto.

– Nomenclaturas incomodam por quê?

– Não sei. Me lembram algo, mas ainda não sei o que exatamente.

– Filha, te lembram a palavra filha não?

– Acho que não.

– Ela me contou do pai. – cortei o assunto, Bella não podia se estressar e pensar nisso traria lembranças boas. Foquei nos progressos.

– Bom. Contou tudo ou partes Isabella?

– Tudo.

– Que não o perdoou também?

– Ele é inteligente, percebeu né? – ela disse olhando para mim.

– Sim... foi bem clara essa parte.

– ótimo. Saíram?

– Sim, ele me levou para um restaurante italiano.

Ele ficou com um ar engraçado. Sorriu tentando não soltar o que eu interpretei ser uma gargalhada.

– Ele não sabia que detesto esse tipo de comida.

– Aprendi. – falei.

– Sofreram um atentado. Como foi isso?

– Uma experiência nova. – eu falei.

– E como está lidando com o lado escuro de Bella, Edward?

– Tentando. Mas estou chegando lá.

– Dúvidas sobre isso?

– Nenhuma. – afirmei e Bella me olhou surpresa.

– Edward, você vem de uma boa família, calma e tranquila. A vida de Bella é um vendaval interminável, com muitas rajadas de vento entre uma brisa e outra. Acha que dá conta?

– Podemos sempre tentar, não?

– Gostei, parece decidido.- Ela deu um sorriso e depois voltou a ficar séria. - E Jéssica, soube que tiveram uma briga boa. Como foi?

– Não quero falar disso. – ela disse desviando o olhar.

– Bella o que ela disse? – eu perguntei.

– Que eu ia perder.... que... me desejava.... – lágrimas e aquilo partia meu coração. – uma péssima gravidez.

– Vaca!

– Edward se controle. O que você sentiu quando ela disse isso.

Ela agora estava ficando maluca? Estava achando que Bella gostou ou algo assim?

– Medo, não queria perder. – ela passou as mãos no cabelo. – Desespero... Foi estranho sentir aquilo. Nunca senti algo tão forte... Irina o que é isso?

– Amor. Você o ama Bella.

Bella entrou num novo estado de choque. Mas foi menos intenso. Até aquele momento era uma gravidez, ela não tinha percebido a grandeza de tudo. Bella tinha uma inteligência fora do comum, mas se tratando dela não conseguia enxergar que me amava ou que amava a criança no ventre.

– Bom. Preciso ir. – ela se levantou – Exercício da semana. Envolvam-se com a gravidez, compre alguma coisa, decorem o quarto... quero ouvir sobre isso tudo da próxima vez

– Sim. – eu respondi e Bella ainda estava em outro mundo. – Obrigado.

– Me liguem caso tenham duvidas

Irina deu as saídas majestosas dela como Bella afirma e nos deixou ali. Deixei Bella absorver tudo, não podia interromper nada. Mas minha mãe entrou com algumas enfermeiras.

– Posso ver meu neto? – ela disse sorrindo.

– Agora? – Bella perguntou um pouco tímida.

– Ver não é bem a palavra... muito pequeno ainda. Mas olha, vamos ouvir um barulho gostoso.

Bella não entendeu e deixei minha mãe fazer as gracinhas delas, ela queria que Bella ouvisse o coração. Ela entrou no banheiro, trocou de roupa e deitou.

– Vai ser incomodo porque vai ser transvaginal por causa do tamanho dele e eu preciso saber como está o útero

– Tudo bem. – ela parecia ansiosa. Me coloquei do lado dela e minha mãe colocou aparelho bem na frente dela tapando minha visão.

– mãe...

– Nada! Eu sou a médica! Hoje você é pai, não discuta mais um segundo comigo.

Me calei e ela começou o procedimento. A tela virada para ela e ela analisando cada centímetro do útero de Bella. Ora ela parava e tirava umas fotos e depois voltava a mexer... procurando, analisando... medindo. Ouvimos o som do aparelho e Bella olhava para mim procurando respostas que eu não tinha.

– Bella está tudo perfeito com meu neto. Que está bem guardado por um útero forte e saudável. – minha mãe sorriu e Bella ficou relaxada na maca. – Agora...- e ela virou o aparelho. – Contemplem a pessoa mais linda que já viram. – E sorrimos com aquela imagem, não tinha muito o que ver, um mês e alguns, muito pequeno. Mas estava ali. E era nosso.

– Ed... – ela chorava e minha mãe nos deixou oivir o som do coração do bebê e ela chorou mais. – É rápido...

– Sim e é normal. Ele está lindo, parabéns! – Esme tirou o aparelho e desligou e ficamos feito dois babacas nos olhando.

– Bella vou te dar alta e continue tomando as vitaminas, sim? Vou receitar também outros complementos alimentares e nada de ter outro ataque, o que a vaca falou era mentira e posso te levar na maternidade para provar que nascem mais bebês a cada dia do que outra coisa.

Minha mãe deu um beijo na testa dela e saiu com as outras enfermeiras. Ajudei Bella a se arrumar e fomos para o carro. Ela ainda estava calada, pensativa. Emocionada demais, tinha sido um dia cheio de emoções e revelações. Ela amava nosso filho e me amava. Ela era forte, sabe-se lá o que ainda tínhamos que enfrentar para ter mais alguns anos de paz, mas éramos fortes e determinados iríamos conseguir. Entramos em casa e ela me olhou nos olhos e me beijou apaixonadamente, totalmente entregue e envolvida.

– Dança comigo?

– O que? – eu estranhei.

– BEYONCÉ – HALO!

Ela gritou e a casa começou a tocar a música e a letra foi invadindo meus ouvidos e sorri. Como alguém podia escrever tão bem sobre nós? Bella dançava mexendo os quadris comigo, agarrada a mim e cantando. Linda e maravilhosa... podia ter aquela mulher o resto da vida.

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