FANFIC - NÃO É MAIS UM ROMANCE LITERÁRIO - CAPÍTULO 15

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Isabella Swan têm a sua vida transformada após conhecer o enigmático romancista Edward Cullen. O que acontecerá com a estudante ao se envolver com alguém tão misterioso?

Autora : Jacqueline Sampaio
Classificação: +18
Gêneros: Romance
Avisos: Sexo


Capítulo 15



Olhei atordoada para ele, Angela tentou contornar a situação.

–Bella, não fique ai! Entre! –Puxou-me para o interior da sala, meus olhos fixos em Jacob. –Vou pegar as matérias de hoje. Desejam algo para beber?

–Não. –Respondeu ele seco. Apenas neguei com a cabeça. Angela dirigiu-se ao seu quarto e eu fiquei ali.

–O que faz aqui Jake? –Perguntei depois de criar coragem.


–Estava esperando por você na casa de meus tios. Você demorou então resolvi ligar para você, mas não atendeu. Falei com meu tio Charlie e ele disse que costuma ir à casa de uma amiga estudar depois da aula, ele passou-me o endereço da Angela. E você Bella? Onde estava? –Seu olhar duro, estremeci.

–Eu...

–Ah! Voltei. –Angela anunciou. –Aqui está à matéria Bella. –Senti que assim como eu, Angela tremia. Na certa não esperava a vinda de meu primo a sua casa não conseguindo encobrir minha ausência. Sorri segurando sua mão.

–Obrigada Angela. Então... Vai comigo para casa Jake?

–Sim. Desculpe o incomodo Angela.

–Tudo bem senhor... Quero dizer... Tudo bem Jacob. Até amanhã Bella.

–Até! –Acenei. Dirigi-me ao carro de Jacob, este não abriu a porta. Ficou parado atrás de mim, a expressão séria como nunca havia visto. –Você vem Jake? –Só então ele se moveu abrindo minha porta e entrando no carro em seguida. Seguimos silenciosos para casa. Não queria pensar em nada, naquela situação desconcertante. E quando estacionamos em frente de casa cheguei a pensar que Jacob não me questionaria em nada, leve engano. Tentei abrir a porta do carro, mas esta estava travada.

–Jacob você pode liberar a porta para mim? Eu não...

–Estava com Edward Cullen, Bella? –Perguntou sem nem olhar para mim.

–Sim. –Falei secamente.

–Pensei que não estivessem mais juntos pelo que me contou, mas vejo que essa não era a verdade. Então... O relacionamento de vocês deve ser algo deveras profundo para que se encontre em um local escondido a sós.

–Não tire conclusões precipitadas Jake. Não tenho nada com Edward Cullen e nosso relacionamento não é tão intimo como imagina.

–Então por que foi encontrá-lo?

–Edward foi ao meu encontro ontem depois que me deixou em casa. Ele passou mal diante de mim. Fiquei preocupada e fui vê-lo. Como imaginava, ele não estava nada bem. Cuidei dele o dia todo e não há como você desconfiar de minhas palavras, sabe quando minto.

–Talvez você já saiba mentir sem fazer nada, Bella.

–Não diga isso Jake. Machuca-me profundamente.

–Isso te machuca? Você não sabe o que é machucar alguém, mocinha. –Um sorriso melancólico transpassou o rosto de Jacob. Emudeci.

–Entendo sua preocupação primo, mas estou bem.

–Ele vai levá-la a ruína se continuar com esse relacionamento falido, Bella.

–Falando assim Jake, parece que Edward é um mostro.

–De certa forma ele é.

–Jacob... Não quero brigar com você. Deixe-me ir.

–Falarei com seus pais sobre ele Bella.

–NÃO FARIA ISSO!

–Faria sim, pelo seu bem.

–Se fizer isso Jacob Black eu não rei perdoá-lo. –Jacob calou-se, olhou para mim e em seguida para o volante onde repousava suas mãos.

–Você é cruel, Bella. Colocando-me em uma posição delicada dessas como se eu fosse um vilão quando quero apenas seu bem. Diferente do que Edward Cullen quer de você.

–Jake... Por favor... –Supliquei tentando conter as lágrimas. Ele abraçou-me fortemente, quase com violência, não me importei.

–Não prometo permanecer calado caso ele faça mal a você.

–Se ele fizer algo assim Jake, faça o que tiver de fazer. –Correspondi ao abraço.

–Ao menos desejo saber de tudo Bella.

–E saberá, mas não quero que o critique. Apenas seja um ouvinte quando desejar falar sobre ele. Tudo bem?

–Está bem. –Ele beijou-me com ternura na testa. –Boa noite.

–Boa noite primo. –Sai de seu carro e acenei antes de entrar em casa.

Sentado de qualquer jeito na poltrona Kaname olhava para o teto. As palavras de Bella não saiam de sua cabeça. Colocou as mãos em testa em sinal de desespero.

–Ele a tem... Mas nessa disputa eu não serei perdedor. –Murmurou no silêncio de seu aposento.

Estava feliz e foi com grande alegria que assisti às aulas. Angela a princípio quando me viu estava apreensiva acreditando que poderia estar irritada com ela. A tranqüilizei na hora do intervalo para logo contar tudo o que tinha se passado.

–Então seu primo nada dirá?

–Não. Ainda sim temo que ele diga algo quando sentir que meu “relacionamento” está fora de controle.

–Bella... Seu primo agindo assim... Parece até que está apaixonado por você.

–Que isso Angela! Apenas ciúme de primo! O Jake é como um irmão e fomos criados juntos. É natural que seja super protetor. Agora terei de contar a ele tudo o que se passar comigo.

–Sabe Bella... Você tem sorte!

–Não me considero sortuda Angela e lembre-se que eu e Edward não estamos propriamente juntos.

–Mas depois das atitudes dele ontem, creio que logo ele cederá a seus encantos.

–Não seja sonhadora amiga. Eu não tenho encantos.

–Ah você tem sim Isabella Maria Swan! E vai vê-lo hoje?

–Depois da aula. Preciso saber se está bem. Encubra-me com relação aos meus pais Angela.

–Tudo bem, mas... O seu primo...

–Não se preocupe com ele. Deixa que de Jacob cuido eu.

Ao término da aula me despedi de Angela e logo liguei para meus pais avisando que demoraria por estar com ela. Não me agradava nada mentir, mas contar a verdade me privaria de estar próxima de Edward e disso não estava disposta a abrir mão. Não precisei chegar à parada de ônibus para me dirigir ao hotel. Em frente à escola, encostado em seu Volvo prateado estava ele com um... COM UM CIGARRO NA BOCA?

–EDWARD! –Corri atacando-o e retirando com certa violência o cigarro. –SEU IDIOTA! COMO SE ATREVE A FUMAR?

–Acalme-se garota. Olhe direito. –Ao olhar corei de tão envergonhada. Não era um cigarro, mas tratava-se de um chocolate em formato de cigarro. Edward sorria pela minha confusão e comecei a considerar que havia feito isso de propósito.

–Ainda sim deveria estar convalescendo em seu quarto. –Murmurei aborrecida.

–Estou melhor. Segui as suas recomendações doutora Swan por isso eu estou bem melhor.

–Ouviu-me na hora em que disse o que teria de fazer para melhorar?

–Parar de fumar, beber e comer coisas saudáveis. Pediu-me isso antes de partir não é?

–De fato eu pedi.

–Também me lembro do beijo. –Ele sussurrou em meu ouvido, logo se afastou. –Poderia acusá-la de assédio por ter me beijado enquanto eu praticamente dormia.

–ORA SEU... –Ele abriu a porta do carro.

–Entre.

–Mas Edward...

–Não aceitarei um “não”! –Adentrei com uma expressão de falsa contrariedade, vibrava de alegria em meu íntimo. Seguimos sabe-se lá para onde. Estranhei quando paramos em frente a uma boutique.

–O que viemos fazer aqui Edward?

–Compensá-la por ter cuidado de mim.

–E o que tem em mente? –Ele nada disse. Desci do carro adentrando a loja. Ao entramos as atendentes logo nos cercaram. Parece até que nos esperavam. No entanto devo ressaltar que não gostei nada dos olhares lascivos delas dirigidos a ele.

–Bem vindos!

–Quero que encontre algo bem bonito para essa mocinha vestir. –Falou Edward, sentando em uma poltrona.

–Claro senhor Cullen. Venha jovem, nós iremos lhe ajudar.

–Hei espera... –Elas me arrastaram para o provador e nada pude fazer para impedi-las de fazer o que Edward queria.

–Esse não. –Disse Edward quando sai do vestuário.

–Não gostei dessa cor. –Falou Edward para mim, logo a atendente me levou ao vestuário novamente.

–Muito decotado. –Quase gritei! Era a décima vez que ele reprovava um vestido usado por mim.

“-Mais uma recusa e mato esse desgraçado!” - Pensei raivosa.

–Esse ficou perfeito! O vestido que a deixa como eu quero, virginal. –Corei violentamente com a colocação dele. Olhando-me no espelho percebi que aquele vestido era muito parecido com o que tinha usado na noite em que fui a um evento com Jacob. Só depois que havia retirado o vestido e vestido meu uniforme eu o questionei.

–Edward, aquele vestido é parecido com o vestido que Jacob me deu e que usei naquele evento em que nos encontramos.

–Eu sei Bella. Por isso é perfeito.

–Não estou entendendo aonde quer chegar com isso.

–Vamos a um evento literário essa noite do qual fui convidado a participar e você irá como minha acompanhante.

–ENLOUQUECEU? NÃO POSSO!

–Ah você pode sim Bella. Invente algo. Diga aos seus pais que dormirá com sua amiga Angela. Eles acreditarão.

–O que pretende com tudo isso? Se for para me levar para a sua cama desista Edward Cullen!

–Pare de pensar bobagens! Eu preciso de companhia e não gostaria de recorrer a uma profissional do sexo. –Queria esmurrá-lo pelas suas palavras, mas logo a roupa fora entregue devidamente embalada e Edward efetuou o pagamento. Comprou-me sapatos também em uma loja ao lado e acessórios. Tentei negar o presente, mas Edward não me dava ouvidos. Paramos em uma sorveteria nas proximidades de casa.

–Então... Prefere passar na sua casa antes? –Perguntou-me.

–Se passar meus pais estranharão.

–Então se arrume no meu hotel.

–Edward, isso é loucura. Num evento assim é bem provável que a imprensa esteja lá. Se meus pais...

–Nada acontecerá. –Ele parecia despreocupado. Louco ele era pelo plano elaborado, mas eu era mais louca de ter aceitado. Depois de avisar devidamente meus pais e ter o consentimento dos mesmos fui para o hotel onde Edward estava hospedado.

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