FANFIC - "ADORÁVEL PRISIONEIRA" - CAPÍTULO 19


Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 19° capítulo de "Adorável Prisioneira". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.

19. Eu acho que Alice vai desmaiar.
– Quer... quer uma menina? – ele riu e deu de ombros.
– Não importa Isabella, menino ou menina, será uma parte de nós, e por tanto o amaremos.
Meus olhos se encheram de lagrimas, ele me olhou em pânico e me abraçou apertado.
– O que houve Isabella?
– Eu só... eu te amo bárbaro. – ele me afastou um pouquinho.
– De verdade?
– Sim, eu sei que sou difícil, mas não posso evitar, e você me irrita muito às vezes. Mas eu amo mesmo você.
– Oh querida, eu não me importo com a sua personalidade forte, é o que mais amo em você.
– Verdade?
– Sim eu faço.
– Que bom, eu não gosto muito de ser doce e gentil. – ele riu e beijou minhas lagrimas.
– Que bom, eu gosto quando você é determinada e obstinada. – eu ri entre as lagrimas e me apertei contra seu peito, ainda fungando, ele me afastou novamente.
– Diga amor, o que te aflige.
– Nada. – sequei as lagrimas e sorri. – É só... meu pai nunca me amou por que eu nasci mulher, ele queria um homem, e ele sempre tratou mal, eu e minha mãe, mas quando minha mãe morreu foi pior. E eu fico tão feliz que você me ama e que não se importa com o que nosso bebê vai ser.
– Oh querida, não pense nisso, nós podemos ter milhares de bebês.
– Verdade, mas e se eu só tiver meninas?
– Eu vou amá-las do mesmo jeito que amo você, talvez até mais, pois sei que serei um pai muito babão. – eu ri e o abracei novamente.
– Mas eu quero lhe dar um menino.
– Não se preocupe com isso agora em. É nosso primeiro bebê, e vamos amá-lo e é só o que importa. Agora me de um dos seus lindos sorrisos e afaste as tristezas. – sorri abertamente.
– Eu vou. Agora me solte que preciso me vestir. – ele riu e me soltou indo até seu baú para pegar uma túnica.
Vesti minhas roupas sorrindo como boba agora, meu bárbaro era tão perfeito, eu e meu bebê tínhamos muita sorte. E pensar que quase me casei com o covarde do Michel, felizmente eu nuca mais o veria. Mas meu pai talvez sim, olhei para o bárbaro.
– Bárbaro?


– Sim esposa?
– O que o seu amigo disse, ele... ele trás noticias do meu pai? – ele suspirou.
– Sim Isabella, infelizmente sim.
– Ele vai vir atrás de mim?
– Eu não sei, pelo que Jasper me disse, os boatos de que me casei com você já estão se espalhando. E tem havido muita movimentação em Volturi, Jasper acredita que Aro está se preparando para a luta.
– O que? Mas... tem certeza?
– Infelizmente sim. Parece que ele está juntando forças com Newton, e talvez contratando mercenários.
– Oh Deus, mas... ele vai atacar?
– Temo que sim Isabella.
– E o que aconteceria?
– Eu vou lutar. – o pânico deve ter sido visível em meus olhos, pois meu bárbaro veio correndo em minha direção e segurou minha mão entre as suas.
– Não se preocupe amor. Ninguém nunca vai tirar você de mim. – eu assenti me apertando contra ele, mas eu temia que ele morresse se meu pai viesse a atacar.
O que eu faria sem meu bárbaro. Ele me afastou um pouco e deu um beijo demorado em minha testa.
– Eu vou protegê-la. – ele sussurra e meus olhos se enchem de lagrimas.
– Mas e se você morrer. – ele sorri abertamente.
– Amor, eu sou o cavaleiro negro. – ri abertamente me apertando contra ele.
– Sim, ninguém pode lhe derrotar.
– Exatamente. Agora afaste essas lágrimas, nós temos um comunicado importante a fazer.
Assenti o empurrando levemente e fui lavar o rosto, e ajeitar meus cabelos. Quando estava pronta, meu bárbaro pegou minha mão a levando aos lábios e em seguida descemos para o salão.
Ao chegarmos ao salão, ainda não estavam servindo o jantar, mas já tinha algumas pessoas, e para meu desgosto Tânia e o administrador estavam sentados conversando, fiz uma careta olhando para ele, e sentei na cadeira que o bárbaro puxou para mim.
– O que houve? – olhei para ele e forcei um sorriso.
– Nada. – ele estreitou os olhos e fiz uma careta olhando para o outro lado, vi o administrador me lançando um olhar assustador e desviando rapidamente, a mão do bárbaro apertou a minha e ele segurou meu queixo me fazendo encará-lo.
– Isabella, diga-me?
– Nada, eu só... eles não gostam de mim.
– Quem? – dei uma rápida olhada para Tânia e seu novo amiguinho, meu bárbaro grunhiu, ao seguir o meu olhar.
– O que eles te disseram? – mordi o lábio nervosamente.
– Nada, eu quase não falei com Tânia desde o incidente em seu quarto. Então não tenho nada para dizer... – tagarelei nervosamente, afastando uma poeirinha do meu vestido, eu já nem lembrava mais da conversa com o administrador, era só um homem irritante que me incomodava, não havia motivo para... a boca do bárbaro pousou sobre a minha me fazendo esquecer dos meus pensamentos quando ele se afastou ainda estava sério.
– Por... Por que me beijou?
– Para que parasse de tagarelar, e me respondesse.
– Oh, e qual era a pergunta? – ele acabou rindo e me deu outro beijo rápido.
– O que Tânia ou Black disse a você?
– Oh... isso... – voltei a afastar a poeirinha do meu vestido e dei de ombros. – Nada demais, ele bem ele só acha, que você só casou comigo para atrair meu pai... – senti ele ficar rígido ao meu lado, e o olhei de canto de olho.
– Ele disse isso pra você?
– Bem... hmmm não com essas palavras, mas é o que eu entendi eu acho... – os criados estavam trazendo os pratos, mas Edward levantou e todos ficaram em silêncio, sorrindo ele estendeu a mão para mim.
– Meus caros amigos, eu gostaria de fazer um anuncio importante. – ele se virou para mim e beijou a ponta dos meus dedos. – Minha linda e adorável esposa, me deu um dos maiores presentes que uma esposa, pode dar ao seu marido. Ela vai me dar um filho. – ele falou olhando diretamente para mim, e podíamos ouvir os gritos de alegria, sorri para ele, sabendo exatamente o que ele acabou de fazer.
Estava mostrando a todos, que eu não iria a lugar nenhum, éramos só nós agora. Nada ia me separar do meu bárbaro.
– Parabéns Cullen. – Jasper bateu nas costas de Edward o parabenizando e ele sorriu alegremente.
– Obrigada amigo.
– Felicidade irmão, seu primeiro herdeiro será muito bem vindo. – todos os outros vieram até nós, nos cumprimentando, olhei em volta alegre com a felicidade do povo de Edward.
Eles não se importavam com quem eu era ou que eu fui, eles me aceitavam como a esposa de Edward. Do meu bárbaro. Ele saiu de trás da mesa, para conversar com seus outros amigos e vassalos, e fiquei sentadinha, ser grávida cansava muito, mas mesmo assim sempre vinha alguém me parabenizar.
– Parabéns minha senhora. – a voz fria de Black chegou aos meus ouvidos e forcei um sorriso.
– Obrigada.
– Eu que agradeço, você fez o nosso senhor muito feliz. – ele sorriu, aquele mesmo sorriso que ainda me fazia tremer de medo.
– Bem, é meu dever de esposa.
– Claro, minha senhora, só cumpre seu dever, seu pai deve ser um homem muito orgulhoso. – meus olhos se arregalaram a menção do meu pai, e olhei ansiosamente em volta, meu bárbaro, estava conversando com Emmett.
– Eu não acredito que meu pai seja orgulhoso, na verdade ele nunca sentiu isso por mim.
– Bem, alguns homens não lhe dão bem com filhas mulheres, mas vamos desejar e torcer, para que seu primeiro filho seja homem, para que seu marido continue feliz. – meus lábios tremeram e engoli a vontade de chorar, eu sabia que meu dever era dar um herdeiro ao meu marido.
Mas e se eu fosse como minha mãe, e só pudesse ter meninas?
Os olhos do bárbaro chegaram a mim, me fazendo ficar hipnotizada pelo seu olhar, ele deve ter visto algo, ou sentindo, pois ele franziu a testa, e começou a vir em minha direção. Olhei para o lado onde estava Black há poucos segundos e ele não estava, será que eu imaginei essa conversa...
– Esposa? – olhei para meu bárbaro e sorri.
– Sim bárbaro. – ele riu e pegou minha mão e beijando meus dedos novamente.
– O que houve?
– Nada, eu só estava pensando.
– Em que? – levei a mão imediatamente a minha barriga e sorri.
– No nosso bebê.
– Mas você não parecia feliz? – ele sussurrou e segurou meu rosto entre suas mãos. – Você está feliz em me dar um filho, esposa? – sorri abertamente.
– Claro que sim bárbaro.
– Bom, então por que parecia triste, Black... ele lhe disse algo que incomodou? – podia vê-lo travando a mandíbula, mas dei de ombros.
– Nada que não seja verdade.
– O que ele disse?
– Que, devemos torcer para meu primeiro filho ser um homem.
– Nosso primeiro filho, pode ser o que for que vamos amá-lo.
– Mas espero que seja um menino. – sussurrei tocando meu estomago plano e ele negou.
– Pois eu quero uma menininha, linda e de olhos grandes como os seus, e cabelos macios e nessa cor linda que o seu tem. – falou tocando meus cabelos, e não pude deixar de sorrir, e o abraçar apertado.
– Obrigada. – ele enterrou o rosto em meu pescoço e me deu um beijo ali.
– Qualquer coisa por você Isabella. – me afastei dele sorrindo.
– Bom, agora mande servir o jantar, pois estou faminta, sua filha já é muito gulosa. – ele sorriu abertamente e me deu outro beijo, antes de fazer o que eu queria.
Os criados serviram o jantar, e todos comeram em um ambiente alegre e animado, varias conversas acontecendo ao mesmo tempo, assim como risadas ecoando pelo salão, o único lugar aonde não se via essa alegria era na mesa de Tânia e do Black, sempre que meus olhos iam para eles, eu sentia medo do futuro.
Quando o jantar acabou, eu já estava exausta de novo, e dei boa noite a todos.
– Você vem bárbaro? – ele sorriu.
– Em breve esposa, preciso... – vi seus olhos irem para longe, mas voltaram rapidamente para mim. – Tenho que tratar um assunto.
– Está bem. – ele beijou minha testa, e fui para cima.
Entrei em nosso quarto e tirei as roupas, me deitando na cama, mas assim que estava deitada, o sono havia ido. Talvez sentisse falta do corpo do bárbaro junto ao meu. Irritada me vesti novamente e o chamaria para cima imediatamente.
Vesti meu vestido novamente e sai do quarto, e desci para o salão, antes que chegasse ao salão, ouvi vozes e me escondi atrás de uma pilastra ao ouvir a voz do bárbaro.
– Eu não me importo com suas intenções Black, se eu souber que você a tem incomodado, eu juro você ira pagar.
– Meu senhor, eu não falei nada demais. Eu não sabia que tínhamos que fingir que gostávamos do pai da senhora. – meu bárbaro rosnou.
– Eu ainda vou matar Volturi, mas minha esposa não tem nada haver com aquele homem.
– Sim meu senhor, eu entendo... mas não podemos fingir que ela não é filha daquele homem, o senhor já esqueceu do que ele fez com o seu pai. – ouve um barulho alto, e tampei a boca para conter o grito.
– Chega Black, o que aconteceu, é assunto meu. Eu resolverei a situação. Mas se você magoar a minha esposa novamente, você será expulso de Masen.
– Sim senhor. Eu sinto... – ouvi o barulho da cadeira se arrastando e passos, e corri para o quarto.
Tirei as roupas e me joguei na cama me cobrindo até o queixo, pouco depois meu bárbaro chegou e se deitou me abraçando contra seu corpo nu, e suspirei, ele riu e me apertou mais.
– Sem sono esposa?
– Não consigo dormir sem você. – ele riu.
– Bom. Pois nunca mais dormira sem mim.
[...]
Os próximos dias foram cansativos, meus enjôos continuavam todas as manhãs, e minha fome uma hora era demais, e depois me enjoava o cheiro. E o sono, depois de vomitar, eu voltava a dormir e só acordava na hora do almoço.
Não havia visto muito meu bárbaro também, ele passava a maior parte do tempo, treinando no campo com os outros, ou com Jasper, planejando o que fariam.
Emmett ainda me seguia para todos os lugares, não entendia por que. Mas o bárbaro não mudava de idéia. E ultimamente estava cansada demais, para brigar com ele. Então minha única distração, era Milady e Cavaleiro, e Alice que queria me fazer vestidos novos. Felizmente ela estava tirando minhas medidas, eu quase nunca via Tânia ou até mesmo o Black.
Sai do estábulo com Emmett ao meu lado, fui em direção ao salão, Alice me alcançou antes disso. Sorri para ela, mas ela não parecia muito feliz.
– Alice?
– Ele vai embora. – ela falou chorosa e a abracei, sabendo muito bem do que ela falava, nos dias que passaram ela e Jasper estavam bem mais próximos, e Alice mais apaixonada.
– Oh Alice eu sinto tanto. – ela fungou e olhou de esguelha para Emmett, e me puxou em direção ao castelo.
Fomos direto para meu quarto e estiquei um pouco as pernas e Alice ao meu lado, ela estava devastada, e não sabia o que fazer para lhe ajudar.
– E ele não lhe prometeu nada?
– Ele não me disse que ia. As criadas me contaram que teríamos um jantar hoje, para despedir de sir Jasper.
– Eu lamento querida. – ela assentiu tristemente.
– Eu sentirei tantas saudades dele, eu achava... bem eu acreditava que estávamos nos aproximando. – fungou e segurei sua mão dando um leve apertão.
– Ele com certeza voltara Alice.
– Mas e se ele não... – antes que ela continuasse a porta se abriu e meu bárbaro entrou.
– Alice, estava procurando por você.
– Houve algo Edward?
– Bem sim, eu precisava lhe fazer uma pergunta muito importante. Preciso tomar uma decisão, mas sem o seu consentimento, nada será arranjado.
– Do que fala irmão?
– Jasper pediu sua mão. – os olhos de Marie Alice se arregalaram, e o bárbaro sorriu para mim, dei uma risadinha e cutuquei Marie Alice, pois a mulher estava muda. Ela me olhou ainda em choque.
Eu acho que Alice vai desmaiar.

1 comentários:

Deise Rocha disse...

Ai que lindo!!! Casamento !!!

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