FANFIC - MAD TEMPTATION - CAPÍTULO 11!


Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 11° capítulo de "Mad Temptation". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.


CAPÍTULO 11

– É sobre aquela menina horrível.

– Quem? – me levantei imediatamente ao ouvir as vozes se aproximando e corri para a cozinha.

– Aquela Isabella, fui falar com ela hoje, e ela foi muito grosseira comigo.

– Filha da puta. – grunhi trombando na geladeira e ouve um silêncio na sala.

– Tem alguém ai? – Irina perguntou e Edward ficou em silêncio.

Merda, eu estava lascada agora!
O silêncio se arrastou por mais uns segundos até que a voz da irritante voltou a perguntar.

–Responda Edward... tem alguém aqui?

–Isso definitivamente não é da sua conta Irina.

Sua voz me pareceu um tanto irritada.

–Edward...

–Mas sim... tem alguém aqui comigo e você está me atrapalhando. Poderia ser breve e clara, por favor?

–Como você pode falar assim comigo Edward? Estou aqui para falar sobre nosso filho e você está pensando mais numa foda?

Mesmo estando na cozinha eu consegui ouvir seu suspiro exasperado e em seguida passos pela sala. Ate conseguia vislumbrá-lo caminhando, passando as mãos pelo cabelo.

–Acho bom moderar seu palavreado antes que eu me aborreça e te coloque porta afora Irina. O que faço e penso não lhe diz respeito há tempos. Deveria saber disso. Agora diga logo... o que quer falar?

–Quero falar sobre Isabella, a namoradinha do Riley.

–Ex namorada.

Edward a corrigiu e eu sorri, mostrando infantilmente a língua em direção a sala.

–O caso deles ainda não acabou realmente. Nosso filho gosta daquela ordinária.

Enterrei minhas unhas na palma da mão tentando me segurar. Vontade de sair do anonimato e ir la na sala arranhar a cara daquela loira nojenta.

–Não fale assim Irina. Isabella é uma boa garota. O que ela fez pra te irritar tanto?

–Boa garota? Ela é uma sonsa Edward. Só tem cara de anjo, mas no fundo não presta. Eu a procurei na escola com a melhor das intenções... fui dar conselhos para que os dois se acertassem e ela foi tremendamente grosseira comigo.

–Fale logo Irina. Chega de enrolação.

–Bom... ela me disse que eu não deveria me intrometer nesse assunto, que eu deveria procurar algo para fazer e...

Tenho certeza que senti um tom de deboche na voz de Edward. Provavelmente ele estava com aquele sorriso torto e cínico no rosto.

–E ela mentiu?

–EDWARD! Você ainda compactua com isso? Merda! Ela falou que eu sou intrometida e chata como o Riley, por isso você deve ter me deixado. Mas que no fundo nossa família não valia nada.

–Duvido que ela tenha dito isso. Eu conversei com ela e não me pareceu esse tipo de garota. Tem certeza que está me dizendo a verdade?

–Está me chamando de mentirosa Edward? Ela não passa de uma vadiazinha. Nem bem terminaram e ela já está com outro.

–Ela... ela disse isso?

–Disse com todas as letras. Aposto que ela já traía o pobrezinho do Riley e...

–Epa... vamos parando por ai Irina. Apesar de você ter uma mente doentia e pensar horrores de mim... eu nunca fui a favor de traição. Não gosto disso. Não pode julgá-la dessa forma. E bem... se a Isabella traiu o nosso filho com certeza foi merecido.

Agora foi a minha vez de pensar: Epa. Por que Edward estava dizendo aquilo? Aliás... se contradizendo? Se ele era contra traição, como pode ter sido merecida minha suposta traição?

–COMO PODE DIZER ISSO?

–Pare de gritar Irina. Sabe como odeio escândalo. E quer saber? Estou de saco cheio dessa conversa. Riley é mais imaturo do que pensei. Está se escondendo atrás da saia da mãe e não assume que se seu namoro chegou ao fim. Ele tem culpa também.

–Culpa? Ele ama aquela sem sal.

–AMA?

Edward berrou e eu dei um pulo ainda parada no meio da cozinha.

–Ama tanto que há poucos dias estava transando com outra garota aqui? Em minha casa?

–O que? Não... quer dizer... isso...

–Eu vi Irina. Cheguei mais cedo e o vi com outra garota que não era Isabella. E ela ainda se insinuou pra mim. Será que Isabella é mesma essa ordinária que você estava dizendo?

Eu não via mais nada em minha frente. Só deixava que meu cérebro tentasse processar aquelas informações. Riley... transando com outra garota? Enquanto estava comigo? Ou depois daquilo tudo? Não... ele saiu da casa do pai por uns tempos. Só pode ter sido enquanto estávamos juntos. Fechei meus olhos e apoiei minha mão sobre a mesa. Não conseguia acreditar nisso.

–Olha... não sei que garota é essa que você está falando. Mas com certeza foi algo...sem importância. A sonsa já devia estar com outro cara ou se negava a transar com nosso filho. Ele é viril como o pai, precisava se satisfazer. Foi só sexo, Edward. Apenas isso.

–Apenas isso?

Mais uma vez eu quase conseguia ver a expressão no rosto dele. Era nojo ao ouvir o que Irina dizia.
Ouvi os saltos dela pela sala e olhei para a porta da cozinha. Será que eu deveria sair e me esconder la fora? Eu queria ouvir o resto da conversa. Com certeza Edward tinha percebido que eu estava na cozinha. Não deixaria que ela se aproximasse. Resolvi permanecer ali mesmo.

–Está me dizendo que transar com outra pessoa que não nosso parceiro não é traição? É isso Irina?

–Não... quer dizer... no caso de um namorico sem importância...

Foi então que Edward explodiu e gritou, perdendo de vez o controle.

–NAMORICO SEM IMPORTÂNCIA? ENTÃO POR QUE MERDA, ELE A QUER DE VOLTA?

Ouvi o som de algo batendo e imaginei que fosse ele socando algo. Mas em seguida ele falou mais contido.

–Se o namoro é sem importância... por que ele continua insistindo? Não está claro que isso é apenas dor de cotovelo?

–É impressão minha ou você está a favor daquelazinha?

Meus olhos estavam arregalados e a boca entreaberta, arfando esperando pela resposta dele... que não veio. Ouvi apenas algo tilintando e imaginei que ele estava se servindo de alguma bebida. Em seguida os saltos daquela ordinária... e eles... estavam mais próximos?

–Vou tomar uma água.

–NÃO. Irina... volte aqui...

Os sons dos passos ficaram mais rápidos e eu me desesperei. Ela estava vindo pra cozinha? Corri para a porta de saída e girei chave uma vez, mas minhas mãos tremiam tanto que me atrapalhei. Quando estava dando mais um giro na fechadura... eu ouvi o que fez meu coração perder uma batida.

–O QUE ESSA PUTINHA ESTÁ FAZENDO AQUI?

Olhei na direção da voz irritante e dei de cara com uma Irina lívida e incrédula. Edward apareceu logo atrás puxando Irina pelo braço.

–Saia daqui.

Ela deu um safanão e se livrou da mão de Edward, aproximando-se, a raiva tingindo de vermelho o seu rosto.

–O que ela....

Olhou meu corpo de cima a baixo e arregalou ainda mais os olhos ao me ver usando apenas a camisa de Edward.

–Então é isso... VOCÊ ESTÁ FODENDO ESSA VADIA? A NAMORADA DO SEU FILHO?

Ela berrou e avançou novamente, a mão erguida pronta para me bater.

–SUA PUTA... VOU LHE ENSINAR A NÃO MEXER COM HOMEM DAS OUTRAS E NEM FAZER MEU FILHO DE BOBO.

Sua mão parou no ar quando Edward a segurou, também furioso.

–Atreva-se a encostar um dedo em Isabella e você também irá conhecer a força da minha mão.

–Meu Deus... você está... você...EDWARD. Você está traindo seu filho com essa dai? Ah... sua ordinária.

–CHEGA IRINA!

Edward berrou. Eu continuava parada, sem saber o que fazer... até que ela voltou me provocar.

–Ordinariazinha. Safada.... puta de rua... trepando com meu marido e traindo meu filho.

–EX MARIDO SUA IMBECIL!

Eu berrei também e ela arregalou os olhos.

–Ele não te quer mais... não te suportou e agora está comigo. E eu não tenho culpa se o pai é um milhão de vezes melhor que o filho.

–CADELA!

Ela gritou e voou para mim. Edward a agarrou pela cintura e a colocou atrás dele. Confesso que odiei vê-lo tocando nela, mas ele estava fazendo isso pra me proteger, então...

–Cala a boca Irina. Não vou permitir que maltrate Isabella aqui em minha casa. Aliás... em lugar nenhum.

–Eu não acredito... meu Deus... eu não acredito. Você, um homem feito se deixando levar por uma aprendiz de meretriz. Desrespeitando a família e... ah... quer saber? Vou acabar com essa palhaçada. Irei falar com o senhor Swan.

Ela falou e saiu imediatamente da cozinha. Eu me desesperei e olhei para Edward em busca de socorro.

–Ah meu Deus... e agora? O que faremos? Edward... se meu pai...ah...

–Calma princesa. Eu dou um jeito nela.

Edward correu ate a sala e eu não resisti. Fui atrás. Ele agarrou Irina pelo braço e a fez sentar no sofá.

–Você não irá me impedir Edward.

–Irei sim... primeiro porque isso não é problema seu.

–É claro que é problema meu.

–Riley não gosta de Isabella. Não mesmo. Eles terminaram... e agora ela está comigo.

–Desde quando?

–Não interessa.

–Está louco. Mas eu irei acabar com isso.

–VAI PORRA NENHUMA!

Edward colocou um dos joelhos sobre o sofá e segurou a bochecha de Irina com força.

–Agora chega. Minha paciência chegou ao fim. Você sabe muito bem que eu atropelo quem se atreve a se enfiar em meus assuntos. E eu com certeza passarei por cima de você se tentar alguma gracinha. Portanto... nem pense em ir falar com o Senhor Swan ou eu acabo com sua vida infeliz.

–Está com medo do que ele possa fazer com você?

–Absolutamente não. Estou com medo do que eu posso fazer com você se ele souber disso por outra fonte que não seja eu.

Eu continuei parada, torcendo as mãos. Sinceramente eu estava me borrando de medo de aquela louca ir atrás do meu pai. Se Edward contasse já seria péssimo... ainda mais assim... dito por Irina que iria com certeza distorcer muita coisa. Mas ele a olhava de um jeito tão ameaçador que eu podia sentir o medo transbordando através dos poros dela.

–Estou avisando e será só essa vez Irina. Se quiser ajudar seu filho... pode até tentar. Mas não se intrometa no meu assunto com Isabella. Não me dê motivos para fazer com você coisas que eu não quero.

Isso pareceu amedrontá-la, já que ela chegou a se encolher um pouco no sofá.

–Ótimo. Agora acho melhor você ir. Já me perturbou demais hoje.

–Eu não consigo acreditar. Você... você quer conversar com o pai dela? Quer dizer...assumir um relacionamento com ela? Edward... você tem idéia do absurdo....

–Absurdo é você invadir o meu espaço e se achar no direito de dar palpite a respeito da minha vida. Meu romance com Isabella é problema nosso.

Romance? Eu pensei e parece que Irina teve o mesmo pensamento.

–Romance? Edward... eu não acredito! Você está... está... caralho... por ela? Justo por ela?

Por mim o que? O que essa louca queria dizer? Só porque ele praticamente assumiu que estamos juntos? Por que ela não aceitava isso de uma vez?

–Como já disse isso não é problema seu. Agora saia Irina. E nem pense em ir atrás do senhor Swan... para o seu próprio bem.

Ela se levantou ainda em choque. Olhou um tempo para Edward que sustentou seu olhar e depois pegou sua bolsa.

Antes de sair ainda me olhou de forma depreciativa de cima a baixo.

–Não vai conseguir o que quer... você não perde por esperar...Bella.

Disse com desprezo...e felizmente saiu batendo a porta. Permaneci de pé, os lábios tremendo levemente até que Edward pegou-me pela mão e sentando-se no sofá, colocou-me em seu colo.

Somente quando ele me abraçou eu percebi que meu corpo também tremia consideravelmente.

–Calma... calma pequena. Já passou.

–Edward... e se... e se ela for atrás do meu pai e...

–Não vai. Ela não vai fazer isso. Eu conheço minha ex esposa muito bem. E ela também me conhece... sabe que não estou pra brincadeiras.

–Não sei. Ela está furiosa. Agora não só pelo Riley como por ela também

Ele deu de ombros e pousou os lábios em minha testa.

–Riley precisa aprender a perder com dignidade.

Falar em Riley me fez lembrar daquela conversa entre Edward e Irina. Dessa vez eu não poderia deixar passar.

–Edward? Eu ouvi... claro, sua conversa com a Irina.

–Sim?

–Hum... sobre o Riley e... você sabe... ele e outra garota.

Ele olhou fundo em meus olhos, como se buscasse uma explicação do por que estar perguntando isso.

–Isso realmente importa?

–Claro que importa.

–E por que deveria importar? Você está comigo agora e não com ele!

–Eu sei disso. Mas se ele me traiu... então eu tenho que saber. Assim eu terei mais argumentos caso ele venha a me importunar.

Edward segurou em meu queixo e eu vi a raiva brilhando em seus olhos.

–Não venha me dizer que ele continua cercando você.

–Não. Mas é que as vezes ele me olha de forma estranha e.... Bom, deixa pra la. Só me responda, por favor. Você realmente o viu... transando com outra?

Suspirando fundo ele me olhou cautelosamente.

–Sim... eu vi.

–Ordinário... quando foi isso?

–Isabella...eu já respondi o que perguntou. Pra que saber mais? Acabou... já foi.

Acabou... já foi... isso porque ele não foi traído. Duvido que exista no mundo uma mulher capaz de trair Edward.

–Por favor? Eu já sei que fui traída. Agora quero saber quando? Quando você o viu com outra?

Ele balançou a cabeça, mas ainda assim me respondeu, deixando-me boquiaberta.

–Uns três dias antes de ficarmos juntos.

Como podia ser tão ordinário assim? Ainda se fazia de santo. Eu idiota achando que ele era fiel, que esperava ansioso pela nossa primeira vez. Não sei por que, mas minha mente só conseguia imaginar Jéssica. Lembro-me muito bem de quando conversamos e eu disse que finalmente iria transar com o Riley. Céus... seria possível? Ela era minha amiga! Ou colega, sei la.

–Você sabe o nome dela?

–Chega. Eu já disse o que queria. Eu não entendo essa preocupação.

–Você diz isso porque nunca foi corno.

Edward segurou meus dois braços, pelo punho e me encarou levemente irritado.

–Riley não soube cuidar de você... traiu, enganou. Agora você está comigo. Chega de pensar no que já foi.

–Eu só quero saber quem é. É meu direito.

–Eu não sei quem é. Só os vi transando e pronto.

De repente meus pensamentos tomaram outro rumo. Ele os viu transando, então óbvio, a garota estava nua. E foi inevitável me lembrar de quando ele me viu com Riley... o pau duro apontado pra mim. Eu nem estava mais com tanta raiva do Riley. Eu estava sim, morrendo de ciúmes. E se Edward tivesse sentido o mesmo tesão pela outra? Sei que era um pensamento até infantil, afinal Edward já teve centenas de mulheres. Antes que eu me desse conta, a pergunta escapou.

–Você... ela... quer dizer... você viu o rosto dela? Ela era bonita?

Edward gargalhou e me encarou. O sorriso divertido ainda brincando em seus lábios ao olhar meu rosto corado de vergonha.

–É nisso que está pensando? Está com medo que eu a tenha desejado?

Dei de ombros, tentando parecer desinteressada.

–Aconteceu comigo não é? Então poderia perfeitamente...

–Não poderia nada. Isabella...

Ele segurou meu queixo novamente, mas dessa vez estava muito sério.

–Eu nunca me interessei por garotinhas, principalmente sendo amiguinhas do meu filho. Claro... sei que sou um pervertido e seria quase lógico eu ficar excitado. Mas eu afirmo: não fiquei. Nem ao menos me demorei no quarto... não fiquei olhando como fiz com você.

–Sério?

Sua boca buscou a minha com fúria, suas mãos me puxando com força e colando meu peito ao dele. Imediatamente enterrei meus dedos em seus cabelos, gemendo em sua boca ao sentir sua língua puxando a minha.

–você sim me deixou louco. Você é uma diaba Isabella.

Dei mais uns selinhos nele, sorrindo.

–Quer dizer então... que não ficou...hum...”nervoso” ao ver a cena?

–Não fiquei. Ela não era gostosa como você.

Dei um soco em seu peito e ele gargalhou.

–Então ficou reparando nela?

Ele não respondeu, apenas mudou de assunto.

–Quer dizer que está pouco se importando com o fato de ter sido traída? Está mais preocupado em saber se senti tesão pela garota? Fico lisonjeado.

–Mais ou menos isso. Mas estou furiosa com seu filho... e com você também.

–Comigo?

–Sim. Você sabia e me escondeu isso.

–Isabella... nós mal tivemos tempo de conversar. E mesmo sendo completamente contra traição, eu não poderia fazer isso com meu filho.

–Eu sei. Estava protegendo-o.

–Não. Não estava protegendo. Apenas acho que ele teria que ter uma atitude de homem e tomar a iniciativa de contar a verdade a você. Eu não iria agir como um garotinho emburrado, fazendo fofoquinha.

–Tudo bem. Eu entendo. Mas... minha preocupação agora é outra.

–Irina?

–Sim.

–Bem que eu tentei falar com o chefe Swan. Vocês que não deixaram.

Meu coração disparou.

–Acha que ela fará isso?

–Não... com certeza não. Irina me conhece muito bem e sabe que eu não estava brincando. Ela tem amor demais à própria vida... e à mesada que deposito em sua conta todo mês.

–Então não fará nada?

–Em relação ao seu pai não.

–Quer dizer... ela pode tentar algo contra mim?

Ele deu de ombros, a mão grande começando a acariciar e apertar minha coxa... subindo... causando arrepios em minha pele.

–Claro. Uma mulher enciumada é capaz de tudo.

–Enciumada?

–Não viu como ela estava se rasgando de inveja de você?

–Porque estou com você?

–Sim. Mas também porque ela sabe que estou...

Ele parou um de falar e levantou minha camisa, passando-a pela minha cabeça. Suas mãos fecharam-se sobre meus seios, apertando meus mamilos, fazendo-me gemer e fechar os olhos.

–Você está o que?

–Louco pra foder você. Abra minha calça safada.

Não sei por que mas tive a impressão de que não era isso que ele queria dizer. Mas minha boceta se contraindo e escorrendo meu tesão afastou qualquer outro pensamento que não fosse me entregar a ele. Obedientemente eu me afastei um pouco e abri sua calça, seu pau duro pulando quase diretamente em minha mão. Edward ergueu um pouco os quadris e tratei logo de puxar sua calça até os joelhos.

–Chupa meu cacete enquanto pego a camisinha gostosa.

Ajoelhei-me aos pés dele e tratei de abocanhar seu pau, antes passando a língua em sua extensão, capturando seu tesão que já escorria. Mordi levemente a cabeça arrancando um rosnado animalesco dele e sorri, depois de assoprar e voltar a chupá-lo.

–Caralho... mama gostoso ai... vai...

Merda... levei uma das mãos até minha boceta que quase queimava minha mão de tão quente. Edward afastou minha cabeça, segurando meus cabelos e colocou o preservativo.

–Agora vem... engole meu pau com essa boceta gostosa.
Imediatamente voltei ao sofá, ajoelhando-me e segurando em seus ombros largos eu sentei sobre ele, gemendo ao sentir minha carne se fechando em volta do seu pau. Ambos gememos alto e comecei a cavalgá-lo assim que sua boca devorou meu seio. Agarrei-me aos cabelos da sua nuca e me deixei levar, sentindo-o erguer os quadris e ir bem fundo dentro de mim. Minha mente se desligou e apenas tive a impressão de ouvir sua voz bem longe, falando e gemendo alto em seguida.

–Espero que tenhamos tempo ainda... ou minha fome de você não será saciada hoje.

Com certeza a minha também não seria saciada. Aliás em relação a ele... eu sempre me sentiria em abstinência.

******

Tive vontade de tirar meu capacete e sentir o vento em meu rosto enquanto pilotava de volta pra casa. Mas claro, não faria isso. Seria uma irresponsabilidade e tanto. Sem contar que eu não poderia desobedecer “meu Edward”. Lembrei-me de suas palavras ao me despedir dele.

Juízo pequena. Vá com cuidado. Sabe que não me agrada nada vê-la nessa moto.
–Eu gosto Edward.
–Eu sei. Mas ainda assim prefiro vê-la num dos meus carros. E em breve eu verei.
Eu ri e balancei a cabeça antes de ser esmagada em seus braços.

Edward... Suspirei. Irremediavelmente apaixonada. E feliz, rindo feito uma idiota. Não sei bem dizer o que ele sentia por mim, já que nunca falava claro. Mas ele queria estar comigo de alguma forma e isso era mais do que eu poderia desejar.

Mas agora tinha a sombra daquela mulher horrorosa. Mesmo Edward me garantindo que ela não falaria nada com meu pai... eu estava com medo. Tanto que me decidi. Assim que chegasse em casa eu iria conversar com minha mãe. Ela se mostrou tão sensata, tão cabeça feita. E eu que pensei que fosse uma cabeça de vento. Como estava enganada. Tenho muito o que aprender com ela.

Estava tão distraída que quando percebi um carro atravessando a pista já era tarde. Fiz uma manobra tentando me desviar, mas na velocidade em que estava não consegui. A moto deslizou e eu fui ao chão, rolando e caindo de costas. Merda. Nessa hora agradeci a Deus por não ter tirado o capacete. Fiquei ainda um tempo deitada, sentindo meu braço e meu joelho ardendo. Sentei-me com dificuldade e vi meu braço ralado, sangrando um pouco, assim como meu joelho, já que a calça rasgou nessa altura. Tirei meu capacete e então procurei o carro do idiota que atravessou meu caminho. Meu coração disparou ao reconhecer o veículo. Levantei-me e gemi ao sentir a dor em minha perna. Mas ainda assim empertiguei meu corpo e encarei o rosto nada amigável à minha frente.

3 comentários:

carine disse...

Que loucura... to adorando... por favor posta o próximo capítulo!

Leidiane Cristina Silva Thimot disse...

QUERO SABER COMO FAÇO PARA LER TODOS OS CAPÍTULOS JÁ QUE LÁ NA CAPA DA FIC SÓ TEM ATÉ O CAPÍTULO 7, E AQUI NO HOME JÁ EST NO CAPITULO 12..
POR FAVOR QUERO ACOMPANHAR A FIC...COMO FAÇO?

Evelin disse...

É , aqui só ta até o 7 :( Posta as outas também :)

Postar um comentário

Deixe aqui o seu comentário sobre o post: