FANFIC - MAD TEMPTATION - CAPÍTULO 18!


Olá Flores!!! Hoje vamos curtir o 18° capítulo de "Mad Temptation". Quer acompanhar a história desde o início? Clique aqui.


Capítulo Dezoito
Edward roçou sua ereção em mim, em seguida deu a volta jogando a chave do carro pra mim. Coloquei-me atrás do volante e baixei o vidro. Dei uma olhada para o casal em crise na porta do colégio e dei uma piscadela.

Eu estava de alma lavada... vingada e... ui... rapidamente excitada quando a mão grande se fechou sobre o meu sexo.

Mais uma tarde de delícia ao lado do Meu Delicia. Depois da consulta, é claro.

Edward esfregou a mão entre minhas pernas me chamando a atenção, e abaixei o rosto olhando para sua mão e de volta para ele, Edward sorriu malicioso e mordi o lábio.

– Pode tirar a mão?

– Não ela está muito bem aqui. – ele sorriu de lado e esfregou a mão a pressionando mais em meu sexo e suspirei.

– Edward, eu vou acabar causando um acidente.

– Mas você não está dirigindo ainda princesa. – respirei fundo e liguei o carro, sai do estacionamento e esperei ele tirar a mão, mas ele só a esfregou mais entre minhas pernas e freei o carro quase atravessando o vidro. 

– Edward! – ele riu e levantou as mãos no ar.

– Já tirei. – rolei os olhos e voltei a dirigir, Edward tamborilava os dedos no painel do carro enquanto me olhava, tentei me concentrar na estrada, mas era complicado com ele me olhando. 

Dirigi em direção a Port. Angeles para a clinica aonde minha mãe se consultava, pois se fossemos ao hospital de Forks, meu pai saberia no minuto seguinte. A minha agarração com Edward em frente a escola já havia sido perigoso, mas eu tinha que dar o troco na vadia, só esperava que Riley controlasse sua vadia para que ela não espalhasse para a cidade inteira. 

Já estávamos na estrada a algum tempo e ainda estávamos em silêncio, Edward não havia falado muito e esperava que ele não tivesse ficado chateado por eu agarrá-lo na frente de Jéssica. Mas ele não pareceu nem um pouco preocupado com isso. Na realidade nem eu estava, outra coisa estava me incomodando e eu precisava falar com ele, apertei o volante com força e tentei pensar em como começar.

Como eu o convenceria que eu não queria ele comigo na hora de ver a medica? Parei em um sinal e o olhei pra ele e forcei um sorriso.

– Então, a medica da minha mãe é muito boa.

– Que bom, não iria querer que você fosse a um medico ruim. 

– É sim... e ela é muito profissional. – continuei e voltei a dirigir evitando seus olhos.

– Hmmm, isso é bom também.

– É e ela é muito decente.

– Sei...

– E muito fiel ao marido. 

– Isabella o que está fazendo? – o olhei de esguelha.

– Eu nada, só jogando conversa fora. 

– Entendo. Mas eu ainda vou entrar com você.

– Mas Edward não tem nada haver você entrar comigo, sem contar que vai ser super constrangedor, eu com as pernas arreganhadas lá e você olhando. Me diz aonde já se viu isso? Eu nunca ouvi falar de namorados ou maridos que ficam juntos nessa hora. É um momento muito intimo e você não tem nada que ir lá. Só vai nos deixar constrangidos e é uma péssima ideia...

Meia-hora depois....

...E o que a medica pensaria que eu sou umas daquelas mulheres sem vontade própria. Que não sei me impor, que deixo meu namorado me controlar. O que nós dois sabemos que eu não sou. E...

– Já chegamos. – ele me interrompeu e fechei a boca, a quanto tempo eu estava falando?

– Como?

– O consultório é aqui. – olhei pra onde ele apontava e nem havia percebido que dirigi e estacionei enquanto tagarelava o tempo todo. Edward riu da minha cara e saiu do carro e veio pra minha porta e abriu para mim. Pegou minha mão e fechou o carro, e me levou pra entrada.

– Então você pensou em tudo que eu disse? – o olhei esperançosa enquanto entravamos no prédio e íamos para o elevador, ele sorriu assentindo e me abraçou pelos ombros e beijou minha testa.

– Sim, e eu ainda vou entrar com você.

– Mas Edward...

– Nada de mas, seja uma boa menina e obedeça o papai Edward. – ele piscou e corei e cruzei os braços e bufei irritada, ele somente riu entramos no elevador e ele apertou o nosso andar.

Como era no terceiro andar chegamos rápido. As portas se abriram dando na sala de espera, um lugar todo decorado em branco e rosa clarinho, com um balcão aonde uma moça falava ao telefone. Haviam alguns sofás brancos e algumas cadeiras, nos cantos aonde já haviam algumas moças acompanhadas das mães, um casal e a moça estava grávida, sua barriga enorme. Havia também algumas portas, umas deveriam ser o banheiro, e as outras deviam dar para os consultórios.

Edward me levou até o balcão e a moça desligou o telefone e ergueu a cabeça nos olhando, olhando meu Edward na verdade. Ela era muito bonita com longos cabelos loiros e lábios carnudos pintados com batom vermelho forte e piscava os longos cílios para meu Edward.

– Olá, olá o que eu posso fazer pelo senhor? – ela enfatizou o “eu” e quis dar uma bifa na sirigaita, sorriu abertamente e bufei, ela se virou pra mim e sorriu, mas continuou me ignorando e se voltou para Edward. – Então senhor? – Edward riu.

– Olá, Isabella Swan tem consulta marcada. – ela olhou no seu computador e mordeu o lábio tentando parecer sensual.

– Oh sim, ela será a próxima a ser atendida.

– Obrigado esperaremos lá. – já íamos quando ela chamou.

– Sr. Swan pode esperar aqui comigo. Se quiser eu não vou me importar. – ela piscou e minha boca se abriu em choque, Edward riu.

– Sou Sr. Cullen, não Swan.

– Mas... – ela olhou de mim pra ele confusa. – Ela não é sua filha? – Edward riu novamente.

– Deus não, se fosse eu iria preso pelas coisas que faço com ela na cama e fora dela. – ele piscou e me levou para um dos sofás desocupados e sorri abertamente quando nos sentados.

Do meu lugar dava pra ver a cara da sirigaita e era ótima, sua boca estava aberta e piscava meio desnorteada, e eu só faltava dançar, mas me controlei. E me virei para Edward que sorriu e me deu um selinho.

– Tudo bem?

– Estou ótima. – ele riu e segurou meu queixo e mordiscou meu lábio.

– Estou muito orgulhoso de você.

– Por quê? – ele beijou meu rosto, deslizando os lábios para minha orelha e chupou o lóbulo sussurrando.

– Achei que você bateria na moça. – ri e passei minhas mãos por seu peito.

– Vontade não me faltou.

– Eu sei, e isso me alegra, mas gosto que você saiba se controlar. Essa era uma das coisas que eu odiava no meu casamento. Mulheres atrevidas como aquela moça sempre tem, mas isso não quer dizer que eu vou pra cama com todas elas. 

– Eu sei. 

– Bom que saiba. Eu só quero você Isabella.

– Também só quero você. – ele sorriu abertamente e me beijou, gemi baixinho contra seus lábios e já queria subir em seu colo e me esfregar nele, mas fatalmente eu acabaria sendo presa por atentado ao pudor. Uma enfermeira saiu de uma das portas e avisou que eu era a próxima. 

Me levantei e fui apressadamente atrás dela, tentei correr, assim podia deixar Edward pra fora, mas ele foi mais rápido, e agarrou minha mão me parando, estreitei os olhos e ele sorriu pra mim, bufei e voltamos a andar.

A enfermeira abriu a porta e entramos por um longo corredor, a seguimos até a terceira porta da esquerda e ela abriu a porta. Entramos no consultório, era grande e arejado, havia uma mesa e uma senhora aparentando uns 40 com cabelos cor mel e olhos claros, um rosto muito amigável. Ela indicou as cadeiras em frente a sua mesa e nós sentamos.

– Bom dia sou Kate Newlin, você deve ser Bella Swan, filha da Renée?

– Sim prazer doutora Newlin.

– Me chame de Kate. E o senhor?

– Edward Cullen, sou namorado de Bella. – o olhei feio e ele sorriu.

– Oh isso é ótimo, seria muito bom se os namorados viessem com as namoradas. Afinal é do interesse deles também. – minha boca se escancarou e Edward riu, me virei pra ele que sorria presunçoso e ganhei um beijo, acabei suspirando e me voltei pra doutora e sorri timidamente.

– Então querida, para que você veio? Só um check up ou conselhos?

– Na verdade eu queria começar... bem tomar anticoncepcionais.

– Oh então namoro de vocês é sério?

– Sim muito sério. – Edward falou sorrindo e acabei sorrindo também. Até agora estava tudo bem.

– Bem, imagino que vocês tenham a vida sexual bem ativa por isso desejam parar com a camisinha?

– Exatamente. – Edward concordou e corei assentindo rapidamente.

– Bem precisaremos fazer alguns exames e algumas perguntas. E ai encontraremos o método anticoncepcional mais adequado para você. Ok?

– Tudo bem.

– Ótimo, vamos para a sala de exames, e o senhor, já que pretendem parar com a camisinha, devia fazer um teste de doenças sexualmente transmissíveis. Bella fará um agora, lembrem-se que o anticoncepcional previne gravidez, mas não doenças. – olhei para Edward que sorriu.

– Não se preocupe Kate, eu faço check up a cada seis meses, estou limpo. Na verdade até Bella eu não fiz sem camisinha. – sorri e a medica sorria também.

– Ok então vamos.

[...]

Sentei de volta na cadeira em frente a mesa da Dra. Kate, Edward apertou minha mão entre a sua e minha cara estava um pouco quente, ok estava muito quente. 

Não importava o que ele ou a doutora falavam, ele me vendo naquela mesa com as pernas arreganhadas e depois tomando a injeção foi muito vergonhoso. Senti ele erguendo minha mão e beijando meus dedos e olhei pra ele e sorri timidamente.

– Não foi tão ruim foi?

– Mais ou menos. – resmunguei o fazendo rir, ele segurou meu queixo e deu um beijo rápido.

– Não seja birrenta, você ouviu a medica, sou um ótimo namorado que se importa. – ele piscou e acabei rindo.

– Sei. Mas você não precisava ficar olhando enquanto eu tomava a injeção.

– Ah sim eu precisava. Não se preocupe princesa, eu vou cuidar do seu lindo bumbum quando chegarmos em casa. – ele moveu as sobrancelhas e ri o empurrando de leve.

– Bobo. – a porta se abriu e Dra. Kate voltou e sorriu para nós.

– Bem, como eu já disse antes Bella, você deve voltar uma vez por mês, para ministrarmos a injeção. Espere uma semana e então poderão ter relações sem a camisinha. 

– Eu ligarei para avisar quando seus exames de sangue estiverem prontos. – assentimos e levantamos.

– Obrigada por nos receber Kate. – Edward apertou a mão dela e ela sorriu.

– Foi um prazer Sr. Cullen, você também Bella.

– Obrigada. – nos despedimos e ele me abraçou pelos ombros e fomos para a saída, passamos pela recepção, e a sirigaita estava nos olhando ainda com cara de espanto, sorri quando passamos e peguei na bunda do meu Edward e apertei, ele parou de andar me olhando, e minha cara ficou em chamas.

– O que... – ele começou e olhou em volta e a viu a bisca e riu. – Você é terrível menina. 

Dei de ombros e o abracei sua cintura e fomos para o elevador. Descemos para o estacionamento e ele abriu a porta do carona pra mim e foi pro lado do motorista.

– Cansada? Deve estar com fome também, não é?

– Um pouco.

– Vamos comer por aqui e depois te levo pra casa.

– Oh... – fiz um biquinho e ele beijou meu bico.

– Sei que não sobrou muito tempo pra nós hoje. Mas eu te compenso amanhã. – piscou e assenti sorrindo.

Ele dirigiu por algum tempo e fiquei brincando com o radio do carro, Edward parou o carro quando o sinal ficou vermelho e pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos.

– E então não foi tão ruim ir comigo lá não é?

– Não foi ruim, foi só constrangedor.

– Por quê? Eu te vejo nua o tempo todo.

– É, mas tinha mais uma pessoa na sala. – ele rolou os olhos.

– Eu não me importo com isso, e você não devia também. 

– Ok. Vou tentar.

– Ótimo, pois não quero reclamações na próxima. – dessa vez eu rolei os olhos. 
Alguém buzinou atrás e ele voltou a dirigir, não demorou muito ele estacionou em frente a um restaurante, e saiu vindo me ajudar, entregou a chave ao manobrista.

Entramos no restaurante, e o atendente nos guiou para dentro, Edward puxou a cadeira para mim, e sentei. Ele se sentou e um garçom trouxe o menu, Edward pediu um vinho e assim que o garçom saiu arquei uma sobrancelha.

– O que?

– Eu posso beber?

– Sim água. 

– Edward! – ele riu.

– Sim você pode. Mas só uma taça.

– Ok papai. – bufei cruzando os braços.

– Papai é. – ele arqueou uma sobrancelha e corei furiosamente percebendo o que disse, forcei um sorriso, ele piscou pra mim

– Então o que vai querer? – olhei o cardápio, estava confusa com os nomes dos pratos.

– Que língua é essa? Frances? 

– Isso. Esse é um dos melhores restaurantes de Port. Angeles e o único também. – sorri.

– Ok, mas não conheço comida francesa, então peça por mim, e não me diga do que é feito. – ele sorriu e pegou meu menu, escolhendo o que pedir.

O garçom voltou com o vinho que ele pediu e nos serviu, Edward pediu por nós dois, e o garçom se foi.

O resto do nosso almoço tardio passou calmamente. Nós conversamos sobre sua infância e ele me contava, sobre as confusões que Emmett se metia e queria colocar a culpa nele. Mas sua mãe os conhecia suficiente para saber que a maioria das vezes era Emmett que aprontava. Ele me contou um pouco mais sobre ele e sobre seu trabalho, e eu ficava hipnotizada em cada palavra sua. Edward era tão maravilhoso, responsável e divertido.

– Mas por que Port. Angeles? Você não teria um negocio melhor em cidades tipo Los Angeles ou Nova York?

– Eu tenho filiais em Los Angeles entre outros lugares. Mas por causa da família eu preferi morar em Forks. Minha primeira loja foi a de Port. Angeles e quando comecei a expandir o negocio Riley só tinha cinco. Eu não queria ser um pai ausente.

– Legal. – ele sorriu e pegou minha mão na sua entrelaçando nossos dedos, o garçom passou e Edward pediu a conta. 

– Pronta pra ir?

– Claro. – ele pagou a conta e puxou minha cadeira e saímos do restaurante.

Estávamos indo para o carro quando o celular de Edward tocou, ele atendeu sorrindo, mas seu sorriso sumiu e ele rosnou. O olhei assustada e ele apressou o passo me puxando para o carro, o segui. Entramos e ele ainda falava ou ouvia no telefone e começou a dirigir, quando desligou ele bufava.

– Edward, está tudo bem?

– Não. – ele esfregou a testa. – Irina está em sua casa.

– Merda! Meu pai está lá?

– Sua mãe disse que não. Mas Irina disse que só vai embora depois de falar com ele.

– Merda! Merda! – gemi e ele concordou e acelerou.

Em tempo recorde chegamos a Forks, e ele dirigiu pra minha casa. Não falamos muito durante o caminho, mas Edward parecia a ponto de esganar alguém, e felizmente era Irina. Na verdade até eu queria esganar aquela sem noção.

Edward estacionou em frente a minha casa e ambos ficamos em choque com a cena. Irina gritava algo e minha mão a atacava com uma vassoura.

– Mais que diabos... – Edward grunhiu e saiu do carro, sai também e pudemos ouvir elas discutindo.

– EU NÃO IREI ATÉ FALAR COM ELE.

– SUMA DAQUI SUA DESPEITADA. VOCÊ FOI TROCADA ACEITE.

– A VADIA DA SUA FILHA NÃO PODE COMPETIR COMIGO.

– AH AGORA VOCÊ VAI VER... – mamãe começou a bater com a vassoura na cabeça e bunda de Irina que gritava e corria tentando fugir das vassouradas, Irina usava um vestido justo que ia até seus joelhos e um salto enorme, o que dificultava sua fuga da minha mãe, eu não aguentei e comecei a gargalhar.

Edward olhava de lá pra cá sem saber o que fazer e tampou o rosto com as mãos respirando fundo.

– CHEGA! – gritou e todas paramos olhando pra ele.

– Edward graças a Deus você chegou, essa louca...

– Cala a boca Irina. – ele rosnou e ela se calou imediatamente.

– Edward me desculpa, mas ela queria entrar na minha casa e eu não quero essa mulher aqui.

– Tudo bem Renée, eu sinto muito por isso.

– Por que está se desculpando, ela que me atacou... – Irina voltou a reclamar, mas se calou ao ver o olhar de Edward sobre ela.

– Irina você já está me estressando. É melhor você ir, agora.

– Mas...

– AGORA IRINA! – ela negou e o encarou de frente.

– Não, o chefe Swan tem que saber que a filha dele anda destruindo casamentos.

– Irina você perdeu a noção. Que casamento? Já estamos divorciados há três anos.

– Mas... – ela mordeu o lábio e negou. – Não, nós podemos recomeçar eu vou mudar, por favor, Edward, meu docinho. – ela tentou tocá-lo e prendi a respiração temendo que ele aceitasse, mas para meu alivio ele se afastou.

– Irina eu já disse um milhão de vezes. Nosso casamento acabou, nem que eu fosse louco, eu voltaria para aquele inferno que era a nossa vida.

– Edward...

– Chega. Vá embora agora Irina.

– Pois eu não vou. Não até contar ao chefe Swan.

– Ele já sabe Irina.

– E está permitindo essa pouca vergonha? – Edward estreitou os olhos se aproximando dela.

– Isso não é da sua conta. – ela sorriu.

– Ele não está não é? Pelo menos ele é sensato nessa loucura toda.

– Irina a única louca aqui é você. E se você não sair daqui imediatamente eu não respondo pelos meus atos.

Eles ficaram se encarando e senti braços a minha volta, olhei pra minha mãe que encarava os dois assim como eu.

– Essa louca nunca vai nos deixar em paz. – murmurei tristemente e minha mãe me abraçou forte.

– Uma hora ela cansa querida. 

– Eu já estou ficando cansada. – os dois ainda discutiam quando ouvimos um carro estacionando e nos viramos para a viatura que acabava de estacionar em frente de casa.

– Agora fudeu tudo de vez. – mamãe sussurrou e eu só assenti.

– O que está havendo aqui? – papai perguntou olhando a confusão, e eles pararam de discutir.

– Chefe Swan...

– Quieta Irina. Desculpe Sr. Swan, já estamos de saída. – ele agarrou o braço de Irina a levando para o carro, mas ela se desvencilhou e foi em direção ao meu pai. 

– Chefe Swan, eu vim aqui para conversarmos.

– O que a senhora quer? Não quero saber da sua família. – ele resmungou olhando para Edward.

– Oh... eu sei, essa situação terrível. Mas eu quero lhe dar o meu apoio. – papai parou de encarar Edward e se voltou pra ela.

– Apoio no que?

– Para manter meu marido longe dessa... da sua filha.

– Eu não estou entendo...

– Eu tenho provas que eles estão tendo um caso. E o ajudarei no que precisar.

– Olha senhora, eu já proibi Isabella de se envolver com esse homem. E é melhor vocês saírem daqui.

– Mas...

– Irina vamos. – Edward chamou entre dentes e ela o ignorou.

– Não. Não, e não. Não adiantou nada o senhor proibir, eles ainda se encontram. – meu pai estreitou os olhos pra mim, e o olhei de frente.

– Eu não vou parar de ver Edward. – soltei minha mãe e fui até Edward segurando sua mão.

– Isabella...

– Está vendo chefe Swan, sua filha está descontrolada, e só existe um meio de afastá-los em definitivo.

– Do que está falando?

– Irina... – Edward estava ficando vermelho já.

– O denuncie, assim ele ficara longe dela.

– O QUE? – eu, minha mãe e Edward gritamos em choque. Essa mulher estava insana.

– Quer que eu denuncie seu ex-marido? O pai do seu filho? – papai parecia em choque também.

– Não podemos permitir essa loucura, eles...

– Você ta louca sua vadia. – eu explodi, essa mulher estava acabando com meu controle, que sempre foi pouco.

– Escuta aqui pirralha, eu não vou deixar você tirar meu marido de mim.

– Eu já tirei sua despeitada.

– Isabella pra dentro. – papai ordenou e neguei.

– Não, eu não vou pai. Essa mulherzinha tem que ouvir... – Edward me puxou pra ele segurando meu rosto.

– Isabella... – me calei bufando e ele se voltou para meu pai. – Desculpe por isso chefe Swan, nós já vamos.

– Sim, melhor mesmo. E eu não vou denunciar ninguém, em consideração a Bella. – sorri para meu pai, mas ele estava bravo. – Eu não estou permitindo isso Isabella.

– E eu não estou desistindo. – ele grunhiu e Irina gritou.

– Eu não vou aceitar isso.

– Irina chega...

– Não, se ele não tem coragem eu vou denunciar você por pedofilia.

– Você está louca.

– Não, eu estou cuidando da minha família.

– Você não tem provas de nada, será a minha palavra contra a sua. – ela sorriu e estremeci.

– Oh eu tenho sim, eu gravei você se esfregando com essa vadia.

– Escuta aqui senhora, não fala assim da minha menina.

– Eu não to nem ai seu idiota. Se você não toma uma atitude eu tomo. Quero fazer uma queixa contra Edward Cullen.

Olhei em desespero para Edward e meu pai. Meu pai me olhou por um momento e rosnou.

– Eu não aceito sua denuncia senhora.

– Ora por que? Você é o chefe de policia, o senhor tem que aceitar.

– Não, eu não posso aceitar, pois os pais permitem o namoro deles.

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