FANFIC - EM NOME DO AMOR - CAPÍTULO 36

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 36° capítulo de "Em nome do Amor". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.

Bound by Fate

Aquele sorriso que não sai do rosto de Edward parecia ser a coisa mais maravilhosa do mundo... Não me importei com mais nada, afinal de contas, era um momento apenas nosso banhado de felicidade e que deveria ser curtido com ambos em sintonia, felizes por um ideal: a chegada de nosso bebê. Quando vi lágrimas em seus olhos também não pude me controlar; abracei-o contra meu peito e beijei seu cabelo, não me permitindo ficar longe dele um só minuto. Prosseguiu me fazendo perguntas sobre como descobri, sobre os enjoos, casando tudo isso com meu mal estar. Ao final, na hora do almoço, deixei que me levasse para comer no dia de seu aniversário.

Edward: então... Acha que devemos contar a Melany imediatamente? – me encarou enquanto eu mastigava. Estava sorrindo e empolgado.

Bella: sei lá. O que você acha? – tapei a boca para falar – quero dizer... Um irmãozinho nos desenhos é uma coisa. Na vida real é outra! – fiquei observando seu rosto confuso.

Sentados frente a frente era possível detectar todas as expressões que adotava. Realmente, aquele restaurante onde estávamos era muito agradável e familiar.

Edward: bom... Ela deve saber que agora as atenções serão divididas, por certo. É algo que tenho certo medo, sabe? Teremos mais um bebê e o bebê sempre exige maior atenção – abaixou o rosto um pouco preocupado, encarando a prato – não quero que Melany pense que o irmão vá pegar o lugar dela. Quero dizer... Acabei de chegar a sua vida e já terá que me dividir.

Bella: realmente... É uma preocupação. Pelo que conheço de Melany vai ser um pouco difícil enfiar naquela cabecinha que ela não é mais o centro do mundo. Não sozinha – dei de ombros notando sua preocupação verdadeira. Toquei em sua mão brevemente – mas não fique assim... Juntos vamos dar um jeito nisso. Somos uma boa dupla no trabalho... Sei que vamos criar nossos filhos da melhor maneira possível.

Edward: pois é... Você criou Melany sozinha. Duvido que eu teria feito com tamanho êxito – sorriu fracamente e aquilo me apertou o coração. Parei de comer e cruzei os braços, encarando-o.

Bella: para com essa porcaria Edward! – repreendi – poxa... – suspirei – acabou. Não foi isso que combinamos? Agora Melany é nossa. Não tem mais essa de passado, apenas devemos pensar no futuro. O bebê vai chegar daqui a oito meses. Melany tem apenas sete anos. A infância dela está só na metade... Você vai influenciar demais nessa jornada – me olhou e também parou de comer – esquece vai... É um novo começo.

Edward: eu nem sei explicar, sabe? – comecei a rir de seu jeito meigo – quero dizer... Amo ser pai. Isso é incrível, sei lá, nem tem como descrever... – assenti concordando com ele – mas... Quando paro para pensar... Caramba! Melany não tem um manual... Ela é feita de mim. De Genes meus. E seus – olhou para a parte baixa de meu corpo – e agora... Tem genética minha dentro de você agora.

Bella: uou! - toquei sobre minha barriga lisa – acho que estou sentindo toda sua genética se mexer... É melhor parar de comer antes que bote parte dela para fora agora em forma de vômito.

Edward: não vomite minha genética! – repreendeu me apontando um dedo. Eu gargalhei.

Bella: continua falando o que estava dizendo sobre o manual... – incentivei pegando o suco e bebendo um gole para conter o enjoo.

Edward: ah! Pois é! – levou uma das mãos a cabeça e voltou a falar – antes eu não tinha ninguém. Há seis meses tinha uma enteada... Há dois dias tinha uma filha única e agora tenho dois! – assenti positivamente – tenho medo de não ser bom.

Bella: cala boca vai. Tudo o que você nunca será é ruim. Melany te ama e sobre o bebê... – suspirei – também estou com medo.

Edward: você com medo? Tá bom – revirou os olhos.

Bella: poxa... Sabe por onde ele vai passar? Tem alguma ideia? – Edward gargalhou gostosamente e ajeitou o cabelo.

Edward: quanto a isso não posso fazer nada. Adoraria poder pegar parte da dor, mas...

Bella: duvido! – rimos e logo após ficamos em total silêncio – poxa. Nem posso tomar uma com você hoje. Não é sempre que se faz 27.

Edward: o melhor presente já vai vir de você. O que mais posso querer? – o jeito como falava coisas assim me pegava pelo coração. Era tão sincero e terno... Não pude imaginar um pai melhor para os meus filhos do que ele – acha que vai se parecer contigo?

Bella: se for tão você quanto Melany é será uma super injustiça! Tipo, eu carrego nove meses e não parece nada comigo... – ele chamou o garçom, que lhe trouxe a conta – eu pago.

Edward: nem pensar! – ia tirando a carteira do bolso.

Bella: mas é seu aniversário! – abri minha bolsa também.

Edward: mas você é minha... – deteve-se e olhou para meu rosto – você é você. Mãe dos meus filhos.

Bella: deixa de ser idiota! – gargalhei.

Edward: eu pago.

Bella: meio a meio? – sugeri torcendo os lábios – poxa, eu comi bastante!

Edward: você está grávida e o filho é meu. Despesa divida lembra? – tirou o dinheiro e colocou encima da mesa – já era. Vamos?

Bella: teimoso... Tomara que o bebê não seja teimoso! – pendurei minha bolsa no ombro e fiquei de pé, seguindo-o.

Edward: não sou teimoso. Você é que é marrenta e durona. Não gosta de depender de ninguém – deu de ombros e passou um braço pelo meu, entrelaçando-os.

Bella: claro. Sou independente – cutuquei sua costela e passamos pela porta dando de cara com toda a movimentação da cidade. Fomos caminhando até a Delux, que era próxima, nem duas quadras dali – sinto que dessa vez vai ter cabelo loiro.

Edward: droga... Eu gosto do cabelo de Melany. Contrasta com os olhos verdes iguais aos do papai aqui... – gabou-se.

Bella: metido. O nosso filho não vai ser metido igual ao pai!

Edward: poxa... Não sou metido. Estou falando da beleza de nossa filha. Ela é linda ou não é? – assenti – então! – nós rimos e ficamos um tempo em silêncio.

Ao chegarmos a Delux, enquanto o elevador subia, Edward se aproximou e beijou minha testa ternamente. Sozinhos naquele cubículo cheguei a pensar que não iria resistir e lhe tascaria um beijo, porém, fui forte. Nos olhamos e ele me segurou pela cintura com certa implicância. Não queria me soltar. Suas mãos pareciam ferro ao meu redor, os olhos tão apaixonado... Deveria ser pecado me abraçar assim. Deveria ser pecado a forma como meu coração gostava dele, como tinha necessidade de pulsar com ele por perto. Abaixei um pouco o rosto para me livrar de seu cheiro embriagante... Aquele cheiro que não era de perfume nem desodorante, mas me deixava louca. Porque os lábios de Edward eram tão atraentes? Porque eu não tinha força para me afastar?

Bella: Edward... – estávamos próximos demais. Ele ergueu meu rosto delicadamente, fazendo-me encará-lo.

Edward: obrigado por ter me dito prontamente – sussurrou um pouco tristonho – sério. Muito obrigado.

Bella: porque está agradecendo? – toquei seu rosto também - é seu direito saber.

Edward: mas eu não merecia... Depois de tudo, eu não merecia que fosse tão correta comigo – explicou.

Bella: o bebê é nosso – dei de ombros ao perceber que o elevador chegava ao andar de meu escritório – e estamos felizes, certo? –fez-se o barulhinho anunciando a chegada do andar.

Edward: muito – sorriu de canto e a porta se abriu.

[...]

O expediente seguiu comum. Edward e eu estávamos estorvados, estressados com tanto trabalho que nem tivemos tempo de ficar falando muito no bebê. Empolgado, todo o momento ficava perguntando se eu queria algo, se estava me sentindo bem... A única coisa que queria no momento era saber se todo esse seu interesse duraria durante os oito meses que havia pela frente ou se limitariam aos três primeiros dias.

Fiquei recusando tudo, dizendo que estava bem... Mas não pude esconder quando vomitei em seu sapato. Ele riu enquanto a moça da limpeza limpava meu vômito e eu me desculpava pelo serviço extra. Enjoo fazia parte da gravidez e ele sabia, mas toda a carência que se evidenciava em mim a cada momento era um tanto desconhecida até por mim... Talvez meu problema fosse à falta de Melany. Andávamos com tempo limitado agora que existia a divisão entre mim e Edward.

Edward: vou descer para levar umas pastar a Sebastian – anunciou parado na porta – qualquer coisa liga. Já volto.

Bella: ok, não se preocupe – ironizei escrevendo em um documento – estou grávida, não doente – relembrei.

Edward: ótimo. Esse vai ser seu discurso agora? – brincou saindo.

Bella: talvez... – ele já tinha ido. Assim que a porta se fechou o telefone tocou alto. Assustei-me um pouco ao notar que era meu celular. Atendi no mesmo momento desconhecendo o numero.

Esme: Bella? – sussurrou do outro lado da linha. Imediatamente reconheci a voz de minha ex-sogra.

Bella: Esme! – quase gritei – nossa... Tudo bom? Que saudades!

Esme: querida... Quanto tempo! Como vai? Também estou com saudades, mas a ligação é rápida! Edward não está por perto está? – me confundi um pouco com a reviravolta que fez.

Bella: não, ele acabou de descer para levar umas pastas – expliquei – mas o que houve?

Esme: então... Liguei para avisar que hoje a noite vai ter uma festinha para comemorar o aniversário de Edward aqui no apartamento dele. Claro que eu gostaria muito que você fosse com Melany! Tenho certeza que se as duas não estiverem de nada valerá meu esforço de fazer uma pequena festa... Além disso, estamos com muitas saudades de você! Não é certo parar de aparecer por aqui meu amor.

Bella: festa? – sussurrei – mas ele disse que não vai ter nada...

Esme: é surpresa. Ele não tem ideia!

Bella: oh... – fiquei confusa.

Esme: por favor, diga que virá!

[...]

Vou ou não vou?

Sai da empresa percebendo que Edward estava um pouco triste por passar o aniversário sozinho, por isso a dúvida. Ele não iria ficar sozinho, mas sem Melany e até mesmo a mim não seria a mesma coisa. Hesitei... Cheguei em casa com a fome maior que o mundo e assim que abri a porta Melany veio igual a um vulcão encima de mim saltitando para contar detalhes da noite de aniversário que passou com seu querido papai.

Melany: foi muito legal! Quando deu meia-noite agente comeu cupcake e coloquei uma velinha encima do bolinho do papai. Ele assoprou e fez um pedido. Quer saber qual pedido? – olhei em sua direção; sentadinha na beira de minha cama com as perninhas balançando no ar, estava muito empolgada me narrando os fatos.

Bella: qual pedido? – dei mais um mordida em minha maça enquanto olhava minhas roupas no closet. Apenas de toalha após sair do banho, a duvida ainda me perseguia.

Melany: para que acontecesse alguma coisa para unir vocês dois de novo – me virei em sua direção um tanto confusa.

Bella: ele pediu isso mesmo? – estreitei o olhar.

Melany: aham! Disse em voz alta, eu ouvi – sorriu.

Imediatamente visualizei o resultado do teste de gravidez. O que poderia nos unir mais do que uma nova gravidez? Nada! Agora, mesmo se quisesse, minha vida tinha um segundo e mais forte nó atado a de Edward, impossível de ser desfeito. Mesmo assim, mesmo se nada nos unisse, o amor que sinto por ele é gigante e indestrutível. Suspirei.

Bella: quer ir a uma festa? – falei para ela que estreitou os olhinhos verdes e cruzou os bracinhos confusa.

Melany: festa de quem?

Bella: quem faz aniversário hoje? – brinquei com a voz irônica. Ela abriu os lábios em surpresa e sorriu pulando da cama toda contente.

Melany: sério? Vai ter festa para o papai? Aonde? – o interesse dela já significava obrigação de ir. Era o certo não era? Melany é filha dele e deveria estar em seu aniversário. O mesmo se aplicava ao bebê que estava dentro de mim.

Bella: na casa dele. É surpresa, sua avó quem organizou... – me voltei para o closet escolhendo a roupa – quer ir ou não?

Melany: mas é claro que sim!

Bella: então você tem quinze minutos para a Amber te deixar mais linda ainda – saiu do quarto com pressa – e nada de roupa de calor. Está frio mocinha! – relembrei gritando.

Melany: ok! – gritou de seu quarto – posso colocar lilás?

Bella: o que você quiser... – puxei um vestido branco de babadinhos e um casaco longo e escuro – só vestido mesmo para disfarçar esse peso todo... – cantarolei comigo mesma – de volta aos tempos de depressão e pronta para matar.

Vesti-me com a roupa colocando um salto fechado. Maquiei-me mais do que de costume, usei os perfumes mais caros... Apesar de sempre me arrumar, somente fazia isso com gosto quando Edward ia me ver. Seria uma grande surpresa minha presença em seu aniversário, mas com certeza não um erro. O que eu mais desejava era estar perto dele nessa data especial. Mesmo querendo cortar um pouco dessa ligação entre nossos corações, era impossível. O amava cada vez mais e esse sentimento só tendia a crescer. Nessa noite eu queria estar lá.

OBS : PEDIMOS MIL PERDÕES AOS LEITORES DE INDOMÁVEL MAS HOJE NÃO FOI POSSÍVEL POSTAR MAIS CEDO DEVIDO A ALGUNS PROBLEMINHAS PESSOAIS, SENDO ASSIM VOLTAMOS MAIS TARDE COM CAPÍTULO DUPLO PARA RECOMPENSAR VOCÊS QUE TEM NOS ACOLHIDO COM TANTO CARINHO. ATÉ MAIS BJS MIL E AGUARDAMOS VOCÊS NOS COMENTÁRIOS SEUS LINDOS ;)