FANFIC - EM NOME DO AMOR - CAPÍTULO 44

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 44° capítulo de "Em nome do Amor". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.




Countdown



Oito Meses de Tendência para Matar






Bella: para de crescer Madeleine, para de crescer! – sussurrei para minha barriga enquanto olhava na direção da mesma, sentada na cadeira de meu escritório.







Edward: o que foi? – olhou por cima do ombro preocupado.






Bella: nada... Só estou conversando com ela – dei de ombros e sorri. Ele voltou a digitar sorrindo meio bobo também.






Edward: posso saber do que estão falando? – curioso, lançou a pergunta.







Bella: falei para ela parar de crescer! – Edward riu alto – está ficando bem grandinha, daqui a pouco não consegue sair de dentro de mim.






Edward: nós damos um jeito... Papai não vê a hora de ver a carinha dessa menininha.





Bella: mamãe também não vê a hora – parei de falar com minha barriga e comecei a escrever também.






Edward: é... Daqui a pouco ela sai correndo pelo escritório. Porque se depender de você, nossa filha nasce ai nessa cadeira mesmo – larguei a caneta e olhei para ele com expressão mortal. Edward fazia questão de me alfinetar, jogando em minha cara toda hora que já passava da hora de eu largar a Delux em licença maternidade – não faça essa cara!






Bella: para de fazer drama! – repreendi nervosa – eu já falei e não vou voltar a trás... Só paro quando a bolsa estourar. PONTO!






Edward: tá bom estressadinha, tá bom! A responsabilidade disso é toda sua, sabe até onde pode ir... – assenti.







Bella: exatamente... Sei até onde posso ir. Maddie não atrapalha em nada o meu serviço. Tenho um secretário palhaço para fazer todo o trabalho pesado – dei de ombros e ele deu uma longa gargalhada.






Edward: fala assim porque está brincando. Quero ver a hora em que algo sério acontecer com a nossa filha... Não vai levar na esportiva desse modo – não me olhava, seguia fazendo seu trabalho. Senti vontade de fazer xixi e fiquei de pé com cuidado, fazendo mil manobras para sair da cadeira.






Bella: o que poderia acontecer a ela? – estiquei as costas delicadamente, parada, esperando Maddie se ajustar a posição vertical de meu corpo.






Edward: eu não sei! E não somente sobre ela... Mas sobre você também – ironizou – e ai está o problema, não tem como prever!






Bella: deixa de ser bobo Edward e para de ler esses livros sobre gravidez pelo amor de Deus! – caminhei devagar em direção à porta, sentindo que se forçasse um pouco iria fazer xixi ali mesmo. Aos oito meses de gravidez era muito difícil controlar essas sensações – Maddie está segura dentro de mim! É melhor se acalmar antes que fique louco e me deixe louco antes dela nascer, ok? Exagerado... – pousei a mão na maçaneta.






Edward: não sou louco... Não exagero! – repreendeu-me.






Bella: não? Já faz três meses que você praticamente não dorme pra ficar me olhando... E ainda passa a noite toda com a mão sobre minha barriga. Não está mesmo exagerando? – gargalhei baixinho.






Edward: tem ideia de que se algo te acontecer eu não vou poder me perdoar? – abri a porta revirando os olhos – aonde vai Bella? – ameaçou levantar-se.






Bella: fazer xixi, por quê? Vai querer me limpar também? – parou no lugar e suspirou enquanto eu ria.






Edward: vai zoando... – voltou a seu posto e se sentou contra vontade.







Bella: já voltamos – sai da sala e respirei o ar puro!






Edward andava meio sensível ultimamente... Talvez tenha sido pelo ultimo exame onde a doutora dissera que a neném estava quase com cinco quilos e deveria beirar os quarenta e oito centímetros. Ah, claro... Também mencionara o quão difícil seria meu parto e, caso a neném não desse sinal de que iria nascer nas próximas duas semanas, mesmo que estivesse de oito meses, iria induzir meu parto para que ela não chegasse a proporções mais elevadas. Para mim as novidades nem sequer tinham força, uma vez que Melany nascera com as mesmas medidas e no mesmo tempo. Porém, apesar de me sufocar com seus cuidados exacerbados, Edward não deixava de alegrar meus dias com suas perguntas e gestos. Tudo o que fazia soava absurdamente doce!






Alice: oh, senhora Cullen – me chamavam assim depois do casamento. Demorei algum tempo para lidar com a ausência do Senhorita Swan – precisa ir ao banheiro?






Bella: não Alice... Vim dar um passeio! – ironizei. A fila para o único banheiro do andar de moda contava comigo e com Alice. Como era um departamento pequeno, os demais banheiros ficavam nos outros andares, reservando apenas um para o nosso. Fui grossa com ela e logo me arrependi! Suspirei – me perdoe Alice. Ando muito estressada... Desculpe.






Alice: tudo bem senhora, sem problemas. Não é fácil andar por ai com um bebê na barriga... Totalmente compreensível – deu um passo para trás quando a garota saiu do banheiro – pode ir a minha frente. Entendo que necessite mais do que eu.






Bella: ah Alice, que generosidade... – de inicio nem pensei. Passei a frente dela com pressa, me dirigindo ao banheiro urgentemente. Assim que terminei, lavei as mãos e apareci na porta encontrando-a no mesmo lugar – acho que ela sentou sobre minha bexiga de novo. Sabe como é...






Alice: ainda não sei – sorriu.






Bella: mas um dia saberá – toquei seu ombro amigavelmente – obrigado Alice.






Alice: disponha senhora.









Edward POV









A todo o momento em que olhava para Bella tinha a leve impressão de que iria explodir! Ok, talvez se me ouvisse falando assim ela iria querer me bater, me surrar ou choraria, mas não passava da verdade. Sua barriga a cada dia de agigantava mais, tomando proporções elevadíssimas e um tanto assustadoras! Sim, estava meiga e fofa, até mesmo doce com sua barriguinha redonda e jeitosa, mas ainda me fazia pensar sobre o modo como a neném sairia de lá... E não era nada legal!






Pulando este fato, voltei a contar em mente a soma de dinheiro que necessitava para concluir meu novo projeto: devolver ao doutor Brawn cada centavo do um milhão de dólares que recebi por doar o espermatozoide que gerou Melany. Orgulho? Claro que não! O propósito verdadeiro era provar as minhas filhas o tamanho de meu amor, para que quando elas cresçam e entendam o que houve não possam por a prova o caráter de seu pai... E obvio... Provar a mim mesmo que o mais importante não havia sido o dinheiro, mas sim a família linda que tenho hoje graças a essa bendita doação.






Por minhas contas não faltava muito... Após o casamento, depois de todos os gastos com a casa e a festa, ainda restou boa parte para juntar com minhas economias e conseguir um belo valor. Em meu próximo pagamento a quantia já estaria inteirada. Suspirei. Não. Bella não iria saber imediatamente... A doutora havia dito: nada de fortes emoções! E, sendo assim, isso era algo que poderia esperar para ser revelado mais para frente. Bem mais para frente.







Bella: voltei – anunciou abrindo a porta – e olha! Não aconteceu nada! – passou por minha mesa com um copo grande de cappuccino.







Edward: graças a Deus – irritei-a – já estava quase indo atrás de ti.






Bella: se fosse iria ver o que barraco nessa Empresa – sentou-se com cara de brava. Fiquei rindo sozinho de suas palavras e da manobra que fazia para conseguir se sentar.







Edward: assume... A barriga já não te deixa fazer nada. Anda... Assume – provoquei.






Bella: vai ver se estou no banheiro ainda, vai – rebateu bem humorada – uhm... Tem tanta coisa pra fazer. Deixa-me começar...







Em menos de dez minutos foram tantos Alice! Alice! Alice! Que quase fiquei louco também. A coitada entrava e saia, entrava e saia novamente, sorria para mim e suspirava... Sem contar que Bella levantava a cada meia-hora para esticar as costas, mover os pés que ficavam com cãibra, me irritar... Parava atrás de minha cadeira e beijava meu pescoço, remexia em meu cabelo, massageava minhas costas.






Edward: pode falar. O que você quer em troca dessa massagem? – fechei até os olhos com seus dedos movendo-se em meu pescoço.






Bella: o que eu quero agente não pode fazer, gostoso – sussurrou em meu ouvido. Tive que gargalhar, apesar de ficar todo aceso com suas palavras.







Edward: nem me fala disso. Nem me fala! – balancei a cabeça.






Bella: sabe o que quero comer?






Edward: o que?






Bella: Nutella – sussurrou persuasivamente.






Edward: mas tem Nutella em casa – comecei a reunir os papeis, já que beirava às cinco horas.






Bella: não tem não... Comi tudo ontem de colher – entregou-se – podemos passar e comprar? Não se esqueça de que, primeiro, é pra sua filha!






Edward: nem que não fosse meu chuchu – fiquei de pé e peguei sua bolsa sobre sua mesa – se fosse só pra você já me bastava – abracei-a com cuidado, tomando cuidado para não prensar sua barriga. Tocar nela agora era um dilema e tanto... Tão diferente, novo e inexplicável – compro o mundo todo pra você.






Bella: sempre tão doce... – fez um biquinho e a beijei – vou te pegar e colocar na minha estante! – segurou em minhas bochechas e riu – meu maridinho fofo.






Edward: estante? – olhei-a de maneira maliciosa – vou te pegar e te colocar em outro lugar, isso sim. Com bebê ou sem bebê – abriu os lábios em surpresa. Gargalhamos.






Bella: para de zoar! Não te quero assim agora... Tenho vergonha – me empurrou brevemente e se virou.







Edward: não me quer? – a abracei por trás e beijei seu pescoço – deixa eu te chamar na chincha pra ver se não me quer mesmo...







Bella: ahhhh, seu bobo! – ria muito – me larga! – choramingou e a soltei levemente, beijando seu cabelo – seu bruto...







Edward: sei que você gosta – abri a porta para que passasse, ainda segurando sua bolsa enquanto apagava as luzes.






Bella: quem não gostaria?






[...]






Melany: a minha irmãzinha vai ser o bebê maior de todos – cantarolou deitada na perna de Bella, que repousava no sofá com carinha de brava. Mesmo assim, fazia carinho no cabelo de Mel ternamente.







Bella: azar da sua mãe – zombou sem rir.






Melany: e a mais bonita de todas! – ressaltou.






Edward: o que foi? – apareci na sala e parei em frente às duas. Bella praticamente nem me olhou nos olhos.







Bella: nada... Estou estressada! – suspirou nervosa.






Melany: ué... Mas estava feliz até agora – Mel sentou-se e olhou para a mãe – o que foi mamãe?






Bella: nada Mel, nada. Deita aqui de novo – a pequena me olhou confusa e obedeceu a mãe, que estava ainda nervosa. Rodei os olhos e me sentei um tanto afastado, contentando-me em olhá-las.







Ao mesmo tempo em que desejava que esse final de gravidez passasse em câmera lenta nutria a vontade de que voasse! Simplesmente porque minha Rainha particular não poderia ser mais insuportável do que quando caia nas crises de gravidez e na bipolaridade instantânea. Todo o estresse reunido era descontado em quem? Exato, papai aqui!






Depois de muito enrolar, Bella se levantou e começou a andar pela casa por causa dos incômodos que o bebê causava. Ao contrário de muitas, caminhar fazia bem para ela... Mel se aproximou e sentou-se na frente do meu notebook, impedindo-me de prosseguir trabalho, quase me obrigando a direcionar a atenção somente para ela. Larguei o computador e encarei aquele rostinho infantil e confuso cheio de amor. Como ela podia ser tão doce?






Edward: o que foi agora peste? – questionei cruzando os braços. Ela andava muito sensível e dengosa ultimamente. Mesmo adorando a irmã, estava enciumada.







Mel: não aguento mais a mamãe – sussurrou como se fosse um segredo, olhando em volta para ver se Bella não estava perto o suficiente para ouvi-la. Sentou-se em meu colo delicadamente – ela está muito chata! Conto os dias para a Maddie chegar logo.







Edward: oh meu amor, fica calma... A Maddie já está para chegar. Agente só tem que aguentar mais um pouquinho ok? E entender a mamãe. Não é fácil ficar grávida, certo? – assentiu positivamente, com carinha triste.







Mel: quando eu ficar grávida não vou ser chata igual a mamãe – suspirou.






Edward: tenho certeza que vai.






Mel: não vou! – usou um tom quase ferido – mas tudo bem! Quando a minha irmã nascer isso para? Ela voltará a ser legal? Parará de gritar com agente? De não gostar que fiquemos pertinho dela?






Edward: sim Mel, vai parar. É que agora está muito complicado para ela... Você viu o tamanhão da sua irmã? É difícil – torceu os lábios – mas, não se esqueça de que o papai está aqui. Temos que nos unir para aguentar as neuras da mamãe juntos – fechei o punho para que batesse o seu no meu em um comprimento - certo? – assentiu sorrindo – então toca aqui...






Mel: verdade papai... Estamos juntos! – comemorou após tocar o punho no meu.







Nisso, Bella entrou na sala com um pote de Nutella e uma colher. Como estava frio, usava pijama e uma blusa de moletom vermelha que fazia sua barriga tomar proporções enormes. Ultimamente andava devagar, usando roupas largas e se irritava com tudo. Era engraçada a forma como tinha o poder de fazer a vida de todo mundo ao seu redor ser tão difícil quanto a sua! Caminhou para o sofá e parou com sua guloseima, espiando o que Mel e eu fazíamos. Nós dois olhamos para ela sérios, quietos, observando suas reações.






Bella: o que houve? – perguntou delicadamente, cutucando a Nutella com cuidados.






Edward: nada querida...






Mel: estamos falando o quanto você está chata! – por um momento quase sai correndo. Olhei Melany em meu colo sem acreditar que dissera mesmo aquilo, piscando várias vezes. Estava ai um motivo que a ligava a sua mãe. As duas eram muito sinceras, não escondiam nada! Bella, ao contrário do que pensei, largou o doce e levou as mãos aos olhos. Começou a chorar e Melany me olhou pasma, quase culpada! Ambos ficamos sem reação!






Bella: tá, eu sei disso... Nem eu me aguento, será possível que vocês têm que jogar isso na minha cara de cinco em cinco minutos? Poxa... – Mel pulou do meu colo e foi em direção a mãe rapidamente, sentando-se ao lado dela e abraçando-a.






Mel: não é isso mamãe. Nós entendemos o que acontece – me olhava buscado ajuda. Levantei-me e me aproximei também, um tanto hesitante. Melany só me colocava em frias! Sem dizer nada, apenas me sentei ao seu lado e abracei-a também.







Bella: pois é... É estranho. Parece que nunca acaba – olhou para mim – na verdade, não vejo a hora de acabar! – deitou a cabeça em meu ombro e beijei seu cabelo.





É, parece que nós três estávamos na contagem regressiva para a chegada de Madeleine.







14 comentários:

Val RIBEIRO disse...

meu DEUS que situação...e muito dificil mesmo principalmente o final

Anônimo disse...

lindoooooooo tu es muito perfeito e meu deus ri muito com essa ultima parte hhaha
beijo,maria

Anônimo disse...

A fic ta mara..so falta mediie nascer..kk bj jannayra

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk , muita comedia , tou amando de mais essa fic , ansiosa pelo proximo ...

Unknown disse...

IMAGINO ;) TÉ MAIS BJOO

Unknown disse...

Bells com as macacas kkkkkk... Fico feliz que gostaram Bjooo

Unknown disse...

Awn mais uma vez obrigadooo !!! calminha que ela ja nasce ;) té mais Bjooo

Unknown disse...

awwn que tudo que estão gostando e guenta coração que jah voltamos com mais bjooo

Unknown disse...

Tem marido + paciente q esse ?

Unknown disse...

tá em falta amora :/ Té mais Bjooo

Lethicia S. disse...

Awwwwwwwwnt !
MEU DEUS Não aguento !
#Partiu #outra #Vida

Unknown disse...

Ahhhhh, como assim???? Cade o restante??? Kkkkkk estou anciosa!!!!! Adorando!!!!!! Bjs

Anônimo disse...

To louca pra beber nascer e o edward pegar a bella de jeito, quero q eles sejam bem safados na cama!

Anônimo disse...

To louca pra beber nascer e o edward pegar a bella de jeito, quero q eles sejam bem safados na cama!

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