FANFIC - EM NOME DO AMOR - EPÍLOGO

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o Epílogo de "Em nome do Amor". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.




Em Nome do Amor - EPÍLOGO






Melany, nove anos. Madeleine, dois anos




Choro. Não, choro não... Gritos!






Abri um dos olhos minimamente e me deparei com o quarto cor de rosa totalmente calmo, porém, lá fora o mundo caia!






Edward: solta isso Madeleine, é para comer com a colher, não com sua mão – a voz de papai era calma, delicada, sempre doce. Os gritos eram de outras pessoas. Especificamente, duas.






Maddie: NÃO QUELO DADAI! QUELO COMER COM A MÃO! – sentei-me na cama sabendo que não iria conseguir dormir mais com todo aquele barulho. Cocei a cabeça, me espreguicei e calcei meu chinelo. Olhei no calendário e...






Oh meu Deus!






Era hoje! O dia dos pais e iria ter festinha na escola. A primeira festinha que meu pai iria estar presente, já que aos oito anos, no primeiro dia dos pais que passamos juntos, ele chorou o dia todo e fomos almoçar fora. Não tivemos tempo de sequer lembrar a festinha. Já hoje, com nove anos, mamãe leu o bilhetinho que a professora mandou e fez questão de não marcar nada para aquele sábado.






De repente, comecei a tremer! Levantei-me, prendi o cabelo e lavei o rosto com delicadeza, fazendo de tudo para tardar minha decida. Mais gritos lá embaixo.






Bella: MADELEINE CALA A BOCA! PARA DE GRITAR COM SEU PAI! – bastou uma vez a voz de mamãe ecoar para que minha irmãzinha se calasse.






Sorri sozinha. Às vezes me arrependia de ter um dia pedido uma irmã. Momentos assim eram aqueles em que ela puxava meu cabelo, pisava no meu pé, jogava comida em mim ou quando fazia de tudo para roubar a atenção de nossos pais, porém... Havia os momentos em que me arrependia de ter um dia pensado que não queria ter tido ela aqui. Quando me abraçava, me dava beijos e dizia “eu te amo tata”, com os olhinhos verdes brilhando. Maddie era mesmo terrível, mas engraçada! Se não fosse ela, não haveria tanta graça ficar em casa.






Mamãe vivia preocupada em irritar o papai. Papai vivia preocupado em roubar a atenção da mamãe. Mamãe e papai, juntos, só sabiam grudar suas bocas e ficarem se olhando com cara de bobos, esquecendo que o mundo era mundo. A mim? Restava Maddie... Ela chorava, gritava e me irritava, mas dançava e brincava de bonecas comigo. Era muito esperta, sabia o nome dos personagens do desenho e gostava de pintar. Às vezes arremessava os lápis na minha cara, mas bastava falar que não iria gostar mais dela e parava.






Desci as escadas espiando para ver o que faziam... Basicamente, tomavam café. Maddie espalhava a comida por todos os lados.






Mel: bom dia – sussurrei meio tímida. Os três me olharam ao mesmo momento.






Bella: bom dia querida... – sorriu, colocando comida na boca de Maddie com a colher para ela não bagunçar mais.






Edward: bom dia princesinha do papai.






Maddie: bom dia tata – falou de boca cheia.






Abracei meu pai com força, rodeando os braços em seu pescoço. Ele retribuiu com a mesma empolgação. Seu cheiro era muito familiar... Desde a primeira vez que nos vimos gravei aquela fragrância em minha mente e associei-a ao meu pai, mesmo sem saber que realmente o era. Talvez algo tenha me dito.






Mel: feliz dia dos pais, papai!






Edward: obrigado filha... – beijei sua bochecha.






Mel: eu te amo papai.






Edward: eu também te amo.






Maddie: poque a tata abraçou o dadai mamãe? – mamãe gargalhou e papai me soltou do abraço.






Edward: dadai? – ironizou – será que é complô? Só porque você não me obedece se recusa a falar papai da forma correta? – mostrou a língua para Maddie.






Maddie: dadai, dadai, dadai, dadai – repetia se divertindo com a pronúncia, apenas para irritá-lo. Mamãe ria.






Mel: hoje é dia dos pais, Maddie. Temos que dar parabéns ao papai, ele é nosso pai.






Maddie: é? – me olhou toda interessada – palabéns dadai – esticou a mãozinha e tocou o braço de papai.






Edward: obrigado peste... – se aproximou dela – dá um beijo no dadai.






Maddie deu um beijo longo na bochecha dele.






Maddie: também tenho que dizer que amo ele tata? – questionou toda inocente.






Mel: se quiser... – dei de ombros.






Maddie: ti amo dadai – anunciou orgulhosa.






Bella: não vai tomar café? – questionou quando me viu se virando e ameaçando subir.






Mel: não... Vou treinar meu discurso da festinha de hoje – falei um tanto tímida.






Maddie: festinha? Quelo ir!






Edward: sossega o facho e você vai...






Maddie: tá bom – voltou a comer.






Bella: ok então. Já arrumei sua roupa Mel. Está prontinha no closet – piscou.






Mel: certo... Obrigado mamãe. Com licença.






[...]






Mamãe não gostava que nos vestíssemos iguais, mas Maddie sempre que me via com uma roupa queria ficar parecida comigo. Coloquei a roupa vermelha combinada pelas meninas de minha turma, – boina e casaco grande – e Maddie fez questão de se vestir igual. Chorou por não ter uma boina como a minha, mais consegui fazer com que entendesse que estava igualmente bonita. Era exigente como ninguém...






Maddie: tata... – entrou em meu quarto carregando um presente – mamãe disse para entregar para o dadai – pousou o pacote em meus joelhos. Sentada sobre a cama, analisei a caixa azul.






Mel: vai entregar a ele então – sugeri – tata está treinando o discurso.






Maddie: dicuso do que? – se esticou para espiar minha folha.






Mel: da festa do dia dos pais.






Maddie: ah... – pegou a caixa de volta – vou lá entregar para o dadai.






Mel: Maddie? – parou no meio do caminho e me olhou curiosa – é papai, não dadai – expliquei com um pequeno sorriso. Ela fez uma carinha de ironia idêntica a de mamãe e sorriu.






Maddie: eu sei disse tata... – e saiu com carinha de brava.








Edward POV








Maddie: onde estão mamãe e tata? – olhava por cima de meu ombro na cadeira do teatro onde estávamos sentados, aguardando o show de Melany começar.






As cortinas fechadas revelavam todo o suspense envolvido no espetáculo, a decoração era totalmente relacionada ao dia dos pais. Bella falava ao telefone com Pierre super brava porque uma peça da coleção havia chego errada para o cliente. Quase conseguia atrair a atenção de todo mundo com seu tom de voz alterado.






Edward: mamãe está falando com tio Pierre e tata foi com os amiguinhos dela – expliquei enquanto a pequena escalava minha cabeça para olhar em volta – Maddie, fica quieta um minuto!






Maddie: desculpa dadai – sentou-se em meu colo calada, com um dedo na boca. Olhava-me com carinha de dó.






Edward: você parece uma maçãzinha vestida toda de vermelho – ela gargalhou e tocou minhas bochechas – maçãzinha do dadai.






Maddie: ah! – zombou – você disse dadai.






Edward: não é assim que você fala? Dadai? – assentiu. Bella chegou nesse momento toda nervosa. Sentou-se ao meu lado soltando fogo pelas ventas, irritada, falando sozinha. Maddie e eu ficamos apenas olhando para ela – o que foi?






Bella: a Delux... Me deixa louca! – fechou o celular e jogou dentro da bolsa – não quero mais saber disso também. Vou passar um final de semana relaxando com a família, é isso!






Maddie: dadai – me olhou de baixo – quero fazer xixi.






Edward: você a leva? – Bella ia se levantar quando o celular tocou novamente.






Bella: DROGA! – levantou nervosa com o celular – espera um pouco Maddie...






Maddie: dadai... Quero fazer xixi – repetiu com carinha de dor. Fiquei de pé e a trouxe comigo.






Era engraçado. Todas as mulheres que entravam me no banheiro me olhavam estranho, tipo “o que está fazendo no banheiro feminino?”. Tinha que ressaltar sempre que estava ajudando minha filha de dois anos a ir ao banheiro. Porém, o show havia começado e não havia ninguém ao redor.






Edward: Maddie... Já fez xixi? Para de cantar e sai logo daí – bati na porta duas vezes.






Maddie: é difícil ajeita essa meia fina dadai – reclamou. Saiu do banheiro com metade da roupa posta e metade fora.






Fiquei nervoso, sabendo que Mel não iria me perdoar se perdesse seu show! Maddie sempre arrumava um jeito de deixar tudo mais louco e problemático... Por isso era tão igual a sua mãe! Ajeitei sua roupa e sai correndo com ela do banheiro, voltando para o auditório esbaforido. Foi meio que destino... Mel era a próxima a ler seu discurso e olhava em meio à multidão me procurando. Acenei para ela, assim como Maddie, e nos dirigimos até Bella, que me fuzilava com o olhar.






Bella: pensei que não iriam chegar a tempo – suspirou.






Edward: culpa de Maddie – a pequena não parecia se importar – nunca vi demorar tanto para fazer xixi!






Maddie: olha... É a tata! – apontava para a irmã no palco toda contente, ainda sentada em meu colo.






Bella: é filha, é a tata!






Maddie: o que ela vai falar? – estreitou o olhar quando Mel caminhou para o palco.






Bella: não sei... Acho que é algo para o papai.






Maddie: para o dadai?






Bella: fica quietinha Maddie. Escuta a tata – sussurrou e a pequena obedeceu, se calando e olhar para o palco.






Mel se aproximou do microfone e pigarreou delicadamente, postando um papel a sua frente. Estava nitidamente nervosa, um tanto acanhada. Pelo que notei, as crianças da turma dela estavam dedicando um discurso aos pais, falando sobre a trajetória dos mesmos e sobre a vida deles juntos. Fiquei demasiadamente curioso para ouvir o que minha primogênita tinha a dizer sobre mim...










Ao contrário do que todos aqui disseram, meu pai não me viu na barriga de minha mãe ou sequer sabia se eu era uma menina ou um menino. Ele não se importava.


Tudo o que sabia dele durante anos era que havia vendido sua sementinha para o doutor e ela fora depositada na moça errada, indo parar dentro de minha mãe, gerando a mim... E claro, a cor dos olhos era a única herança que me deixara.


A palavra “pai” era sinônimo de saudade, mistério, falta e ilusão. Afinal, o que havia de errado em mim para que não me quisesse? Mamãe dizia: “seu pai é um idiota!”. Mas nunca acreditei. Se minha mãe era a Rainha, meu pai tinha de ser um Rei.


Os anos se passaram, cresci, sempre me pareci com aquela pessoa que não conhecia...


Até que um dia, como nas histórias de TV, escorreguei no sabão e quem me salvou? O secretário de minha mãe! Que, na verdade, também era meu pai!


Sim, é uma narrativa confusa, cheia de altos e baixos, barreiras e tudo mais... Quais as chances do meu pai ser secretário de minha mãe? Uma em sete bilhões, porém aconteceu... Como mamãe sempre fala, o destino intervira.


Descobri muitas coisas a partir dali: Edward era o nome do meu pai, agora o conhecia! Sim, a cor dos meus olhos era idêntica à dele! Eu tinha uma avó que gostava de mim! Mamãe não odiava o papai, ela sempre o amou... E, principalmente, que quando o destino nos dá uma segunda chance sempre temos que aproveitá-la. O passado? Já não importava... Meu pai se arrependia, meu pai me amava...


A palavra pai significa agora amor incondicional, alegria e risadas. Não é um idiota, é aquele que te prova todos os dias que você é a mais importante e que pode te amar cada dia mais, cada dia melhor e sem medida!


É o único homem que faz tudo por você em nome do amor.






Obrigado por mamãe, por Maddie e por me amar muito.






Te amo papai,






Com amor, Melany.






[...]






Foi aquele momento em que pensei: Já chorei mais do que hoje?






Mel desceu do palco e correu para me abraçar, conseguindo comover todo o publico presente. Bella chorava e segurava Maddie, que parecia não entender nada do que se passava.






Olhando para minhas três mulheres, o que poderia ser melhor do que isso?






Tudo valeu a pena, cada lágrima e sorriso dos vários capítulos de nossa história, reunidos nessa comédia romântica complexa. Tudo, em nome do amor. Por trás de Mel contemplei Bella e Maddie. A pequena sorriu para mim e fez biquinho. Mostrei a língua para ela.






Edward: amo vocês.






Mel: eu te amo papai...






Bella: eu te amo bobão.






Maddie: te amo dad... Papai.






FIM




Ps : É COM MUITO CARINHO QUE ENCERRAMOS MAIS ESTA HISTÓRIA :'( ESPERAMOS QUE REALMENTE GOSTEM DESSE ÚLTIMO MOMENTO COMO DADAI RSRSR... ESPERAMOS VOCÊS NAS PRÓXIMAS HISTÓRIAS  AMORAS ;) ATÉ MAIS NOS COMENTÁRIOS BJOOO




12 comentários:

Anônimo disse...

Awnn't estou chorando aqui,que pena que acabou.
Beijusculos amei de verdade.
By:Faáh

Val RIBEIRO disse...

muito emocionante e esse discurso foi simplismente perfeito eu amei essa fic... teve dias de passar o dia no trabalho pensando no próximo capitulo....parabéns AMEI

Unknown disse...

linda, simplesmente linda essa fic!!! parabens

Anônimo disse...

lindo,bjs maria

Anônimo disse...

Nunca.chorei tanto meu Deus..amei essa fic..melhor de todas.. aprendie tato..obrigadaaaaaaaaaaa mesmo........ por eaaa fic..quero outra !!!!! Bjs jannayra parabens .. amei o dadai kk que pena que acabou!

Anônimo disse...

AAAAAAAAAAAH, que lindo, chorando dez mares aqui!
Não pode acabar, vai fazer tanta falta...
Vai ser pra reler sempre, muito linda essa, amo!
~Lólia

Unknown disse...

Estou sem palavras so consigo chorar !!!!!!!!! mil parabens p Izabella Luiza e Emma Oliver muito + muito obrigado por essa fic linda vcs sao maravilhosas . Bjs esse blog e magico !!!!

Cris disse...

Parabéns!!! Excelente, fiquei encantada.

Lethicia S. disse...

Vish .... Chorei! :(
Não consegui!! Muito linda essa fic !!
Não poderia acabar !
Tem que ir até o capítulo 100 !
NÃO PODE ACABAR !!
Mesmo assim, tá de parabens !!
Ameei esse blog !
E parabéns também para a Isabella Luiza, por ter feito a melhor fanfic que eu já li !

Unknown disse...

Muito lindo!!! É a história mais linda que ja li! Queria ter o dom de escrever bem assim... Chorei, ri, me emocionei, fiquei triste, me alegrei e... Chorei de novo rsrs. Parabéns! Bjs Débora

Lethicia S. disse...

E tão ruim entrar no blog e vir na Fic e ver que acabou já ):

Bells disse...

Nossa...q pena q Acabou?!
Muito lindaaa essa fic

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