FANFIC - SEDUÇÃO - CAPÍTULO 10

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 10° capítulo de "Sedução". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.




Autora :Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Sexo



CAPÍTULO 10



Depois que o médico fora embora, Edward seguiu para o quarto. Precisava ter uma conversa séria com Bella sobre a situação em que se encontravam. E mais uma vez, ele queria decidir sobre o que fazer. Bella estava deitada e assim que ele entrou ajeitou os travesseiros na cabeceira da cama, e se colocou sentada, recostando neles. Edward perguntou como ela estava se sentindo.


Diante de uma resposta favorável, ele iniciou a conversa perguntando-lhe:


– O que pretende dizer a sua mãe? Acha que ela irá acreditar na história da cegonha?


– Eu não pensei nisso por enquanto. Estou tentando me acostumar com a ideia, e minha mãe... ela é antiquada. Preciso criar coragem primeiro.


– Então sugiro que crie. Também sugiro que você não se recuse a lhe contar quem é o pai. Eu não posso anular o que aconteceu, mas pretendo assumir total responsabilidade por qualquer filho meu. Não estou interessado em segredo.


– O que você quer dizer com “total responsabilidade”?



– Eu cuidarei de você financeiramente. Assim como da criança.– ele olhou para a barriga dela.


“Seu filho!” Nem em um milhão de anos poderia ter previsto uma mudança tão repentina em sua vida, mas tinha de admitir que havia alguma coisa muito excitante no fato de Bella estar carregando seu bebê.


– Para onde você mudou? Sua ideia de “apartamento decente” não combina com a minha.– Edward disse.


– Você não pode simplesmente assumir o controle de tudo!


– Eu sou a outra metade dessa equação. Tenho direito a dar palpite sobre seu local de moradia, quando você está grávida de meu bebê. O que nos leva à uma questão fundamental sobre nosso relacionamento.


– Nós não temos um relacionamento.– protestou ela.


– Goste ou não, agora temos, e algo me diz que seu sonho pode estar prestes a se tornar realidade.


Bella sabia sobre o que ele estava falando. Edward não era o tipo de homem que fugia de responsabilidades, mesmo sendo uma que ele não queria.


– Eu não me casarei com você.– ela disse com voz firme. - Não foi para isso que vim aqui. Não foi por isso que lhe contei que estou grávida.


– Você devia saber que não estou preparado para ficar de fora disso, e devia saber que nenhum filho meu será ilegítimo. Eu tenho honra, Bella. Se está tão disposta a me lembrar que não veio aqui para ter algum benefício, então deve saber também que eu não sou o tipo de homem que assume suas responsabilidades financeiramente e vira as costas.


– Não me importo se você está preparado para ficar fora disso ou não. Sei que me acha uma tola romântica, mas isso não significa que sou uma pessoa desesperada.


– Nós casaremos, porque essa é a única solução para o dilema.– Edward insistia.


– Isso não é um dilema!– exclamou Bella.


– Tudo bem. Como você quer chamar isso? Situação? Evento inesperado? Acidente de percurso? Escolha sua definição. Não fará muita diferença na solução mesmo...


Ambos estavam começando a ficar alterados. Edward se lembrou então das palavras do médico, de que Bella não devia se estressar.


– Eu não vou me casar com você e ponto.– Bella disse com expressão inalterada.


– E eu não irei brigar com você novamente. Iniciar uma guerra não irá ajudá-la em nada no momento.


– Não estou iniciando uma guerra.


– Ah... lá vem você de novo... – Edward bufou.
Bella levou a mão à boca, com uma expressão de nojo.


– O que foi? Está se sentindo mal?– Edward perguntou preocupado.


– Você... esse cheiro de bebida... está me deixando enjoada... – ela respondeu com a voz abafada pela mão.


– É, acho que hoje eu passei dos limites.– ele disse, levantando-se da cama. - Eu vou tomar um banho.


Quando Edward seguiu para a direção do banheiro, Bella se movimentou na cama para sair dela.


– Ei, ei... aonde pensa que vai? – ele voltou até ela.


– Eu quero ir para a sala ver TV.


Imediatamente, Edward a pegou no colo e atravessou o quarto, seguindo para a sala.


– Pare! Me ponha no chão. Eu posso ir andando.– reclamou Bella.


– Shhh... shhh... shhh... Você não pode se estressar. Ordens do médico. – ele riu.


– Edward, eu não estou doente, estou grávida.


Edward ria ao fazer aquilo. Como passara do sentimento de pânico e confusão para o sentimento de insegurança com a possibilidade de perder o bebê tão rapidamente?


Enquanto ele a colocava no sofá, disse:


– Você é muito teimosa. Pode ir se acostumando, porque, até sua aparência melhorar, vai ser assim.


E antes que fosse tomar um banho, Edward levou para Bella uma bandeja com leite morno e algumas torradas.


(...)


Bem, impor sua vontade sobre Bella estava fora de questão. Dr. Eleazar deixara bem claro que ela não devia ficar estressada. De modo que tentar forçá-la ao casamento para satisfazer seu senso de honra teria de esperar. Mas cuidaria dela, porque estava se acostumando facilmente à ideia de ter um bebê com Bella.


Assim que terminou o banho, Edward voltou à sala para terminar a conversa com Bella.


– Talvez eu tenha dito coisas que a chatearam. – começou Edward, com voz suave. - E eu lhe peço desculpas.


– Desculpas?! – Bella se surpreendeu.


– Não provoque.– Edward sorriu, satisfeito ao perceber que ela estava mais relaxada. - Como regra, não sou bom em me desculpar.


– Não.– concordou Bella, fascinada por vê-lo sem sua arrogância. - Suponho que você não tem muita prática nisso.


– Não é necessário. Eu geralmente estou certo!– Edward exclamou com uma expressão de superioridade.


Foi uma resposta tão típica dele, que Bella teve de sorrir. Como ela sentira saudades dele.


– Irei direto ao assunto. Eleazar diz que você precisa de repouso. Então, a partir de agora, você está de licença indefinida de seu trabalho. – Bella abriu a boca, mas Edward levantou a mão para deter o protesto dela. - Isso não é negociável, Bella. Se você continuar trabalhando, colocará você e o bebê em risco.


Sua mente já estava bolando um plano de ação. Ele teria que ganhar terreno primeiro, para depois executar a história do casamento.


– Está disposta a isso? – ele ergueu uma sobrancelha.


Bella balançou a cabeça dizendo que não. Jamais se perdoaria se algo acontecesse ao seu filho por causa de uma negligência sua. Edward prosseguiu:


– Foi o que pensei. Também acho que você ainda não está preparada para voltar a casa de sua mãe.


– Você conhece minha mãe. – Bella baixou os olhos. - Eu... preciso de um pouco de tempo. Acabei de descobrir...


Bella parou de falar quando ele lhe segurou a mão. O toque tranquilizador enviou uma onda de calor por seu corpo, o que era bobagem, pois Edward só estava sendo gentil.


– Eu entendo. E, já que o assunto é família, quero lhe dizer que fiquei desequilibrado ao lidar com esta... notícia inesperada. Reagi como um homem das cavernas. Claro, honra familiar é importante, mas estou disposto a concordar que vivemos em tempos modernos. Então, vamos esquecer meu pedido de casamento e nos focar em restabelecer sua saúde.


Edward nunca foi de concordar muito com alguém do sexo oposto. Mas também nunca estivera numa posição em que seu comportamento pudesse causar danos. Queria o casamento; afinal, Bella, como mãe solteira, logo estaria determinada a encontrar o homem de seus sonhos. E Edward jamais permitiria que um filho seu fosse criado por outro homem. Mas ele a magoara tanto zombando de seus sonhos românticos. Sua missão agora era recuperar a confiança de Bella.


– Restabelecer minha saúde?– Bella estava espantada pela mudança de atitude dele.


A retirada do pedido louco de casamento era um alívio, disse a si mesma. Mas ainda magoava saber que Edward tinha caído em si, percebendo que era ridículo casar-se apenas por um senso de dever. Ela nem imaginava o plano que ele estava traçando.


– Você precisa de repouso. – Edward a informou. - E Seattle não é um lugar para descanso. Eu tenho uma casa de campo muito tranquila em Port Angeles. É perto daqui o bastante para ir e voltar no mesmo dia, porém longe do barulho e da poluição. Quando eu não estiver por perto, deixarei você sob os cuidados de alguém, de modo que não precise fazer nada, exceto pôr seus pés para cima. – ele riu.


– Você tem uma casa de campo? Por que nunca comentou nada sobre isso?


– Uma casa de campo... muito relaxante. E com um jardim maravilhoso. Acho que você vai gostar muito.


Edward sorriu, e ficou imaginando quanto tempo levaria para encontrar uma casa com um belo jardim em Port Angeles. Não muito, ele concluiu. Mas o dinheiro podia fazer milagres quando se tratava de coisas materiais.


(...)


Bella passara os últimos vinte dias no apartamento de Edward, tendo fracassado em fazê-lo aceitar que podia repousar em seu próprio apartamento.


– Posso ficar de olho em você, se estiver na minha casa.– ele falou de um jeito que não dava espaço para discussão.


Não adiantava dizer que ela tinha acabado de se mudar, e que pagar um aluguel para o apartamento ficar vazio era desperdício de dinheiro.


– Você não precisa se estressar sobre essas coisa de dinheiro. – Edward a tranquilizara. - Lembre-se do que o médico falou.


A única coisa que ele permitiu foi levar seu notebook para lá, de modo que ela podia se ocupar correspondendo-se com vários clientes que conquistara na editora.


Comida lhe era preparada por uma cozinheira. Edward também passara a chegar mais cedo em casa todas as noites, apesar dela ter falado que não havia necessidade. Ele estava fazendo tudo a seu alcance para certificar-se de que ela não perdesse o bebê. Embora tanta preocupação a agradasse, Bella pensava que ele fazia aquilo porque não tinha escolha. Se a gravidez não tivesse acontecido, Edward teria seguido com sua vida normalmente e a esquecido há muito tempo.
Mas o que ela podia fazer? Não queria perder o bebê, se sentia mais ligada à ele a cada dia que passava. E, secretamente, gostava de ser mimada. Gostava de ficar deitada no sofá da casa de Edward, assistindo televisão com uma xícara de chá e um monte de revistas, enquanto seus olhos se desviavam da TV para onde Edward trabalhava diante de um computador. Adorava vê-lo sentado ao seu lado no sofá, fazendo comentários irônicos sobre algum programa que achava bobo e ela gostava.


Se não fosse pelos motivos duvidosos, aquele seria um cenário doméstico perfeito. Pelo menos para ela. Não tinha ideia de como Edward se sentia, porque ele não falava nada sobre o assunto. A colocara num quarto de hóspedes, e isso parecia significar que, acima de tudo, ele a considerava apenas uma responsabilidade.


E agora, com seus pertences empacotados e o aluguel de seu pequeno apartamento cancelado antes que tivesse aproveitado ele, eles estavam viajando para a misteriosa casa que Edward tinha em Port Angeles.


– Eu ainda não estou contente com essa ideia. – disse Bella.


– Por que não? – Edward perguntou com os olhos fixos na estrada.


– Primeiro você me muda para sua casa. Depois decide o que eu como. Não posso erguer um dedo, e agora essa viagem... é como se eu estivesse sendo sequestrada.


– Algumas mulheres apreciariam meu nível de preocupação.


O nível de preocupação de Edward agora tinha a ver com o bebê que ela carregava. Bella imaginou se, quando os riscos na gravidez passassem, Edward continuaria sendo tão atencioso. O que a fez pensar no futuro...


Tornara-se muito claro que Edward só estava fazendo tudo isso para provar que seria um bom pai. Ele não era idiota. Devia saber que precisaria dela ao seu lado quando eles fossem discutir direito a visitas. Então, ele queria lhe mostrar que seria um pai espetacular.


– O que farei numa casa, numa cidade onde não conheço ninguém?


– Você me conhece. – Edward sorriu. - Pretendo estar por perto grande parte do tempo.


– Eu gostaria que minha vida voltasse ao normal.– reclamou Bella.


– A vida nunca mais será normal para nenhum de nós. Temos que aceitar e lidar com isso.


– Como você pode ser tão... tão prático sobre tudo?


– E o que você queria?


– Não sei...


– Um de nós tem de ser racional, Bella. E eu me elegi para o papel.– Edward estava saindo da estrada principal agora e entrando num caminho de terra.


Ele tinha ido a casa só uma vez e o seu motorista dirigia, enquanto ele trabalhava no banco de trás. Agora, estava prestando atenção nas placas, pois senão, ficaria perdido e poderia alertá-la de que ele não conhecia o local.


– E quanto a meu voto?– questionou Bella.


– Seu voto? – ele soltou uma risada. - Seu voto não está contando no momento.– Edward a informou com a arrogância que ela estranhamente achava cativante. - Estamos chegando.– ele a informou.


Bella se distraiu com o cenário magnífico. Já havia esquecido de como o campo era encantador.


– Com que frequência você vem para cá?– ela perguntou.


– Err... não muita.– ele tentou ser firme nas palavras.


– E geralmente vem sozinho?– Bella não foi capaz de evitar a pergunta.


– Por quê?


– Nenhuma razão em particular. Apenas acho difícil imaginá-lo fora de Seattle sozinho.


– Você é a primeira mulher que trago aqui, se quer saber.


– Eu não estava perguntando se você trazia mulheres aqui. - ela tentou disfarçar.


– Não? – Edward deu um sorriso irônico, o que fez Bella corar.


Seu estado de saúde a deixara impotente, e Edward aproveitara para assumir o controle de tudo, pela segurança do bebê. Ela precisava começar a escapar daquele controle, ou não teria forças quando desse à luz. Bella pensou se Edward planejava mantê-la emocionalmente unida a ele enquanto seguia com sua vida, adotando o papel de pai, sem a ameaça de algum outro homem substituindo-o.


– É lindo aqui. – disse Bella, mudando de assunto.


– Não é? – Edward tinha que concordar que realmente o lugar era lindo. - Embora, segundo rumores, lugares assim sejam repletos de intrigas e escândalos. - disse Edward num tom de voz sombria.


– E onde você ouviu isso? – Bella riu.


– Naqueles seriados que você insiste em assistir. Não percebeu que a maioria dos assassinatos acontece nesses lugares.


Ele era irresistível quando usava aquele tom de voz provocante.


– É melhor eu tomar cuidado. – ela continuava rindo.


– Não se preocupe. Eu tomarei por nós dois. Ou melhor, por nós três.


(...)


Agora eles tinham saído da estrada de terra e passado por enormes portões de madeira.


– Gosta do que vê?– ele perguntou, dirigindo bem devagar, para que ela pudesse apreciar a vista.


Quando ele desviou seu olhar da estrada para ela, ficou satisfeito por tudo estar saindo como ele queria. Bella estava fascinada.


– Uau!


– Eu sei. Lindo, não é?


– Nunca imaginei você num lugar como esse.– confessou Bella.


A casa começou a aparecer entre as árvores. Não era muito grande, mas tinha dois andares.


– Isto é tão diferente de seu apartamento em Seattle.– comentou Bella. - Quero dizer, sua cobertura é tão fria.


– Um pouco como eu? – perguntou Edward.


– Você é que está dizendo, não sou eu. – ela olhava para casa. – É absolutamente maravilhosa, Edward. Que lugar incrível! Não acredito que você queira voltar para Seattle depois de passar um final de semana aqui.


– Paz em excesso pode ser tedioso.


– Você tem pessoas que cuidam do jardim e da casa?


– Claro.


– Porque posso cuidar do lugar para você enquanto eu estiver aqui.


– Você está aqui para relaxar. Não se esqueça.


– Jardinagem é relaxamento. - Bella lhe disse.


– Acreditarei em sua palavra então. – Edward não protestou. - Suponho que mexer um pouco no jardim não irá lhe fazer mal. Mas sem levantar pesos.


– Claro! – Bella concordou.


Ele não via os olhos de Bella brilharem daquele jeito desde que eles haviam se envolvido semanas atrás, antes do rompimento, quando ela ainda nutria sonhos românticos. Edward parou o carro na frente da casa, saiu, e deu a volta para abrir a porta do carona. Tudo que eles precisavam, inclusive todas as coisas de Bella, e equipamentos para que Edward pudesse trabalhar na casa, já tinham sido transportados para lá antes da chegada deles. Edward temia ficar entediado, mas Seattle não ficava muito longe.



Continua...


7 comentários:

Anônimo disse...

E lá vamos nós de novo . Aguentar até amanhã ....como sempre agoniada . Afff ....

Anônimo disse...

ki lindoooooooooo amei

Anônimo disse...

eu só espero que ela não perca o bebe seria muito triste

Anônimo disse...

ha espro que ele agora se d conta de que bella e o amor de sua vida estuo anciosa pelo proximo capitulo beijos amor e uma noite linda para vce

Anônimo disse...

Esse edward.. mentindo pra bela :-( quero que ele diga que ama ela logo..mais parece que vai demora ne emminha?bjs jannayra

Unknown disse...

ele esta muito fofo cuidando dela o tempo todo amei + acho q ele ainda n esta d 4 por ela (duvidas)

Unknown disse...

Amando cada capitulo ... so espero q eles fiquem juntos e felizes ... bjs !!! ate amanha...

Postar um comentário

Deixe aqui o seu comentário sobre o post: