Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 17° capítulo de "Sedução". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.
Autora :Marla Costa
Contato: @Marla_Chenobil; http://www.facebook.com/marla.costa.16
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Sexo
CAPÍTULO 17
O vento e a chuva
continuavam incessantemente. Bella consultou o relógio e constatou que já havia
mais de uma hora que Edward estava lá fora. Recostada no sofá, ela tremia. Uma
mistura de frio, excitamento e medo a envolvia. A empregada buscou-lhe uma
manta e a agasalhou. Pouco tempo depois, ela sentiu alguma coisa úmida entre as
pernas. A bolsa d’água se rompera. E logo em seguida começariam as contrações.
– Bella, o que vamos
fazer?
– Senhora Stanley,
procure ficar calma. A senhora estando nervosa não vai ajudar... Não vai me
ajudar!
Bella precisaria de ajuda
em breve. Mesmo a companhia da empregada, não a fazia se sentir melhor. A
senhora Stanley estava muito mais aflita. Ela e nada eram a mesma coisa, e a
perspectiva de dar à luz sozinha não era nada atraente...
Edward tinha razão: Bella
deveria ter lido o “Manual do Parto”. Quando ela ia se levantar para buscar o
livro, uma contração começou. Bella encostou-se no sofá até a dor passar.
Depois, pediu que a empregada pegasse o livro para ela. Abriu-o ao acaso, pois
não sabia por onde começar. Folheou as páginas e leu alguns parágrafos, e uma
nova contração começou. Envolvida pela dor, largou o livro.
Depois que passou, ela
levantou-se. Tentou o telefone e... nada. Fora até a janela: o vento
arremessava a chuva contra a casa. Mal haviam se passado cinco minutos quando a
contração seguinte começou. O trabalho do primeiro parto durava uma eternidade.
Era o que todos diziam. Bella não entendia por que as dores eram tão próximas.
– Depressa demais...
depressa demais... – ela balbuciava. - Não! O trabalho do primeiro parto
demora!– ela dizia a si mesma, tentando se acalmar.
Bella olhou para a
senhora Stanley e a viu rezando. Voltou para o sofá e pegou o livro novamente,
e descobriu-se a ler sobre parto invertido. Fechou o livro e o jogou longe. Ela
precisava manter a dor sob controle, mas se tornava cada vez mais difícil.
Respirou fundo durante a contração seguinte. Essa pareceu durar para sempre
antes de acabar, o que não era bom sinal. O bebê tinha pressa para nascer. Ela
não planejara assim.
Não podia falar com
Edward, não podia falar com a dra. Carmem... Outra contração começou, foi
aumentando de intensidade, atingiu o pico e passou, deixando-a mais assustada
do que nunca. Bella perdia o controle de seu corpo. Estava fazendo coisas que
não podia impedir. Pensou no que dissera a Edward, quando ele a quis levar para
Seattle:
“Eu estou muito bem e o
bebê não deve nascer nas próximas semanas.”
Mas agora, no meio de uma
tempestade, sentindo-se ansiosa e desesperada, se arrependia por não ter
aceitado a sugestão dele.
(...)
O percurso para o
hospital, que levaria cerca de quarenta minutos ida e volta, Edward levou quase
duas horas por causa da tempestade, sem nem mesmo conseguir alcançar seu
objetivo. Ele agora voltava para casa consternado, e socando o volante repetia
para si mesmo em voz alta que não deveria tê-la deixado sozinha.
Ele guiava pelo meio da
estrada tão depressa quanto podia naquele tempo horrível. Embora não houvesse
nenhum outro veículo trafegando, isso não diminuíra o risco de um acidente. Por
duas vezes seu carro derrapou em meio aos bolsões de água na pista, mas
conseguiu controlar a direção antes de sair da estrada ou colidir com alguma
árvore. Edward em geral era prudente, mas estava nervoso agora. Porém, mais
adiante, quando ele entrava pela estrada de terra que o levaria até sua casa,
seu carro atolou. Como se não bastasse tudo o que estava enfrentando!
Agora não havia outra
alternativa, faltando pouco mais de cem metros para alcançar sua casa, Edward
saiu para o vento e a chuva. Levantou a gola do sobretudo e seguiu a pé. A boa
notícia era de que a chuva estava diminuindo. A má, era a intensidade do vento.
Ele correu quando era possível, andou quando não havia outro jeito, inclinou-se
contra o vento quase sem fazer progresso durante as rajadas mais fortes...
Continuou a avançar com
determinação, até que a casa surgiu à frente. Um pouco mais próximo, ele notou
a leve claridade proveniente da lareira, numa janela, o que lhe deu forças para
correr ainda mais.
Em mais uma contração,
Bella arqueou o corpo e soltou um grito agoniado. A dor estava intensa e
interminável.
Com a cabeça inclinada
contra o vento, Edward subiu pelo caminho de pedras e atravessou a varanda.
Abriu a porta da frente a tempo de ver Bella se contorcendo no sofá.
– Graças a Deus ele
chegou.– anunciou a senhora Stanley.
– Edward! – exclamou ela
quando a contração passou. - O bebê está nascendo! Ele descartou o sobretudo
e a camisa, ambos encharcados pela chuva e retirou os sapatos enlameados,
enquanto se encaminhava para o sofá.
– Eu sabia! Eu sabia!
Tive um pressentimento!– ele abaixou-se e pegou na mão de Bella. - Quando
começou?
– Há mais de uma hora.–
ela falava, apertando-lhe a mão e ainda ofegante da última contração. - Não
deveria acontecer tão depressa. As dores estão vindo em intervalos de dois
minutos.
Bella estava nervosa.
Agora ria e chorava ao mesmo tempo.
– Pensei que você não
chegaria a tempo... – ela disse com a voz embargada.
Edward passou o braço
pelas costas dela e a levantou para aconchegá-la contra seu peito.
– Estou aqui, meu amor. –
ele sussurrou, tentando confortá-la. - Vai dar tudo certo.
– Você estava certo. Eu
deveria ter ido logo para Seattle...– Bella respirou fundo enquanto a barriga
se contraía. - Deus... outra!– ela pronunciou com os dentes cerrados.
Edward tornou a deitá-la
no sofá. Pôs a mão em sua barriga.
– O que posso fazer? –
ele indagou.
– Fique calmo.– ela
respondeu.
– Estou calmo. – ele
disse, afastando-lhe os cabelos da testa úmida.
– É, eu sabia que você
ficaria. Você leu o livro.
Na verdade Edward estava
muito nervoso, mas não podia deixar transparecer sua insegurança. Ela confiava
nele. Para Bella, Edward era seu porto seguro.
– Quantas vezes falei
para lê-lo?– ele a acariciava no rosto. - Como digo: você é muito teimosa. –
disse, sorrindo.
– Eu tentei antes, mas
não conseg...
Bella parou de falar com
a dor intensa da contração, que foi aumentando e aumentando, até deixá-la
ofegante, encharcada de suor. Edward sentia seu coração apertar. A dor de
Bella, era a dele também. Mas para Bella, as coisas começavam a mudar na mente
dela. O terror de ter o filho sozinha desaparecera, Edward havia lido o manual
de parto e com ele perto, pela primeira vez desde que entrara em trabalho de
parto, sentia a emoção do que estava acontecendo.
– Eu vou pegar algumas
coisas, está bem?
– NÃO! FIQUE AQUI!– Bella
gritou, agarrando-se ao braço dele antes que pudesse sair.
– Tudo bem... calma...
Edward se virou e pediu
que a senhora Stanley fosse buscar lençóis limpos, travesseiros, lanterna e uma
tesoura esterelizada. Pediu também que providenciasse uma vasilha com água e
uma toalha.
A contração seguinte foi
mais longa e mais forte. Durante todo o tempo, Edward fitou-a nos olhos,
massageando a parede rígida da barriga.
– Isso mesmo. Está indo
muito bem.– ele disse suavemente.
Bella não tinha a mesma
certeza. A contração não queria terminar. Finalmente cessou, para recomeçar
logo em seguida. Ela sentia-se esgotada quando pode descansar.
Quando a empregada
voltou, Edward estendeu o lençol no tapete, à frente da lareira, e a colocou
deitada sobre ele. Ajeitando-lhe um travesseiro sob a cabeça. Edward sabia que
tinha que ser agora, de tão avançado que estava o trabalho de parto.
– Eu vou sair por um
instante. Preciso me limpar e trocar minha calça por outra.
Bella não gostou da ideia
dele deixá-la nem por um segundo sequer, mas sabia que era preciso. Sabia que Edward
teria que fazer o parto. Além da dor, havia um excitamento nisso. Uma sensação
como nunca experimentara antes em toda a sua vida.
– Está bem. – Bella tocou
o rosto de Edward, com as mãos trêmulas. - Mas não demore, por favor!
– Eu te amo! – ele disse,
beijando-a suavemente.
– Eu também...– ela
contraiu o rosto. - Droga! Droga!
Mal terminava uma
contração, outra vinha logo em seguida. Bella sentia o bebê sendo empurrado
para baixo, cada vez mais.
– Tenho que fazer
força...
– Não faça isso.– Edward
pediu calmamente. - Ainda não. Não enquanto eu não der uma olhada para
verificar o que está acontecendo, e não posso fazer isso enquanto estiver sujo.
Preciso me limpar desta lama.
Bella tentou manter a
respiração regular e Edward respirava junto, até que ela relaxou.
– Você está bem agora?
– Vá logo. Depressa.–
Bella disse com voz fraca. Sentia-se exaurida.
Edward pediu que a
empregada se posicionasse atrás da cabeça de Bella e ficasse passando a toalha
úmida para aliviá-la do suor, em seguida subiu a escada correndo. Do quarto
ouvia Bella gritar de dor e aquilo o deixava desesperado. Quando voltou, ela
ainda se contorcia.
– Outra contração?
– A mesma, outra... não
sei mais. Estão começando a se juntar.
– Aguente firme, meu
amor! Só mais um pouco.
Ela fechou os olhos,
apertando-os com toda força. Sentia muita dor. Depois riu. Seu bebê estava
prestes a nascer, sua carne e sangue. Podia sentir que era iminente. Poderia
vê-lo em breve, aconchegá-lo em seus braços.
Edward desamarrou o
roupão e removeu-lhe a calcinha. Pegou dois puffs e usou de apoio para cada uma
das pernas de Bella... E levantou a camisola...
– Meu Deus! Já está
nascendo!
– Estou fazendo força.
– Pode ver a cabeça,
Edward?– perguntou a senhora Stanley.
– Sim.
Bella pressionou ao
máximo na contração seguinte. Sentiu o bebê se deslocar para baixo.
– Fique atrás dela,
senhora Stanley. Levante-a um pouco. A gravidade ajudará.– ele pediu.
Bella ofegou quando a
contração diminuiu. Agarrou às mãos da empregada em seus ombros e fez pressão
para baixo quando um novo espasmo começou.
– Isso mesmo. – murmurou
ele. - Só mais um pouco de força, amor. Nosso filho já está quase nascendo.
Bella intercalava os
momentos de força com segundos de pausa para poder respirar.
– Só mais um pouquinho.–
pedia Edward.
Ela, então, sentiu a hora
em que a cabeça do bebê saiu. Era como se fosse uma rolha saltando do gargalo.
E sentiu um alívio imediato. Mesmo fraca e exausta, ouviu quando Edward
anunciou, orgulhoso:
– É um menino! Nós temos
um menino, meu amor! É pequeno, mas perfeito.
Edward colocou o bebê
cuidadosamente sobre o lençol e cortou o cordão umbilical. Lágrimas escorriam
pelo rosto de Bella. A senhora Stanley, muito emocionada, entregou-lhe uma
manta para que enrolasse o menino. Ele se aproximou de Bella, que estendeu os
braços para recebê-lo. Mas antes que ela pudesse segurá-lo, a expressão de
felicidade de Edward mudara para uma de pânico. E Bella percebeu.
– O que foi, Edward? –
ela perguntou aflita.
– Ele está ficando roxo.–
Edward respondeu com agonia.
– O bebê não está
respirando. Faça alguma coisa, Edward!– gritou Bella.
– Tem que fazê-lo
chorar.– disse a empregada, aflita também.
– Como eu faço isso?
– Não sei... Dê uns
tapinhas nas costas, na bunda... sei lá... - a voz de Bella falhava. Ela estava
fraca.
– Eu não posso bater no
filho!
De repente, uma luz
intensa clareou toda a sala.
– Minhas orações foram
ouvidas!– exclamou a senhora Stanley.
Edward e Bella se
entreolharam.
Os três escutaram quando
o motor do carro fora desligado, porém os faróis permaneceram acesos para que
mantivessem a sala iluminada.
– Alguém está chegando. –
disse a empregada.
Já era início da noite. A
chuva, agora, era apenas uma garôa. Porém, a energia elétrica e a linha
telefônica ainda estavam interrompidas. Quando a empregada abriu a porta,
encontrou a ambulância estacionada de frente para a casa e três pessoas já
estavam paradas em frente a porta.
– Dra. Carmem!– exclamou
Edward lá de dentro.
– Pelo visto cheguei um
pouco atrasada. – disse médica com um pequeno sorriso e entrando apressada.
– Ele não consegue
respirar. - alertou Edward.
Ele entregou o filho para
a médica, que o repassou para um dos paramédicos, pedindo que o levasse
imediatamente para o interior da ambulância e que fizesse todo o procedimento
necessário.
– Eu quero ver como Bella
está.– disse a médica, enquanto se aproximava dela.
Bella estava fraca,
semi-inconsciente. O outro paramédico se aproximou e abriu a maca. A médica
examinou-a rapidamente e pediu que a levassem para a ambulância também. Edward
ajudou a carregá-la. Dra. Carmem os tranquilizou dizendo que Bella e o bebê
iriam ficar bem.
Edward seguiria na
ambulância e a senhora Stanley permaneceria na casa.
– A senhora vai ficar
bem? – Edward lhe perguntou enquanto trocava a camisa ensanguentada por uma
limpa que a empregada lhe entregara.
– Sim. Não se preocupe.
Dormirei aqui e amanhã arrumarei tudo isso. Eu ligarei para você assim que
restabelecerem as linha telefônica.
– Jessica não ficará
preocupada? Posso avisá-la no celular, creio que na estrada eu consiga sinal.
– Não precisa, Edward.
Duvido que ela esteja em casa...
Edward fez um meneio com
a cabeça, em seguida aproximou-se dela e beijou-lhe a têmpora.
– Obrigado.
– Que Deus os acompanhe.–
devolveu ela.
A chuva praticamente
havia cessado, e Doutora Carmem informou à Edward que seguiriam direto para
Seattle. Porém, ele a questionou se era seguro prosseguir pela estrada ainda
molhada e se o tempo da viagem não causaria danos à Bella e ao bebê.
– Fique tranquilo. Nunca
colocaria meus pacientes em risco. Eles estão estabilizados e esta ambulância é
de última geração. – a médica respondeu.
A ambulância era uma UTI
móvel bem equipada. O bebê, agora limpo e com uma aparência melhor, fora
acomodado numa incubadora. Bella já estava no soro.
Fora Esme que avisara à dra.
Carmem sobre Bella. Quando ela falava com o filho pelo celular, após sucessivos
telefonemas fracassados para a casa dele, sentiu o filho em total agonia. E o
viu desamparado, ao perceber que a tempestade o impedia de obter ajuda.
Pressentindo que Bella poderia dar à luz a qualquer momento procurou a dra.
Carmem e pediu-lhe que enviasse uma ambulância até a casa de Edward. Era o que
Esme ia dizer ao filho, que mandaria um socorro, mas a ligação caiu e ela não
conseguiu mais falar com ele. A demora, para a chegada da equipe médica, se deu
por conta da chuva e dos estragos que ela causara.
– Acho que você precisa
ligar para sua mãe e dar-lhe notícias. – falou dra. Carmem.
– Farei quando chegarmos
ao hospital. Assim poderei dizer-lhe com mais precisão como eles estão.–
respondeu Edward.
Os olhos dele vaguearam
apreensivos entre Bella e o bebê. Percebendo, a médica tentou animá-lo:
– Você está de parabéns
pelo que fez. Deve estar orgulhoso.
– Apenas segui os meus
instintos de cuidar e proteger minha família.– Edward disse emocionado. - Eu os
amo e não posso perdê-los.
– Eles estão bem, Edward.
Eu lhe garanto.
– Porque Bella não
acorda? Porque o bebê não chora?– indagou ele preocupado.
– Dei a Bella um
relaxante. Nada que vá deixá-la dormindo por muito tempo. Ela estava exausta,
muito tensa devido a situação, e a pressão estava um pouco elevada. Mas tudo
normal diante do que ocorreu. Quando ela acordar já estará instalada no quarto
do hospital, monitorada pelos aparelhos necessários e medicada. E então, estaremos
prontos para realizar todos os procedimentos pós-parto dentro dos padrões
obstétricos.
– Mas e o bebê? Porque
não está chorando? Ele é tão pequeno...
– Você não viu porque
estávamos cuidando de Bella lá na sala, mas certamente ele chorou enquanto o
paramédico o limpava e o aspirava. Aqui neste relatório... – a médica mostrou a
Edward um papel. - diz que os primeiros testes foram satisfatórios. Se ele não
está chorando agora, significa que se sente confortável. – Edward ficou mais
aliviado.
Enfim, seguiram
tranquilamente pela estrada. Antes, porém, passaram pelo local onde o carro de
Edward estava atolado e ele riu mentalmente. Aquilo não era nada diante do que
ele passara com Bella.
(...)
Quando Bella acordou,
estava um pouco desorientada. A última lembrança dela era de Edward desesperado
com o bebê, olhou em volta e constatou que estava num quarto de hospital.
Edward estava sentado
numa cadeira ao lado, e quando viu Bella tentar se erguer, a impediu.
– Onde está nosso filho?
Como eu vim parar aqui? O que está acontecendo?– os olhos dela eram pura
aflição.
– Calma! – respondeu ele,
sorrindo. - Está tudo bem. Como você está se sentindo?
– Você não respondeu
minhas perguntas. Não me esconda nada.
Ele lhe lançou um olhar,
esperando que ela respondesse a sua pergunta. Bella deu um suspiro longo.
– Eu estou bem. Um pouco
cansada ainda... E agora vai me dizer o que está acontecendo?
– Nosso filho está ótimo.
É lindo, perfeito...
– Mas porque ele não está
aqui? – Bella o interrompeu.
– Ele está numa
incubadora, é procedimento normal...
– Incubadora?
– Você vai me deixar
falar? – Edward a questionou. - Se continuar agitada assim, vou pedir a dra.
Carmem que lhe dê mais um calmante.
Bella assentiu.
Edward lhe contou tudo. E
assim que ela fizesse todos os exames e estivesse autorizada para levantar da
cama, ele a levaria até a ala neonatal.
– Ainda não escolhemos um
nome para ele. – disse Edward.
– Ele se chamará Edward.
Edward Anthony Masen Cullen Jr.– Bella lhe disse sorrindo.
Por alguns segundos
Edward ficou sem saber o que dizer.
– Eu... eu não esperava
por isso.– ele disse emocionado. - Pensei que você fosse fazer uma combinação de
nomes, entre os de nossos pais ou mesmo os nossos. Uma vez você mencionou
isso...
– Eu até cheguei a
cogitar, mas diante do que você foi capaz de fazer não havia outro nome para
nosso filho.– Bella lhe disse.
– Mas eu não sabia como
fazer nosso filho respirar.– ele a lembrou. - Se não fosse dra. Carmem chegar
na hora...– ele sacudiu a cabeça. - Prefiro nem pensar!
– Não, você foi incrível.
– os olhos dela encheram-se de lágrimas. - E saberia sim, você leu o
"Manual do Parto".
Edward começou a rir.
Houve duas batidas na porta, em seguida dra. Carmem entrou no quarto e olhou
para ele.
– Me desculpe doutora...–
ele disse contendo o riso.
– Hum, estou curiosa.
Posso saber o motivo da graça ou é algo particular?– a médica disse sorrindo.
– Também não entendi o
motivo da graça, Edward.– Bella olhou para a médica e deu de ombros. - Eu
estava elogiando-o pelo parto e que, por ter lido o "Manual...
Agora os dois começaram a
rir. Bella, sem entender, perguntou:
– Perdi a piada?
– Bella, meu amor, ainda
bem que você não leu o livro. – Edward disse.
Ela o olhou intrigada. E
ele continuou:
– O "Manual do
Parto", é sobre o que antecede ao parto, como cólicas, contrações,
rompimento da bolsa... Essas coisas.
– Isso mesmo, Bella. Ele
é para instruir as gestantes, não para ensinar a fazer um parto.– completou a
médica.
Edward e a médica ainda
sorriam, quando Bella, fingindo estar furiosa, falou:
– Então você estava
blefando o tempo todo, não é?– ela disse à Edward.
– Eu já lhe disse que sou
bom no que faço? – ele sorriu.
– Bem, agora vou roubá-la
um pouquinho de você, Edward.– doutora Carmem avisou. - Irei levá-la a outra
sala para examiná-la e fazer os procedimentos pós-parto.
Edward foi até o leito de
Bella e inclinou-se para um beijo breve.
– Só não demore. – ele
brincou.
Assim que a porta do
quarto se fechou e Edward se viu sozinho, não aguentou... Deixou-se cair
sentado no sofá e desabou em lágrimas. No primeiro minuto ele chorou
copiosamente, externando todo o seu desespero acumulado nas últimas horas. O
único momento que ele lembrava de ter se sentido assim fora quando soube do
falecimento de seu pai. E mesmo assim não chegava perto do que ele estava sentindo
agora. Após aliviar-se daquela pressão que o martelava no peito, seu pranto
transformou-se em lágrimas de contentamento. E pela primeira vez Edward
agradeceu a Deus. Nem tanto por ele, mas por Bella e seu filho.
(...)
O dia amanheceu sem que
Edward pregasse o olho. E quando Bella acordou ele já havia tomado um banho e
zapeava os canais da televisão. Ao ouví-la chamar, ele se aproximou e sentou-se
na beira da cama. Bella ergueu a mão para tocá-lo no rosto e disse:
– Nossa, você está
horrível. – ela observou os olhos avermelhados e circundou com a ponta do dedo
as olheiras. - Não conseguiu dormir?
– Não. Mas estou bem. –
ele segurou-lhe a mão, acariciando-a com o polegar. - Pronta para conhecer
alguém? – Edward piscou um olho.
– Agora? – com um sorriso
Bella arregalou os olhos.
– Calma. Depois que tomar
seu café da manhã.
Quando, finalmente, Bella
pôde segurar seu filho nos braços, a emoção foi grande. Ela riu e chorou,
acariciando o menino. Ele tinha uma penugem castanho-avermelhada tão fina que
parecia seda no lugar dos cabelos. A pele era rosada, e os olhos acinzentados.
Ainda não podiam saber de que cor ficariam.
Era sem dúvida a coisa
mais linda que Bella já vira em toda a sua vida. Edward teimava em achá-lo
pequeno demais, mas isso porque ele nunca havia visto um recém-nascido antes.
Continua...
9 comentários:
Oi, meninas...Quantos comentários teremos???
Bjos e até amanhã!
Awnnn .......:'(:'( :-):-):-):-).... (chorando ...) lindo demais!!! Muito mesmo ....tô sem ...fala ...é como se estar vendo tudo. Cada cena ...UAU ...tô realmente amando . <3<3<3 <3<3 <3<3<3
muito lindo amai estes dois soa muitos fofos estou anciosa pelos proximos capitulos vce e demais beijos
que agonia.... mas tudo acabou bem... linda essa fic
Ah q lindo!!!! simplesmente maravilhosa ... to adorando cada vez mais essa fic ... Parabens !!! bjs ate amanha...
JESUS ! esse capitulo me deixou muito nervosa e depois voltei a respirar no fim tudo deu certo e foi muito fofo
Quero uma parto assim tambem... kkkkkk.... em casa, no conforto dos braços daquele que sempre me apoiou e me amou.... assim eu vou chorar de novo...
Marla excelente capitulo, teremos mais hoje???
Com certeza Suelen... Muitas emoções ainda.. Bjos.
Uffa! Q capt.
Ainda bem q deu certo...
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