FANFIC - AGORA E SEMPRE - CAPÍTULO 47

Olá Amores!!! Hoje vamos curtir o 47° capítulo de "Agora e Sempre". Quer acompanhar a história desde o início?Clique aqui.


Edward Cullen põe fim a um fatídico relacionamento com a sua prima Tanya, que inconformada tenta de todas as maneiras trazer-lo de volta para sua cama, onde de fato ele esteve pouquíssima vezes. Isabella Swan de uma forma marcante conhece Edward Cullen irmão de sua melhor amiga Alice, e mesmo sem está preparada se entrega a magia do momento e tem uma maravilhosa noite de amor, porém nem tudo são flores.Será que o amor sobreviverá as armações, intrigas, mentiras, e a uma ex?


Autora : Mery Arruda
Classificação: +18
Gêneros: Hentai, Drama, Romance
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo





Capitulo 28 Emoções e conflitos.




Por Isabella







Cresci em um lar harmonioso, cheio de carinho e amor, meu pai estava presente em todos os momentos importantes de minha vida. E dos momentos que recordo de Charlie e Renée juntos não me lembro de haver hostilidade entre eles... Não, meu pai sempre fora um homem carinhoso comigo e minha mãe.

Por esse motivo não compreendia a forma que ele a tratava agora... Agressivo... Não só com ela, mas com todos e principalmente comigo.

Sempre me questionei, por que meus pais foram contra meu casamento, não era normal eles agirem da maneira como reagiram minha mãe tão negativa e meu pai tão agressivo.

Mas hoje as coisas começavam a se encaixar, hoje eu pude entender o que se passava na cabeça deles... Mais isso não ajudava muito... Estava me deixando totalmente atordoada...

E quando olhei para o homem que sempre conheci como meu pai me assustei com o que vi refletido em seus olhos... O amor que esteve ali em todos os momentos bons e ruins de minha vida, havia esvaído e em seu lugar existia... Magoa... Raiva?

Afinal o que eu havia feito?

Não acredito que esse ressentimento todo fosse por ter me casado com o Edward? O que ele tinha contra o meu marido?

Acreditei que a explosão dele em relação ao nosso casamento seria por me achar nova demais para assumir uma responsabilidade dessas, ou por não ter sido comunicado antes.

Acreditei nisso até hoje.

As palavras dele ainda martelavam a minha mente. Como ele ousava insinuar que meus filhos poderia não ser do Edward? Onde estava o pai que conheci?

Quando ele jogou em minha cara que eu e o Edward poderíamos ser irmãos... Irmãos? Não isso nunca poderia ser verdade.

Não o Homem que amo, pai de meus filhos, o Homem com que me deito todas as noites, o mesmo Homem que me faz perder os sentidos só com um toque de suas mãos...

Não, eu nunca fui uma menina má para o destino estar me pregando uma peça dessas!

Por mais que Charlie falasse com tanta convicção eu não poderia acreditar... Não... Nunca!

Mas de repente, lembranças da conversa que Esme havia tido comigo e as meninas, na casa de praia invadia minha mente já tumultuada...

... Carlisle tinha acabado de se formar quando foi contratado para trabalhar em uma clínica particular, tinha uma belíssima secretária, que nunca passava minhas ligações. Bem em uma bela noite, ele achava que eu estava dormindo quando atendeu um telefonema, era ela, a secretária. Eles tinham um caso, quando vim a descobrir já fazia quase um ano e eu nunca havia percebido.

A dor já me dilacerava, rasgando meu peito, deixando-me sufocada... Por que, por mais que eu tentasse... Não acreditar... Doía-me admitir que essa possibilidade pudesse existir.

E se essa tal secretaria que a Esme mencionou fosse minha mãe? Não Deus isso não pode ser! Por favor, não!

(...)

Eu estava sonolenta ainda e sentia dor em meu baixo ventre. Uma dor aguda que vinha de minuto em minuto, às vezes fraca e outra mais forte. Olhei o quarto onde estava e constatei que estava no hospital, Carlisle estava conversando com minha medica e percebendo que havia acordado ele se aproximou.

— Como esta Isabella?

— Com dores. — Olhei pra ele tentando encontrar algum traço que pudesse ter em mim, mas graças a deus não encontrei. — Onde está Edward?

— Eu o coloquei pra fora. — Carlisle deu um meio sorriso. — Ele não aguentou e desmaiou.

— O que? — Perguntei em uma voz mais grave devida a dor que me assolava nesse momento.

— Respire fundo Isabella. — Ele se aproximou mais de mim e me examinou juntamente com minha medica.

— As dores estão aumentando Isabella? — Perguntou Drª Maggie.

— Sim. — Falei em um sussurro. — Carlisle eu gostaria de falar com o Edward.

— Claro filha, ele deve estar afundando o corredor de andar de um lado ao outro. — Ele sorriu e saiu deixando-me a sós com minha medica.

— O que aconteceu comigo? — Perguntei tocando meu ventre. — Meus filhos estão bem?

— Você desmaiou. — Ela tocou em minha mão e acrescentou. — Você teve um leve sangramento, mas já foi normalizado ficará em observação para podermos lhe liberar. — Ela respirou fundo e acrescentou. — Mas acho que essas crianças querem conhecer o rosto da mamãe logo.

— Por que diz isso? — Perguntei aflita, pois não queria ver meus filhos passando por complicações por um nascimento antecipado.

— Você está em observação... Não fique preocupada. — Ela sorriu carinhosamente. — Vou ver algumas pacientes e já volto para lhe examinar novamente.

Drª Maggie saiu deixando-me sozinha, a dor veio mais uma vez, mais forte e nesse momento Edward entrava no quarto. Seu sorriso tinha o poder de me acalmar.

Mas quando ele tentou me beijar, as palavras de meu pai martelaram em minha mente... “Vocês podem ser Irmãos.”

— Não... — Por mais que tentasse segurar, as lágrimas elas vieram a tona. — Não podemos Edward... — Por mais que eu quisesse desesperadamente sentir a maciez de seus lábios nos meus, eu tinha medo de estar pecando. — O que iremos fazer?

— Amor...

— Bella... Chame-me de Bella.

Era doloroso demais. Mas eu teria que ser forte, como poderíamos enfrentar isso, Deus, se formos irmão realmente.. O que iremos fazer? O que diremos aos nossos filhos?

— Bebê, eu sempre vou lhe chamar de meu amor.

Ele tocou meu rosto e senti a corrente que sempre sentia com esse simples toque dele, como poderíamos ser irmão tendo essa conexão tão boa? Deus o que faríamos com nossos sentimentos?

— Ei não chore, por favor, tente se acalmar por conta de nossos filhos.

— Podemos ser irmãos Edward...

— Não meu amor, meu pai me garantiu que não existe essa possibilidade...

— Então... Por que meu p... O Charlie disse que eles tiveram um caso?

— Isso não sabemos, mas meu pai me disse que nunca teve nada com sua mãe carinho.

Se ele acreditava em Carlisle eu também acreditaria, essa seria minha tabua de salvação.

Edward se aproximou tocando levemente com seus dedos em meus lábios e depois de pedir mais uma vez me beijou... Um beijo leve... Seus lábios tocaram os meus devolvendo a energia que havia esvaído de meu corpo.

Deus como eu amo esse homem!

Carlisle retornou ao quarto sendo seguido por Alice e Esme e depois de me examinar juntamente com minha medica anunciaram que meus filhos iriam nascer...

Não sei descrever bem o que senti... A principio medo... Por que as dores eram terríveis e a cada minuto piorava... E depois alivio em constatar que meus filhos estavam e ficariam bem.

(...)

Não sei quantas vezes fui examinada até que me transferiram para o centro cirúrgico, lá fui devidamente preparada para a chegada de meus filhos.

Eu queria ter meus filhos, em parto normal, mas depois de uma conversa seria com minha medica ela me explicou que dessa forma seria mais doloroso já que só um estava na posição correta e os outros dois atravessados, a única forma sensata seria fazer uma cesariana.

Edward ficou ao meu lado e embora seus olhos demonstrasse aflição, ele o tempo todo me passou tranqüilidade. A simples presença dele já me deixava tranquila, vendo seu sorriso bobo. Se nossos filhos se parecessem com ele — Eu preferia, afinal tenho um deus grego como marido. — seriam belíssimos.

É indescritível a emoção que senti ao ouvir o choro do nosso primeiro bebê. Quando a medica anunciou que era um menino, meu peito parecia explodir de felicidade, seu choro era forte e eu queria pega-lo e conferir se estava tudo bem com ele.

Carlisle entregou nosso menino nos braços de Edward e imediatamente ele o colocou em meus braços, aquele serzinho pequeno que a pouco estava mexendo dentro de mim estava agora em meus braços. Era meu meninão!

— Seja bem vindo meu amorzinho.

Chorei de felicidade ao constatar que ele era perfeito, duas mãozinhas, dois pezinhos os dedos todos nos lugares.

— Ele é perfeito não é?

— Sim amor, ele é perfeito.

Edward beijou levemente meus lábios e me agradeceu. Carlisle pegou nosso menino e levou. No mesmo momento um choro mais calmo invadiu o ambiente e a Drª me apresentou minha filha.

Diferente do irmão ela era mais pequenininha, e chorava baixinho. Edward se antecipou e perguntou por que ela estava tão calma, pensei em varias coisa em fração de segundo, será que minha filha não estava forte o suficiente para nascer agora. Uma aflição me invadiu.

— Eu quero vê-la Edward. — Falei já chorando novamente. — Quero ver nossa menina.

— Calma amor, ela está sendo examinada.

Edward tentou me manter calma, mas nada adiantava, eu precisava ver minha filhinha sustentá-la e ver com meus próprios olhos que ela estava bem.

Edward chorava segurando nossa menina, e minha agonia só aumentava eu queria tanto vê-la logo.

— Oi princesinha... Seja bem vinda meu amor.

Ela era tão pequenininha que se perdia nos braços dele.

— Olha amor, linda como você.

Ele a colocou em meus braços e pude olhar com atenção, Ela era muito pequena comparada ao irmão, e aparentemente perfeita também. Meu medo era que ela tivesse que passar por tudo que os bebês prematuros que nasciam fracos e com problemas respiratórios passava. Eu não suportaria ver minha bebezinha sofrendo... Nenhum deles.

— Nossa filha é perfeita amor. Pequenina mas perfeita.

— Ela é tão pequenininha Edward. Mas é linda. — as lagrimas desciam livremente. — Oi meu amorzinho, mamãe está tão feliz de te conhecer.

Carlisle se aproximou sorrindo e nos garantiu que minha bebezinha era tão perfeita quanto o irmão e isso me deixou aliviada. Ele mais uma vez a tirou de meus braços para que os procedimentos fossem feito.

Mais um choro forte invadiu o ambiente e sorri sendo acompanha por Edward.

— Olha o garotão.

Minha medica nos mostrou nosso outro menino entregando em seguida a Carlisle, que chorava e sorria ao mesmo tempo.

— Meu netinho. — Disse Carlisle — Lembra muito você Edward quando nasceu. Chorava desse jeito, impaciente.

Edward sorria olhando para mim e olhando ao nosso bebê que chorava impaciente nos braços do avô e nem quando ele o pegou, nosso menino se calou, ele me encarou e sorrindo caminhou com ele e me mostrou colocando-o em seguida em meus braços.

— Olha amor, o nosso garotão.

— Ele é lindo... Oi bebê lindo da mamãe, como é bom lhe conhecer.

Olhei para Edward que chorava copiosamente, mas seus olhos não mais transmitiam medo e sim alegria, a mesma que o meu deveria esta transbordando nesse momento... Nossos filhos nasceram perfeitos, antes da hora, mas perfeitos... Graças a deus.

— Nossos filhos são perfeitos, obrigado meu amor eles são lindos.

Edward falava cheio de emoção.

— Amor ainda não escolhemos os nomes. – Disse ele sorrindo.

— Eu tenho algumas sugestões.

Falei admirando nosso menino que agora havia parado de chorar.

Quando Carlisle se aproximou eu sabia que ele o levaria, para fazer os exames que os outros já deveriam estar fazendo, o olhei pedindo que deixasse mais um pouco ele em meus braços, mas sorrindo ele disse que teria que levá-lo para ser lavado, mas que em breve todos eles estariam no meu quarto.

Edward pegou nosso pequeno e entregou ao pai e o mesmo volto a chorar.

—Tão pequeno e já está com dengo?

Sorrimos enquanto Carlisle entregava nosso bebê a uma das pediatras que estava à espera, vi a mesma sair com ele e meu coração se apertou.

Depois disso o tempo parecia se arrastar, não sei quanto tempo demorei ainda na sala cirúrgica, que estranhamente parecia mais fria, deixando-me congelada.

Edward permaneceu ao meu lado até ser levada ao quarto que ocupava antes. Esme me envolveu em uns dois cobertores no intuito de amenizar meu frio, mas nada adiantava.

— Esse tremor vai passar logo. — Disse Esme. — Tente dormir um pouco querida.

Meu coração deu um baque e senti como se duas placas de aço tentassem esmagá-lo.

E a imagem de meus filhos sozinhos me aterrorizou. Olhei para Edward que estava agasalhando minhas pernas com outro cobertor.

— V- Vá para junto de nossos filhos. — O tremor não me deixava falar com firmeza. — N- N- Não os deixe só. Por favor.

Ele acariciou meu rosto antes de responder.

— Eles não estão sós amor... Papai não saiu de junto deles desde que chegaram ao berçário.

Já sentia a sonolência, tomando conta de meu corpo e mais uma vez tentei falar:

— Não os deixe só...

Porem o sono foi me vencendo e fiquei em um estado de letargia presa entre o sonho e a realidade... Mas as dores eram tão reais... E uma agonia foi tomando conta de mim... Sufocando-me... E mergulhei em uma inconsciência tumultuada por imagens sombrias.

E por mais que eu tentasse permanecer calma, não por mim, por eles, sabia que nesse momento eles dependiam unicamente de mim para encontrar uma saída....

(...)

— Não!

Gritei já me levantando e senti mãos fortes me sustentando, abri os olhos e demorou pouco para compreender que fora só um sonho... Calma foi só um sonho. Um sonho ruim, mas só um sonho.

— Tudo bem amor?

Edward carinhosamente enxugava as lagrimas que escorriam por minha face sem que eu percebesse.

— Onde estão nossos filhos?

Inconscientemente gemi ao sentir uma fisgada em meu baixo ventre, onde havia sido cortada.

— Logo estarão aqui amor. — Ele tocou meu rosto e seu semblante estava preocupado. — Você estava muito agitada, terminou se magoando não foi?

— Estou bem, quero ver nossos filhos. — Disse tentando me levantar. — Quanto tempo eu dormi?

— Eles estão bem, eu fiquei com eles a maior parte da noite amor e mamãe revessou comigo, eles não ficaram um único minuto sozinhos.

— Eu quero vê-los. — Disse já tentando me levantar quando a porta se abriu e vi Alice entrando.

—Mamãe tem visitas!

Disse ela em sussurro caminhando com um de meus bebês no braço, os outros estavam sendo trazidos por Esme e uma enfermeira.

— Olha a princesinha da dinda. — Alice colocou minha filha nos meus braços. — Ela é tão calminha Belinha.

— Oi meu amor?— Disse já com ela em meus braços, sentindo-me um pouco mais calma.

— Tem espaço ai para esse garotão? — Disse Esme sorrindo já colocando meu outro bebê do outro lado junto com a irmã.

— Ai meu deus! Não conseguirei segurar os três. — Falei um pouco chorosa.

— Conseguirá sim amor. — Edward sorrindo pegou nosso bebê dos braços da enfermeira que me olhava detalhadamente e caminhou até nós. — É só arrumar direitinho. — Disse sorrindo e com cuidado posicionou um garoto em cada lado e a menina deitada no meio. — É só ter calma mamãe.

— Eu estou com os três! — Disse eufórica, vendo os rostinhos deles. — São lindos Edward! — Estavam ainda dormindo, sorri ao constatar que os três tinham os cabelos levemente acobreados ralos, mas presentes, idênticos ao do pai — Perfeitos não? — Não sei descrever a emoção que sentia segurando meus bebês. — Estou com os três... — Cuidadosamente beijei a cabecinha deles.

— Sempre esteve amor, — Disse Edward prendendo uma mecha de meus cabelos que caia perto do rostinho deles. — Eles sempre estiveram com você.

— Mas agora é diferente. — Disse sorrindo.

— Não é não, é só ter calma. — Ele beijou minha testa e disse. — E sempre estarei aqui, perto de vocês.

— Cof... cof... Não querendo atrapalhar o momento de vocês com as crianças. — Iniciou a enfermeira. — Mas estou aqui para ajudá-la no banho senhora Cullen. — Ela caminhou até os moisés que estavam posicionados ao lado da cama, já devidamente arrumados que eu nem havia percebido antes. — Se colocarem as crianças aqui poderemos cuidar logo de sua higiene antes da hora da amamentação.

— Eu quero segura-los um pouco mais. — Disse distraidamente olhando os rostinhos angelicais de meus filhos.

— Mas...

— Pode ir, eu ajudarei minha esposa no banho.

— Srº Cullen esse é meu trabalho, tenho que deixar a Srª Cullen preparada...

— Eu cuido disso, pode ir.

Era impressão minha ou Edward estava sendo ríspido com a pobre enfermeira.

— Já escutou? — Perguntou Alice de nariz empinado, definitivamente Alice não foi com a cara da pobre mulher. — Meu irmão dará o banho de sua esposa. — Sim Alice frisou bem o... Sua esposa. Definitivamente estava acontecendo algo.

Sem ter mais o que questionar a enfermeira saiu deixando-nos a sós. Eu sorria olhando aqueles serzinhos em meus braços.

— Temos um problema aqui Isabella. — Disse Esme sorrindo. — Não podemos ficar o tempo todo chamando as crianças só de bebês, não concorda?

— É Belinha. — Disse Alice. — Quero saber os nomes de meus sobrinhos fofos.

Eu olhei para Edward que sorria bobamente nos olhando.

— Já escolhemos os nomes. — Respondi vendo eles se mexendo. — Me ajude aqui amor, eles podem cair.

Edward pegou nosso menino, aparentemente o mais calmo dos dois.

— Esse aqui se chamará Anthony. — Ele sorriu olhando-me. — Anthony Swan Cullen.

— É o nome do vovô. — Disse Alice com lagrimas nos olhos. — Vovô Anthony.

— O mais manhoso. — Continuou ele. — Se chamará Thomas. Thomas Swan Cullen.

— Ele não é manhoso. — Falei repreendendo-o porem o sorriso não permitiu que soasse como reprimenda.

— Não? — Falou Alice. — Ele só se calava quando Edward o colocava nos braços Belinha, nem a chata da enfermeira conseguiu fazê-lo dormir. — Concluiu ela sorrindo.

— Ele não é manhoso, ele só se acostumou com as conversas do pai. Não é Thomas? — Thomas como se respondesse abriu os olhinhos que eram nas mesmas tonalidades do pai, um azul vivo e choramingou, mas logo em seguida voltou a dormir.

— Ele tem seus olhos amor! — Disse sorrindo.

— Todos eles Bella, — Disse Alice. — Todos eles tem os olhos dele.

— Lindos! — Disse emocionada.

— E nossa princesa como se chamará? — Perguntou Esme.

— Eu tenho uma sugestão — Disse Alice sorrindo. — Já que ela é pequenininha e tão calminha, ela se parece comigo... Que tal Alice Swan Cullen ?

— O que? Duas Alice? É demais para minha cabeça. — Disse Edward sorrindo.

— Edward Masen Cullen o que você tem contra mim? — Perguntou ela com as mãos na cintura balançando os pés.

— Eu te amo Alice. — Disse ele caminhando até ela e dando um beijo em sua cabeça arrancando um sorriso dela. — Mas definitivamente não... Já imaginou Bella? Só encontraremos nossa pequena no Shopping.

— Edward eu não sou assim — Disse Alice fechando a cara. — Ela se parece tanto comigo.

— Não baixinha, definitivamente ela não se parece com você. — Disse Edward sorrindo. — Mas não se preocupe, ela não terá seu nome, mas será sua afilhada. Nossa boneca se chamará Nikoly Swan Cullen.

— Só por isso eu lhe perdoo. — Disse ela caminhando até os moisés. — Gostou Belinha?

— São lindos. Sabia que tinha dedo seu ai.

— Você realmente acha que eu deixaria meus sobrinhos deitarem naqueles berços horrorosos?

Ao lodo da cama havia três moisés de vime, em seus suportes, devidamente decorados. Em dois predominava a cor azul em seus protetores laterais com desenhos de carinhos.

Em outro a cor rosa se destacava nos protetores laterais entre os desenhos de bonecas, como também no conjunto completo que os enfeitava. Todos com laços das respectivas cores nas suas alças.

— Obrigada Alice.

— Por nada Belinha. — Ela se aproximou de mim sorrindo e ao mesmo tempo com lagrimas nos olhos. — Você sabe que sempre lhe considerei uma irmã. E te amo e amo meus sobrinhos. — Ela concluiu chorando.

— Hey... Não chore senão eu chorarei e vai doer minha cirurgia. — Disse já com lagrimas nos olhos, eu mais do que ninguém sabia o porquê de seu choro.

— Não chore sua boba. — Disse ela sorrindo entre lagrimas. — Você sabe que sou sentimental. Deixe-me colocar eles nos moisés e se aprece para tomar banho por que quando eles acordarem famintos... Não gostarão nada de esperá-la.

— Ajude-me Alice. — Disse. — Coloque-os lá.

(...)

— Às vezes acho a Alice tão estranha. — Disse Edward ajudando-me no banho. — Como se escondesse algo, sei lá.

— Ela não esconde nada Edward. — Disse desviando de seu olhar.

— Se você diz. — Ele terminou de me enxugar e ajudou-me a vestir-me.

— São coisas dela, quando ela estiver pronta contará a vocês.

— Então existe algo?

— Por favor,...

— Eu sei que é coisa dela... — Ele falou com um meio sorrindo nos lábios. — Eu sei que você não trairia sua confiança... Você é justa e leal a ela, isso me deixa feliz, por que sei que ela é justa e leal a você.

— Obrigada por entender. — Disse depositando um leve beijo em seus lábios. — O que foi aquilo com a enfermeira? — Perguntei lembrando-me da forma que ele e Alice haviam tratado-a.

— Hum... Bem... É que...

— Fale logo Cullen!

— Cullen? Hum você nunca me chamou assim. — Disse ele sorrindo e fazendo uma careta em seguida. — Eu não tive culpa de nada e já até coloquei-a em seu devido lugar...

— Seja claro! — Falei esticando-me para permanecer reta, mas me curvando um pouco logo em seguida quando senti uma fisgada.

— A enfermeira deu em cima de mim, mas...

— Como é que é? O que você esta dizendo? — Falei resignada, só por que eu estava inchada, já vinha umazinha rondando o terreno?

— Calma amor, — Disse ele me abraçando. — Não se incomode com isso, eu já deixei bem claro que você é que manda no pedaço aqui.

— Ainda por cima é convencido... Eu...

Ele não me deixou terminar de fala, tomando minha boca em um beijo que de inicio era suave, mas que aos poucos foi ficando afoito. Passei meus braços ao redor de seu pescoço na tentativa de aproximá-lo mais, e quando o ar passou a ser essencial entre nós, nos separamos ofegante.

Ficamos em silencio sentindo nossas respirações. Soltei um gemido incondicional quando senti mais uma fisgada na cirurgia...

— Entenda de uma vez senhora Cullen. — Ele me encarou e beijou meu rosto — Só você me interessa, só você que eu desejo e amo... Você e nossos três tesouros que estão lá fora a nossa espera... Vocês são o que eu tenho de mais precioso... Amor vocês são minha vida!

— Eu... Eu estou toda feia... Eu...

— Deixe de bobagem, você está gostosinha! — Ele disse sorrindo. — Será um martírio para mim ficar sem te tocar um tempo.

— Deixe de ser mentiroso! — Disse dando um tapa de leve em seu braço.

— Você duvida? — Ele pegou minha mão e levou ao seu membro. Deixando-me consciente do quanto estava duro e pulsante. — Olha como fiquei em ajudá-la a tomar banho.

— Você é um pervertido sabia? — Disse sorrindo. — Eu toda ponteada, com dor e...

— Você está com dor? — Ele ficou serio. — Por não me disse amor? Venha você ficou muito tempo em pé deve ser isso.

Cuidadosamente ele me ajudou a terminar de me vestir e pentear meus cabelos e em poucos minutos estava sentada novamente na cama. A espera da médica.

(...)

— Isabella essa e a enfermeira Mirian ela é responsável pelo banco de leite do hospital e vai lhe orientar a respeito da amamentação. - Após as apresentações ela nós deixou a sós.

— É um prazer Srª Cullen. — Disse Mirian sorrindo.

— O prazer é meu Mirian. — Disse retribuindo o sorriso. — Esse é meu marido Edward Cullen.

— Como vai? — Edward cumprimento-a apertando sua mão.

— Vou bem senhor Cullen, é bom o senhor estar presente, por que poderá auxiliá-la quando estiver em casa. — Disse a simpática senhora Mirian.

— Eu quero participar de todas as etapas. — Respondeu ele sorrindo permanecendo junto a mim na cama.

— Isso é muito importante. — Ela sorriu e caminhou até a pia dentro do quarto e lavou as mãos, trazendo consigo um pequeno recipiente. — Bem, todas as vezes que for amamentar, é preciso fazer a higienização, das mãos e dos seios.

Após ajudar-me a lavas as mãos e secá-las ela pegou uma gaze e com soro passou ao redor de meu seio direito.

— Repita esse gesto no outro. — Ela disse auxiliando-me. — Isso mesmo Senhora Cullen. Agora observe se a aréola está macia.

— Macia? — Olhe confusa para ela.

— Sim, se está suave? Se não estiver o bebê não conseguira pegar.

— Eu acho que está.

— Faça esse exercício.

Disse ela séria enquanto pegava meu mamilo direito em seus dedos e dava leves apertos. Olhei constrangida para ela e depois para Edward, ele estava prestando atenção a cada movimento.

— Repita esse exército no outro mamilo Senhora, não muito, repare que só fiz umas cinco a seis vezes, isso vai ajudar.

— Ok!

Repeti os movimentos que ela havia feito e pude constatar que os mamilos que antes estavam um pouco inchados e duros, aos poucos foram ficando flexíveis.

— Muito bem, mova para cima e para baixo, e para os lados. — Ela ia falando enquanto eu movimentava. — Sentiu dor? Enquanto movimentava?

— Um pouquinho, mas uma dor superável. Por quê?

— Poderá doer um pouco no inicio, mas aos poucos vai suavizando é só ter esses cuidados todas às vezes. — Ela olhou ao Edward sorriu. — Pode pegar um dos bebês senhor?

Edward caminhou até a pia e fez a higienização antes de seguir aos moisés e pegar o Thomas.

— Agora e a parte que o senhor ou outra pessoa terá que auxiliá-la, pelo menos no período de convalescência da senhora Cullen.

— Certo o que faço? — Perguntou ele ainda com nosso Thomas nos braços.

— Primeiro temos que verificar se a senhora esta em uma posição confortável, agora coloque o pequeno nos braços dela.

Edward cuidadosamente fez o que ela pediu, deixando Thomas em meus braços, com a cabeça apoiada e direcionada para meu seio.

— Ajude-o senhora, colocando o bico em sua boca.

Assim o fiz e esperei.

— Ele não pega. — Disse preocupada.

— Calma ele vai pegar. — Ela se aproximou. — Aproxime mais ele do seio senhora ainda está um pouco distante, ele tem que sentir.

Assim o fiz e logo em seguida senti a leve sucção.

— Ele esta puxando. — Disse risonha. — Leve, mas ta puxando. OMG! Será que terei leite suficiente para os três?

— Claro que terá senhora. — Ela respondeu carinhosamente.

Continuou com as explicações enquanto eu amamentava Thomas, Edward parecia hipnotizado ao meu lado sem desviar os olhos.

Thomas mamou pouco e logo largou o seio, ela me orientou a colocá-lo novamente para ter a certeza que ele havia realmente se satisfeito. Ajudou-me a colocá-lo para arrotar e logo em seguida foi entregue ao pai.

Repeti o processo, dessa vez mais confiante com Anthony e Nikoly que permaneceram mais tempo que o Thomas. Mas todos saíram satisfeitos.

— E a dor?

Perguntou Edward logo depois que ficamos a sós, no finalzinho da noite, já havia amamentado eles mais vezes como à senhora Mirian havia orientado. - A cada duas horas - E por incrível que pareça eles sempre estavam com fome. Nossos filhos descansavam nos moisés, e os outros haviam ido para casa.

— Incomoda um pouco, mas também é prazeroso...

— Hum... Não será fácil driblar três... — Disse ele com o sorriso maroto.

— Você não tem jeito! — Dei uma leve palmada em seu braço. — Agora eles são propriedades exclusivas de seus filhos. — Falei encostando minha cabeça em seu ombro e sentindo seu cheiro inebriante. — Que cheiro bom.

— Sempre cheiroso para você meu amor. — Ele disse sorrindo. — Mas pare de me tenta por que não sou de ferro.

— Seu bobo!

Edward se aconchegou ao meu lado e pude descansar em seus braços, o quarto estava em silencio, nossos filhos dormindo tranquilamente em seus moisés.

— Durma um pouco amor, quando estiver na hora deles se alimentar eu lhe chamo.

— Você tem que descansar um pouco também, não saiu daqui nenhum segundo, até para tomar banho foi aqui.

— E em que lugar eu deveria está? A não ser ao lado de minha mulher e meus filhos?

— Obrigada amor. — Disse em sussurro já sentindo a sonolência. — Eu te amo... Amo muito.

Ouvi um...

— Eu te amo muito - senti um suave beijo em meus cabelos antes de adormecer.



Quatro semanas depois...



Os dias passavam e aos poucos fomos nós adaptando a nova rotina. De inicio tudo era doloroso, já que meus movimentos estavam um pouco limitados devido aos pontos.

Mas Edward como sempre muito atencioso, estava lá para me ajudar...

O primeiro banho dado por nós, não foi lá com grandes sucessos, Esme sempre junto dava as coordenadas enquanto eu e Edward nos desdobrávamos para segurar Anthony dentro da banheira.

— Bella, deixe que eu cuido dele sozinho, vai separando as roupinhas deles.

— Não Edward ele ainda é muito molinho e você esta deixando ele muito sentado, isso não é bom... Ai meu Deus cuidado Edward, Você está colocando muita água na cabecinha dele.

— Bella, amor, Eu sei como dá banho em nosso filho. — Ele disse seguro de si. — Eu li e reli todos os livros sobre os primeiro dias do bebê em casa.

— Tudo bem, me deixe cuidar dele, pegue o Thomas.

— Bella! Você está me achando incapaz de dar banho em Anthony? — Ele perguntou fazendo um biquinho.

— Não amor... Mas coloque menos água. — Dei um leve beijo nele. — Coloque menos água tudo bem?

E assim foi nosso primeiro banho... Sim nosso por que ao final íamos dando as crianças a Esme porque nenhum de nós estava seco para fazer essa tarefa.

Sim, nos molhamos todos.



Durante a noite Edward ficava atento ajudando-me sempre na hora da amamentação, que nas primeiras vezes como no Hospital ainda deixava-me dolorida. Chegou a ferir meus mamilos o que incomodou bastante, mas também com o passar dos dias e os cuidados necessários tudo se normalizou.

Não sei se já mencionei a atenção do meu marido, se antes ele era cuidadoso agora ele ia ao extremo... Não, eu não estava reclamando, Edward conseguia permanecer carinhoso e amoroso em todos os momentos, sempre sorrindo, conversando e brincando com nossos filhos.

Mesmo que isso fosse às duas horas da madrugada, depois de me ajudar a amamentá-los ou a trocá-los. Sim tínhamos três babas, que nos ajudava durante o dia e a noite, mas quando elas vinham buscá-los ele sempre dispensava só para ficar com eles.

— Amor, amanhã você tem audiência, esqueceu?

— E o que tem?

— Edward são três horas da manhã e você está acordado...

— Quando Thomas dormir eu durmo.

Sim Thomas, ele sempre conseguia ficar mais tempo na cama depois das mamadas, Edward ficava conversando e brincando com todos, mas quando a baba vinha pega-lo ele choramingava e Edward sempre sedia... Resultado algumas noites ele dormia entre nós.

— Se ele for dormir ai, vou buscar os outros. — Disse sorrindo enquanto ia ao banheiro.

— Nossa cama esta ficando pequena, amor. — Disse ele quando voltei, levantando-se e pouco depois voltou com Anthony e Nikoly nos braços.

E foi assim que nossa cama foi trocada...

Sim ela já era enorme, tendo em vista que ocupávamos pouco espaço por dormir praticamente um dentro do outro, mas ele conseguiu encontrar uma maior e me surpreendeu quando no dia seguinte precisei ficar no quarto de Nikoly com todos, enquanto nosso quarto sofria algumas modificações.

Sim Esme tinha um dedo em tudo, aproveitando a troca da cama, ela redecorou em tempo recorde todo quarto.

— Esme, não precisava. — Tentei reclamar, mas foi em vão. — Daqui a pouco vamos para nossa casa e isso aqui ficará desocupado.

— Serão de vocês quando vierem nos visitar. — Esme sempre arrumava uma saída.

— Até parece que vamos para tão longe. — Sorri.

Edward havia comprado uma casa que há muito tempo Esme namorava, mas que abriu mão para que fosse Edward o comprador e não ela. Ficava a alguns metros da mansão Cullen, quando vi a foto da casa me assustei com o tamanho, era da mesma grandiosidade da dos Cullens... Com dois andares, quartos espaçosos uma cozinha que segundo Esme era seu sonho de tão grande, uma piscina térmica nas dependências internas e um amplo jardim.

— Mas não impede de vocês terem um lugarzinho aconchegante aqui.

— Tudo bem desisto. — Disse levantando as mãos. — Obrigada por tudo Esme.

— Obrigada você queria. – Ela deu um beijo em meu rosto. — Você faz meu filho feliz e é isso que importa para todas as mães. — Ela sorriu pegando Nik nos braços. — Você vai entender quando eles estiverem maiores.

— Eu já entendo. — Disse sorrindo.

Todos eram muito carinhosos com nossos filhos. Alice não ficava um dia sem nos visitar, Rose com seu barrigão era companhia diária, e muita noite dormia na mansão quando Emmett precisava viajar.

Edward já estava voltando ao ritmo normal de trabalho, por muitas vezes passava o dia todo fora, mas nunca deixava de ligar e saber como as coisas estavam. As viagens que não podiam ser adiadas ou as que um dos estagiários não pudesse ir, eram alternadas entre Emmett e Edward.

As visitas não paravam de chegar, amigos e parente de Edward que eu nem conhecia, nos visitou para conhecer nosso trio. Que a cada dia estavam mais espertos encantando a todos. É incrivelmente parecido com o pai... Acho que essa era a razão de tantos sorrisos bobos do Edward...

Estávamos todos ao redor da piscina em um final de tarde do domingo. Quando um carro parou em uma bela moça desceu e caminhou até nos.

Edward segurava Anthony, Alice brincava com Nik e Thomas dormia após uma mamada em meus braços. De imediato Edward se aproximou de mim e disse de quem se tratava... Kate irmã de Tanya. Isso me deixou muito confusa, pois eu pensava que a Tanya fosse filha única... Eu teria que perguntar isso ao Edward.



— O que ela faz aqui? — Perguntou Alice entre dentes.

— Boa tarde? — Saudou Kate assim que se aproximou. — Como vai tia Esme?

— Que surpresa! — Disse Alice entregando Nik a Rose que estava com um barrigão sentada junto a mim. — A que devemos a honra de sua visita?

— Boa tarde Kate. — Disse Carlisle educadamente e lançando a Alice uma olhar de reprimenda. — Como você está?

— Estou bem tio. — Ela olhou a Edward e se aproximou. — Tudo bem Edward. — Ela sorriu tocando em Anthony, Edward educadamente respondeu afastando nosso pequeno dela. — Compreendo o ressentimento de vocês. — Disse ela. — Fiquei sabendo do que aconteceu, agora quando voltei... O que Tanya andou aprontando com vocês.

— Se sabe por que está aqui? — Perguntou Alice.

— Eu vim agradecer tudo que vocês fizeram por minha sobrinha. Sei que foi graças a vocês que ela sobreviveu e que você Alice nunca deixou de ir visitá-la.

— É uma criança não tem culpa das loucuras da mãe. — Disse Alice. —Na realidade ela é mais uma vitima.

Ela olhou para mim e sorriu antes de falar:

— Quero pedir desculpas por todo transtorno que Tanya causou.

— A Tanya tentou matar a Isabella. — Esme se pronunciou pela primeira vez. — Tentou contra a vida de minha nora e meus netos.

— Eu fiquei sabendo. — Ela disse melancolicamente. — Eu estive fora todo esse tempo, me casei.

— Deu um golpe! — Disse Alice entre os dentes.

— Não Alice, eu me casei por amor, amo meu marido, fui contra meus pais para poder ficar com ele. Mas isso não vem ao caso. Estou aqui para agradecer tudo que vocês fizeram por minha sobrinha.

— Já disse, ela é apenas uma criança, e já que a Tanya nem a Carmem quiseram cuidar nos tomamos à frente.

— Eu sei, o hospital me deu toda informação. — Ela suspirou. — Bem, mas agora eu cuidarei dela. Eu e o Vladimir vamos adotá-la. — Alice cai de vez na cadeira. — Demos entrada nos papeis e a Tanya já assinou.

— Espera. — Eu me pronunciei pela primeira vez. — A Tanya assinou? Mas como ela não está em coma? – Meu peito já tamborilava e inconscientemente apertei Thomas contra meu peito.

— Esse é o outro motivo que me trouxe aqui. Faz uma semana que a Tanya saiu do coma.

— Mas como? Carlisle não soube de nada. — Disse Esme.

— Ela foi transferida, por esse motivo. — Disse ela nos olhando. — Ela tem um ódio cego por você Isabella e um amor doentio por seu marido.

— Ela foi transferida com a ajuda de Carmem, só com a autorização dela ela poderia ser removida. — Disse Carlisle depois de alguns minutos. — Você sabe de mais alguma coisa Kate?

— O que sei é que ela já havia acordado quando foi transferida, eu ouvi ela e a mamãe conversando. Ela despertou e mamãe assinou todos os papeis que eram necessários para sua remoção.

— E onde ela está? — Perguntou Esme.

— Não sei, ela me enviou os documentos assinados, mas não disse onde estava. — Ela suspirou novamente. — Só não vim antes com medo dela saber e não assinar os documentos me passando a guarda da Melissa.

— Melissa? — Sussurou Alice ainda atônita.

— Melissa é o nome que dei a minha sob... Filha. Perdão por não ter vindo antes, mas espero que entendam, eu não poderia correr o risco dela voltar atrás...

— Nos entendemos sim. — Disse Emmett, já que todos estávamos calados... Um pouco atônitos.

— Bem, estou indo, cumpri minha missão que era alertar vocês.

— Por que alertar? — Perguntou Emmett, mas uma vez.

— A Tanya como falei é obsecada por Edward e meteu na cabeça que não estão juntos por conta de Isabella...

— Isso nos sabemos. — Falei saindo do transe.

De repente as imagens distorcidas dos sonhos que sempre povoavam minhas noites bailaram em minha frente. Tinha algo a ver com a Tanya... Só não conseguir lembar de tudo.

— Obrigada por nós avisar. — Disse Edward.

— Cuide bem da Melissa Kate. — Disse Alice com lagrimas nos olhos. — Ela é uma excelente bebê.

— Pode deixa, cuidarei sim.

— Você descobriu quem é o pai? — Perguntou Esme.

— Não, e na verdade não me importa, vou cuidar dela como se tivesse saído de mim, eu serei a mãe que ela conhecerá e Vladimir o pai, isso é o que nos importa.

— Obrigada. — Agradeceu Edward mais uma vez. — Se souber de mais alguma coisa nos avise, por favor.

— Avisarei sim.. — Ela se despediu de todos nós e se foi.

A partir desse dia a exatamente uma semana a trás os cuidados ficaram redobrados. Nunca fico na mansão Cullen sozinha com as crianças e Edward voltou a trabalhar em casa, só saindo para as audiências.

Alice é minha companhia diária, juntamente com Rose e Esme. E consecutivamente nossa mudança para a casa nova foi mais uma vez adiada.

Nesse meio tempo o orfanato foi inalgurado e as crianças alojadas nas novas dependências, o que nos deixava felizes. Alice continuava com as visitas semanais que fazíamos antes e sempre trazia bilhetes e desenhos das crianças para mim.

— Qualquer dia desses vamos visita-los. — Disse Edwrad quando viu um dos desenhos que a Carol havia me enviado.

— Eles ficaram felizes.

Nossos filhos com sempre estavam em nosso quarto, depois da visita inesperada da Kate decidimos que nosso quarto havia um espaço suficientes para os moisés embora eles fossem mais usados durante o dia, por que na maioria das noites eles sempre acabavam entre nós e nunca saiam de nossas vistas.

— Cansada carinho? – Ele perguntou depois de mais um turno de amamentação.

— Um pouco. — Falei. — Preciso de um banho quente antes de dormir.

Trancamos o quarto depois de aconchegar nossos filhos no moisés e tomamos um banho junto, como sempre e também como sempre Edward saiu agitado de perto de mim, ele respeitava duramente — Falando no sentido concreto da palavra. — Meu resguardo.

— Quando é que acaba mesmo essa sua convalescênça?

Já estávamos deitados em nossa enorme cama.

— Ainda falta uns quinze dias?

— Nada disso, — Disse ele me puxando para seus braços. — Faltam nove dias.

— Faltam quinze amor. — Disse sorrindo, mas sabendo que ele estava correto.

— Senhora Cullen, eu sei muito bem contar e eu mais que ninguém sei.

— E é? Posso saber por que você, mas que ninguém sabe?

— Por que sei o quanto minhas bolas doem e estou contando nos dedos os dias que faltam para eu me afundar em sua doce boceta amor.

Ele sussurrou em meu ouvido antes de morde e descer passando a língua por meu pescoço, arrancando um gemido meu. Virei-me e beijei seus lábios, mordi e invadi sua boca com minha língua massageando a língua dele.

Ele gemeu e cuidadosamente veio para cima de mim. Se esfregando deixando-me ciente de sua ereção, que roçava entre minhas pernas. Fazendo meu corpo acordar, desejando por mais... Clamando por seu pau, quente e duro.

Nossos corpos estavam separados por uma fina camisola que estava sendo descida deixando meus seios a mostra e uma calça de moletom que ele usava.

Edward beijou o vão de meus seios e voltou a tomar minha boca e a se esfregar em mim. Parecíamos dois adolescentes que deixavam os hormônios do corpo comandar.

— Bella...

Ele gemeu meu nome enquanto sua mão quente subia por minha perna entre minhas coxas. Desci minha mão e toquei seu membro, arrancando outro gemido dele quando o massageei.

Seu pau pulsava em minha mão enquanto eu fazia movimentos de vai e vem, sentindo as mordidas que ele dava em meu pescoço. Ele desceu beijando cada parte até parar em meu seio novamente e beija-los.

— Não podemos... — Ele sussurrou, mas não parou, sua mão mais afoita estava no elástico de minha calcinha invadindo-a. — Faça-me parar, por favor. — ele gemeu quando apertei seu membro e movimentei, mas rápido.

Ele ofegava passando as pontas do dedo em minha entrada totalmente molhada. Eu sentia meu clítoris pulsando batendo junto como meu coração.

Edward friccionou meu botão já duro e esfregou, mantendo o mesmo rítimo que eu usava nele. Meu corpo estremecia sentindo as vibrações que até então estava adormecidas. Meu interior já se derretia molhando seus dedos.

Em um movimento rápido Edward livro-se de suas calças e deu o mesmo destino a minha camisola juntamente com a calcinha e voltou para cima de mim.

Ele não me penetrou com eu esperei que fizesse, ofegando sustentou seu pau e começou a esfrega-lo em meu clitóris ou entre meus lábios, mas nunca me penetrando.

— Vamos brincar só um pouco. — Ele sussurrou entre os dentes.

Ele continuou com essa tortura esfregando-se em mim, seu pau movendo em cima de meu clitóris já pulsante ao mesmo tempo em que distribuía beijo por meu colo e meus seios fazendo-me gemer, continuei alisando as bolas dele.

Nossos gemidos já não estavam sendo contido e mais uma vez ele tomou minha boca enquanto seu pau martirizava com minha encharcada e vazia boceta. Provocando espasmos, fazendo minha respiração parar a cada movimento de vai e vem que ele fazia.

Rebolei e pressionei meus quadris apertando-me contar ele, buscando, mas atrito. Choraminguei quando ele colocou a cebecinha em minha entrada e tirou-a.

— Caralho... Quente... Muito quente.

— Edwa...

Eu sentia os espasmos novamente e tentei rebolar, mas ele me prendeu e se esfregou ainda mais, foi impossível segurar o grito no momento que gozei, sentindo seu pau quente entre minhas dobras, meu corpo ainda convulcionava quando ele gritou em liberação e tomando minha boca enquanto se derramava em cima de mim.

— Por favor, por favor... Diga-me que está bem meu bebê — Disse ele suspenso sobre mim ainda com a respiração acelerada.

— Estaria melhor se este pau delicioso tivesse estado dentro de mim. — Sorrimos cúmplices um do outro e nos beijamos novamente.

O peso de seu corpo sobre o meu, pressionou meus seio e no momento que ele se afastava para me olhar, um jato de leite foi direto ao seu rosto... Foi impossível conter o riso... Ele ficou em choque um tempo mas logo sorriu também.

— Precisamos de outro banho. — Falou sorrindo.

— Realamente. — Falei reprimindo um grito quando ele me pegou no colo e caminhou para o banho.

— Eu te amo... — Ele disse.

— Eu também te amo.

Após o banho verificamos as crianças depois de trocar os lençóis.

— Se eles acordarem já estará tudo limpinho. — Disse ele me puxando para seus braços e beijando meus cabelos. — Sem tentações agora. — Disse sorrindo.

— Hey! Quem tentou aqui foi você.

— Ok, assumo a culpa, mas agora vamos dormir?

— Boa noite amor.

Acomodei-me aconchegada em seu peito, e as mãos dele desliando por minhas costa em uma caricia inocente, o cansaço aos poucos foi me dominando...



— Se afaste de meus filhos!

Eu gritei para que aquela louca não se aproximasse, mas foi em vão ela olhou para mim e seus olhos estavam injetados de ódio.

— Por que só você pode ser feliz? — Ela me perguntou com uma voz em um misto de raiva e choro. — Eu também quero ser feliz. — Ela disse se debruçando sobre o berço onde estava minha princesinha e a pegou nos braços.

— Por favor! Não a machuque. — Disse chorando e tentando me aproximar, mas parecia presa por que por mais que tentasse não conseguia sair do lugar. Ela acomodou meu bebê em seus braços e sorriu para mim.

— Eu posso ser a mãe dela sabia? — Ela beijou a cabeça de minha filha sorrindo para mim. — Eu posso amamentá-la.

Olhei para os lados procurando uma forma de tentar recuperar minha filhinha dos braços dela.

Deus onde estava todo mundo nesse momento.

— Ela se parece muito com o Edward. — Ela disse sorrindo. — Seremos uma família feliz, Eu, Edward e nossa filha. — Minha Bebê chorou. — Calma filhinha mamãe já vai lhe alimentar.

Vi Tanya se sentar com minha filha nos braços e abrir a blusa tentando inutilmente que ela pegasse seu seio.

— Vá sua bebê estúpida colabore. — Ela estava se zangando por que não conseguia que a minha bebê sugasse em seu seio.

— Ela não está com fome. — Falei. — Ela deve estar...

— Você quer me ensinar a cuidar de minha filha! — Ela gritou e apertou minha filha nos braços a fazendo chorar ainda mais.

— Por Deus Tanya. Por favor... Não a machuque.

— Eu jamais machucaria minha filha e do Edward sua imbecil.

Tanya começou a andar de um lado para o outro do quarto balançando minha princesinha que não parava de chorar, e ela a apertava mais ainda. Eu tentava inutilmente me aproximar dela, que a cada vez estava mais distante.

— Por favor.

— Cale-se Isabella, não vê que ela se assusta escutando sua voz.

Ela caminhou novamente até o berço e jogou a menina lá, e tampo os próprios ouvidos e começou a cantar.

— Dorme neném...

Ela cantava com a mão nos ouvidos e se balançava como se estivesse acalentado minha bebê que chorava dentro do berço.

— Dorme neném...

Por mais que ela cantasse nada acontecia, pelo contrário com o choro insistente da irmã os outros acordaram e choravam também.

Tanya se desesperou e caminhou por entre os berços olhando assustada.

— O que eles querem? — Ela gritou.

— Eles estão assustados.

— Os faça calarem ou faço eu. — Disse ela sentando na cadeira e se abraçando. Ao seu lado havia uma arma que até então eu não tinha percebido.

— Eu não consigo me mover. — Falei chorando.

Ela caminhou até a cadeira onde eu estava e desamarrou-me.

— Não tente nenhuma gracinha ou eu...

Ela estava com a arma agora nas mãos, olhando-me.

Fui até meus filhos que choravam. Minha princesinha estava toda vermelha. Peguei-a nos braços e acalentei. Caminhando para entre os berços e tentando acalmar meus filhos.

— Os faça pararem de chorar — Ela gritou tampando os ouvidos.

— Deixe-me sair com eles.

— Você acha que sou boba?

— Não Tanya você não é boba... — Disse tentando aparentar calma, não poderia deixá-la mais agitada, tinha medo do que ela poderia fazer com meus filhos. — Mas eles estão agitados, deixe-me sai com eles.

— Não... Não... Não. Está quase na hora de Edward chegar e não quero minha filha fora de casa.

— Não, eu lhe prometo que volto antes.

— Não! Faça-os calarem agora.

Ela estava descontrolada. Deus como essa louca conseguiu entra em nossa casa? Onde estavam todos?

Com cuidado peguei o carrinho deles e coloquei a minha princesinha que já estava mais calma e deixei-a com um de seus brinquedos e repeti os gestos com os outros com muita dificuldade consegui que eles se acalmassem.

Anthony e Thomas sorriam brincando dentro do carrinho. Já Nikoly voltou a chorar sugando um dos dedinhos demonstrando que estava com fome. Peguei no colo e já ia amamentá-la.

— Isabella não ouse amamentar minha filha!

Levantei a vista e Tanya estava com a arma apontada para nós.

—Não!



Fim do Por Isabella.



Continua...


1 comentários:

Unknown disse...

Tomara que seja um pesadelo..meu Deus!

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